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História Imprevisível - Me apaixonei completamente


Escrita por: Kinnigin

Notas do Autor


Olá, bom dia, boa tarde e/ou boa noite!
Me perdoem pela demora, é que eu ando muito preguiçosa e sem criatividade. Mas hoje, tirei o restinho do dia pra escrever pra vocês...
E gente, eu estou muitíssima feliz com os comentários pois são eles que me incentivam a continuar sabe!? Muito obrigada pelos elogios, de verdade... Boa leitura pra vocês ;*
Obs: Como o capítulo passado não foi grande, esse aqui vai ser um tiquinho maior.

Capítulo 6 - Me apaixonei completamente


                         …

— Eiiiii, volte aqui Camile! - disse aquele ser que, por mais que me fizesse passar raiva, de certa forma me fazia bem...

— Vá se ferrar! - eu disse, indo em direção a portaria, pisando duro de tanta raiva e determinada a sair daquela casa. Foda-se ele. Se aqueles seguranças e porteiros vir com graça de querer me impedir, eles irão se ver comigo! 

Sinto uma mão me puxando pelos braços. Quem poderia ser, não é mesmo?!

— Não faz isso comigo! Vamos conversar civilizadamente. Por favor? - disse o troglodita babaca olhando em meus olhos.

— Não, só quero ir embora! - eu disse.

— Por favor, me dê essa chance? - ele disse, fazendo carinha de cachorro chorão.

— Que chance? A que você jogou fora quando me assustou daquela forma?! Ahhh, é mesmo…- eu disse, sendo sarcástica e tentando soltar meu braço de sua mão.

— Eu sei disso… Eu não deveria ter feito aquilo. Por favor, vamos conversar? - disse ele.

— Olha Christopher, eu poderia muito bem continuar discutindo contigo mas eu não estou boa tá, estou de TPM, cansada e com sono… Isso sem contar que tenho escola amanhã cedo. Então por favor, não me estressa mais do que já estou! - eu disse, calma e desistindo de continuar uma discussão maior, embora eu tenha falado só verdade.

— Oh, me desculpe, sério. Vem, vou te levar pra casa. - disse ele, passando o braço pelo meu ombro me juntando a ele e beijando o topo de minha cabeça.

Andamos até o carro, entramos, e mal me sentei no banco do carro e ja dormi.

                         …

— Acorda, chegamos. - disse ele, me acordando.

— Obrigada. - murmurei em desânimo. Tirei o sinto de segurança, pego minha mochila e quando eu vou sair do carro ele me segura pelo braço me fazendo sentar com tudo e diz;

— Não mereço nem um beijinho!? - disse ele, galanteador. Como eu ja estava cansada, acabei cedendo… Dei um beijo em seu rosto, não falei absolutamente nada, apenas sai dali.

— Boa noite pra você também! - gritou ele, com humor em sua voz e ja indo embora.

Entrei em minha casa sem ao menos olhar para ele.

Tomei um banho gelado pra me repôr. Vesti meu pijama, coloquei meu celular pra despertar e fui direto dormir pois amanhã tem aula.

Acordei com o barulho do dispertador. Tomei meu banho, fiz minha higiene matinal, coloquei meu uniforme, minha calça, meu vans, escovei meu cabelo, passei uma make leve, peguei minha mochila e tomei meu remédio pra não ficar com cólica. TPM ja é um saco, com cólica então… Não tomei café da manhã porque eu não gosto. Quando vou saindo de casa pra ir pro ponto de ônibus, dou de cara com Christopher em seu carro. Eu não tava afim de conversar, então passei por ele fingindo que nem tinha o visto.

— Vai fingir que não me viu mesmo é!? - disse ele andando com o seu carro bem devagarinho ao meu lado. Ele esta tão perto da calçada que daqui a pouco vai acabar subindo encima da calçada, só pode.

— Ainda de TPM? - disse ele, colocando o braço na janela do carro.

— São cinco dias. - eu disse grossa e acelerando meus passos.

— Vish, cinco dias aturando essa sua chatisse aguda… - disse ele

— Não falei que você era obrigado a me aturar, falei?! - eu disse.

— Grossa! Mulher de TPM é um saco… - disse ele, bufando.

— Eu não era só uma adolescentezinha? - eu disse, o provocando.

— Não complica Camile. - disse ele, ainda me seguindo em seu carro.

Sentei-me no ponto de ônibus e ele parou bem na frente do ponto de ônibus.

— Vem, entra, vou te levar pra escola. - disse ele, abrindo a porta de seu Porsche Panamera (o carro).

— Mas e quem disse que eu quero ir contigo? - eu disse.

— Não foi uma pergunta, foi uma ordem! - disse ele.

— Christopher, você esta achando que tem alguma autoridade sobre mim é!? Mal nos conhecemos! Você nem é meu namorado e fica agindo como um! E por mais que fosse, eu jamais deixaria alguém falar desse jeito comigo e fazer essas coisas que você faz, independente de quem fosse! - disse gritando.

Dou graças a Deus neste exato momento por não ter absolutamente quase ninguém na rua e nenhuma no ponto de ônibus, exceto eu e ele.

Christopher fez uma cara de quem acabou de tomar um choque, bem na sua alma. Ele parou por um minuto. Respirou fundo e disse;

— Você me disse ontem que conversariamos civilizadamente. - disse ele, meio "pra baixo", meio que dando a idéia de conversarmos sobre o ocorrido de ontem.

— Eu não disse nada disso. Querer conversar comigo civilizadamente, tudo bem. Mas só não venha querer colocar palavras em minha boca que eu não aceito.

— Então me desculpa. Vem, eu irei levá-la ao seu colégio. Se quiser, é claro… - disse ele. Acabei cedendo pois eu estava afim de conversar a respeito. Entrei no carro, e coloquei o cinto.

— Sabe Christopher, você fala muito e pouco faz. O tanto de desculpas que você ja me pediu… - eu disse.

— Eu sei, mas é q... - ele disse, tentando se defender, mas acabei cortando ele.

— Se nossa amizade for somente a base de descu… - eu disse, mas sou cortada por ele.

— Eu não quero amizade. - disse ele.

Quando ele disse isso meu coração disparou. Isso me deixou um pouco surpresa, mas no fundo eu ja sabia disso.

— Ér… Christopher eu ach… - sou cortada novamente por ele. Desta vez ele para o carro e olha no fundo dos meus olhos.

— Não se faça de ingênua. Sei que você no fundo sente algo por mim, e já sabia também das minhas intenções. Sabe, quando parei aquele carro, eu simplesmente não imaginava o quanto você era linda ao ponto de me fazer me apaixonar, pois nunca aconteceu nada do tipo comigo. Parei pensando que era uma pessoa que simplesmente não faria diferença alguma em minha vida. Parei porque eu queria ajudar de bom coração. Mas quando eu menos esperava, aquela pessoa acabou virando algo a mais... E eu simplesmente não sei descrever o que sinto quando estou perto de você. Sabe Camile, eu não sou uma pessoa fácil de se lidar eu sei. Mas sei que você também não. Tem muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe, mas o tempo pode reverter essa situação. Você pode achar que esta cedo demais, não só pela idade quanto pelo tempo que nos conhecemos, mas como eu disse anteriormente; o tempo pode reverter essa situação. Sei que é cedo pra dizer isso mas eu gostaria de lhe dizer antes que seja tarde. Eu te amo. E gostaria de saber, se você, Camile Bergamasco de Napoli, quer namorar comigo!? - ele disse isso colocando uma de suas mãos em meu rosto e a acariciando, tudo de uma forma tão fofa e romântica que não tinha como não me apaixonar. Eu estava tão em choque eu simplesmente fiquei sem reação. Por um momento me pergunto como ele sabe meu nome inteiro…

Quando menos espero ele esta com uma caixinha vermelha com dois anéis de prata. Um pequeno com trilhas de pequenos diamantes e um coraçãozinho no meio do anel e, outro grande meio fosco. Fiquei completamente boquiaberta quando vi. Engoli em seco, não sabia nem o que falar.

— Eu prometo que te farei muito feliz… - disse ele tentando arrancar alguma palavra de minha boca.

— Sim, eu aceito. É óbvio que aceito. Ai meu deus… - eu disse, me contendo pra não dar pulinhos de alegria. Ele tira os anéis da caixa e ele coloca o pequeno em meu dedo anelar da mão direita, eu também coloco o dele no anelar da mão direita.

Ele me pega de surpresa e me da um beijo apaixonado. Me separei pois lembrei que tenho aula

— Eiii, eu tenho um compromisso sabia!? - eu disse.

— A partir de agora tem mesmo! - ele disse, sorrindo.

— Palhaço, você entendeu. - eu disse, rindo.

— Agora sei como domar uma fera de TPM... - ele disse, rindo e dando partida no carro.

— Hã Hã Hã, muito engraçado. - eu disse, estreitando os olhos e balançando a cabeça em negatividade. Ele ri, passa a mão por trás de minha nuca e beija o topo da minha cabeça, novamente.

— Vamos logo porque falta três minutos pro portão fechar. E sim, é sério! - ele disse, me imitando. Acabei rindo.

— Até mais tarde meu amor. E ah, eu venho te buscar. - ele disse.

— Tá bom, até mais tarde, tchau. - eu disse, dando um selinho em sua boca. Saio do carro correndo e chego antes mesmo do portão fechar, parece até Enem. 

                      ...


Notas Finais


Eai, gostaram!? Fiquem de olho no próximo capítulo viu! Bjsss ❤😘


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