História Imagines EXO - 1. Você e Oh Sehun

As vezes Sehun me tirava do sério.

Nós estávamos deitados na cama há mais de meia hora, em silêncio absoluto. Eu estava entediada e furiosa por ele ter me feito passar uma das maiores vergonhas do mundo na festa de aniversário do Chanyeol, nosso único amigo em comum. Caramba, não tinha como ele ser mais discreto quando comentasse mesa sobre a crush do Chan à mesa? Ainda mais na frente dela! Aish...

Foquei no teto enquanto ele tentava — ainda que inutilmente — atrair o meu olhar em sua direção, mas aquilo pareceu se tornar cada vez mais difícil depois que ele me abraçou pela cintura, selando meu pescoço diversas vezes enquanto sussurrava pedidos de desculpas. Aquela era nossa última noite sozinhos antes das aulas terminarem, então depois disso a casa ficaria cheia com meus pais e irmãos. É claro que ele queria aproveitar, estava tão arrependido que seus olhos até pareceram lagrimar.

— Peça desculpas ao Chanyeol, depois a mim — respondi, tentando ignorar os arrepios que os dígitos gelados causavam na minha cintura, adentrando por baixo da minha blusa. Estávamos há algum tempo sem fazer nada, eu estava extremamente sensível.

— Vamos esquecer isso, hm? — Sehun murmurou com a voz rouca, abandonando meu pescoço para dar um beijo estalado em meus lábios. — por que a gente não aproveita um pouquinho?

— Porque você ainda me deve um pedido de desculpas decente — tentei empurrá-lo mas ele segurou meus pulsos, passando a língua sobre os meus lábios em seguida ao que arfei, de olhos fechados. — Mas, você pode tentar.

Eu quase podia imaginar o sorriso sacana estampado naquele rosto bem desenhado, mas não tive tempo suficiente para abrir os olhos já que ele não se privou de atacar meus lábios em um beijo lascivo, mordendo o inferior vez ou outra entre o ósculo. Meus pulsos foram soltos para que eu enfiasse os dedos por seus fios loiros, aprofundando o beijo enquanto Sehun ficava por cima de mim, esfregando o corpo no meu durante o beijo.

Arranhei sua nuca e desci o toque até suas costas, escutando um gemido rouco escapar de seus lábios, que não tardaram a beijar meu queixo e pescoço, onde diversos chupões foram distribuídos enquanto seu corpo pressionava o meu. Minhas pernas abertas permitiram que eu sentisse sua ereção formada depois de alguns tempo, roçando contra a minha calcinha, que aquela altura já comecava a umedecer. Joguei meus quadris contra seu corpo e rebolei, aumentando o contato e gemendo baixo.

Sehun, ao notar o meu estado, rapidamente levou as mãos até a minha cintura, apertando-a por baixo da fina camisa que deixava meu sutiã a mostra, mesmo sendo branco. Depois de alguns minutos sentindo meu coração acelerar conforme Sehun parecia mais excitado, tive coragem de percorrer uma das mãos até seu baixo ventre e massageá-lo sobre a calça. Ao sentir o toque Sehun gemeu sôfrego, jogando a cabeça para trás, o que interpretei como uma deixa para continuar. Enfiei a mão por dentro da calça de moletom e da cueca e puxei seu membro para fora — que já gotejava em excitação.

Alisei a glânde com o indicador antes de rodear a base e descer a mão lentamente, sendo acompanhada pelos gemidos roucos de Sehun ao pé do ouvido. Acelerei os movimentos gradativamente, sempre voltando a glânde até que ele deceu uma das mãos e afastou minha calcinha, penetrando dois dedos sem qualquer aviso e os movendo rapidamente.

— Hunnie... ah... — me contorci embaixo de si enquanto ele me masturbava rápido, parando apenas quando abandonei seu pênis ao senti-lo retirar os dedos e esfregar seu membro contra a minha entrada, apenas para me provocar.

Sehun abandonou meus lábios e imediatamente deceu até minha intimidade, deslizando a língua sobre o clitóris enquanto me penetrava com três dedos. Abri as pernas quando senti uma leve pontada de incômodo, mas logo fora coberto conforme escutava seus gemidos de prazer conforme Sehun se deliciava, me provando.

Coloquei as duas pernas sobre seus ombros, o que permitiu que eu o apertasse ainda mais forte quando retirou os dedos e passou a penetrar a ponta da língua, lambendo a minha entrada até que tive meu primeiro orgasmo naqueles lábios rosados. Sehun rapidamente me limpou com sua língua, abriu os botões da minha camisa e sutiã antes de engatinhar sobre mim, parando com o rosto um pouco abaixo do meu.

— Eu estava louco pra sentir você — ele falou com a voz falha, roçando o pênis na minha entrada e me penetrando lentamente. Revirei os olhos com a sensação daquele membro quente e grosso a me preencher por completo, movendo-se sem muita demora e me causando gemidos incontroláveis.  Sehun apertava meus seios enquanto mordia os mamilos, alternando entre os dois a cada uma de suas estocadas brutas.

Meu corpo se arrepiava a cada toque, e não foi muito diferente quando ele me pediu para ficar de quatro, posicionouse atrás de mim e tornou a me penetrar, agarrando as minhas coxas e puxando meu corpo contra o seu até que ambos alcançamos o ápice.

Eu senti seu sêmen escorrer da minha entrada junto com seu membro, o que poderia ter me deixado verdadeiramente desconfortável se não fosse pela nuvem de prazer que me envolvia. Sehun deitou de lado, de frente para mim.

— Eu amo você — ele sussurrou, beijando meus lábios  e acariciando a minha bochecha. Arqueei uma sobrancelha e ri.

— Eu também amo você. Agora vá pedir desculpas do Chanyeol.

— Seu pedido é uma ordem.

Senti as mãos de Sehun envolverem a minha cintura enquanto roçava o nariz no meu, fazendo com que aquele momento fosse ainda mais prazeroso. Fechei os olhos e permiti que ele retirasse minha camisa — que na verdade era dele — e meu sutiã e fiquei apenas com a calcinha mal colocada até ele tirá-la também.

E logo Sehun deslizava a ponta dos dedos pelo meu corpo nu, me fazendo carinho. Mas percebi que aquilo tinha outras intenções quando eu tentei cochilar e ele sussurrou, rente ao meu ouvido.

— ______, Topa uma segunda rodada?

A minha vontade era de dar um soco naquela carinha fofa e desmanchar a expressão que ele fazia ao pedir algo tão averso. Mas não fiz, mesmo estando extremamente chateada com ele, no meu âmago.

Sehun me tirava do sério, isso não posso negar. E quando digo que ele o fazia, isso também inclui os momentos a sós, quando ele me pedia aquele tipo de coisa. Mas ah, o que Sehun me pede sorrindo que eu não faço chorando?

— Só se você me fizer massagem antes.

— Feito.