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História No Mercy. - Deixe-me ir.


Escrita por: Suicide_Bad

Notas do Autor


Olá pessoas, capítulo curto mesmo porque postei cinco capítulos em três dias (sqn, é o mais longo), boa leitura!

Capítulo 14 - Deixe-me ir.


Fanfic / Fanfiction No Mercy. - Deixe-me ir.

"— Deveria ter lutado por você.

— É, e por que não lutou? " 



— Sou todo errado mas... Problemas, qualquer um, tem solução... — Fala beijando minha testa, okay, vou apenas aceitar que aconteceu isso.


— Eu... Tenho que ir. — Falo olhando a hora, já estava na hora de trabalhar antes que eu seja despedida, e eu não quero isso.


— A Onde vai? Fica mais um pouco... — Ele fala manhoso, apenas dou um beijo na testa dele e recolho a minha roupa do chão.


— Você tem maquiagem? — Ele faz uma careta e fala que no quarto da irmã dele tem. -— Obrigada. — Vou para o quarto da irmã dele, eles moravam juntos mas ela ficava mais com o namorado do que em casa.


Faço minhas higienes e coloco a minha roupa de ontem, faço uma maquiagem, o curvex, o rímel, o pó e a base, o delineador, o iluminador, a sombra, o corretivo, o batom... Bem, é isso que a maleta de maquiagem dela oferece, talvez ela tenha levado algumas coisas pra casa do namorado dela.


Volto para o quarto do Tae o dando um "Tchau" mas ele pula da cama falando pra eu esperar um minuto... Ele coloca a roupa e fala pra gente ir para a sala.


— De noite quer sair comigo? — Ele sorriu meigo, nem parece o mesmo de ontem, mas tudo bem.

— Depende... A onde? — Olho o relógio, faltava quarenta minutos para meu trabalho começar.

— Um bar, mas... Acontece um “show”... Tipo, um karaokê, onde pessoas cantam sabe? —Afirmo que vou e saio do apartamento dele, junto com ele, ele me levou para o trabalho.


— Beijos... Que horas você vai me pegar 'pra gente sair? — Tiro o cinto o dando um beijo rápido nos lábios do mesmo.


— Quando você sair do trabalho... Dai eu te levo em casa se você quiser trocar de roupa. — Ele me dá um beijo lento, o sabor dos seus lábios tem gosto de morango e baunilha, que loucura. 


— Okay, tchau. — Saio do carro, a Samanta dá um "Oi" para mim quando eu entro dentro do restaurante.


∆Quebra tempo∆


— Okay, vou tomar um banho bem demorado. — Falo, não aguentava mais ficar cheirando a sexo, pelo amor de Deus.


— Eu fico aqui te esperando, vai começar daqui duas horas e meia de qualquer forma. — Ele fala sentando no sofá.


Entro no banheiro, tiro a minha roupa e ligo o chuveiro e entro... Que bom, sentir a água tendo contato com a minha pele. Depois do banho eu me enrolo na toalha e saio do banheiro indo em direção ao meu quarto. Pego um vestido preto, colado em cima, da cintura pra baixo é de renda e solto, não tão rodado, uma sapatilha branca, coloco a roupa (óbvio que coloquei roupas íntimas).


Coloco a base mel claro e espalho na área que coloquei, depois faço delineador, que merda, mais difícil do que perder a virgindade... Coloco pó um pouco mais escuro que a minha pele e passo para contornar o meu rosto, passo um iluminador dourado meio acima da minha bochecha (ou abaixo dos olhos), uso as sombras marrom, preta e branca, coloco os cílios postiços e passo o rímel pra ficar natural, contorno a boca com um lápis vinho, passo um batom preto meio vinho... Coloco um colar preto, a onde tinha um coração partido branco, um brinco de argola, cacheio meu cabelo com babyliss,  meu cabelo já é um pouco cacheado, só estou definindo ele mais, olho pela última vez no espelho e saio pegando a minha bolsa. (Aut: GEEENTE! não façam isso em casa ;-; tipo eu não sei me maquiar, e não sei o nome de várias coisas que eu acho que eu falei errado ai, sorry).


— Ai... Fodeu meu psicológico, _____... —Tae fala ao me ver. — Dá uma volta. — Sorri dando uma voltinha. — Está linda. — Sorrio o agradecendo pelo o elogio.


— Vamos? — Pergunto pegando as chaves da minha casa. — Quanto tempo ainda temos? — Ele se levanta do sofá se espreguiçando.


— Sim. — Ele sorri me dando um selar nos lábios. — Acho que meia hora. — Dou outro beijo nele.


∆Quebra tempo∆


Depois de várias músicas, vários caras me cantando e garotas invejosas cochichando sobre mim como se eu fosse surda... A última música chega.


— Ah... Essa música eu dedico à uma pessoa que está aqui mas... Talvez ela não perceba que o que eu vou cantar é para ela. O nome é Deixe-me ir do 1Kilo... — Não dava pra ver muito bem seu rosto, ele pegou o violão começando, que sorte da garota que ele dedicou essa música. — Menina me dá sua mão, pensei bem antes de agir, se não for agora, te espero lá fora, então deixe-me ir... — Deu para ver o seu sorriso, meigo e ladino. —Um dia te encontro nessas suas voltas, minha mente é mó confusão, solta a minha mão que eu sei que 'cê volta, o tempo mostra a nossa direção, se eu soubesse que era assim eu nem vinha, 'tô bebendo champanhe e catando latinha, mas tive que perder 'pra aprender a dar valor, 'pra você entender seu amor, mas não quer ser mais minha, então diz que não me quer por perto, mas diz olhando nos meus olhos. — Deu para perceber que ele me olho de canto, ou alguma garota ao meu lado. — Desculpe se eu não fui sincero, mas a vida que eu levo, erros lógicos, óbvio, cada letra em rap é um código, sórdido, psicografado, som sólido, súbitos, nunca fui de fazer som 'pra público. — As garotas estavam babando nele, dadas? Talvez elas sejam. — Verso meu universo, peço que entenda meu mundo, mina, a gente briga por bobeira demais, a gente pira o tempo vira por bobeira demais, o amor é bandeira de paz. — Ele tocava muito bem violão, eu nem sabia uma nota sequer. — Mas se não der vá em paz, meto o pé, 'tô vivo e quero viver, ensinar e aprender, mina, eu sigo com você ou sem você, mas tente entender, eu tentei. — Por que eu tive que sentar aqui no fim do mundo? Agora eu não posso ver como ele é, a voz dele era encantadora. — A vida é curta 'pra chorar pela ex, eu falei 'pra mim mesmo quando eu chorava outra vez, é, eu vou ficar mas vou pela manhã, sem me dispedir, vou antes do café, que é 'pra não te acordar, sei que não sou nem um Don Juan, sou todo errado mas estou certo que você me quer. — Ele repetiu a última frase, a voz dele, parece que eu conhecia, quem será? — Ei amor, sei que 'tá tão difícil eu falar de amor, porque lá fora é tanto ódio e rancor, eu preciso muito te falar. — A voz dele me surpreendia, era muito parecida com uma voz que eu conhecia. — Ei amor, 'cê sabe que eu 'tô contigo idepedente do caô, 'cê sabe que a onde você for eu vou, já passou da hora da gente se encontrar... E se amar, nega, 'cê sabe que contigo nada vai me abalar, a viagem é longa então faça a mala, na vibe mais positiva no pique mandala. — Tae me olhava sem parar e bufava olhando o relógio. — Esse papo de que se tu não existisse eu te inventaria, é tão clichê, mas cai tão bem quando se trata de você, só vem comigo 'cê não vai se arrepender, só vem comigo 'cê não vai se arrepender... — A letra da música era linda, mas tão melosa... — Noites em claro, tentando não me envolver... Seje o que Deus quiser... Noites em claro, tentando não me envolver, seje o que Deus quiser... Deixe-me ir... Não vou me despedir porque dói, não vou brigar 'pra ficar, quero estar contigo e sentir, ser seu e só, sem ter que justificar o tempo em que eu sumi, seje o que Deus quiser... Deixe-me ir... — Ele finaliza dando um boa noite e saindo do palco enprovisado sem mais nem menos, me deixando estática.


"Porque, às vezes, a gente não vê

que a melhor coisa da nossa vida...

Está bem ali, embaixo do nosso nariz".


Notas Finais


Vai esse final ai mesmo porque tá foda a vida que levo. -q

(Atualizado).


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