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História Imperium - Capítulo 7 - Vulnerar Sanentur


Escrita por: Mr_Cupcake

Notas do Autor


Voltei sz sz
Finalmente né KDNAKXMAKDKAKDKSKF
Vão precisar de muita paciência pra ler esse Cap, pq ele é grande.
Sz

Capítulo 8 - Capítulo 7 - Vulnerar Sanentur


- Rony... isso é sério? - Eu perguntei.

- É... H-hm... - Ele gaguejou nervoso. - Ah, tá, é sério sim. - Ele corou.

- Espera, e a Hermione? - Eu perguntei. - Você beijou ela, certo?

- Foi ELA quem me beijou. - Ele respondeu. - Queria que você estivesse no lugar dela.

Corei quando Rony disse aquilo. Draco encarava Rony com ciúme. Apenas encarava, sem dizer uma palavra.

- Draco... Você pode deixar eu e o Ron a sós, por favor? - Eu pedi o encarando.

- Ah, claro. Até depois, Harry. - Ele disse e entrou no castelo. Ele parecia tranquilo, mas eu percebi a relutância e o ciúme na voz dele.

- Então... finalmente a sós, né? - Rony sorriu fraco. - Harry, posso te fazer uma pergunta?

- Pode, claro que pode. - Eu respondi.

- Você e o Draco... vocês... estão namorando? - Ele perguntou encarando o chão.

- O que? Não, claro que não! A gente se beijou, mas... - Eu me arrependi assim que percebi o que tinha dito.

- VOCÊS O QUE? - Ele perguntou raivoso e saiu andando, se afastando de mim.

- Ron, espera! - Eu disse o segurando pelo braço. - Não seja infantil.

- INFANTIL, HARRY? INFANTIL? - Ele se soltou da minha mão e se virou, me encarando com os olhos cheios de lágrimas. - ELE ERA A ÚLTIMA PESSOA QUE EU PENSEI QUE VOCÊ BEIJARIA!

- Que culpa eu tenho? Acha que eu ia adivinhar que você gostava de mim? - Eu disse e ele começou a chorar descontroladamente.

- Harry... me deixa. Eu vou dar uma volta. Aproveita que eu vou estar fora e vá para os braços do Malfoy. - Ele falou em meio às lágrimas e saiu andando sem rumo.

- Rony, espera! - Eu disse correndo atrás dele.

- ME DEIXA, HARRY! - Ele gritou soluçando.

- Ron, por favor... - Eu estava quase chorando também. - As coisas não precisam ser assim.

- Harry, eu gosto muito de você, mas eu preciso esfriar a cabeça. Por favor, me deixa. - Ele se virou e enxugou as lágrimas, mas elas não paravam de escorrer. - Desculpe por isso...

- Isso o que? - Eu perguntei confuso.

Ele me encarou por um tempo, colocou uma das mãos na minha bochecha e me beijou intensamente. A princípio, eu pensei em empurrá-lo, mas me deixei levar pelos seus lábios macios e quentes. Rony só separou o beijo quando faltou ar, e o toque dos seus lábios nos meus foram o suficiente para me deixar extremamente corado.

- Desculpe... - Ele disse e se virou novamente, caminhando sem direção.

Sorri de canto e andei até o castelo, indo procurar a Luna. Precisávamos conversar. Toda aquela confusão transformou meus pensamentos num verdadeiro furacão. Eu demorei um pouco, mas a encontrei sentada, lendo um livro.

- Olá, Luna. - Eu disse. - Desculpe incomodar.

- Olá, Harry. - Ela fechou o livro com cuidado e o colocou no colo. - Não é incômodo algum, o que precisa? - Ela foi para o lado, me dando espaço para sentar. Me sentei ao lado dela e disse:

- Luna... isso vai ser meio embaraçoso. Por favor, não conte isso para ninguém.

- Não vou contar. - Ela fez sinal de zíper na boca e sorriu junto comigo.

- Então... lembra quando eu disse que gostava do Ron? - Eu perguntei e ela assentiu. - Então, eu acho que estou gostando do Draco, também. - Ela fez uma cara surpresa e me esperou continuar. - Então, eu encontrei o Draco lá fora, a gente começou a conversar, se aproximar, e... - Eu pausei. 

- E...? - Ela perguntou ansiosa.

- A gente acabou se beijando. - Eu disse corando e o queixo da Luna caiu. - Então, o Rony acabou descobrindo e agora ele está bravo comigo e com o Draco. A gente discutiu, ele começou a chorar e acabou me beijando, também.

- Harry... Isso é confuso. Então... Você quer que eu te ajude a se reaproximar do Rony? - Ela perguntou.

- É... na verdade não. Eu sei que ele não vai conseguir ficar bravo comigo por muito tempo. Eu só... queria conversar com alguém sobre isso. Luna, eu estou indeciso. - Eu disse.

- Indeciso com o que? - Ela me perguntou.

- Eu não sei com quem ficar. - Eu disse. - Eu gosto dos dois, e... - Luna me interrompeu.

- Já entendi. Olha, Harry, não vou e nem posso interferir nos seus sentimentos. Mas posso te dizer uma coisa: siga seu coração. Sabe, o Rony você conhece a bastante tempo, já o Draco... vocês fizeram as pazes a pouco tempo. Entende o que eu quero dizer? - Ela perguntou.

- Sim... entendo. Olha, eu só não entendo uma coisa: por que o Draco só resolveu ser meu amigo agora? Quero dizer, ele nunca foi completamente ruim. Diversas vezes ele teve a chance de me matar e não fez nada. É como se alguém, ou alguma coisa, pressionasse ele, sabe? - Eu disse pensando.

- Tá querendo dizer que ele só era mal por que alguém o obrigava a fazer isso? - Luna perguntou.

- Sim. - Eu disse. - Luna... esse livro... 

- Sim, é o diário do Draco. - Ela respondeu percebendo que eu tinha visto as iniciais na capa. - Eu ia começar a ler ele quando você chegou. - Ela disse.

- Sei que isso é errado, mas... eu estou curioso. - Eu disse. - Hm... Luna, se importa? - Eu disse pegando o livro do colo dela.

- Não, fique a vontade. - Ela disse educadamente. - Harry... tem certeza que quer ler?

- Tenho. - Eu disse abrindo o livro e folheando as páginas, mas todas elas estavam em branco. - Luna, as páginas estão em branco!

- Eu vi. Espera, acho que eu sei o que é isso. - Ela sacou a varinha e apontou para as páginas. - Aparecium.

As páginas que antes estavam em branco agora tinham tinta aparecendo, formando palavras, depois frases e por fim revelando todas as páginas.

- Tinta invisível. - Luna disse. - Caramba, ele realmente não queria que alguém lesse isso.

- Então... Está pronta? - Eu perguntei indo para a primeira página. O diário começou a ser escrito a uma semana, então, não tinha tantas páginas escritas.

- "27 de Março

Hoje, meu pai me xingou quando eu contei para ele que tentei fazer amizade com uma sangue-ruim. Além disso, me deu um sermão imenso sobre a honra da minha família ser sangue-puro e me disse que eu era uma vergonha para aquela família. Ele disse que sangue-puros são superiores aos outros e se pudesse mataria todos que não fossem sangues-puros. O ignorei completamente. Eu mudei depois que Harry Potter me salvou inúmeras vezes da morte. Somos todos bruxos, portanto, somos iguais.

28 de Março

As coisas estão piorando. Hoje, além de me xingar, meu pai me bateu, também. Estou com marcas por todo o corpo. Minha mãe teve que interferir e minha casa virou um campo de batalha. Eles começaram a brigar e a coisa ficou feia, feitiços voaram e coisas quebraram. Tive que me esconder no meu quarto para não me machucar mais. Eles pararam de brigar, mas não fizeram as pazes completamente.

29 de Março

Não aguento mais isso. Meu pai me torturou hoje com seus feitiços. Além de hematomas, agora tenho cicatrizes, também. Eu nem tive a chance de me defender, meu pai pegava minha varinha toda vez que queria me fazer algum mal e só me devolvia depois. Minha mãe ficou furiosa e mais uma vez minha casa virou um campo de batalha.

30 de Março

Estou no meu quarto, fingindo que estou dormindo enquanto escuto os gritos de dor da minha mãe. Meu pai está fazendo algo terrível com ela, e eu nem posso ir defendê-la, tenho medo dele. Se ele souber que eu escrevo esse diário e o levo comigo para Hogwarts, ele irá me matar. Eu odeio ele. Desde que eu sou pequeno ele me obriga a fazer coisas que eu não gosto. Como me obrigar a tentar matar Harry Potter, por exemplo. Ele sempre me disse que Harry é uma ameaça as Artes das Trevas. Nunca tive coragem de fazer isso. Ele acha que todo Malfoy deve seguir ao Lord Voldemort e continuar seu legado, mesmo que este esteja morto."

- Isso é horrível! - Luna disse terminando de ler a última página.

- É mesmo. Entende agora por que  Draco é assim? - Eu perguntei fechando o diário. - Onde está o cadeado?

- Entendo, sim. Coitado, o pai dele é horrível. - Ela comentou e colocou a mão em um dos bolsos, tirando de lá o cadeado. Ela colocou o pequeno cadeado no livro e o fechou. - Harry, essa não é a única das nossas preocupações.

- Não? - Eu perguntei.

- Não. Lúcio Malfoy não está em Azkaban. Isso significa que ele está solto e, segundo o próprio Draco, quer continuar o legado de Lord Voldemort. - Ela disse.

- Por Merlin, Luna, você está certa! Precisamos acabar com isso de uma vez por todas. - Eu disse. - Acha que devemos comunicar o Ministro da Magia?

- Hm... Não seria uma má idéia. Mas como faremos isso? - Ela perguntou confusa.

- Podemos pedir para a Diretora Minerva mandar uma carta para ele, não podemos? - Eu perguntei.

- Harry, você é um gênio. - Ela sorriu. - Que horas podemos falar com ela?

- Talvez amanhã de tarde. - Eu respondi. - Luna, precisamos devolver isso para seu dono. - Eu apontei para o diário do Draco e o peguei delicadamente das mãos da Luna.

- Eu surrupiei do criado-mudo dele, no dormitório Sonserino. - Ela disse um pouco insegura.

- Como devolveremos para lá? - Eu perguntei. - Luna, você me mata. - Eu ri junto com ela.

- Vamos aparatar, foi assim que eu cheguei até lá. - Ela respondeu.

- Tudo bem, vamos lá. - Eu estendi o braço e ela o segurou com força. Aparatamos e segundos depois estávamos no Dormitório Sonserino. Por sorte, não havia ninguém lá. Apenas fomos andando até a cama de Draco, mas no meio do caminho, eu ouvi passos.

- Luna, tem alguém vindo. Se esconda! - Eu disse.

- Onde você vai se esconder? - Ela perguntou preocupada comigo.

- Eu me viro. Vai, não quero que você corra perigo. - Eu disse e Luna correu, se escondendo em algum canto.

Eu realmente não sabia onde me esconder. A coisa mais próxima de mim era uma cama, e eu acho que minha única opção era me enfiar debaixo dela. Vendo que eu tinha pouco tempo pra me esconder, eu o fiz.
Dois Sonserinos entraram no dormitório, um deles parecia estar ameaçando e xingando o outro, mas eu não pude ver quem era. Analisando bem, uma das vozes era do Draco, e me parecia que ele era o que estava sendo ameaçado.

- Você é uma VERGONHA para os Sonserinos, Malfoy. - Seu colega Sonserino disse. - Como você pôde ser amigo e ainda BEIJAR Harry Potter? - Ele disse. Espera, como ele sabia disso?

- Não ouse dizer uma palavra contra o Harry. - Draco disse sério.

- Vai defender o seu namorado, Draco? - O outro Sonserino perguntou irônico.

- Ele NÃO É meu namorado. - Draco disse severo.

Os Sonserinos ficaram discutindo por mais um tempo enquanto eu e Luna ficávamos escondidos. Em meio aquele bate-boca, Luna sussurrou:

- Obliviate.

O Sonserino que estava discutindo com Draco ficou em silêncio do nada e começou a se perguntar por que estava ali com ele. Draco inventou uma desculpa e expulsou  o seu companheiro do Dormitório. Depois que seu companheiro se afastou, Draco sacou a varinha e perguntou:

- Tem alguém aí?

- Olá, Draco. - Luna disse saindo de onde estava. - Harry, saia de baixo da cama.

Eu saí e cumprimentei Draco de um modo tímido. Afinal, eu estava com o diário dele na mão.

- Isso é... - Ele falou e eu interrompi.

- Sim, é o seu diário. - Eu disse o encarando e devolvendo o diário para ele.

- Vocês o leram? - Ele perguntou.

- Sim, nós lemos. - Luna respondeu por mim.

- Não vai ficar bravo comigo, né? - Eu perguntei com um pouco de medo. Eu já estava de mal com o Ron, não precisava ficar brigado com o Draco, também.

- Não, não vou. - Ele respondeu calmo. - Confio em vocês. Foi até melhor, eu acho. Se vocês realmente leram, devem saber que... - Eu o interrompi de novo.

- Sim, nós sabemos sobre o seu pai. - Eu respondi e Luna assentiu. - Sentimos muito, Draco.

- Tá tudo bem. - Ele sorriu. - Mas isso ainda dói. - Ele ergueu a manga da camisa e mostrou seu braço cicatrizado.

- Draco, precisamos acabar com isso. - Luna disse. - Seu pai precisa ir pra Azkaban.

- Não! Por favor, não façam isso com ele. Ele pode ser horrível, mas... ainda assim, é meu pai. - Draco disse. - Sabe... ainda tenho um sentimento por ele.

- Nós entendemos, Draco. Mas se alguém não fizer algo, seu pai vai continuar fazendo você sofrer e fazendo os outros sofrerem, também. - Eu disse. 

- Você tá certo, mas... - Ele pausou. - É difícil pra mim.

- Vamos te dar tempo para pensar. - Luna disse. - Enfim, precisamos dar o fora daqui, antes que algum outro Sonserino babaca apareça.

- Draco, estamos indo agora. - Eu disse me despedindo. - Boa noite.

- Boa noite, Harry. - Ele sorriu e me abraçou. - Boa noite, Luna.

- Boa noite. - Ela disse doce e estendeu o braço para podermos desaparatar. Segurei no braço dela, desaparatamos e aparecemos em um dos corredores. Foi aí que me lembrei que Ron foi andar sozinho e podia não ter voltado ainda. Peguei o Mapa do Maroto, olhei nele e encontrei o nome do Rony na enfermaria.

- O que está olhando, Harry? - Luna perguntou.

- Estou procurando por Ron no Mapa do Maroto. Na verdade, já o encontrei. Ele está na enfermaria, quer ir comigo encontrar ele? - Eu perguntei.

- Quero! - Luna disse animada.

Eu e Luna caminhamos até a enfermaria e encontramos Hermione cuidando do Ron sozinha. Admito que eu fiquei com ciúmes. Ele não estava sem camisa, até porque Hermione estava cuidando principalmente dos ferimentos dos braços. Foi aí que me toquei que Ron estava suado, sujo, coberto de lama, cascalho e ensanguentado, com machucados por todo o corpo. Corri até eles com Luna atrás de mim e assim que chegamos Hermione perguntou:

- Por Merlin, onde vocês estavam?

- Estávamos devolvendo algo para o seu dono. Enfim, isso não vem ao caso agora. O que aconteceu com o Ron? - Eu perguntei preocupado.

- Ele foi passear na Floresta Proibida e acabou sendo atacado por alguém. - Hermione disse e Rony fez uma expressão de dor quando ela apertou um de seus machucados sem querer. - Ou por algo.

- Foi uma pessoa. Animais não sabem lançar feitiços. - Rony disse.

- Mas Animagos sabem. - Eu ri e todos me encararam. - Não é hora para brincadeiras, eu entendo. - Eu disse envergonhado.

- Posso ajudar a cuidar dele, se você quiser. - Eu disse para Hermione.

- Eu também posso! - Luna disse animada.

- Não, não precisa. - Mione disse. - Posso dar conta dele sozinha.

- Não acha que é mais fácil usar feitiços pra cuidar dele? - Eu perguntei.

- Nem tinha pensado nisso. - Ela riu.

- Hermione, Luna... Podem me deixar sozinho com o Harry? - Ron perguntou.

- Claro que sim. - As duas falaram ao mesmo tempo e saíram dali, me deixando sozinho com Rony.

- Então... Porque quer ficar sozinho comigo? - Eu perguntei.

- Eu quero que você cuide de mim. - Ele disse.

- Pensei que estivéssemos brigados. - Eu disse sentando ao lado dele.

- Não consigo ficar brigado com você. - Ele sorriu.

- Então... Prefere usar Lágrimas de Fênix, feitiços ou os dois?

- Acho que... feitiços. Deixa as coisas mais fáceis. - Ele falou.

- Tudo bem, então. - Eu respondi.

- Doutor Harry em ação! - Ele riu junto comigo.

- Ok... vejamos... Você vai precisar tirar sua camisa, Rony. - Eu pausei. - E a sua calça, também.

- Posso fazer isso sozinho, Harry. - Ele respondeu corando.

- Não precisa ter vergonha, Ron. - Eu falei. - Quantas vezes eu já te vi sem roupa?

- Dessa vez é diferente. - Ele respondeu relutante.

- Foi você quem pediu pra mim cuidar de você, não foi? - Eu perguntei. - Olha, seria pior se fosse a Hermione no meu lugar.

- É... Você tá certo. - Ele disse tirando a camisa ensanguentada, mostrando feridas profundas no abdômen e algumas no peitoral.

- Meu Deus, Rony, você tá péssimo. - Eu peguei a varinha e apontei para os machucados menores que ele tinha. - Episkey.

Seus ferimentos mais leves foram se curando lentamente, até desaparecerem.

- Rony... a calça. - Eu disse.

- Ah, claro. - Ele sorriu envergonhado e tirou a calça, ficando apenas com a cueca preta, parcialmente ensanguentada. - Isso é vergonhoso, Harry.

- Eu sei. - Eu ri. - Mas não se preocupe, você não vai precisar tirar a cueca também.

- Menos mal. - Ele riu.

- Vulnerar Sanentur. - Eu disse e os ferimentos mais graves de Rony foram se curando.

- Obrigado, Harry. - Ele sorriu para mim.

- Por nada. - Eu sorri para ele também. - Agora vá tomar um banho. Você ainda está todo sujo de sangue.

- Eu não quero tomar banho! - Ele disse fazendo uma voz infantil e manhosa.

- Prefere que eu te dê um banho? - Eu perguntei ironicamente.

- Até que não seria má idéia... - Ele fez uma expressão maliciosa.

- Rony! - Eu bati de leve no seu braço e ele riu. - Idiota.

- Promete que não vai me espiar enquanto eu estiver tomando banho? - Ele perguntou.

- Tá, prometo. - Eu revirei os olhos. - Vai logo, antes que eu tenha que dar banho no bebê.

- Ei! - Ele riu. - Não sou um bebê.

- Vai logo. - Eu disse o incentivando.

- Não vou ficar desfilando de cueca por Hogwarts. - Ele disse se levantando.

- Então veste as roupas ensanguentadas, ué. - Eu disse.

- Ah, ok, então. - Ele disse pegando as vestes e as colocando.

- Agora vai. - Eu falei e ele saiu dali.

Era bom saber que Rony tinha feito as pazes comigo. Eu gosto tanto dele... mesmo sendo ciumento e bobo as vezes, ele É meu melhor amigo. E também é o garoto que eu gosto.
Eu fiquei pensando alto por um longo tempo, até que Ron voltou para a Enfermaria, dessa vez limpo e sem machucados.

- Olá, Harry. - Ele disse simpático.

- Oi, Ron. - Eu sorri e ele se sentou ao meu lado. - Ah, vejo que você tomou banho. - Eu cheirei seu cabelo. - Cheiro gostoso...

- Obrigado. - Ele sorriu. - Ah, esqueci de pentear o cabelo. - Ele se levantou, provavelmente para pegar um pente, mas eu o segurei pelo braço.

- Você tá bonito assim, Ron. - Eu disse e ele se sentou novamente.

- Se você diz... - Ele riu.

- Gosto quando seu cabelo está parecendo um ninho de pássaro. Te deixa... sexy. - Eu ri.

- Sexy? - Ele riu.

- É... atraente. Seu cabelo penteado não fica tão legal. É melhor desse jeito desarrumado. - Eu passei a mão pelo cabelo dele, jogando água para todos os lados e ele fez uma cara fofa.

- Não acha melhor nós irmos dormir? Quase ninguém está nos corredores. - Ele disse.

- Realmente, é melhor. - Eu levantei junto com Ron e nós fomos andando até os Dormitórios. Quando chegamos lá, eu fui para minha cama e Rony para a dele. Nem colocamos pijamas, ficamos com preguiça. Demos boa noite um para o outro, e pouco tempo depois, caímos no sono.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Bjin do Tio Guuh sz


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