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História Imagines BTS - Park Jimin (part. 1)


Escrita por: Army_iludida_

Capítulo 2 - Park Jimin (part. 1)


Entrei na sala de aula 20 minutos atrasada novamente. O professor com certeza me daria uma advertência por isso, mas eu realmente não estava ligando. Se quisesse, poderia me dar quantas advertências lhe desse na telha, eu ia adorar ser obrigada a ficar alguns minutos a mais na sala para terminar algum trabalho, ou prova, só para ter a chance de estar no mesmo ambiente com ele por mais tempo.

Aqueles olhos castanho escuro e aquele cabelo escuro bagunçado me deixavam louca, se eu não conseguisse me controlar, eu com certeza empurraria ele para cima de sua mesa e montaria nele desesperadamente.

Droga! Eu tinha que parar de pensar nessas coisas. Cada vez que vinham na minha cabeça essas malditas imagens, eu ficava em um estado vergonhoso. Espero que isso não seja visível para os outros alunos.

O Sr. Park terminou de explicar o que estava na lousa e em seguida se direcionou até a minha mesa.

- (S/S), você tem que parar com os atrasos. Isso vai acabar te prejudicando. – ele me encarava de uma forma preocupada.

Ah, aqueles olhos perfeitos, aquela boca, ele conseguia me provocar de todas as formas possíveis, sem nem se dar conta disso.

- Desculpa, professor. Prometo que vou tentar chegar mais cedo nas próximas aulas. – disse enquanto cruzava minhas mãos uma com a outra. Aquele cara me deixava muito nervosa, meus hormônios seriam capaz de explodir se eu não conseguisse pelo menos um beijo desse gostoso.

- Vou confiar. – ele disse, em seguida se virou e voltou para a mesa dele.

Fiquei analisando sua bunda enquanto ele se locomovia até a sua mesa. Santo Deus, que corpo era aquele. Aquela calça jeans colada de uma forma não exagerada em seu corpo, e aquela camiseta preta que ele adorava usar com certeza para deixar as alunas babando. Ele era extremamente, abundantemente, completamente, perfeitamente, e tudo a mais de bom que tiver com “ente”, gostoso.

Eu estava naquela mesma súplica de sempre: “Professor, pelo amor de Deus, faça o que quiser de mim”. Espere aí, se minha mãe conseguisse ler meus pensamentos, provavelmente eu levaria uma surra da qual eu jamais esqueceria. Ah, quer saber, foda-se! Não vou ficar me privando das melhores diversões por causa da autoridade de minha mãe sobre mim. E foda-se de novo, porque eu vou pegar esse professor nem que seja na marra.

A aula seguiu normalmente, tirando o fato de que estava super inquieta na cadeira. Meu corpo inteiro tremia e minha boca já estava seca.

Levantei a mão rapidamente, e assim que o professor colocou os olhos em mim e me permitiu falar, eu prossegui:

- Posso ir ao banheiro? – minha voz era baixa, mas acho que ele conseguiu escutar, pois fez uma careta nada legal.

- (S/S), termine o trabalho e depois eu penso se você pode ir ao banheiro ou não.  – ele respondeu calmo, como sempre.

- Por favor, Sr. Park, eu estou muito apertada. – insisti mais um pouco.

Ele me encarou novamente, ainda desconfiado, mas permitiu que eu fosse. Finalmente!

Antes de ir até o banheiro, fui beber um pouco de água. Não demorei muito para voltar para a sala de aula, mas assim que coloquei os pés lá dentro, o sinal tocou, avisando a troca de aula.

- Droga! – sussurrei para mim mesma, entrando na sala e me sentando em minha cadeira. Eu ainda não tinha terminado o trabalho, e com certeza me ferraria por causa disso.

O professor se aproximou de mim e recolheu minha folha.

- Mas professor… – tentei protestar, mas antes que fizesse isso, ele me interrompeu.

- No final da aula eu estarei no último andar, na última sala, esperando por você. Vou te dar mais uma chance, (S/S), você ainda pode melhorar a sua nota, se quiser. – ele continuava lançando aquele olhar preocupado, o que me deixava cada vez com mais vontade de agarrá-lo. - Não me decepcione. – e então ele se retirou da sala.

Decepcioná-lo? Isso jamais, dessa vez eu aproveitaria os minutos a sós, apenas eu e ele, para mostrar o quanto eu posso ser uma boa aluna.

Tentei não focar meus pensamentos apenas nisso. Deixei o tempo passar, e enquanto o final da aula não chegasse, eu fingiria estar completamente atenta a matéria dos outros professores.

**

Soltei aquele suspiro de alívio assim que o sinal soou, informando o término das aulas de hoje. Me empolguei cada vez mais, a cada degrau que eu subia para ir até a sala onde o Sr. Park estava.

Assim que abri a porta, o vi sentado na cadeira, corrigindo alguns trabalhos. Dei alguns passos em sua direção, até que ele levantou o rosto para mim e me encarou sério.

- Que bom que veio. – disse com a voz calma.

- Não deixaria de vir, eu preciso da nota. – “e de você , pelo amor de Deus!”, pensei.

Ele abriu um sorriso pequeno no rosto, se levantou e procurou meu trabalho em sua pasta. Assim que o encontrou, ele me entregou.

- Não podemos demorar muito, mas também não precisa se apressar. Faça com calma, e se precisar de ajuda, estou bem aqui.

“Eu preciso de ajuda para tirar a minha e a sua roupa, que tal?”, pensei. Que tal? Meu Deus, o que é isso? Estou enlouquecendo, e a única coisa que eu tenho que fazer é esse trabalho idiota.

- Algum problema, (S/S)? – perguntou parado em minha frente, com os braços cruzados sobre o peito.

Ah, aqueles braços. Santo Cristo, Jesus amado, por favor, me dê forças nesse momento.

Rapidamente me sentei na cadeira em frente à mesa dele, e continuei o trabalho.

Não demorei muito para terminar, acho que no máximo uns 20 minutos e estava tudo pronto.

Levantei e fui até sua mesa, entreguei o trabalho e depois me virei de costas, já saindo da sala, mas assim que cheguei na porta, parei subitamente e ali fiquei.

- Professor…  – sussurrei um pouco alto, para que ele pudesse ouvir. Minha cabeça estava abaixada, fechei os olhos e continuei, morrendo de vergonha. – Eu tenho uma dúvida.

- Pois não… Diga-me. Quem sabe eu posso lhe ajudar.

Abri os olhos e me virei novamente para ele, que estava sentado em cima de sua mesa olhando algumas folhas que estavam em suas mãos. Puta que pariu, ele tava provocando demais.   

- Sim. Com certeza, poderá me ajudar. – caminhei até parar em sua frente. – O senhor se importa com diferença de idade?

- Como é que é? – ele arregalou os olhos assim que depositei minhas mãos em suas coxas e fui subindo até seu pênis. Mas antes que eu chegasse lá, ele segurou minhas mãos e ficou encarando elas. – Que tipo de brincadeira é essa?

- A brincadeira mais divertida que o ser humano já criou. – respondi e logo ataquei seus lábios com os meus.

Eu esperei tanto por esse momento, que agora seria capaz de parar o mundo só para poder ficar o tempo que quisesse ali, o beijando.

Em momento algum ele recuou, apenas ficou imóvel, como se aquilo não fizesse diferença alguma em sua vida.

Me afastei e esperei sua primeira reação. Mas nada além de um olhar curioso e calmo.

- Isso tudo é por causa das notas? – perguntou ainda sério.

- O quê? – tudo bem, eu fingi não entender, mas no fundo sabia muito bem a merda que ele tinha acabado de falar.

- Se quiser passar de ano, deve estudar, e não seduzir o professor.

Aquele foi o pior corte que já levei em toda a minha vida. Ca-ce-te!

- N-não é n-nada di-disso… Eu só… – gaguejei da forma mais ridícula possível, se é que tinha como, e logo fui interrompida por ele.

- Que isso nunca mais se repita, (S/S). – disse ele, recolhendo seus materiais e saindo da sala.

Fiquei sozinha ali, com uma cara de taxo.

Acho que fiquei alguns minutos parada, tentando entender o que acabara de acontecer nessa sala. Mas a resposta menos absurda era: “acabei de levar um fora do professor gostosão, e agora ele ia ferrar comigo”.

Saí da sala inconformada, ainda pensando em toda cagada que eu tinha acabado de fazer. Fui para casa, onde eu poderia me trancar no meu quarto e fingir que minha existência não passava de uma mera inutilidade.



Continua...



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