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História Impossible Love - In The Coruscant Underworld


Escrita por: MisiMidnight

Notas do Autor


Olá meus jovens Padawans!
Voltei com mais um capítulo fresquinho para vocês, espero que gostem.

Boa leitura!

Capítulo 28 - In The Coruscant Underworld


 

 

 

 

 

Quando chegamos no Templo fomos direto para nosso quarto e lá a primeira coisa que fiz foi ir para o banheiro tomar um bom banho, não que eu estivesse suja, mas eu havia suado horrores em Toydaria e eu ainda estava me sentindo um pouco indisposta com aquela inhaca grudada em mim, então nada melhor do que tomar banho para melhorar.

Dito e feito, melhorei cem por cento após me lavar e depois dele, me sequei e vesti somente uma calcinha e uma camisa fresca de Anakin. Me joguei na cama e me espreguicei toda, sentindo meus ossos estralarem bem devagar enquanto se alongavam.

Fiquei por um bom tempo deitada toda largada, eu não estava com sono e nem mesmo cansada, mas simplesmente queria ficar deitada ali sentindo o frescor adorável do meu amado e estimado quarto.

- Ei, ei, ei - sinto Anakin subir em cima de mim e começar a beijar meu pescoço delicadamente me fazendo arrepiar os cabelos da nuca - temos negócios a tratar...

- Você não quer me deixar descansar um pouco não? - abro meus olhos e o fito com um leve e preguiçoso sorriso nos lábios.

- Se quisesse dormir já teria caído no sono enquanto eu tomava banho - arqueou uma sobrancelha de forma desafiadora - acordo é acordo mocinha.

- Tudo bem então - não vou mentir, estava com saudade de sentir nossos corpos unidos em um só.

- Que bom que você tem palavra - se aproximou de meu rosto ficando a centímetros de distância de meus lábios.

- Eu sou uma Jedi, cumpro com o que eu prometo - minha boca clamava pela dele na minha.

Ele sorriu abertamente e quebrou a pequena distância entre nós, selando nossos lábios pela primeira vez desde que eu havia chegado a Coruscant e que beijo! Anakin sabia muito bem como conquistar uma mulher quando queria, ele tinha pegada e cuidado, sempre muito carinhoso, mas com um toque selvagem, talvez até adaptável a todos os gostos. Mas era somente meu e disso eu me orgulhava muito.

Depois de alguns minutos somente nos beijos e caricias eu não me aguentei mais e inverti as posições, subindo em cima de seu corpo ainda o beijando com todo o desejo que eu tinha por ele.

Ele não ficou muito atrás e se sentou na cama me levando junto para poder se locomover melhor e levou suas mãos a barra da blusa que eu usava e puxando para cima, a tirando de meu corpo em seguida.

- Facilitou meu trabalho - comentou maliciosamente ao ver que eu não usava nada por baixo de sua blusa.

- Para que prolongar as preliminares se podemos ir logo ao que interessa? - sorrio enlaçando seu pescoço com meus braços.

- Garota esperta! - me abraçou voltando a me beijar.

Aquilo era extremamente excitante, pele com pele se tocando, seu corpo quente em meu corpo frio me causando uma sensação extasiante acima do estômago, eu o queria tanto, precisava tanto dele perto de mim.

- Hoje eu não vou precisar me aliviar sozinho - sussurra ao me empurrar cuidadosamente para a cama, ficando por cima de mim outra vez.

Mordo meu lábio inferior e balanço a cabeça negativamente, logo o puxando para um novo beijo. Suas mãos corriam por toda a extensão do meu tronco sempre demorando mais em meus seios, os apertando com força e desejo me fazendo gemer baixo com seu toque quente.

- Anakin, não estou para enrolação hoje... - praticamente ordeno - Então não enrole.

- Certo Mestre - sorriu debochado descendo seus lábios por meu pescoço, logo indo para entre meus seios, barriga e então parando no tecido fino da calcinha, me olhando cheio de luxuria - vejamos o que temos aqui.

Segurou as laterais do tecido a puxando para baixo até tira-la completamente a deixando ao pé da cama, se pôs em pé e retirou sua calça, me dando a vista de seu membro já ereto.

- I think it's Christmas! - cantarolo me apoiando em meus cotovelos para poder apreciar a bela paisagem.

Ele sorri de lado sedutoramente e se ajoelha na cama, em seguida engatinhando até mim e eu lhe lanço um sorriso radiante antes de voltar a me deitar novamente e o puxar para um novo beijo, dessa vez, rápido e cheio de paixão.

A sensação de tê-lo tão perto era perturbadoramente deliciosa, seu cheiro, seu sabor, sua pele macia, até mesmo sua mão robótica o fazia mais que perfeito aos meus olhos.

Nossos lábios só se soltaram quando nossos pulmões realmente precisaram de ar, então aproveitando esse momento ele desliza sua mão - a humana - por minha cintura e eu estremeço com a trilha quente que ela deixa por onde passa. Ele corre seu nariz ao longo da linha do meu queixo e minhas mãos agarraram seu cabelo quando sinto seus dedos deslizarem para dentro de mim em um movimento repetitivo de vai e vem.

- Você é tão linda - murmura ao envolver um dos meus mamilos em sua boca rosada o chupando suavemente.

Não consigo segurar o gemido alto e jogo minha cabeça para trás sentindo o prazer de tê-lo tão perigosamente perto. Meu quadril teima em seguir seus movimentos, mas não era justo o que ele fazia comigo.

- Anakin - protesto sabendo bem onde ele queria chegar com aquilo - isso é... Muito bom - tento controlar meus gemidos - mas se está fazendo isso para que eu faça o mesmo com você, é melhor... Ãh... Que pare...

Ele para com seus movimentos e me fita pidão, minha vontade era de cruzar meus braços em recriminação, mas me contento com um bom olhar reprovando sua atitude.

Nós tínhamos um acordo de restrições, quer dizer, restrição: eu não o chuparia enquanto me sentisse insegura ou desconfortável e ele estava respeitando isso até então.

- Tudo bem, me desculpe - se deixa vencer - mas não estou fazendo só por isso, você não tem noção de como é excitante tê-la se contorcendo de prazer embaixo de mim...

- Isso não vem ao caso - inclino minha cabeça um pouco para a esquerda.

- Ok, eu vou parar - suspirou tirando seus longos dedos de dentro de mim - melhor?

- Muito - dou um sorrisinho cínico em sua direção.

Ele balança a cabeça negativamente e sela nossos lábios outra vez e em segundos sinto-o me penetrar lentamente e gemo contra seus lábios enquanto suas mãos agarram a parte de trás de meus joelhos, erguendo minhas pernas, passando-as sobre o seu quadril, as deixando repousar em suas costas.

- Ah Mira - sussurra entre beijos.

E como se fosse para deixar aquele momento ainda mais especial, sinto alguns feixes de luz de fim de tarde invadir o quarto através da cortina entreaberta e esquentar levemente minha pele em contato com a de Anakin.

O silêncio do quarto sendo quebrado apenas por nossas respirações alteradas e gemidos misturados enquanto lentamente, ele entra e sai de dentro de mim.

Aninhada nele, fazendo amor com ele, eu o toco, seus braços, seu cabelo, a parte inferior de suas costas - a qual arranho com toda força que tenho - todo e qualquer canto de pele que minhas mãos conseguem alcançar.

E só depois de muito prazer sinto a onde intensa de adrenalina começar a percorrer todo o meu corpo em um delicioso frenesi.

- Ani - chamo por ele de forma arrastada ao gozar.

- Mira... - e acho que ele chegou junto!

Ele sai de dentro de mim e se deita ao meu lado na cama e assim como eu, respira ofegante, tentando voltar a ter controle sobre seu próprio corpo.

- Meu Deus! - exclamo olhando para o teto após alguns minutos em silêncio.

- Isso foi extasiante - ele murmura ainda perdido em prazer.

- E como - passo a fitá-lo.

- E não foi nem o começo pra matar minha saudade - ele faz o mesmo, seu rosto estava um pouco suado e suas bochechas avermelhadas, assim como seus lábios.

- Segundo round? - arqueio uma sobrancelha com um início de sorriso.

- E um terceiro, um quarto e quem sabe um quinto - sorri de forma safada para mim já se deitando em cima de mim outra vez e voltando a beijar meu pescoço.

- Um banho desperdiçado por sua causa Anakin Skywalker - brinco me fingindo de indignada.

- Ninguém mandou ficar três dias fora - roça seu nariz e boca contra minha pele - dessa cama você não sai tão cedo.

 

 

Ele estava certo, não saímos nem um pouco cedo daquela cama, na verdade quando saímos foi para jantar e ainda sim quando chegamos no refeitório não havia mais ninguém jantando... Tá, só tinha um último Mestre lá, Mestre Tholme.

Após pegarmos nosso jantar fomos nos sentar, na mesma mesa de sempre, a do canto, que por coincidência ficava ao lado da mesa em que Mestre Tholme estava sentado.

- Olá Mestre - cumprimento educadamente.

- Mestre - Ani faz o mesmo.

- Olá jovens - ele responde educado e em um tom ameno.

Era sempre assim, você falava com ele e ele falava com você, caso contrário ele ficava na dele e com toda certeza eu apreciava isso nele.

- Mira Jinn, eu realmente estava precisando falar com a senhorita.

Puta que pariu! Ferrou!

É que as coisas ali no Templo funcionavam assim, no Conselho Jedi, apesar de todos trabalharmos juntos, existia um tipo de hierarquia a ser seguido: Mestre Windu era o manda chuva da porra toda, Meste Yoda ficava logo atrás sendo seguido por Ki-Adi-Mundi e então um pouco mais atrás dele ficava Mestre Tholme e funcionava da seguinte forma, quando Mestre Windu estava fora quem tomava conta era Mestre Yoda e assim por diante e como Mestre Ki-Adi-Mundi estava fora, quem ficava na liderança era Tholme.

- Fale Mestre - meu Deus, meu Deus, meus Deus!

- Com todos esses últimos acontecimentos os crimes no submundo de Coruscant vem crescendo cada vez mais em grau e número e eu fiquei encarregado de cuidar dessa situação instável - começou sua explicação enquanto eu mantinha minha atenção em suas palavras - existe um traficante de armas que está comprando produtos no mercado negro e revendendo para os Separatistas.

- Isso é muito grave - tudo bem que andávamos todos muito ocupados, mas como aquilo podia estar acontecendo bem debaixo de nossos narizes e nós nem estávamos atentos disso? Como o Conselho não interveio antes?

- Sim - concordou - e como eu sei que você apesar de ser bastante jovem tem um grande talento a convoco para vir comigo em uma missão para tentar capturar esse vilão.

- Ah... - nossa, isso seria uma honra e tanto, ainda mais considerando que quem havia me feito esse pedido era nada mais, nada menos que Mestre Tholme... Mas... Havia Anakin.

Eu havia prometido a Obi-Wan que tomaria conta de Anakin enquanto ele estivesse em Toydaria, isso seria como ser Mestre dele por alguns dias e eu não podia tomar conta dele estando em missão e obviamente não o levaria comigo porque oficialmente ele não era meu Padawan e eu não poderia pôr a vida dele em risco se nem ao menos o treinava... Complicado!

- Eu não sei Mestre - abaixo meu olhar para meu prato - Mestre Kenobi me deixou encarregada de supervisionar Anakin enquanto ele estivesse fora e se eu for com o senhor nesta missão teria de levá-lo comigo...

- Esta é uma questão fora de cogitação - disse ele sério - essa não é uma missão em que um Padawan deva ser levado... É muito perigoso até mesmo para um Padawan como ele, mais experiente.

- Eu sei, e é exatamente por isso que recuso - eu queria me auto espancar naquele momento, aquela não era uma oportunidade a ser negada desse jeito - sinto muito...

- Tudo bem - ele parecia surpreso com minha reação - compreendo sua situação... - se pôs em pé, segurando sua bandeja firmemente - Mas caso mude de ideia, eu saio as onze da noite.

E se retirou sem esperar uma resposta da minha parte, me deixando sozinha outra vez com meu namorado.

- Como assim "supervisionar"? - Anakin indagou me acordando para a realidade ao meu redor.

- Obi-Wan pediu para que eu cuidasse de você Skyfora - dou de ombros vendo suas bochechas ganharem uma coloração avermelhada que somente vinha a seu rosto quando ele ficava bravo ou envergonhado - e mesmo que ele não tivesse pedido eu iria cuidar - seguro sua mão repousada sobre a mesa - porque você é o que eu tenho de mais importante e especial em minha vida e perdê-lo não é uma cogitação.

Ele me encarou por longos segundos sem nada a dizer, o que me deixava completamente agoniada. Então ele suspira e antes de se dirigir a mim, abaixou a cabeça encarando seu prato ainda intocado.

- Você precisa ir a essa missão - levantou seus olhos até mim, me encarando profundamente - sério, ele precisa de sua ajuda Mira.

- Mas eu não... - ia dizer que não podia, porque tinha de ficar ao seu lado, mas ele me interrompeu antes que pudesse continuar.

- Você deve, você pode e você vai! - exclamou - Pela paz na Galáxia... Lembre-se esse é o nosso trabalho.

Caramba, eu tinha o melhor namorado de todos! Como alguém tão maravilhoso assim podia existir e ainda ser meu gente? Era muita sorte para uma pessoa só e isso que eu queria distância dele quando o conheci hein.

 

 

 

- Estou muito feliz que tenha mudado de ideia Mestre Jinn - Mestre Tholme comenta enquanto caminhávamos pelos becos sujos do sórdido submundo de Coruscant - posso dizer que conheço o seu trabalho e que apesar de alguns... Equívocos, sou um grande admirador de sua determinação.

- Obrigado Mestre - mano! Ser elogiada por um dos maiores Jedi do Alto Conselho era tipo... Ganhar um Oscar - mas me diga, o que esse traficante faz exatamente.

- Car Affa é um traficante de armas que vende armas da República para o mercado negro.

- E ele vem vendendo esse armamento para os Separatistas - concluo, me lembrando do que ele havia dito mais cedo.

- Sim - sua expressão se torna dura quando paramos em frente a um bar que me parecia muito mal frequentado - de acordo com o Serviço de Inteligência ele está lá dentro, fique aqui caso ele tente escapar.

Concordo silenciosamente e ele volta a caminhar, logo entrando no estabelecimento e quando a porta atrás de si se fechou, cruzei meus braços sentindo uma leve irritação e desapontamento.

- Como sempre... Fui deixada - sussurro para mim mesma, suspirando cansadamente.

Ele havia me chamado pra nada né, porque ele mesmo iria capturar o patife enquanto eu estava perdendo minha noite fazendo vários nada ali. LEGAL MESMO JÃO!

Olho ao meu redor e só vejo marginais me encarando como se me julgassem e em silêncio dissessem que eu não pertencia a aquele local, que não deveria estar ali... Que eles eram perigosos demais para uma garota como eu lidar. Minha resposta para isso foi muito clara, mostrando que eu não tinha medo de suas ameaças veladas e que era mais perigosa do que aparentava ser, deixei meus sabres aparecerem em meus quadris, ainda passando uma mão em cima de um deles e sorrindo ladina para um dos caras que segundos atrás se preparava para vir até mim.

Eles pareceram surpresos e hesitantes e isso me animou um pouco, mas toda essa satisfação não durou muito, pois no momento seguinte senti um leve distúrbio na Força. Ergo meus olhos em direção a porta do bar e no segundo seguinte ela é aberta e muitos dos que estavam lá dentro saem correndo para todas as direções, inclusive a minha, querendo escapar.

Alguns não faziam questão de desviar e acabavam esbarrando em mim e eu tinha de manter o controle sob meu corpo para não cair, mas houve um que me empurrou com tamanha força que eu cai estatelada no chão duro.

- Au! - reclamo sentindo minha bunda latejar com o baque.

Me ponho em pé outra vez e ao procurar por meus sabres para me preparar para um futuro confronto, acabo não encontrando um. Sinto meu sangue gelar e por um momento sinto minha alma sair de meu corpo, voltando no segundo seguinte e me fazendo olhar para os bandidos que a pouco haviam passado por mim.

- Meu sabre! - exclamo procurando entre todos eles o meu ladrão e se não me engano quem havia pego meu sabre era um Patroliano ou alguém de raça parecida estava escuro demais para reconhecer o safado.

Me levanto ainda dolorida e corro com dificuldade em direção a ele, mas já era tarde demais, ele havia sumido na multidão de pessoas.

- Ah não! - desisti de correr atrás dele e seguro os dois lados da minha cabeça, completamente assustada e desesperada - Mestre Yoda vai me matar! Eu não acredito em uma coisa dessas...

Olho para trás, de volta para o bar e depois de volta para as pessoas ao meu redor sentindo toda a irrealidade da situação em que me encontrava, eu não podia simplesmente deixar um sabre meu nas mãos de um bandidozinho de merda, mas enquanto o desespero dominava todo o meu ser me lembro que ainda estava em missão ao ouvir a voz de Mestre Tholme atrás de mim.

- Merda... - resmungo em um sussurro e chuto o ar.

Dou meia volta e volto para perto do bar, encontrando Mestre Tholme parado a sua porta, segurando Car Affa já algemado.

- Onde você estava? - ele questiona me olhando preocupado.

- Eu... Fui checar um suspeito, eu, tive um pressentimento ruim - dou de ombros como se fosse verdade o que eu estava dizendo.

- E...? - ele pareceu confuso.

- Não era nada - abaixo meu olhar - alarme falso.

- Então vamos - continua de forma séria voltando a andar.

Garanto que minha feição era de puro desespero quando comecei a acompanhá-lo, quer dizer, eu até conseguiria esconder dele que havia perdido um dos meus sabres, mas não escaparia de Anakin e isso estava me deixando louca.

O que eu iria fazer? Não podia simplesmente dizer a todos que meu sabre - que eu tinha de proteger como se fosse minha vida - tinha sido roubado e eu ao menos sabia como era a cara do ladrão.

Eu estava ferrada!


Notas Finais


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Desculpem qualquer erro e até o próximo capítulo.


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