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História Immortality - Capítulo Único


Escrita por: blvevelvett

Notas do Autor


Mais TaeJin <3
Meu OTP é perfeito, não vou parar *risada maléfica*

Desculpa, mas eu ainda não me recuperei dos tiros de BS&T

A capa tem partes do MV, mas a história é independente.
Pra falar a verdade, eu acho que a teoria do MV não tem nada a ver com anjo caído e essas coisas, e acho que é tudo uma grande metáfora, mas é só a minha opinião.

Eu gostei bastante de escrever essa OS, mas não sei se ficou boa. É a primeira que fiz nesse gênero, então nem posso opinar. Mas espero que gostem :3

Boa leitura :D

Capítulo 1 - Capítulo Único


Um anjo. Era o que ele costumava ser.

Ele fora designado como anjo da guarda de Kim Seokjin, um rapaz de vinte anos que sofria de problemas psicológicos, que chegava a até mesmo tentar se matar.

Ele odiava essa função. Preferia ficar na companhia de outros anjos de seu gênero, resolvendo outros tipos de problemas. Mas tal função não era para si.

Não.

O Senhor lhe disse que sua função era ajudar às pessoas que precisavam, e Seokjin precisava de ajuda.

E para ele, essa missão era apenas a consequência de ter grandes asas brancas e ausência de nome.

Pois então faria o que lhe foi dito.

Descera ao mundo dos mortais e chegou à casa do rapaz de cabelos claros. Vira que ele tinha lágrimas escorrendo pelos olhos castanhos, e sabia que o motivo era o descontentamento que tinha consigo mesmo. Mais conhecido no mundo humano como depressão.

Andara até ele a passos lentos e suaves, dignos do anjo que era, e se ajoelhou em frente ao outro.

— Por que chora, Seokjin? — perguntou, sabendo que o outro não o vira como um anjo, mas sim como um mero mortal.

— Como sabe meu nome? E c-como entrou aqui? — gaguejou limpando as bochechas molhadas e vermelhas.

Ele não sabia o motivo, mas algo dizia que deveria lhe contar a verdade, mesmo que significasse sua perdição. Porém, não o fez em sua totalidade.

— Eu sei tudo sobre você. E minha missão é cuidar de você. — respondeu simples — E nem mesmo eu sei como vim parar aqui. Só sei que saí de onde estava e apareci aqui.

— Eu não preciso da sua ajuda. — colocou o corpo acima da cama e abraçou os joelhos.

— Sim, você precisa. E por mais que eu não queira, devo te ajudar. — garantiu.

— Se não quer, o que faz aqui? — perguntou, já sentindo lágrimas aparecerem em seus olhos novamente.

— É minha missão, como te disse. E devo cumpri-la.

Percebeu Seokjin lhe olhando, tentando encontrar algum traço de desprezo em seu rosto. Porém não o fez. Não conseguia. Afinal, não havia desprezo. Ele, por mais que não quisesse estar ali, não desprezava o outro e sabia que ele não tinha culpa. Aquela era sua missão, e a cumpriria.

— E se eu não quiser sua ajuda?

— Vou continuar aqui até você querer. — sorriu levemente.

Ele sabia que o outro não conseguia ver suas asas. Apenas poderia se também fosse um anjo ou então se acontecesse algum desastre em sua vida sobrenatural.

— E, à propósito, pode me chamar de Taehyung. — sorriu mais uma vez, estendendo sua mão para Jin.

O humano hesitou em apertá-la, mas logo o fez e o anjo sorriu, sabendo que ali ficaria até conseguir ajudá-lo.

E foi assim que quatro anos se passaram rapidamente, sem que nenhum deles percebesse.

—————X—————

Taehyung sempre ia embora durante as noites. Seokjin sabia disso, porque o via sumir no meio da escuridão, e nunca soube para onde o outro ia, e nem mesmo perguntaria. Era algo que não lhe dizia respeito, e sua curiosidade era baixa ao nível que não queria saber realmente.

Em sua opinião, Tae, como passou a chama-lo depois de tanto tempo, lhe ajudou imensamente. Não tinha mais crises de choro com tamanha frequência, e, quando tinha, ele estava ali para fazê-lo se acalmar. Sempre conseguia. O abraçava, dizendo que tudo ficaria bem. E Jin sabia que, aos poucos, foi se apegando. E seu apego se transformou em amor.

Não conseguia mais viver sem Tae ao seu lado.

Do outro lado, Taehyung também aprendeu a amá-lo. No início, não gostava das crises que ele tinha. Entendia o motivo, mas não gostava nem um pouco. Entretanto, com o sentimento que desenvolveu, entendeu que não gostava por saber que lhe fazia mal, e essa associação lhe perturbava.

Sabia que o Senhor não aprovaria o que estava acontecendo, porque era errado. Era errado um anjo se apaixonar por um humano, e era mais errado ainda se fossem do mesmo gênero. Ledo engano dos meros mortais que acham que anjos não possuem gênero.

O problema era que Taehyung não conseguia evitar. O amor que desenvolvera por Seokjin era tão grande que não queria deixá-lo nem mesmo para voltar ao Céu no fim da noite. E ele sempre o fazia, pois precisava informar aos outros anjos e ao Senhor como estavam as coisas com o simples humano.

 

Sempre o fazia até aquele dia.

 

Era sexta-feira. Onze horas da noite. Chovia forte. Estava abraçado às costas do mortal, apertando-o nos braços para livrá-lo do frio, coisa que o cobertor não fazia direito. E aproveitava para lhe acariciar os fios recém pintados numa cor rosada.

— Tae...? — ouviu-o chamar em um tom baixo de voz.

— Sim? — lhe deu permissão para falar.

Seokjin se virou na cama, passando a olhar para os olhos de Taehyung. E o que lhe pediu ia contra todas as regras do mundo dos anjos.

— Fique comigo esta noite. — passou uma mão por seu rosto — Eu quero que você me faça seu.

Quando o anjo iria abrir a boca para responder, o homem o interrompeu.

— Por favor. Você sempre vai embora quando é noite, e eu queria que, pelo menos hoje, ficasse comigo. E eu queria que sua única noite comigo ficasse em sua memória como a primeira em que fizemos amor.

Ele deveria recusar. Deveria. Mas não queria. E o amor que sentia não o permitiria recusar. Por isso, somente tomou-lhe os lábios num beijo calmo e terno, aprofundando aos poucos.

Sentou-se na cama e o outro se sentou em seu colo, passando os braços em volta de seu pescoço e o beijando intensamente. Taehyung segurava-lhe o rosto com calma enquanto o beijava. Mas logo colocou as palmas em sua cintura, enquanto distribuía beijos por toda a pele de Seokjin, desde os lábios até o pescoço.

O anjo desabotoou a camisa branca de seus pijamas e segurou seus ombros, deslizando as mãos por eles até que a peça não estivesse mais em seu tronco. O rapaz lhe fizera o mesmo, apreciando o tom bronzeado que a pele de Taehyung continha. Beijou-lhe as bochechas e desceu até seu pescoço. E em momento algum eles mordiam um ao outro. Não queriam marcas, queriam apenas amor.

Em minutos estavam despidos. Não só das roupas, mas também dos medos e do orgulho. Seokjin estava despido de sua tristeza e Taehyung estava despido de suas crenças. Ali, havia apenas eles. Eles e seu amor. E seus beijos. E seus toques.

O humano se mexia calmamente sobre o corpo do anjo, causando gemidos em ambos devido ao movimento realizado. O ato já estava consumado, e Taehyung sabia que seria punido severamente por tocar um humano daquela forma tão íntima. Ele não deveria, mas se o amor que sentia era um pecado, então ele se tornaria um anjo pecador.

Beijava a boca do rapaz com calma, mas com intensidade que fazia ambos sentirem tudo que havia entre eles. Tudo além daqueles prazeres da carne. Entre eles, aquele ato não era apenas sexual. Era tudo, e significava tudo.

Foi extasiante quando chegaram ao limite juntos.

E foi naquele momento que Taehyung teve certeza do que queria fazer.

—————X—————

Na noite seguinte, quando Taehyung subiu aos Céus, soube que provavelmente não voltaria mais.

Nos portões dourados, todos o olhavam com desprezo e nojo nos olhos. Afinal, agora ele era um pecador, e não deveria estar presente ali. E ele também soube que as grandes asas brancas que tinha agora possuíam a coloração negra. Estavam negras por simbolizarem o pecado a que se submeteu.

Sabia que o Senhor não teria tempo para ele agora, mas não imaginava o que os outros anjos fariam consigo, afinal, durante todo o tempo em que fora um ser da vontade divina, nunca ninguém havia feito o que ele fez.

Contudo, ele foi trancado em uma cela. Não como as celas de prisões que se conhece nas versões mundanas, mas sim digna de uma prisão celestial, que era o que realmente era.

E por lá, Taehyung permaneceu por dias. Vários e longos dias.

Foram quarenta dias de pura tortura simplesmente por não poder ver Seokjin. Por não poder tocá-lo e nem sentir sua presença.

Todavia, seu sofrimento foi interrompido quando um mensageiro direto do Senhor lhe invadira a cela. E ele soube que era direto simplesmente pela aparência.

Ostentava de asas douradas, não simplesmente brancas como as suas costumavam ser,  e apenas isso já significava que não era um anjo comum.

— Ele disse que você não pode mais Lhe servir.

— Imaginei que isso me aconteceria. — abaixou a cabeça — Mas eu estou pronto para ser mandado para o Inferno.

O outro anjo riu levemente, o que fez com que Taehyung se confundisse.

— Ele não é ruim, anjo. Ele sabe o motivo de ter feito o que fez, mas não pode permitir que continue aqui. Você corrompeu um humano, e esse é o maior pecado para qualquer ser celestial. Não concordo com o que Ele propôs, mas devo seguir.

De repente, tudo em volta ficou escuro. Apenas os dois poderiam ser vistos, e um sorriso era visto nos lábios do outro anjo, enquanto a confusão tomava conta de Taehyung.

Sentiu uma dor imensa nas costas, passando a gritar alto pela sensação, que durou o que poderia jurar serem horas. Era como se seus ossos estivessem sendo arrancados, e, ao perceber o que acontecia, soube que era isso. As asas que sempre teve lhe foram retiradas, arrancadas, sobrando apenas a coluna vertebral e as cicatrizes, que sangravam.

Abriu os olhos e se viu sozinho no escuro. Virou a cabeça para trás levemente, e, ao ver quem ali estava, sorriu levemente.

— Olá, Seokjin. — falou baixo, juntando forças para se levantar.

Assim que o fez, andou até o rapaz, que estava em pé, assustado, e lhe tomou os lábios ternamente enquanto segurava seu rosto.

— Antes que me pergunte, eu era um anjo imortal, Jin. O seu anjo. — murmurou contra seus lábios.

— E por que não é mais, Tae? — perguntou inocentemente, segurando as mãos que estavam em sua face.

— Porque eu abri mão de minha imortalidade por você, Jin. — colou suas testas — Eu não Lhe sirvo mais, porque, agora, você é minha religião.


Notas Finais


O que acharam, amores? Uma viagem muito grande?

Espero que tenham gostado, amores <3
Até a próxima TaeJin (porque vai ter mais :v)
Beijos :*


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