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História Immortals - Play With Fire


Escrita por: louthesassy

Capítulo 7 - Play With Fire


Lucinda desarrumou o edredom e deitou com um sorriso estampado no rosto. No quarto dos rapazes, Hugo também. Os dois fecharam os olhos ao mesmo tempo e suspiraram. Instantemente começaram a sonhar. 

Luce, involuntariamente, puxou o vestido branco para cima e subiu alguns degraus da escada íngrime, de pedra marfim. No topo da torre, encontrou um espelho dourado e viu que usava um vestido de casamento. A parte de cima era rendada com um decote coração e alças fininhas, a saia era longa e rodada, branca e simples. Os sapatos eram altos e branco-envernizados, com uma fivela por cima. 

- Srta. Nightshine. - Um homem com um pincel na mão chamou e Luce se virou. Se deparou com uma ruiva e uma loira. - Estas são Srta. Porter e Srta. Black, futuras Senhoras James e Barker. Senhoritas, essa é Srta. Nightshine, futura Senhora Salazar. 

- É um enorme prazer conhecê-las finalmente. - Lucinda disse e fez uma referência, recebendo duas. A loira usava um vestido de casamento também, com um decote princesa e um fita de renda caída em cada ombro, luvas até os cotovelos, a saia toda rendada, uma faixa na cintura e um laço gigante nas costas. 
A ruiva tinha um vestido de mangas longas e decote canoa, justo até os joelhos, onde abria em uma espécie de cauda, todo de renda. 

- És a Marquesa de Nargonne? - A loira perguntou e, mais uma vez, Luce respondeu involuntariamente:

- Sim, milady. Creio que tu sejas a futura Majestade e sua acompanhante seja a Condessa de Morcerf? 

- Exato. - O pintor puxa Luce até a frente de uma lona branca, de pé ao lado da loira, sentada em um trono simples. A cauda da ruiva se espalha pelo lado esquerdo da Srta. Porter, com uma mão atrás das costas da garota, ambas não parecem ter mais de 20 anos, enquanto Luce se posiciona com uma mão no ombro direito da loira e outra na parte frontal da saia rodada. 

- Então... - Srta. Black sorri. - És nova por aqui? 

- Absolutamente. Vim de Dublin para me casar com o Conde de Monte Cristo, Sr. Salazar. 
 

Hugo estava de frente para Jack, que estava empunhando uma espada de esgrima, que vestia uma camisa branca de mangas bufantes, luvas pretas e um colete azul estampado, o cabelo mais longo jogado todo para um lado, formando ondinhas.

- Príncipe Islandês Hugo James IV, sinto informar que Vossa Alteza fora derrotada. - Ele anuncia soturnamente.

- Ah, cala a boca. - Hugo diz e Jack sorri debilmente. 

- Conde de Monte Cristo! Eu te desafio à uma luta até a morte! - Fala Jack e Hugo vai até seu mordomo. 

- Onde está minha Senhora? - Ele pergunta e o mordomo indica a frente com o queixo.

- Estão lá, Vossa Majestade. 

Holly vem na frente, com sua dama de companhia com um pequeno bebê no colo. Parecido com Hugo, ela tem pele morena e olhos pretos. 

- Dê-me minha herdeira. - Hugo diz e a dama entrega o bebê para o mordomo, que o põe no colo de Hugo. Holly se aproxima e apoia as mãos no ombro do marido, sorrindo. 

- Querido, tenho uma notícia incrível. - Ela diz e o James derruba Jack ao chão, com a espada em seu pescoço

Uma menina loiro-escura de no mínimo 5 anos vem correndo e abraça a cintura do Conde de Monte Cristo. Lucinda vem correndo e tropeçando no vestido bordô rodado, combinando com o colete de Jem, e gritando o nome da filha. Quando vê ela agarrada nas pernas do pai, para de correr e põe as mãos na cintura. 

- Que notícia, meu amor? - Hugo olha para a filha em seu colo e sorri. 

- Estou esperando mais uma criança. Clérigo Will disse que é um menino. - Ela diz sorrindo no mesmo momento que Lauren e outra menina de 5 anos, loira também, pulam em cima de Jack e derrubam ele de novo no chão. 

 

Alice sentou na borda da cama e quase gritou quando viu Lucinda pintando. Ela se aproximou dela e olhou melhor para a pintura: três garotas em vestidos brancos, a tabela de cores era em beges, brancos, cinzas e o vermelho dos cabelos de Lauren. 

- O que é isso? - Alice perguntou sem querer saber a resposta.

- Não sei. Sonhei. - Luce dá de ombros e pincela o quadro mais uma vez.

- Com vocês se casando? - Alice levanta uma sobrancelha e aproxima uma mão do quadro. A tinta está fresca e o desenho impecavelmente surreal e perfeito. - Você é boa. 

- Obrigada. - Ela diz e franze o cenho. - Eu me perdi. Acho que vou tomar café da manhã. Vem comigo? 

- Vou chamar Will, mas já te alcanço. 

- Ok. - Luce sorri e se inclina, beijando a bochecha da loira. - Amanhã eu pinto você. 

- Obrigada! - Alice se anima e sai do quarto, indo até o dos garotos e batendo na porta.

- Oi. - Will abre e sai, fechando a porta atrás de si. - Aconteceu alguma coisa com as garotas? Hugo sonhou com o interior da Irlanda. Com o príncipe exilado e as condessas. 

- Lucinda com o casamento. Ela pintou o mesmo quadro que Pierre. 

- Ela ainda pinta? 

- Ainda? - Alice ri e segura a mão de William, caminhando atrás de Luce. - Ela tem 18 anos, Will. Todos tem, na verdade.

- Falando em verdade, nós deveríamos contar? - Will franze o cenho quando avista Lucinda esperando no sofá da recepção do Arcanjo. Ela acena e Will sorri em retorno. - Ela está chapada?

- Não, óbvio que não. - Alice revira os olhos. - Você sabe que pintar é terapia. E em relação a contar, talvez eles tenham um exemplar de "Abendrot e Morgenstern."

- E só a Lucinda existe. 

- Não, mas se ela saber já basta. Sabe, puf! Então hoje eu vou estudar com ela e a Lau? 

- Melhor que seja só ela. - Will sorri e se inclina, beijando Alice levemente. 

- Acho que vomitei glitter. - Jack aparece atrás deles e dá um tapa na bunda de Will, que suspira. 

- Espero que Deus me dê um aumento.

 

- Tá bom. - Lucinda põe uma pilha alta de livros ao lado do braço de Alice, apoiado na mesa. - Tem alguns de arquitetura arcaica e alguns de greco-romana. 

- Você acha que é uma boa fazer um trabalho sobre arquitetura? - Ali franze o cenho e pega o primeiro da pilha, abrindo no sumário. 

- Às vezes eu só queria que fosse como no Brasil. Sabe, eles escolhem um curso e estudam só sobre ele desde o começo da faculdade. De qualquer forma, você quer fazer sobre outra coisa? - Luce puxa uma cadeira e apoia um joelho nela, ainda de pé.

- Poderíamos fazer sobre a Argent. Sabe, a história dela e coisas assim. 

- Parece interessante. Agora você procura os livros e eu fico brisando. - Lucinda solta o resto do peso sobre o joelho e Alice vai até as prateleiras.

Depois de um tempo ela volta com um livro marrom e simples, com a lombada arrebentada. As letras douradas da capa anunciam: Abendrot e Morgenstern. 

- Uau. Um livro com o meu nome! - Luce revira os olhos e encara Ali. - Você está de zoa comigo, né? 

- Não. Abendrot é o seu nome?

-  "Abendrot" é "Nightshine" em alemão. Morgenstern é "estrela da manhã". Deixa que eu procuro então. - Lucinda revira os olhos e vai falar com o bibliotecária, enquanto Alice abre a capa e vê um nome desgastado e em letras marrons feias: Por Alice Biscatinni. 

Lucinda volta com um livro grande, de folhas douradas e capa bronze. Uma fita de couro marca o meio e as letras bem desenhadas e douradas estão no meio de dois ramos de azevinho na capa. "Universidade Argent, um conto de 1323." 

- Isso que é ser velho. - Luce franze o cenho e sorri para Alice, que dá de ombros e abre até a primeira folha.

 

Um breve resumo da obra "Universidade Argent, um conto de 1323."

 

"Para as gerações futuras."

 

Uma breve história da fundação.

O ano de 1323 foi um ano comum para os aqui debaixo. 

Começou em um sábado e terminou em outro. Teve 52 semanas. Em Portugal a Era de César ainda vigorava. De acordo com o calendário hebraico, era 5083-5084. Muito infelizmente, para imortais o que aconteceu foi diferente de comum.

Tudo em seu devido lugar.
 

Anne-Marie Argent, professora de uma pequena escola do Condado de Coimbra, via Dom Dinis e Dom Afonso IV prestes à eclodirem uma batalha. A Batalha de Alvalade. 

Com medo de que o conflito acabasse por destruir sua família, Anne-Marie procurou ajuda divinaO próprio D. Dinis já havia procurado tal métodos, com medo de falhar no confronto, mas ele não sabia o que Anne-Marie sabia.

Acontece que Anne-Marie tinha sido criada num convento distinto de outros. 

A Madre Superiora dali não era somente uma senhora de cabelos grisalhos e catarata em ambos olhos. Ela era um Anjo. Anne-Marie procurou a senhora, que estava já de cama, e implorou por ajuda. Seus filhos tinham que sobreviver a qualquer custo. 
Madre
Superiora deu-lhe óleo santo e ensinou-lhe a rezar. 

Quem atendeu Anne-Marie foi o Arcanjo Miguel, protetor e líder do exército de Deus
 

Arcanjo Miguel prometeu cuidar das crianças de Anne-Marie se ela cuidasse das Crianças do Céu. Anne-Marie foi designada à missão de viver pela eternidade, cuidando das Crianças do Céu, enquanto suas próprias crianças serviam à vontade do Senhor.

Anne-Marie criou um lugar acolhedor, onde as Crianças do Céu fossem aceitas e estivessem seguras. Assim elas eram treinadas e ensinadas na arte de servirA Madre Superiora, um Anjo Guardião, recebeu uma visita do Arcanjo Miguel também. Deveria proteger o mundo daqueles que nunca deveriam ter traído o Pai. Madre Superiora, também chamada Alice, serviu o Pai com tamanha convicção que confrontou Anne-Marie Argent mais uma vez.

Alice terminou por envenenar Anne-Marie e tomar posse da Universidade Argent. Alice continuou sua missão de proteger o mundo dos que traíram o pai. 
 

As Crianças do Céu continuaram a ser protegidas por outro Anjo Guardião. Tais crianças, também chamadas Nephilins, eram filhos de seres divinos com meros mortais. Filhos de Guardiões, Anjos, Arcanjos, Mensageiros e, gerações depois, filhos de Nephilins.

A primeira criança de Anne-Maria, chamada Abbadon, rebelou-se contra o Pai e seguiu o lado negro, decidindo servir ao Diabo. A segunda criança, chamada Raphael, serviu ao Senhor com tanto vigor que foi abençoado como Arcanjo.
 

Momentos marcantes da Universidade.
* Em 1507, Anne-Marie abriu projeto para inaugurar um filial da Universidade na América.
* Em 1578, Abbadon se rebelou contra a mãe e o Pai. Nesse ano Anne-Marie foi envenenada por Madre Alice.
* Em 1609, Alice assinou acordos e outra Universidade começou a ser construída no Alasca, EUA. 

* Em 1620 ela foi inaugurada.
* Em 1740, ocorreu a Guerra do Bosque, em Liverpool, Inglaterra. 
* Em 1890, a Universidade Argent do Alasca foi atacada e quase inteiramente destruída.
* Em 1900, a Universidade do Alasca foi re-inaugurada
.
* Em 1999, a primeira turma de Arcanjos ingressou em Liverpool. No mesmo ano, aqueles que nunca deveriam ter traído o Pai foram à Universidade

 

James enfiou as mãos bem fundo no bolso do moletom canguru grande demais e fixou os olhos no café de Holly, que por sua vez olhava admirada para o teto branco simples do recinto, enquanto Lauren e Jack quase se engoliam ali. Hugo parou ao lado de Hô e abraçou seus ombros e ela se aconchegou nos braços fortes do rapaz. James revirou os olhos verdes quando os dois se beijaram também.

Jack e Lau se separaram, então ele levou a mão ao bolso e tirou um embrulho de plástico transparente e entregou a Lau. Jem sentiu-se interessado só quando Jack disse algo sobre Luce ter ajudado a escolher. Era uma corrente de elos grossos com um dragão pendurado pelo pescoço. Ele estava enrolado, com a bocarra aberta quase tocando o final do rabo. Não era bonito, nem muito agradável aos olhos, na verdade.
William parou ao lado de Jem e cruzou os braços.

- Uau. Até ontem Jack era "O Terror das Novinhas" agora está aí no maior love com a ruiva. - Will faz aspas com as mãos.

- É. - Jem deu de ombros e tirou as mãos do bolso, mexendo na corrente de couro no pescoço. - Odeio esses caras que são de tudo e todas, os maiorais, mas quando se apaixonam viram melosos e que nenhuma mulher existe e...- Ele para no meio da frase, o olhar se fixando além. Will segue seu olhar e sorri travesso.

- O que dizia, James? - O ruivo franze o cenho e olha para um Jem ainda vidrado. - Ah, oi Luce. - Will sorri para a morena que para na frente de Jem. - Nem tinha visto você.

- Não tinha é, seu merdinha babaca? - Luce trocou o olhar amável para Jem pelo olhar de ódio para Will. - Pois eu acho que você viu e bem visto! - Ela gritou e deu de dedo na cara dele, que se resumiu a afastar-se um pouco. Alice parou logo atrás de Luce e tentou segurar seu braço, mas era tarde demais. Lucinda tinha pulado para cima do ruivo e começado a estapear ele. Logo quando caíram no chão, os tapas se tornaram socos e os braços de Will se contorciam na vã esperança de segurar a garota.

Depois de muitos socos e mais xingamentos ainda, Luce agarrou o colarinho da camiseta de Will e ergueu a cabeça dele do chão, só para dar mais uma pancada forte. E mais uma. 
Sangue escorria pelos ouvidos, narinas e bocas do ruivo, um corte na pele estendia-se desde a sobrancelha até a mandíbula direita. Nos primeiros socos, o corte era profundo, mas agora era só superficial. 

- Como você não morre? - Luce mais cuspe do que grita. James se abaixa calmamente por trás dela e puxa-a por seus ombros. Uma vez afastada, Lucinda cospe em William, que se levanta e passa a mão pela testa, espalhando ainda mais o sangue bordô, quase seco.

Luce contou tudo para os amigos, os mesmos olhando para ela espantados. A cada detalhe preciso do livro, Alice suspirava e apertava a mão da amiga. Will, com o rosto inchado e um molar partido, foi direto para a enfermaria. Ali disse que faria companhia a ele, mas Luce lançou-lhe um olhar de ódio tão ameaçador que ela mudou de ideia.

Quando acabou, Hugo tinha uma ruguinha entre os olhos.

- Como você tem certeza que é real? Não é só um livro idiota? Tudo bem que tudo se encaixa, mas existem livros que se encaixam ainda mais na realidade e são super fakes. Tipo Cowboys versus Aliens. 

- Cara, Hugo. - Jem esfrega a testa com o polegar. - Cowboys versus Aliens não tem sentido nem aqui nem em lugares que realmente existem Aliens. 

- Mas... E Star Wars faz, pelo visto! - U revira os olhos e  Jem olha ofendido para ele, mas Lucinda corta ele:

- E é aí que Ali entra. 

- É. - Alice esfrega os punhos, encarando a mesa. - William e eu tínhamos um trato, de mantermos segredo e, mais para frente, usar nossa amizade e proximidade como arma. Sabe, ordens lá de cima. 

- Lá de cima? - Holly está com os olhos azuis incrivelmente vibrantes. 

- De Deus. Will e eu somos servos Dela. Estávamos cumprindo nossa função, mas vocês são mais especiais do que eu imaginava, mais incríveis e, principalmente, nos aceitaram, coisa que jamais havia acontecido conosco. 

- Espera aí, falsiane. - Lauren tem os punhos cerrados e a boca curvada de raiva. - E se você estiver mentindo? Ou pior, se estiver falando a verdade, por que deveríamos confiar em você? 

- Ela me contou... Nos contou, - Luce falou - a verdade, quando pedimos, ao contrário de Will. 

- Eu vou matar aquele bastardo. - Jack disse, tremendo de raiva. 

- Não, ele já teve o que merece. De qualquer forma, seria suicídio ir contra Deus, não é mesmo? - Luce deu de ombros e olhou para Ali. - E eu sei que é verdade, pois Will não morreu hoje, morreu? Uma pessoa normal teria morrido depois de apanhar tanto. E por que eu lembrei... - A morena dá uma travada e fecha os olhos, com a boca tremendo. - Lembrei que quando era pequena, mas bem pequena mesmo, papai me colocou num galho duma árvore e foi falar com a mamãe e eu caí. Eles estavam se abraçando, como um casal normal, mas mamãe gritou. Eu me assustei, mas papai só riu e veio até mim. Ele me tirou do meio de uma poça de sangue, o meu sangue. Acreditei até hoje que era petróleo, e que papai foi embora porquê enriqueceu com ele. 

- Mas você me disse que seu pai vivia com você em um sítio. - James tombou a cabeça um pouco para a direita.

- Meu padrasto. Chamo ele de pai, mas meu pai biológico foi embora quando era pequena.

- Porquê ele era um demônio. - Ali completa e até Luce olha para ela espantada. - Não são só anjos que tem filhos. Demônios, filhos de Lillith, ou anjo-demônios, anjos que seguiram Lúcifer na Queda, também tem filhos. Três de vocês são herdeiros de anjo-demônios, três de anjos. Anjos altos na hierarquia, Arcanjos no Jardim e Príncipes no Submundo. 

- Quais? - Lau parecia finalmente interessada no que Ali falava. 

- Não sei. Se soubesse, nem teria permissão para falar, já fiz demais em me rebelar contra o Céu então o Inferno ainda me protege, afinal estou com vocês. Não quero Lúcifer no meu pé também. 

- Ah, ótimo. - Lau revira os olhos e joga o corpo contra a cadeira.

- Não se preocupem, logo logo eles reclamarão vocês. - Ali dá de ombros.

- Reclamar? - Jack parece confuso. - Não tenho culpa se nasci deles, então eles que não venham reclamar pra cima de mim. 

- Aí meu cu arrombado. - Lauren revira os olhos e os outros dão risadinhas nervosas. Logo, sua vida inteira estaria virando de cabeça para baixo.



 



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