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História (I)Mortais - Você confia em mim?


Escrita por: Pancham_

Notas do Autor


Olá, pessoas :3
Nossa, demorei... Eu sei ;-;
Mas sabem como é... Final de semestre é tudo mais puxado >_<
E ainda tem um certa pessoinha, que não vou citar U_U, tomando meu tempo (não que eu não goste, ok certa pessoinha? u_u)

Bom... O capitulo está curto... E um pouco sei lá .-.
Mas preferi postar logo :T
Boa leitura!

Capítulo 19 - Você confia em mim?


Fanfic / Fanfiction (I)Mortais - Você confia em mim?

 

 

Yoona.

 

-Ei... –semicerrei os olhos, notando um movimento estranho no final da rua- O que é aquilo?

 Eu conseguia enxergar vultos se aproximando lá longe.  E mesmo com o claro perigo em que nós nos encontrávamos, algo em mim não conseguia deixar de dar atenção para eles.

 

 Pareciam até...

-EI, TOMEM CUIDADO!! –Nichkhun gritou, chamando atenção de todos.

 

 Logo voltei meu olhar para frente.

 A ciclope-mãe, que de cara parecia a líder dos outros três, se levantou, empunhando uma clava que tinha mais de 3 metros de comprimento. Em seguida, soltou um grunhido alto que com certeza era algo relacionado a “MATE ELES” ou “ESMAGUEM-NOS”.

-Não temos tempo! Eu e a Tae vamos pegar a líder! –Tiffany já foi falando- Nichkhun e Hyoyeon pega o grandalhão do lado esquerdo. Jessica e Yuri, o do lado direito. E o ultimo... Yoona...?

 Todos olharam para mim.

 

-Pode deixar. Eu me viro... –falei, engolindo em seco.

 No fundo, sabia que eu estava ferrada. Nunca fui boa em luta, ficando sempre para assistência. Mas eu tinha fazer algo. Ajudar em alguma coisa...

 

-Mesmo? –Nichkhun soltou- Eu posso ir sozinho e você com a Hyo...

-Não! Relaxa... –falei. Se eu fosse com a Hyoyeon, com certeza acabaria a atrapalhando. Era melhor eu mesma me ferrar sozinha...

 

-Eles estão vindo! –Tae gritou, tirando o colar do seu pescoço e empunhando então, uma espada azul.

 Todos também pegaram suas armas.

 E eu... Bom... Comecei a pensar no que eu poderia fazer. O resto do pessoal começou a se mover, e os ciclopes também. Em poucos segundos, Taeyeon e Tiffany estavam de cara a cara com a ciclope-mãe, Hyoyeon distraia um outro ciclope enquanto Nichkhun tentava um ataque por trás, e Jessica e Yuri discutiam já que a morena não queria que a loira fosse num ataque direto.

 

-Certo... –murmurei comigo mesma, observando o último ciclope olhar confuso para as outras “batalhas”, para depois me notar. Ele não tinha nenhuma arma, mas mesmo assim já era bastante assustador pelo seu tamanho.

 Quando me percebeu, o gigante começou a caminhar em minha direção. A cada passo que dava, eu conseguia sentir o chão tremer um pouquinho. Ao mesmo tempo, meu coração começava a acelerar.

 

-“Pensa Yoona, Pensa!” –falei comigo mesma, cada vez mais nervosa com a aproximação.

 Em questão de segundos, o ciclope já estava parado à minha frente. Ele me olhava como se eu fosse um pedaço de carne ambulante.

-“PENSA!” –me desesperei, olhando para o gigante que agora levantava a mão para me atingir.

 

 E então, de repente, várias lembranças passaram pela minha cabeça. Todas relacionadas a... Seohyun. Foi inevitável me lembrar da “parte pensante” do nosso relacionamento.

 Se ela... Ela... Estivesse aqui...

 

 Eu me lembrava como se fosse ontem o dia em que eu tinha a conhecido. Foi lá por volta dos meus 15 anos. Eu estava na enfermaria, como sempre, quando ela entrou. Nunca tinha a visto pelo acampamento e logo de cara, percebi que ela era uma novata. Vestia roupas rasgadas, estava com os cabelos todos bagunçado e tinha um corte feio na coxa.

 No começo, ela mal conversava comigo. Evitava meus olhos e não respondia nada além do necessário. Tratei dos seus ferimentos e fui explicando a nova realidade que ela teria de enfrentar. E ela... Permaneceu numa calma assustadora.

 Tinha sido encontrada por um sátiro e trazida sem grandes problemas.

 Já no primeiro dia, eu tinha percebido 2 coisas: Ela era filha de Atenas, a deusa da Sabedoria. E... Ela era linda.

 

 Com o passar do tempo, fomos nos aproximando. Na verdade, eu era a única que ela deixava aproximar. Não que ela tratasse mal as outras pessoas... Mas ela era solitária.

 E então... Depois de 1 ano, começamos a namorar. Foi algo que eu nunca imaginaria... Pois eu nunca tinha me relacionado com uma garota. Mas com o tempo, os nossos sentimentos tinham crescido. Tínhamos amadurecido e nos dado conta que nos amávamos. E isso superava qualquer preconceito que eu, ela ou as outras pessoas podiam ter.

 

Agora... Isso me fazia pensar:

 Eu a amava...

 Ela era a minha alma gêmea...

 E agora... Ela tinha partido para longe de mim...

 

 Eu realmente não via mais motivo para minha existência.

 

 E foi com esses pensamentos que eu me deparei com a mão do ciclope vindo em minha direção em câmera lenta.

 Se eu morresse agora... Eu iria encontrar-me com ela, certo?

 

 Então... Eu...

 

-YOONA!! –senti um corpo me segurar e me jogar para o lado junto com o seu.

 Com o impacto, eu bati a cabeça no asfalto e o preto dominou a minha visão.

 

 

 

Seohyun.

 

 -Eles estão se aproximando!

 Ouvi no banco de trás.

 

 Pelo retrovisor, observei as caçadoras apontando os seus arcos para aquelas aves pretas. Não foi uma grande surpresa perceber que elas não carregavam flechas. Afinal, somente ao puxar a corda do arco, flechas apareciam magicamente. Provavelmente era alguma benção de Ártemis.

-Se segurem aí! –falei alto, manobrando o carro e desviando de eventuais ataques.

 

 A pouco mais de 20 metros, mesmo em grande velocidade, consegui identificar uma placa.

 “Túnel Holland” –li pelo pensamento.

 Estávamos chegando ao nosso destino. 

 E eu sabia que era hora do meu cérebro começar a trabalhar.

 

 Pelo canto do olho, observei algumas aves se aproximando mais perigosamente e soube então, que a hora era agora.

-Vocês tem algo pesado aí? –perguntei para as caçadoras, enquanto tirava a minha regata com uma mão e com a outra segurava firme no volante.

 

-Pesad... Que diabos você está fazendo?! –Krystal praticamente gritou.

 Rolei os olhos, enquanto tirava por completo aquela peça de tecido.

-Vocês tem ou não? –perguntei novamente.

 

-Só temos nossas bolsas aqui... –Hyorin respondeu.

“Bolsas... Deve servir” –pensei comigo mesma.

-Tira as coisas mais importantes de uma delas e me dá. –falei concentrada- Ah! Eu preciso de peso, ok?

-Pra que isso? –Krystal perguntou.

 

-Só faz o que estou dizendo... –respondi. Pelo retrovisor, vi a Hyorin me obedecer.

-Vou deixar algumas latas de alimento então... –Hyorin comentou.

-Perfeito!

 

 Depois de alguns segundos, ela me entregou a bolsa, que estava relativamente pesada. Logo a coloquei em cima do acelerador, ajeitando melhor com o pé.

 Em seguida, com a minha mão livre, comecei a amarrar a minha regata no volante. Felizmente, ela era comprida e o tecido esticava. Finalmente, com muito esforço, consegui dar um nó meia boca, ligando-o no retrovisor.

 E voilà! O carro estava andando sozinho!

 

-Okay... Isso não vai segurar por muito tempo...

 Comentei, pensativa.

 

 Parei para olhar à minha volta. As meninas me olhavam confusas e... As aves já estavam a poucos metros de nós. Além disso, o túnel já estava se aproximando.

-Ok... Me escutem. –Falei, me virando para trás e olhando para o rosto das duas- Quando eu contar até 3, vamos pular desse carro. Entenderam?

-Pular? –Krystal arqueou a sobrancelha- Mas...

 

-Um... –me “levantei”, colocando os pés na minha poltrona.

-Mas...

 

-Dois... –falei, colocando as minhas duas mãos em pontos onde eu podia apoiar.

 Pelo canto do olho, percebi as meninas se mexerem rapidamente, percebendo que eu estava irredutível.

 Sorri. Eu estava sendo um pouco insana, eu sabia.

 

 Olhei para frente, e um pouco longe, observei a Taeyeon se virar para trás. Será que ela entenderia o que eu estava fazendo?

-TRÊS...

-Você é louca... –ouvi Krystal murmurar ao mesmo tempo.

 

-PULEM! –falei, pulando bem ao tempo de ver as aves dando botes com as garras no nosso carro, fazendo a regata se soltar.

 Em milésimo de segundos, consegui ver o carro perder o controle, capotando.

 Isso tudo antes de entrar em contato com o asfalto e começar a rolar violentamente pelo concreto.

 

-ARRRRRGH –gritei, sentindo dores em todo meu corpo.

 Quando finalmente parei de rolar, eu já não conseguia mais me mexer. Uma dor infernal tomava conta do meu corpo, principalmente nas mãos, onde eu tinha me apoiado ao cair no chão.

 

 Mas eu sabia. Eu não podia continuar ali. Eu tinha que ver se as outras estavam bem.

 E foi assim que consegui arranjar forças para me levantar.

 

 Graças aos deuses, eu não tinha quebrado nada. Só havia diversas feridas pelo meu corpo. Todas sangrando bastante.

-VOCÊS ESTÃO BEM?! –gritei, observando que as meninas tinham ido parar a poucos metros de mim.

 Aos poucos, elas também foram levantando. Seus estados não estavam muito diferentes do meu.

-Temos que sair daqui. –falei, olhando para o lado.

 

 De longe, podíamos ver as chamas causadas pelo estrago do nosso carro. Ele tinha capotado até colidir com algo e explodir. Graças a isso, as aves estavam eufóricas. Voavam em torno das chamas e não pareciam nos perceber.

-Venham! –chamei, apontando para um supermercado perto dali.

 Fomos o mais rápido possível, o encontrando fechado.

 Felizmente, consegui achar uma passagem para o estacionamento subterrâneo e logo estávamos as três, sentadas no chão de um velho estacionamento, ofegantes.

 

-Okay... O que foi tudo isso? –Krystal soltou, encostada na parede.

 Em seu rosto, havia pequenos cortes.

 

-Pelo menos, estamos vivas... –Hyorin comentou, ainda meio sem fôlego.

-Foi um ótimo plano... –eu disse, satisfeita.

 As duas me olharam, meio desacreditadas.

 

-Como assim... “plano”?

 

 Dei uma pausa, antes de responder.

-Simples. Se não tivéssemos um ponto de distração para aquelas aves, acabaríamos em tragédia. Ou vocês acham que elas parariam de nos perseguir só por entrarmos num túnel?

 Falei.

 

-Então você planejou isso desde o princípio? –Krystal perguntou, arregalando os olhos.

-Não desde o princípio. Mas se passaram algumas ideias pela cabeça... –comentei.

-Você realmente é louca... –Krystal soltou inconformada.

 Em meio a isso, Hyorin começou a rir.

 

-Mas pelo menos, estamos vivas. –eu repeti o que a Hyorin tinha falado.

-Realmente... –Hyorin concordou ainda rindo- Enfim, agora vamos tratar dos nossos ferimentos... E você! –apontou para mim- Trate de colocar uma blusa.

 

 Rolei os olhos, concordando com a morena. Afinal, eu estava só com um top preto na parte de cima.

 Depois de alguns minutos, eu já estava devidamente vestida com uma camisa da Hyorin. Além disso, o néctar já começava a surtir efeitos.

 Agora... Só faltava esperarmos...

 

 “Yoona-ah... Você confia em mim, né?

 

 


Notas Finais


Eai, curtiram? :3

Só digo uma coisa: AGORA VOCÊS NÃO TEM DO QUE RECLAMAR. NÃO MATEI NINGUÉM! U_u AINDA...
hehehehehe :3


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