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História Imprinting - Closer


Escrita por: BlanketKickk

Notas do Autor


HOJE VCS VÃO ME AMAR só digo isso ^^



Até as notas finais
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Capítulo 10 - Closer


Fanfic / Fanfiction Imprinting - Closer

Não temos mais escapatória; nós nos tornamos dependentes um do outro, e sempre eu só quero sentir você mais perto...

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E pela primeira vez em meses, eu não fui dormir imaginando ele do lado, porque quando acordei e abri meus olhos Tae estava dormindo pacificamente sobre meu peito. Olhei para teto sorrindo. Isso só podia ser um sonho, mas para a minha total felicidade não era, e confirmei isso quando Tae se ajeitou mais em cima de mim dando um pouco mais de força no seu abraço. Eu poderia ficar acordado a noite toda só para ouvir ele respirar e ver ele sorrir enquanto dorme.

O simples fato de estar ao lado dele me faz esquecer de todos os problemas, de todas as preocupações, mesmo que elas sejam todas sobre ele, é redundante eu sei. Antes eu tinha planos que eram sobre vingança, mas eles magicamente ficaram para segundo plano, pois Taehyung toma boa parte dos meus pensamentos. E isso não é bom. Não posso me esquecer dos deveres que tenho com a minha família.

Porem novamente toda essa carga eternal de vingança vai se esvaindo enquanto ele continua a me apertar em seu abraço. Me movi de vagar para não acorda-lo um pouco receoso ele foi para onde meu corpo ditava que ficasse, mas mesmo assim ele abraçava meu corpo de lado. Eu sobre meu lado direito do corpo podia vê-lo com mais detalhes.

Mesmo com os cabelos desgrenhados e o fio de baba seca em sua bochecha ele continua sendo a coisa mais linda que já pus meus olhos. Pessoas apaixonados são tão idiotas! Passei meus dedos pelo cabelo que tampava seus olhos sorrindo inconscientemente as mãos que ainda estavam envoltas de meu tronco.

Você despertou as coisas mais bonitas que existiam em mim, as que eu nem sabia que tinha. — segredei sussurrando a ele acariciando sua face que pareceu reagir a mim —  Se você tivesse me conhecido a alguns meses atrás ia ver que eu não sou nada parecido com isso... Eu nunca fui essa pessoa “boa”, nunca me importei com ninguém além de mim e minha família. Tudo fora disso era descartável em minhas mãos. É tudo culpa sua sabe? Porque eu te juro, de todas as coisas do mundo, eu só quero olhar para você. E eu não acho que isso tenha haver com o imprinting.

Por um segundo eu desconfiei que ele estava acordado quando no milésimo que havia terminado minha declaração secreta ele esboçou um sorriso, mas depois sua boca abriu soltando um pequeno ronco e me tranquilizei. Me concentrei em levantar sem movimentos bruscos, foi difícil, mas consegui.

Fui no banheiro do corredor e lavei meu rosto. Especialmente hoje eu parei para analisar o meu reflexo, os anos se passaram – dez anos precisamente – eu não tinha mais treze anos meu rosto havia ficado másculo me faz lembrar o dele... meu pai.

E muitas lembranças veem sem seguida. Meu pai, minha mãe e ela... eu passei anos sem analisar o meu rosto por causa disso – das lembranças – porque ele me traz o peso das memorias que tenho dos três, principalmente o dela. Deixei de me olhar com certa presa e angustia.

Descendo as escadas que dava a sala e a cozinha-americana dos Kim’s. Me assustei mais precisamente eu dei um pulo cômico para trás quando vi Yoora e a Sra. Kim sentadas de frente para escada como se estivessem esperando um de nós descer – e acho que a intenção era exatamente essa – elas estavam com as posições iguaizinhas de pernas e braços cruzados.

Yoora foi a primeira a se mover correndo até mim para colocá-la no colo. Eu fiz isso em reflexo apesar de ainda estar meio no transe do susto. Observei a mãe de Taehyung se levantar e ir para trás do balcão da cozinha.

Sek oppa! Vimos você e o TaeTae dormindo omma não deixou acordar vocês... tava tão bonitinho!

E agora? Putz que porra! O que eu faço?!

— Senhora Kim eu... nós — disse seguindo-a com Yoora deitado em meus ombros.

— Primeiro: — começou ela em um tom muito sério — Não me chame de “senhora Kim” me envelhece, já disse para você outras vezes é Hayeon ou no máximo ajumma. E segundo: não precisa explicar... sei como as coisas acontecem. — ela piscou e sorriu travessa.

Coloquei Yoora no chão e ela saltitou até o sofá. Isso era constrangedor, ainda mais porque eu mil vezes preferia que algo realmente tivesse acontecido porque isso tornaria esse constrangimento ser no mínimo plausível.

— Sei que pareceu dessa maneira, mas realmente não houve nada. — comecei novamente mas desta vez garanti que não iria gaguejar — Ontem eu e ele tivemos um desentendimento, eu não quis esperar até hoje para resolver então eu vim na tempestade, acabou que eu dormi aqui. E o “dormi” foi em todo o sentido da palavra.

— Isso é uma droga — disse ela levando sua xicara a boca — Desde que o Taehyung lhe trouxe aqui eu venho torcendo para que você se torne o meu genro.

As palavras dela me deixaram estranhamente feliz, porque eu também desde o primeiro dia que a conheci simpatizei com ela. Ela me lembrava muito a minha mãe em seu jeito. E quando ela me abraçava eu sentia ainda mais o carinho materno que a muito não recebia. Kim Hayeon era uma mãe excelente.

— Eu também queria que eu fosse... mas isso não vai acontecer. — disse cabisbaixo.

— Só por que ele acha que gosta do Jungkook? — ela deu a volta ao balcão para se sentar ao meu lado na frente do mesmo — Sabe Hoseok, a idade não te traz apenas rugas e responsabilidades... ela traz o poder de ter as melhores visões das situações. Quando jovens nós não costumamos reparar nas coisas ao nosso redor ficamos presos de mais nas nossas ideologias. Nos cegamos para as lindas possibilidade ao nosso redor. – ela afagava meu ombro em um carinho tênue de mãe — Eu sei que é difícil, mas espere mais um pouquinho.

— Estou tentando não alimentar esperanças, me mantenho mais são assim.

— Meu filho é confuso. Ele sempre foi assim... o pai dele causou muitas coisas nele quando ainda vivia conosco, isso fez ele procurar as coisas mais “certas e seguras” invés das coisas que ele sentia ou queria. Ele nunca teve uma fase rebelde para me preocupar como todos os outros adolescentes. Porque ele preza muito segurança e estabilidade.

— Ajumma...

— O que eu estou tentando dizer é que ele demora para se entender. E que quando eu olho para vocês dois e não vejo sentimentos unilaterais. – ela sorriu de forma doce.

— As coisas são sempre complicadas demais – sorri sem graça.

— Elas se descomplicam com o tempo, quer ver um exemplo? — ela olhou para Yoora que estava distraída brincando no tablet, se aproximou um pouquinho como se fosse contar um segredo — Se descomplicou pra mim depois de mais de vinte anos. — ela gargalhou sozinha — Só fui descobrir o que é o “amor” depois de anos de um casamento maçante, dois filhos e quarentona.

Ela estava com aquela cara de boba. Minha boca caiu. A senhora Kim estava apaixonada?! Caralho por essa eu não esperava. Será que o Tae sabia? A vida é mesmo surpreendente.

— Sabe o que é mais chocante? Essa pessoa estava ao meu lado o tempo todo desde a minha juventude, mas por anos eu o chamava de amigo. – ela parecia lembrar dos momentos e se perdeu um pouco — Por isso eu quero que me prometa que não vai deixar Taehyung se enganar por tanto tempo, não quero que vocês desperdicem 20 anos das suas vidas como eu fiz.

  — Hoseok onde você... — Tae desceu as escadas descabelado e parou assustado quando olhou para sua mãe, provavelmente com a mesma cara que eu fiz — Omma... o que você faz aqui? Quer dizer... Hum chegou a muito tempo? — ele estava visivelmente constrangido.

— Não há muito. Venha, fiz o café de vocês. — Hayeon se levantou — Não comente nada com ele, é um segredo nosso — ela sussurrou a mim.

— Do que vocês falavam? — Tae perguntou desconfiado vindo para perto de mim.

— Nada demais.

Sorri torcendo para que ele não desconfiasse. Me levantei para ir ao micro-ondas onde a ajumma deixou nosso café-da-manhã. Em três meses eu já não era mais um desconhecido na casa. E ajumma ficava furiosa em me servir por eu  “já ser da casa” então sabia que ninguém ia se importar em começar a me servir.

Eu não disfarcei quando eu vi que tinha panquecas e chocolate quente, ajumma sabia que aquele era o meu desjejum favorito. Quem não disfarçou foi Tae sua visível cara de ciúmes, pois ele dizia que sua mãe nunca fazia suas comidas favoritas.

— Como sempre mimando o Jung não é Hayeon? — ele pegou a xicara servindo-se de chocolate.

— Eu tenho que tratar bem as pessoas que quero que façam parte dessa família. – ela sorriu sacana.

Taehyung por pouco não cuspiu o gole que havia tomada, mas isso não impedir de se engasgar e quase explodir de tão vermelho que havia ficado. Até dei palmadinhas em duas costas pelo engasgo, mas minha aproximação só pareceu piorar a sua situação de vergonha.

— MÃE!

— Não sei porque a surpresa, se tem uma coisa nessa vida que eu sou é sincera. — ela tirou o tablet de Yoora que começou a reclamar — Ahh... hoje seu pai disse que viria, você não é obrigado a ficar então estou te contando. Faça o que achar melhor para si querido. Vou dar banho em Yoora.

Eu senti os ombros dele se tencionarem assim que a palavra “pai” fora dita. Ele nunca escondeu que ele e o pai não se davam bem, tanto que não tinha fotos dele nos álbuns de sua infância, isso nem nos de Yoora. Aquelas que possivelmente tinha fora cortado. Parecia que Tae queria resetar tudo que havia seu pai.

— Você está bem?

— Sim... — ele respondeu meio retraído bebericando seu chocolate — Ah... o que você vai fazer hoje?

— Não pensei em nada especifico. Acho que vou para casa e dormir todo o final de semana, porque?

— Nada. É que eu pensei que talvez você quisesse... hum deixa pra lá.

Ele foi se afastando, mas antes eu o puxei delicadamente pelo braço. Eu me aproximei mais até só termos um palmo de distância, o vi engolir seco. Por algum motivo ele estava nervoso.

— Fale. O que estava planejando?

— Nana me mandou uma mensagem convidando a galera para passar o final de semana na casa de praia da família dela... eu sei que ela talvez seja a última pessoa que você quer ver, porém eu acho uma ótima oportunidade para nós esfregarmos a cara dela no asfalto. — eu ri pelo fato dele estar falando muito sério essa parte.

— Na verdade eu nem sinto tanta raiva de Nana. No momento eu me sinto até agradecido.

— Pois não devia, mas pode deixar que eu esfrego a cara dela no piche por nós dois. — eu ri novamente. — Podemos também, sei lá, ir pra sua casa ver um filme ou dar umas voltas de moto por ai... não quero ter que me encontrar com o meu pai. Mas você pode escolher qualquer outra coisa, eu topo. Temos dois dias mesmo.

— Tae você quer um itinerário de final de semana comigo? — franzi o cenho.

Estou um pouco incrédulo, porque afinal ontem seria o fim de uma amizade. Porém hoje parecia tudo tão tranquilo e estranho e... Deus! Será que eu estou entendendo errado ou realmente parece que ele está querendo.minha.companhia. Me querendo junto. Perto. Com ele. Nós dois. Calme-se Hoseok não viaja mantenha os pés no chão.

— Foi exatamente isso que eu quis dizer.

E eu posso jurar que o universo parou ali mesmo. Com sua frase. Com o seu olhar de quem estava falando sério. Os castanhos dos seus olhos pareciam estar vibrando. Novamente meu ego fora inflamado para ser esperançoso. Mesmo com minha fisionomia amena eu queria pular e dar cambalhotas por toda a casa.

— Então eu não me importo de ir à praia. – ele sorriu ele iria se aproximar para me abraçar mais parou e ficou tenso.

— E-u posso ... te abraçar?

— Porque está perguntando?

— É que eu não sei quais são os limites agora que...

— Não temos limites.

Interrompi colocando um pouco de seu cabelo atrás da orelha. Achei que tudo tinha se resolvido, mas ele continua estranho agora que sabe do imprinting. Minhas mãos escorregaram para sua nuca sem uma premeditação, isso pareceu arrepia-lo. Ele reage ao meu toque.

Ficamos nos olhando em silencio não era incomodo, mas também não ajudava em nada. Ele finalmente se moveu para se aproximar, mas não parecia em nada que iria me abraçar... seu rosto parou a frente do meu.

Eu sentia sei hálito próximo a minha boca. Ele iria me beijar? Se isso for um sonho eu juro que quando acordar me dou um tiro! Minhas mãos ainda estavam em sua nuca. Sentia a textura macia de sua pele. Suas mãos prenderam levemente na minha cintura. Era lento demais então eu desci acabar com aquilo...

— TaeTae você viu o secador... oops!

A intromissão vez ele pular para o outro lado da cozinha. O dia estava perfeito, mas a minha vida é a minha vida, logo, ela é uma grande merda. Hayeon estava ao pé na escada em seus olhos eu podia ver as milhões de desculpas, mas eu sabia que não tinha sido intencional.

— Deixa pra lá eu me viro, continuem!

Ela correu de volta para cima, mas não iriamos continuar dava pra ver pela cara de pimenta de Tae que quase se fundia com a geladeira há metros de mim.

— Que horas vamos a praia? — puxei papo.

— Vão passar aqui as onze e meia.

— Melhor eu ir em casa buscar as minhas coisas então. Vou me trocar.

— As roupas estão na secadora mais acho que o moletom não secou.- subi as escadas com ele ao meu encalço calado e constrangido.

Quando eu vou ter isso novamente, essa oportunidade? Nossos rostos se aproximando e aos poucos os olhares tornando-se mais ternos? Provavelmente agora ele deve estar pensando que o ato fora totalmente impensado e se arrependendo!

Mesmo permanecendo sereno enquanto descia a camiseta em meu corpo. Eu minha cabeça me xinga a cada milessimo, porque se eu fosse mais rápido, se tivesse o beijado logo! MAS NÃO HESEOK NÃO CONSEGUE.

Droga! Droga! Maldição! Cacete! Caralho! PUTA QUE PARIU!

— O moletom ainda está úmido mesmo... — Tae se aproximou me tirando da minha crise mental de raiva — mas isso ainda está comigo.

Ele me estendeu a jaqueta de couro que tinha deixado com ele da primeira vez que saímos – não era uma saída mais enfim – na verdade eu tinha adorado que ele não havia me devolvido, tipo ele tinha uma coisa minha em sua casa. Isso fazia me sentir próximo.

— Obrigado.

Deslizei o couro grosso e escuro por meus braços e no mesmo instante senti o meu cheiro e o de lótus dele sem perceber eu estava sorrindo. Mas o sorriso se postergou quando lembrei eu quase o beijei. E se tem uma coisa que eu odeio é ficar na merda do “quase”.

Descemos as escadas calados, e agora sim esse silencio era extremamente doloroso. A cada passo a mais que me aproximava da porta mais eu ficava frustrado.

— Bom eu já vou então.

Ele abriu a porta para mim eu a transpassei-a. Fingi por um tempo que não achava a chave da moto em meus bolsos, mas aquilo em algum momento estava ficando ridículo. Desisti. Coloquei um sorriso no rosto e acenei me virando para ir.

Hobi!

Assim que me virei seus lábios selaram os meus.

Eu me sentia flutuando no toque quente. Era surreal. Eu Jung Hoseok um cara que podia se gabar que já teve bilhões de experiências estava em êxtase com um selinho demorado, eu queria mais. Minha mão segurou um lado de sua fase apertando-a para mais perto da minha já estou pronto para entreabrir nossas bocas...

— Até daqui a pouco Hoseok.

Ele tinha batido a porta na minha cara sorrindo audacioso. Deixando-me ainda com a mão que estava em seu rosto no ar. Me deixando sem reação nem para tomar o meu caminho para casa.

Isso me deixa irritado? De maneira nenhuma, pois Kim Taehyung havia me beijado. 

 

 

 

 


Notas Finais


PODEM SOLTAR OS FOGOS COMIGO AMÉM??

Finalmente não é mesmo?? Até eu que escrevi estou surpresa com o TaeTae hahaha
KIM HAYEON NÃO É A MELHOR SOGRA? FALA SERIOOOOOOOOOOO

Serio é só isso mesmo

Tenho uma novidade tipo meio "béééh" se tu não quer spoiler é melhor nem ver ok? OK.
Fiz uma playlist com alguns videozinhos relacionados aos casais da historia - vai ter caps especiais deles - no começo seis não vão entender nada, mas é um SPOILER do que vai ocorrer na fic.

PLAYLIST: https://www.youtube.com/playlist?list=PLD0_Ge0OrjeRtPARETV4BWLMr5r8CGmvF

Se vcs tem duvidas ou querem conversar sobre a fic sem ser aqui usem as tag #Imprinting lá no twitter que eu vou até vcs ^^
TWITTER: https://twitter.com/BlanketKickk


MANAS COMENTEM AI NUNCA LHES PEDI NADA!!
T^T T^T T^T T^T

Até o próximo <333333333
XoXo



PS: Só volto com comentários pq não sou obrigada kkkk


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