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História Improvável - Bonkai - A Fuga - Parte I


Escrita por: sharpwin

Notas do Autor


Olá.
Demorei muito né.
Fora os bloqueios criativos sobre como escrever uma cena mto importante do capitulo, houveram as festas de fim de ano, então já viu.
Mais uma vez perdão pela demora
feliz ano novo 16 dias atrasado .~.
enjoy <3

Capítulo 11 - A Fuga - Parte I


A família Parker, tinha pré-disposição a ter gêmeos, mas não gêmeos idênticos, casais deles. Como era o caso de Luke e Liv, os irmãos 4 anos mais novos de Malachai Parker. 

Kai, apesar da considerável diferença de idade, se parecia muito com Josette. Ah! E com seu outro irmão: Thomas. Eles eram tão parecidos, que outros membros da família e amigos costumavam brincar chamando a eles de “os trigêmeos”. Entretanto, agora tudo isso era passado. Thomas estava morto há quase dez anos e Josette virou praticamente a mãe de Kai, Lucas e Olivia, já que o pai deles estava vivendo o luto como se esse não existisse, enquanto a mãe dos quatro se afogava em sua depressão.

 

 

Parker até tentou ser racional e fazer as coisas do jeito certo. Entretanto, precisava se livrar da frustração que aquela maldita jornalista que nem por um segundo da sua cabeça, plantou ali. Mesmo raramente tendo feito algo sem pensar no mínimo em todos os potenciais de erro, Kai teve que se arriscar. A vontade matar alguém aquela noite era mais forte que ele.
Mas ele não conseguiu matar ninguém. A garota fugiu e o pior, viu o seu rosto.

Thomas bem que poderia aparecer e fazer pelo menos uma coisa importante em sua vida de merda: se ferrar no seu lugar.

Contava agora com a incompetência da polícia local. Essa, aliás, nunca lhe agradou tanto. 

Os homens responsáveis pela segurança da cidade formavam agora um esquadrão de incompetentes. Desde que a xerife Forbes morreu, as coisas mudaram da água para o vinho. Quando começou a matar mulheres, Kai sentiu uma vontade enorme de voltar no tempo, só pra ver homens realmente engajados e sob um comando útil, girando feito baratas tontas, sem nunca chegar à conclusão sobre o mistério de quem estava espalhando o terror pelo lugar.

Atualmente, até poderia ser que aqueles idiotas desperdiçassem a fácil possibilidade de ter ele nas mãos. Mas como disse para Bill horas atrás: “não deveria contar com a sorte”.

Se Kai já estava fugindo?

Claro que não. E o motivo era muito simples: Bonnie. Era mesmo um inferno ser tão dependente dela. 

Já havia pensado no lugar para onde deveria ir: Portland; que ficava há uma distância considerável de Mystic Falls, assim ganharia tempo caso precisasse fugir para mais longe. Também tinha um plano para levar Bonnie com ele por livre e espontânea vontade, agora só precisava pensar em como levá-la a força se o plano A falhasse. 

 

 

Bennett sentia sua cabeça doer, as poucas horas de sono e a necessidade de voltar muito em breve ao jornal não estavam ajudando em nada para que ela melhorasse. Não queria nem levantar da cama, mas o fez, mesmo sob muita má vontade. Tomou banho, escovou seus dentes, se arrumou e antes de sair, pôs-se a procurar um analgésico. Acabou de tomar seu remédio e sentou-se relaxadamente no sofá esperando a dor sumir.

Ela ouviu batidas a sua porta.

– Quem é? – Perguntou contrariada sentindo a sua dor ficar um pouco maior. 

– Sou eu, meu amor – Era a voz de Kai.

– Entra – Pediu sorrindo e esquecendo por alguns segundos da sua dor de cabeça.

Ele entrou e Bonnie se levantou enquanto ele se aproximava para beijá-la.

– Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou notando o sorriso fraco no rosto dela.

– Estou com uma dor de cabeça horrível – sentou no sofá e Kai sentou frente a ela na mesa de centro – resultado das investigações de ontem. Eu mal dormi, e agora, já tenho que voltar pra lá.

– Voltar? Que eu me lembre, você me fez uma promessa ontem.

Bennett franziu o cenho. Ela não se lembrava de promessa alguma.

– Você prometeu – Pousou as suas mãos, uma em cada joelho dela – Que seria toda minha, quando terminasse o que estava fazendo, eu vim cobrar.

– Kai eu não serei uma boa companhia agora.

– Não no seu trabalho, essa sua dor de cabeça, só pode ser estresse. E eu tenho um ótimo remédio pra ela. 

– Qual? – Perguntou desanimada.

– Uma viagem comigo, para Portland.

– A sua terra natal? – Perguntou contente. Kai já havia comentado sobre a sua infância por lá, e Bonnie se interessou em conhecer o lugar, mas nunca teve tempo.

– Isso mesmo – os antebraços de Kai pousaram sobre as coxas de Bonnie pra que ele pudesse olhar o rosto da sua amada mais de perto – Eu nem estava pensando em ir lá... Mas você me fez uma promessa então...

Pensando bem, seria bom sair um pouco daquele clima pesado que Mystic Falls pusera nas suas costas nos últimos tempos.

– Então eu fiz uma promessa? – Perguntou sorridente antes de beijá-lo bem rápido.

Kai sorriu, não precisava de mais nada para saber que a havia convencido.

Alguns membros da policia local, estavam na saída da cidade, revistando todos que deixavam ou chegavam à Mystic Falls, mas outra entre as muitas vantagens de ter Bonnie como namorada e ter um grupo ineficaz tomando conta da segurança do lugar era que eles confiavam na intuição de Bonnie para escolher todos aqueles que a cercavam e por isso, quando viram a jornalista quase dormindo ao lado de Kai, simplesmente os deixaram ir.

Kai não fez muitas exigências para o carro que queria alugar, e mesmo assim, acabou por levar um carro popular, preto, modelo 2013. O automóvel estava bem conservado apesar de que no meio do caminho rumo à casa de Parker, em Portland, Bonnie ter notado  e comentado que o GPS não estava funcionando e Kai apenas disse que iria consertar, quando estivesse descansado.

 

 

Normalmente, alguns assassinos mal conseguiam dormir apenas com uma morte em suas costas. O caso de Parker era diferente. A única morte que lhe tirava o sono, era aquela que ele não havia causado. Bonnie dormia calmamente perto dele, enquanto Kai. mal conseguia pregar os olhos, sabendo que daqui há algumas horas, talvez Bonnie fosse odiá-lo. A garota da noite passada simplesmente não saía de sua cabeça. Apenas alguns dias de observação o teriam livrado do seu atual desconforto.

Na madrugada anterior, depois de ser dispensado por Bonnie, Kai voltou para casa, trocou de roupa e escolheu com cuidado, qual machado usaria aquela noite. Roubou um carro que estava estacionado a três quadras da sua casa e colocou a bolsa com suas ferramentas entre o banco da esquerda de trás e o da frente.

Começou a rodar a cidade em busca de uma alma que pudesse encaminhar para o outro mundo. Porém, uma das desvantagens de se ser um assassino em série, era dificuldade de encontrar uma  vitima em certo lugar, depois de ter matado tantas outras por ali. Não se via uma pessoa  sequer na rua, todos estavam recolhidos àquela altura, com medo dele. Isso lhe causava certo e inegável orgulho, mas também irritava a demora em achar alguém que pudesse enviar para o inferno.

Depois de rodar entre muitas casas de luzes apagadas, Kai encontrou uma casa em que havia uma aglomeração de jovens, em volta da mesma e pelas janelas, se podia notar, outras pessoas lá dentro, se divertindo, conversando e bebendo.

Estacionou o carro ali perto e entrou no imóvel. Ninguém estranhou sua presença ali, em eventos como aqueles, assim como a comida e a bebida, os atrasados, os bêbado e os pegadores, os penetras não podiam faltar. Caminhando por entre as pessoas ali – fingindo que se embebedava – Kai notou uma jovem loira que não parava de olha-lo com desejo. Conversaram por algum tempo e então ela disse que tinha de voltar para casa e Kai ofereceu-lhe uma carona. Assim que estacionou o carro em frente à casa dela, a garota o agradeceu com um selinho, que foi se transformando em um beijo quente ao ponto de levar os dois a transarem ali, no banco da frente daquele  carro. Assim que atingiu o ápice, a garota voltou a sentar-se no banco da direita, arfando alegremente. Aproveitando da fragilidade da garota, Kai fechou zíper da sua calça desceu do carro, abriu a porta de trás e pegou da bolsa com suas armas, um machado. Fechou a porta e então se direcionou à porta que ficava perto de onde a jovem loira, ainda ofegava com um sorriso nos lábios e êxtase no olhar. Tamanha era a profundidade do prazer que a dominava que ela só percebeu que foi puxada para fora do carro, quando caiu de bunda no chão.
 

Ela olhou para cima e ia reclamar, mas viu Kai que possuía uma feição fria e estava com um machado na mão, pronto para parti-la em duas. Apesar da sua fraqueza, ela se levantou tomando forças sabe-se Deus de onde para correr e pedir socorro. Não demorou pra que o pai da jovem saísse de casa e a salvasse dele, Kai não teve outra escolha a não ser fugir dali.

 

 

Agora estava em Portland, esperava – Mesmo que com poucas expectativas – por uma ligação histérica de Glen, pra ter certeza de que estava tudo bem e o único problema que teria com o seu retorno a Mystic Falls, seria um encontro com o furioso e antipático “melhor amigo”. Ele não costumava ser pessimista, mas ver aquela situação pelo pior lado, não era apenas a falta de otimismo, era uma forma de não manter a guarda baixa de jeito nenhum.

 

 

No dia seguinte, Kai acordou empolgado em levar Bonnie a um ponto turístico, mas manteve segredo e achou interessante o lado investigativo tentando vencer o seu lado sociopata com perguntas indiretas sobre para qual lugar iriam.

– Droga! – Kai disse apalpando seu casaco em busca de alguma coisa.

Enquanto Bonnie que acabara de abrir a porta e já estava fora de casa, o olhava: 

– Acho que esqueci as chaves do carro lá em cima, Bon – Kai informou – Espere aqui – Disse selando seus lábios rapidamente – Eu já volto.

– Tá.

Kai prestou atenção quando Bonnie não estava olhando e então, desceu das escadas e foi até a garagem de sua casa e começou a procurar uma arma de fogo que o seu pai guardava entre os pneus velhos e sem qualquer outra utilidade que não fosse esconder aquilo. Assim como o filho, Josh Parker tinha o habito de ser precavido e por isso tinha uma arma em cada canto daquela casa. E quando ele e sua família deixaram Portland, Parker levou todas, ou quase todas. Kai não avisou, que a da garagem tinha ficado – Seu pai nem ao menos fazia ideia de que Kai sabia ele armazenava uma pequena “coleção” de armas de fogo em casa. E o jovem Parker pensou que um dia aquela arma seria necessária. O dia poderia ser aquele.

 

 

– Droga de cachorro infeliz! – Reclamou um senhor de aparentemente uns 60, no máximo 65 anos, reclamava com o seu cachorrinho, um filhote de labrador que se encontrava preso a uma coleira e sem dar a mínima para ele, sentado bem na calçada da casa de Kai arfando alegremente  – Não basta fazer cocô, tem que rasgar o cu inteiro só pra desgraçar a minha coluna enquanto eu cato 200 quilos de merda.

Bonnie teve que se conter pra não cair na risada.

– Deixa que eu recolho para o senhor – Bonnie ofereceu ajuda.

– Você caiu do céu menina – Disse dando a ela o saco plástico com que cataria as fezes do cachorro.

Bonnie apanhou e colocou no lixo.

– Sou Bonnie Bennett – Ela disse erguendo um pouco a mão direita.

Ele apertou dizendo:

– Eu até beijaria a sua mão, mas deve estar fedendo a cocô de cachorro, então fica pra próxima.

Bonnie teve que rir da sinceridade do homem.

– Sem problemas – Disse ainda em meio a uma risada.

– A propósito, meu nome é Oliver.

– Prazer em conhecê-lo.

– Está com os Parker?

– Com um deles.  

– Deixe-me adivinhar – ele começou – Você é amiga de Lucas Parker.

Bonnie deduziu que aquele senhor fosse amigo da família.

– Não, eu...

– Namorada? – A interrompeu, num tom de ironia.

– Não, Luke é meu cunhado eu namoro com...

– Olivia? – Perguntou com o cenho franzido, deixando as suas marcas de expressões bem visíveis.

– Não – Bennett falou em meio a uma risada – Meu namorado é o Kai.

O sorriso dele se desfez rapidamente.

– Você parece ter um bom coração.

Então foi Bonnie que franziu o cenho, ele não falou aquilo como alguém que falasse nas entrelinhas:  “Você fará Kai muito feliz”, aquilo soou como a introdução de um aviso.

– Então se afaste dele.

– O quê? – Perguntou um tanto alarmada.

– Kai não é boa pessoa – Ele segurou no braço dela a assustando um pouco mais – Afaste-se dele – disse mais enfático.

– De onde tirou essas conclusões? – Perguntou se soltando e franzindo o cenho irritada – Eu conheço o meu namorado.

Ela defendeu Kai e o senhor rebateu:

– Não melhor do que eu – Informou friamente.

Fez uma breve pausa e então continuou: 

– Kai assassinou o irmão dele. Eu não tenho provas, mas acredite, eu já era um policial experiente quando os conheci. E eu soube, desde a primeira vez que vi aqueles dois, que Kai o mataria.
 


Notas Finais


BJS MEUS AMORES


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