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História Imprevisível - Atropelamento...


Escrita por: Kinnigin

Notas do Autor


Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite! Esta é minha primeira fic e estou muito feliz em escrever ela pra vocês. Espero que gostem e até mais... :*

Capítulo 1 - Atropelamento...


       Lá vou eu, novamente pra minha medíocre, chata e horrível escola. A muito tempo não sou feliz. Não tenho amigos. Pra falar a verdade, sempre fui sozinha… Meu pais morreram. Minha mãe morreu com câncer de mama aos meus nove anos de idade e meu pai em uma discussão de trânsito aos meus doze anos. Ele sempre foi encrenqueiro, acredito que tenho herdado isso dele. Morar com minha irmã e meu cunhado não é nada legal, pois além de perder pouco de minha PRIVACIDADE, algo que necessito muito, tenho que lidar com o egoísmo deles, que não é pouco. Sempre falam que eu nunca faço nada dentro de casa e só me maltratam. Eles passam o dia inteiro fora de casa, trabalhando. Ainda bem que eles foram viajar ontem… Hoje, sexta-feira tenho aula integral, vou pra escola as sete horas da manhã e só saio as cinco horas da tarde, e eu odeio! Isso sem contar que, fico mais três horas na escola para estudar inglês (a professora se disponibiliza a me ensinar, pelo simples fato de eu ter muita vontade de aprender), ou seja, saio as oito horas da escola. Sou muito grata a essa professora por me ensinar inglês nas sextas, pois nem é obrigação dela. Ela ganha tão pouco nessa escola. Ela só consegue se manter por conta de uma escola particular que ela trabalha. Estou indo pra minha casa e está chovendo muito...
Eu estava atravessando uma avenida quando vejo um carro da BMW 'encima' de mim. Como eu estava cansada nem tinha percebido direito. Não tinha quase absolutamente ninguém na rua, mas só sei que eu ja estava no chão. Sim, fui atropelada. Mas não foi algo grande e forte, foi devagar até, comparando com os atropelamentos de filmes e novelas. É óbvio que ele freiou, bem provável que ele estava em alta velocidade. Eu estava no chão, quando sai um belo homem, alto, de pele clara, vestido formalmente, aparentando ter dezessete anos de rosto, mas eu sabia que ele não tinha apenas isso. Ele corre em minha direção e se agacha.
- Mil desculpas! Você está bem ? - pergunta o belo homem dos olhos castanhos claro que não sei o nome.
- Estou. - respondo isso, mas em um tom de dor, colocando minha mão em minha cabeça.
- Não parece estar tão bem assim. Você esta toda machucada. Aonde está doendo? Vou te levar pro hospital! Qual é o telefone dos seus pais? - diz ele, uma sequência de perguntas e todo preocupado.
- Meus pais morreram, só tenho minha irmã, mas não quero preocupa-la porque ela esta viajando. - repondo.
- Hmm… Então terei que leva-la ao hospital. - diz ele me pegando no colo e me levando ao carro.
- Não! Não vou ao hospital. Eu estou muito bem. - digo, fingindo estar bem.
- Vai sim! Se acontecer algo contigo, eu serei culpado. - Diz ele autoritário.
- Aff, ok. - digo. Ele me pega no colo novamente e me coloca no carro e ele também entra.
- Você esta toda encharcada, deve estar com frio. Sem contar que pode ficar com resfriado. - Diz ele, me entregando seu casaco (macio e cheiroso) que ele tinha deixado no carro antes de ir me "socorrer".
- Pelo visto não sou a única que pode pegar um, não é mesmo ?! - digo eu, rindo pra quebrar um pouco do gelo entre nós.
- Qual é o seu nome ? - pergunta ele.
- Camile. - respondo.
- Lindo nome. Pra falar a verdade, não só o nome… - Diz ele, passando essa "cantada" pra cima de mim. Quantas garotas ele já não deve ter pegado só falando isso. Se ele acha que sou fácil, bem, ele vai ter que adquirir muita paciência, porque eu vou dar trabalho! Hahaha
- E o seu ? - pergunto.
- Christopher. Combina com Camile, não acha ?! - diz ele me passando cantada novamente. Isso me irrita demais! Eu me irrito demais!
- Não, não combina. Para o carro! - digo eu, indignada.
- Desculpa, só falei brincando... - Ele se desculpa. Talvez realmente tenha sido de brincadeira, só pra me encher o saco. Mas eu não gosto.
- Quantos anos você tem ? - pergunta ele.
- Não é da sua conta! - digo a ele.
- Se não fosse não estaria perguntando… - diz ele. 

Mas que audacioso...
- Se fosse mesmo você saberia! - rebato.
- Grossa! Me desculpa vai. Agora me reponde, quantos anos você tem ? - pergunta ele.
- Fiz dezesseis recentemente. - repondo
- Ooh! Não tem rosto de uma garota de dezesseis anos. Não só fisicamente quanto mentalmente também! É madura pra sua idade… Você aparenta ter dezenove. - diz ele, meio surpreso.
- Sim, todos falam a mesma coisa. E você, quantos anos tem ? - Pergunto.
- "Não é da sua conta!" - diz ele, me imitando.
- HA HA HA, muito engraçado! - digo, ironicamente.
- Vinte e dois. - diz ele rindo.
- "Coroão" você né. - digo eu.
- Antes coroa do que adolescente.
- Fala isso como se nunca tenha sido um adolescente um dia… - digo eu. Ele só da um sorriso. Por que ele tinha que ser tão pra frente e estragar tudo ?! Grrrh! Ficamos em silêncio a "viagem" toda. A chuva passou… Chegando no melhor e mais caro hospital da cidade, ele sai do carro, abre a minha porta e me pega no colo. Eu estava um pouco ruim sim, mas não queria que ele me pegasse e me levasse la para dentro no meio de gente. Confesso que eu estava com muita vergonha de ser carregada no colo até la dentro. Como deve ser né?! Acredito que seja vergonhoso.
- Ei, não. Eu sei muito bem andar sozinha. Não sou nenhuma criança! - Digo eu, muito brava.
- Então ok, venha. - Diz ele com uma cara de; você não vai conseguir andar e vai precisar de mim. Me levanto e fico de pé, quando vejo minha mochila. Não vi ele pegando ela, como sera que ele pegou ?! Ela esta no banco de trás, vou pega-la pra mostrar que ainda sim com mais peso eu vou conseguir andar. Estou eu, com muita dor, indo em direção em uma das portas de trás do carro pra pegar minha mochila.
- Para onde esta indo ? - pergunta ele.
- Pegar minha mochila. - repondo.
- Mas pra que ? - pergunta ele.
- Não é da sua conta, afinal será eu que ira carrega-la. - repondo. Quando tento dar mais um passo pra abrir a porta, eu quase caio, só não cai porque ele foi rápido e me segurou.
- Agora vamos. Chega de perder tempo querendo provar a mim pegando sua mochila pra mostrar que pode andar com ainda mais peso. - diz ele fechando a porta da frente, trancando o carro e me pegando no colo, novamente. É… ele realmente esta certo com a sua expressão facial "daquela hora". Realmente precisaria dele. Como será que ele sabia o que eu iria fazer ?! Brevemente me pergunto como eu iria pagar o hospital pra mim. Mas, me lembro que se ele me trouxe aqui, ele paga. Afinal, ele é rico. Bem, é o que acho… Se ele não tivesse condições, ele me levaria a um hospital público. 

                        ...

Não aconteceu nada de grave. O médico só me examinou lá, me passou uns remédios e fez corativo. Já tomei dois remédios após a "examinação". Se ja tomei dois agora, imagina depois… Estou sentada em uma cadeira confortável na recepção. Christopher esta conversando com o médico. Me bateu um sono… acho que foi por conta do remédio ou, foi porque eu acordei cedo demais e meu dia foi cansativo. Enquanto Cristopher conversa, eu vou dar um cochilo.

                          ...


Notas Finais


E ai, o que acharam ?!


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