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História Improvável - Bonkai - Altruísta


Escrita por: sharpwin

Notas do Autor


oi oi
era pra eu ter postado quarta feira mas infelizmente não deu, me perdoem por isso.
enjoy!

Capítulo 3 - Altruísta


Fanfic / Fanfiction Improvável - Bonkai - Altruísta

 

Mais tarde, quando a festa acabou, só restaram Bonnie, seus amigos de infância: Tyler, Matt,Elena e Caroline e estavam lá também,  os irmãos Salvatore, os sete dividiam uma garrafa de bourbon cedida por Damon.

– Lembram de quando Matt, Tyler e os outros garotos subiam no marmeleiro da casa da Elena pra espiar as nossas festas do pijama? – Caroline perguntou para Bonnie e Elena antes de dar um pequeno gole no seu copo de bebida.

– Eu lembro – Bonnie respondeu – Vocês não tinham vergonha de ficar espiando a gente não?

– Nem um pouco, quem mandou vocês serem gostosas? – rebateu Tyler que já estava mais pra lá do que pra cá e ainda levou um tapa atrás da cabeça tão forte, que quase o fez cair do sofá onde ele, Caroline e Bonnie estavam sentados – Ai! – Tyler reclamou para o homem de preto que sentava no braço do sofá.

– Esse tapa  foi um oferecimento de Damon Salvatore – Damon brincou levantando o copo de bourbon para Tyler antes de beber o resto da bebida que estava lá.

– Elena ficou brava comigo por quase um mês – Matt recordou – por que em uma dessas nossas brincadeiras quase pegamos vocês três apertando um baseado.

– Ah, nem me lembra disso – pediu Bonnie – Elena e Caroline fizeram da minha vida um inferno depois desse dia.

Caroline e Elena começaram a rir.

– A santa Bonnie estava com tanto fogo que foi se oferecer pro Jeremy – Caroline informou – coitadinho, acabou ficando obcecado por ela.

– Até hoje, o meu irmão está esperando que você dê uma chance pra ele – Elena comentou no meio de uma risada, notando as bochechas de Bonnie rosadas de vergonha.

– Quem te viu e quem te vê hein, Bonnie Bennett! – Stefan alfinetou a amiga, entrando na brincadeira.

O grupo de amigos riu de Bonnie, enquanto a mesma observava a cena tentando se manter zangada, mas ela não conseguiu, teve que rir de si mesma tambem. Ela sentiria falta de tudo, mas principalmente da zoeira entre amigos.

O celular de Bonnie tocou, era Allette.

– Oi, Lette o q... – Ela se levantou e se afastou dos amigos, para ouvi-la melhor.

BONNIE – ela a interrompeu, sua voz estava entrecortada, alta e ofegante deixando claro que ela estava correndo  – EU PRECISO DA SUA... AH MEU DEUS!

Alette berrou e Bonnie continuou ouvindo os berros dela acompanhados de golpes enquanto gritava:

– ALLETTE! ALLETTE, ME FALA AONDE VOCÊ ESTÁ! – Ela gritou.

Os amigos de Bonnie olharam para ela alarmados.

– ME AJUDA, BONNIE!

Bonnie ouviu mais alguns gritos e continuou perguntando onde ela estava, mas ela não respondia, só repetia frases inconclusivas, ato que sempre tinha quando estava nervosa. Então os gritos cessaram e só se ouviam os golpes, uma lágrima correu pelo rosto da Bonnie.

– O que aconteceu Bonnie? – Caroline perguntou assustada.

Bonnie olhou pra ela e para todos os seus amigos presentes, que lhe encaravam curiosos e sobressaltados.

– Allette – Bonnie fez uma expressão facial que era um misto de raiva e tristeza e concluiu sua resposta com a voz embargada – Eu acho que ela acabou de ser assassinada.

 

ALGUMAS HORAS MAIS CEDO----------------------------------------------------------------------------------

– De quem foi a brilhante ideia de colocar essa musica depressiva aqui? – Damon perguntou revoltado – Pensei que isso aqui era uma festa.

Ninguém estava dançando, só conversando, por que alguém tirou do playlist de Caroline e colocou um álbum de James Blunt.

– Nem olha pra mim – Caroline pediu – Você sabe quem adora esses tipos de musicas.

– Claro, essas musicas suicidas cheiram a Stefan Salvatore.

– Estou falando da Elena.

– Elena? – Ele pareceu não acreditar, tirou o Pen Drive de Elena do home theater e pediu o de Caroline – Não diz pra ela que está comigo.

– Falou.

Caroline só concordou porque Damon tinha resolvido o único defeito que a festa estava tendo até aquele momento. Bonnie se aproximou de Caroline, enquanto Damon se afastava pra conversar com Matt.

– Eu sabia que você iria ficar demais nesse vestido – Caroline comentou orgulhosa.

– Obrigada, Care... – Bonnie olhou para porta de sua casa e entre algumas poucas pessoas que conversavam animadamente, estava Klaus, ele a viu perto de Caroline e sorriu de uma forma diabólica, se aproximando das duas – Você convidou o Klaus?

– Não, quer dizer, por que eu convidaria? Ele nunca se anima para nada.

– Ele deve ter achado que por que é seu marido e meu chefe precisava vir sem ser convidado – Bonnie nem percebeu a sua indelicadeza – ou talvez ele tenha vindo aqui só pra me tirar do sério, mesmo.

Não era segredo pra ninguém que  Bonnie odiava Klaus¹, principalmente por quê o loiro fez da vida dela um inferno desde o primeiro segundo em que ela começou a trabalhar na Gazeta de Mystic Falls. No começo ela pensou que Klaus levou muito a sério a frase: “Aqui dentro eu não sou a amiga da sua esposa, sou só uma estagiária” mas com o tempo, foi notando que Klaus tinha verdadeira implicância com ela e a tratava de forma mais exigente do que com os outros, isso a fez alimentar uma raiva muito grande dele.

– Olá – Falou para as duas e Bonnie nem fez questão de esconder seu tédio quando respondeu.

– Olá.

– Eu não poderia deixar de vir aqui para te parabenizar estagiária Bennett – Ele soltou as duas ultimas palavras com um sarcasmo quase palpável.

Bonnie sentiu o seu sangue ferver nas veias e estava contando até dez, mentalmente pra não descer do salto e nem desfazer o sorriso amarelo que estava bordado em seu rosto.

– Obrigada, senhor Mikaelson. – deu as costas para o casal e se afastou deles.

Encontrou com o professor Saltzman, que pra variar estava bebendo, Bonnie tomou o copo da mão dele e virou de uma vez só – Sentiu a garganta esquentar e tossiu, enquanto esboçava uma careta.

– Calma aí, Bennett! – Alaric pediu – Guarda um espaço aí pra quando a festa estiver sem graça.

– Não me julgue – Bonnie rebateu – gastei todo o meu autocontrole  me segurando pra não perder a paciencia com o meu chefe.

Uma garota ia passando com um copo de bebida e Bonnie tomou o mesmo das mãos dela, a garota encarou Bonnie descrente enquanto ela entornava o seu copo de bebida de uma vez.

– Ei! – A garota protestou.

– Ei o quê? – Bonnie perguntou irritada – Que eu me lembre eu nunca te vi na minha vida, agradeça por eu estar só roubando a sua bebida e não te mandando embora da minha festa.

– Grossa!

– Eu não tenho culpa se você é fina demais! – Bonnie gritou enquanto a garota se afastava.

– Se controla, Bonnie! – Alaric pediu outra vez – você vai estragar essa festa que a Caroline fez pra você com tanto carinho por causa do Klaus?

Bonnie respirou fundo.

– Tudo bem, você está certo.

 

 

A festa foi ficando cada vez mais animada, conforme ficava mais tarde. Bonnie estava dançando ao som de uma musica Eletronica qualquer do PenDrive de Caroline, acompanhada de Elena, enquanto conversavam sobre um tal advogado que Bonnie conhecera aquela tarde, Bonnie não quis se aprofundar sobre o assunto:  Malachai Parker então disse para a amiga que não se lembrava dele. E que diferença faria se ela lembrasse ou não? – era o que ela se questionava – estava há poucas horas de ir embora de Mystic Falls.

 – Você não vai acreditar quem está lá na porta – Elena comentou – de olho em você Bon.

– Malachai?! – Perguntou-se baixinho, mas Elena acabou ouvindo.

– Olha só, e eu pensando que você não se lembrava dele – Elena parafraseou Bonnie com um sorriso malicioso.

– Eu vou recebe-lo – Bonnie entrou na brincadeira – Mas isso não significa que eu o conheça.

– Uhum...

Bonnie se aproximou de Kai se perguntando como ele foi parar na sua festa, se até onde ela sabia, eles não tinham  nehuma amizade em comum.

– Oi, tudo bem?

– Melhor agora – A frase pronunciada por ele, fez a garota escancarar ainda mais o seu sorriso.

Involuntariamente, Kai também sorriu e fixou seu olhar nos olhos cor de esmeralda da jornalista o brilho que eles tinham era fascinante. Parker se espantou com aquela pequena atitude impensada, ele nunca antes havia feito aquilo, se deixar levar por um sorriso... Iria se vigiar mais, atitudes impulsivas eram perigosas, por menores que fossem e ele sabia perfeitamente disso.

–  É bom rever você, Malachai – Ela comentou.

– Não precisa me chamar de Malachai, na verdade eu prefiro que me chame só de Kai – Ele pediu a ela – Acho que nem todo mundo aqui precisa saber que eu tenho um nome que ficaria muito mais adequado em um velho de oitenta anos.

Bonnie teve que rir.

– Tudo bem, Kai.

Bonnie e Kai conversaram por bastante tempo, sobre como ela começou a escrever, sua evolução como escritora, sobre quando ela resolveu ser jornalista e sobre a falsa lenda de que Whitmore era uma instituição segura.

– Você não teve medo de ser pega? – Kai perguntou, ele estava sentado na pequena escada ao lado de Bonnie, na varanda em frente a casa dela, bebendo e observando o céu que estava especialmente belo aquela noite – Eu imagino que uma universidade tão interessada em manter as aparencias como Whitmore devia ter os melhores Hackers trabalhando pra eles.

– E tinham sim – Bonnie confirmou – Paul, era um deles. Alguns meses antes de colocar o blog no ar, eu pedi a ajuda dele, por que Paul é o único amigo que eu tenho, que entende como funcionam as coisas na internet e ele poderia me ajudar com as postagens, a evitar que o blog fosse descoberto e no anonimato tanto meu, quanto das meninas. Mas ele me falou que não poderia e não ia me ajudar por que estava ganhando muito dinheiro, para ajudar aos mentirosos de Whitmore a manter a mentira viva, destruindo qualquer coisa que denunciasse aquela farsa na web – Ela suspirou aborrecida – Eu acabei por deixar parado o projeto por alguns meses, até que ele apareceu na minha porta, irritado, comunicando que a sua irmã mais nova foi abusada na Universidade. Ele queria a minha ajuda.

Bonnie fez uma pequena pausa e então continuou.

– Naquele momento eu sabia o quanto era difícil pra ele, mas mesmo assim, propus que ele não parasse de trabalhar em Whitmore e que na verdade ele funcionasse como uma espécie de agente duplo e nos ajudasse a destruir àquele sistema sujo por dentro. E além disso, era uma proteção que ele tinha, se ele saísse do sistema, logo perceberiam que o blog era uma retaliação sua. Ele aceitou – Bonnie sorriu – Colocamos o blog no ar e eu sempre postava as matérias, de um navegador especial, um especifico para entrar na DeepWeb, esse navegador criava IP’s diferentes pra mim, sempre que eu navegava por ele. Já fui localizada, na China, Russia, México, Brasil... – Bonnie sorriu baixo e rapidamente – Mas sempre postava os meus tópicos de lá, de Whitmore. Resumindo, nunca me pegaram – Bonnie olhou para um Kai que lhe observava fascinado – Eu que peguei eles.

– Não é a toa que você quase  ganhou aquele premio hoje, você é brilhante.

– Obrigada – Bonnie disse um pouco acanhada.

A essa altura, está acostumada a ser elogiada, mas o elogio acompanhado do olhar azul e misterioso de Kai, lhe provocava arrepios e fazia o coração dela palpitar.  Parou de olhar para os olhos dele e se puniu por continuar tentando ler algo além de admiração ali. Olhou para o céu que iluminado pelas estrelas, parecia ser azul,  alguns poucos tons mais escuros que os lindos olhos de Kai estavam sob aquela noite e chegou  a conclusão de que não fazia a menor diferença. Se era só admiração o que ele sentia ou se ia além, ela estava prestes a dizer adeus a Mystic Falls e não iriam ser um par de lindos olhos azuis que iriam dissuadi-la.

– E você? – inquiriu ela – Por que decidiu ser advogado?

– Eu achei que seria um fato importante na história da minha vida – Ele disse.

Bonnie achou um pouco estranha aquela resposta, era cedo demais pra ela compreender a duplicidade daquela resposta. Então ela pensou na questão mais obvia.

– Então você quer ser um advogado famoso.

– Claro – Kai sorriu – Pegar um caso importante é o sonho de todo advogado.

– Devo imaginar.

– Ou talvez eu consiga algum trabalho importante na promotoria, quem sabe um dia, eu e você senhorita Bennett, não trabalhemos juntos em alguma investigação.

Bonnie fez silencio por algum tempo e depois disse:

– Eu lamento, Kai, mas não vamos ter essa oportunidade, amanhã eu me mudo para Nova Iorque.

 

Mais tarde, Malachai voltou para casa pensando em como faria, para manter Bonnie na cidade. Até então ele imaginava que Bonnie soubesse da existencia de um assassino de mulheres em Mistyc Falls, mas estava enganado, o fato dela estar indo embora da cidade deixava isso bem claro. Bonnie era alguém que gostava de ajudar as pessoas, por mais que isso significasse colocar a si mesma em perigo, ela não iria embora de Mistyc Falls sabendo que continuaria ali o assassino que poderia matar alguma de suas amigas a qualquer momento.

A policia deveria estar fazendo uma investigação sobre os crimes em segredo, sendo assim, ele precisava de um plano e bem rápido para que ela ficasse ciente de tudo.

Lembrou de uma amiga de Bonnie, com quem a mesma conversou na frente dele por alguns minutos, ficou sabendo que ela era uma das garotas que Bonnie ajudou e que ela vivia em outro estado, por isso não poderia beber pois algumas horas mais tarde teria que dirigir. Se lembrou que quando estava de saída viu a tal da Allette pegar algumas coisas em seu carro, memorizou o numero da placa, o modelo e a cor do carro, pensou que lhe seria útil em algum momento, só não imaginou que seria tão cedo.

 

Quando voltou para casa de Bonnie, o carro de Allette ainda estava lá, estacionado no mesmo lugar. A festa estava mais vazia e não havia ninguém do lado de fora, devido ao frio que fazia.

Espiou pela janela de Bonnie se Allette ainda estava mesmo lá. Pegou o rastreador  GPS em seu bolso e colocou o mesmo no carro de Allette, agora era só ir para o lugar correto e esperar.

 

Ele estava com o carro estacionado de uma maneira qualquer, no gramado da fronteira de Mistyc Falls, pra aparentar que  ele estava com os pneus furados e foi forçado a sair da estrada devido a isso.

Largou alguns cacos de vidro na pista quando notou em seu celular que o carro de Allette estava se aproximando.

Entrou no seu carro e esperou as coisas acontecerem como ele planejou. Viu o carro  de Allette se aproximar, passar por onde ele colocou os cacos de vidro sair da pista, pra alguns metros mais a frente.

Kai saiu do carro, fingindo que estava fazendo uma ligação.

– Merda! – Allette esbravejou notando o pneu furado, uma menina saiu do carro, era uma versão mais nova de Allette, igualmente morena, pele levemente bronzeada, olhos azuis e baixinha.

– E agora? Como vamos pra casa? – Perguntou a outra garota.

– Não sei Claire? – Allette respondeu irritada.

– Tô vendo que vocês tiveram o mesmo azar que eu – Comentou um homen alto, magro e bonito se aproximando delas.

Allete entortou os lábios e disse irritada.

– Se aconteceu o mesmo com o seu carro, por que não tirou os cacos dali, idiota!?

– Por que eu estou tentando ligar pra alguém vir me buscar – Mentiu – A ideia de tirar aquelas coisas dali ainda nem passou pela minha cabeça – disse um pouco envergonhado.

Discou alguns números no seu celular e ligou para um numero desabilitado dele.

– Alô?! – Kai foi na direção do seu carro – Calma a ligação tá ruim – Usou isso como desculpa pra ir até o carro.

– Precisava atacar o cara? – Claire questionou.

– Ah! Claire! Cala a boca! – Mandou dando as costas a ela e ligando pra um mecanico que conhecia.

Se afastou da irmã e foi até um lugar aonde o sinal estivesse bom.

 

 

– Pronto, Claire – Avisou se aproximando do carro olhando a tela de seu celular – Logo, logo nós vamos embora.

Ela não teve resposta.

– Claire, você me ouviu?

Abriu a porta do carro pra ver se sua irmã estava lá dentro, mas não a viu lá.

– Claire, isso não tem graça, onde você está? – Perguntou irritada e com certa preocupação.

Caminhou para ver se a irmã estava do outro lado do veículo e a encontrou desacordada, ensanguentada e deitada na grama, com um ferimento profundo entre os seios.

– AH, MEU DEUS! – Berrou dando inicio a um choro.

– Pensei que queria que ela ficasse calada – comentou Kai com um sorriso diabólico em seu rosto e um machado repousado em seu ombros. Allette olhava para ele sobressaltada, porém imóvel – Mas olha – Disse tirando a machado ensaguentado de cima dos seus ombros e apontando pra ela que chorava e negava-se a acreditar no que estava acontecendo – pra você não pensar que eu sou uma pessoa ruim, eu também vou te mandar até onde a sua irmã está agora.

Allette soltou um grito e saiu correndo. Kai suspirou entediado e a seguiu.

Viu que ela estava ligando para alguma pessoa e quando escutou a palavra “Bonnie” sair da boca de Allette, mal pode acreditar na sua sorte. Kai enterrou o machado nas costas dela antes que ela falasse demais. A garota continuava a gritar pela ajuda de Bonnie e ele podia ouvir o ruido da jovem jornalista gritando do outro lado da linha. Continuou a dar sucessivos golpes em Allette sentindo o sangue da jovem respingar nele lhe provocando extremo prazer. Ainda golpeou ela por algumas vezes, mesmo depois de os gritos de Allette cessarem.

Tirou o rastreador do carro de Allette, com cuidado pra não deixar as suas digitais, voltou a colocar o machado ensanguentado em seus ombros e caminhou em direção do seu veículo.

Entrou no mesmo e dirigiu para longe de Mystic Falls.

 

Bonnie olhava para o corpo ensanguentado e sem vida de Allette e o da irmã dela com os olhos em lágrimas, estava se sentindo afogada por um mar de sentimentos ruins, dor, tristeza, ódio, impotência, raiva... Imaginar que o assassino de Claire e Allette estava andando livre pela cidade, fazia ela sentir ainda mais raiva.

– Sinto muito, Bonnie – Matt disse, Bonnie continuava olhando os corpos das irmãs sendo embalados para serem mandados para o necrotério, escutou a voz do jovem policial atrás de si mas não falou nada – Eu não deveria dizer isso pra você, mas você precisa ir embora de Mystic Falls, por mais que seja difícil pra você, você precisa ir Bonnie.

– Do que está falando? – Ela perguntou se virando de frente para ele.

– As suas amigas não foram as primeiras a serem a assassinadas, algumas outras mulheres morreram aqui, desde o ano passado.  A policia está mantendo tudo em segredo pra não deixar o assassino de sobreaviso.

– Mulheres estão correndo perigo aqui Matt! – Bonnie protestou – elas precisam saber do que está acontecendo, para proteção delas.

– É uma decisão do Xerife, ela precisa ser acatada.

– A Xerife Forbes jamais permitiria isso.

– Mas infelizmente ela não está mais entre nós – Matt falou – Sinto muito, mas a única coisa que você pode fazer quanto a isso é ir embora para Nova Iorque, lá você estará em segurança.

– E deixar pra trás Elena, Caroline e todas as mulheres dessa cidade correndo perigo sem ao menos saber que ele existe? – Bonnie perguntou revoltada – Não Matt, eu não vou fazer isso! – Ela fez uma breve pausa e então disse enfática – Eu vou ficar aqui e vou vingar Allette e a irmã dela!

A jornalista pegou o seu celular no bolso e fotografou os corpos já embalados das irmãs, as poças de sangue na grama e as viaturas.

– Avise ao Xerife pra ele vir me prender ainda hoje, por que caso contrário amanhã a tarde a noticia da morte delas vai estar na capa da gazeta de Mystic Falls, acompanhada de toda a informação que você me deu.

 

 

 


Notas Finais


1 - No próximo capítulo trarei novidades pra quem é Bonkai mas tambem curte Klaroline.

BON BON VAI RODAR A BAIANA
RIP, CLAIRE E ALLETTE
COMENTA AI GENTE LINDA!
beijos


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