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História Improvável - Bonkai - Happy Hour


Escrita por: sharpwin

Notas do Autor


Oi gente!
Eu sei que eu atrasei - de novo - A saída do capitulo, mas por favor me perdoem.
Já percebi que essa minha tentativa de ter um dia certo pra enviar capitulos nn vai dar certo, mas uma coisa é certa, toda as semanas teremos capitulos novos.
Obrigada pelos lindos comentários do capitulo passado e pelos favoritos.
Enjoy <3

Capítulo 4 - Happy Hour


Fanfic / Fanfiction Improvável - Bonkai - Happy Hour

Quando Kai voltou no dia seguinte para a cidade, no fim da manhã, os trabalhos da pericia ainda estavam em progresso. Um grupo de cinco policiais estava parando qualquer veículo que saía ou entrava em Mystic Falls. Os oficiais estavam fiscalizando cada um dos automóveis e recolhendo dados importantes.

Kai nem passou perto de tremer nas bases. Depois de ter ido embora da cena do crime, se livrou de cada vestígio que pudesse liga-lo as mortes, atirando o carro com todos os artigos usados no crime, de um penhasco – Da noite passada, só lhe restavam: as chaves do carro que ele usava agora, o celular, as roupas limpas, que ele usava – seus documentos e algumas poucas roupas junto com artigos de higiene pessoal em uma mochila, para dar a impressão de que ele estava voltando de uma viagem rápida.

Depois que se desfez de tudo que pudesse liga-lo a morte das jovens irmãs, Malachai teve de passar horas caminhando até encontrar uma revendedora de automóveis – Afinal, precisava de um carro seu e não tão novo a ponto de levantar suspeitas, dirigiu até encontrar um Cyber e lá falsificou um certificado de compra do seu carro “novo” alterando alguns dados como a data e local da aquisição do mesmo e desfez-se dos documentos de compra originais. Ele não dormiu aquela noite por falta de tempo, mas não se lamentou por isso. O jovem advogado lamentava mesmo o fato de ter se livrado do machado com qual matou as irmãs, tinha um carinho especial por aquele objeto e é claro, pelo estrago que ele podia fazer.

Um jovem policial fez sinal pra que ele parasse o veículo e Kai atendeu.

– Bom dia – Ele disse depois de abaixar a janela do carro.

– Bom dia, senhor – O policial disse – Poderia sair do carro?     

– O que está acontecendo? – Kai perguntou saindo do veículo.

– Nada de muito importante – O policial respondeu evasivo – Apenas rotina.

O policial terminou o seu trabalho e como Kai esperava, não acharam nada que pudesse incriminá-lo ali.

 

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS----------------------------------------------------------------------------------------

Já faziam pelo menos dezesseis dias desde a morte de Allette e a sua irmãzinha. Bonnie tinha pesadelos horríveis todas as noites, com as irmãs. E ela tinha sempre o mesmo sonho, com um desfecho igual à vida real. Allette morria antes que Bonnie pudesse chegar até ela para salva-la. Ela não tinha a menor culpa no que aconteceu, mas a sua mente sádica, sempre igualava a impotência á culpa. Culpa essa que deixava a consciência pesada e não permitia  que ela dormisse direito à noite.

O verdadeiro assassino dormia muito bem, como se fosse totalmente isento de culpa. As lembranças de todos os assassinatos promovidos por ele, não o deixavam com remorso ou algo parecido. Na verdade, rever aquelas cenas na sua cabeça, dava a ele fascínio. Saber que tinha poder e frieza suficiente pra tirar a vida de alguém era um orgulho para Kai.

Bonnie cansou-se de perder tempo tentando voltar a dormir, levantou da cama, foi para a sala de sua casa e ligou o seu computador, começou a escrever mais uma matéria sobre o assassino que rondava Mystic Falls.

 

– Isso aqui está horrível – Criticou Klaus friamente, atirando o tablet sobre a mesa, depois de ler o texto que ela entregou para ele aquela manhã.

Os dois estavam no escritório administrativo da redação da Gazeta de Mystic Falls. Sempre que Bonnie ia até ele e entregava uma matéria para Klaus, ele a tratava daquela forma, a garota já não aguentava mais.

– Essa matéria está no mesmo grau de excelência da matéria passada – Ela protestou – por que você sempre tem que pegar no meu pé?

– Você acha que eu tenho que aceitar o seu comodismo calado, Bonnie? Experimenta entregar duas matérias que tenham o mesmo “grau de excelência” em qualquer jornal importante por aí e você vai jogar a sua carreira no lixo – Klaus informou e repousou seu olhar frio e exigente nos olhos dela – Sua amiga morreu e a sua raiva não serve nem pra você me entregar a porcaria de uma matéria decente?

O clima na sala estava tão denso, que poderia ser quebrado por um martelo.

– Vai me entregar algo decente ou vai ficar admirando a minha beleza? – Klaus perguntou desafiando uma Bonnie que estava vermelha de raiva.

A garota se levantou, pegou o tablet e saiu da sala de Klaus.

Bonnie entrou em sua cabine de edição, respirou fundo tentando se livrar da raiva. Sem pensar, ela bateu os punhos cerrados contra a mesa com toda a força, descontando toda a sua frustração no móvel. Inspirou e espirou – fechou os olhos e encheu os pulmões de ar, liberou-o lentamente e finalmente sentou e deu inicio a sua digitação.

O celular dela tocou e ela viu na tela, a foto de Elena, atendeu sem demora.

– Oi Elena – Disse sem animo.

– Olá – Elena respondeu, sua voz deixava clara sua animação – Escuta, eu sei que você ainda está na bad por causa da Allette e a Caroline está meio chateada com o Klaus, então eu acho que vocês duas merecem um “happy hour”, pra esquecer um pouco dessa tristeza.

Antes que Bonnie pudesse abrir a boca para dizer qualquer coisa, foi interrompida pela morena do outro lado da linha:

– Não aceito não como resposta, nos vemos a noite no Mystic Grill – Elena informou antes de desligar.

 

Assim que Bonnie saiu do trabalho, no fim da tarde, foi de encontro às amigas no Mystic Grill. Entrou no lugar e deu uma olhada pelo estabelecimento em busca das duas, as encontrou perto da entrada, ambas bebiam e estavam com os seus livros e bolsas sobre a mesa – claramente afastados das bebidas, em um canto do móvel, encostados na parede – usavam as camisetas vermelho-escuras e as calças jeans que os alunos de medicina de Whitmore tinham que usar sempre que iam ter aulas práticas no hospital. Elas conversavam animadas, Caroline estava de costas para a entrada e Elena estava de frente pra ela, logo, a morena foi a primeira a ver Bonnie.

Caroline olhou para trás e se levantou para receber a amiga com um abraço, logo Elena fez o mesmo e voltou a sentar-se a mesa, Bonnie e Caroline também o fizeram, Caroline foi primeiro e Bonnie sentou ao lado dela.

– Como você está? – Caroline perguntou.

– Indo… E vocês? – Bonnie falou.

– Mais ou menos – Caroline respondeu – Nada que uns três copos disso aqui – levantou seu copo de bebida – Não resolvam.

Falou antes de dar o gole generoso em seu copo de bebida, fez uma careta e colocou o copo sobre a mesa outra vez.

– Acho que eu vou precisar de um pouco desse remédio também – Bonnie concluiu, chamando o garçom com um gesto de mão.

 

As amigas engataram uma conversa leve sobre a faculdade enquanto bebiam e nem viam o tempo passar.

– Espera aí – Bonnie pediu no meio de uma risada – Isso é inacreditável.

Bonnie se referia a uma historia que Caroline contou sobre a primeira vez que os alunos da turma de medicina foram a um necrotério, para identificar a “causa mortis” de um jovem – Elena bem que desconfiou que a professora de anatomia, estava mais alegre do que o normal – Todos os alunos observavam e anotavam sobre todas as lesões do cadáver. Elena estava examinando o corpo do jovem, olhando bem de perto pra não deixar escapar nada, deixando claro para todos que ela não tinha nenhum medo de ficar perto de gente morta, como algumas garotas frescas da sua turma. Porém ela foi a primeira a jogar o caderno para o alto e correr, quando o homem aparentemente morto, se sentou na maca e berrou. Todos os alunos saíram correndo enquanto o falso defunto, e a professora de anatomia, riam alto de todos eles.

– Ah, Bonnie, você não entende o nível de zoeira daquela turma de medicina – Caroline comentou.

Elena apenas observava  as suas duas melhores amigas explodindo em gargalhadas. O rosto da morena estava ardendo de vergonha.

– Não teve graça – Elena comentou.

– Ah... Qual é? – Caroline disse relaxada, o álcool já estava fazendo bastante efeito na loira –Eu também me assustei  naquele dia.

– Você não estava tão perto dele, como eu.

– Mas como ele conseguiu passar tanto tempo sem respirar? – perguntou  Bonnie.

– Ele era do curso de educação física – Elena informou – e também, o desgraçado praticava apneia desde os dez anos de idade.

Bonnie e Caroline riram por um bom tempo da cara de brava que Elena fazia, por não gostar daquela lembrança. As três amigas passaram boa parte da noite conversando, rindo e bebendo. Bonnie e Caroline estavam esquecendo seus problemas e agradeceram por Elena ter tido aquela ideia maravilhosa.

 

Bonnie acordou com uma dor de cabeça insuportável. Fechou os olhos e apertou as pálpebras, na vã tentativa de fazer aquela dor parar. Abriu os olhos devagar, se acostumando lentamente com a claridade. Abriu e fechou os olhos algumas vezes e ainda com o cenho franzido, sentou na cama e coçou os olhos. Assustou-se ao notar que não estava em sua cama e nem no seu quarto. Ela olhou para todos os cantos do quarto pra ter certeza de que não estava delirando.

– Ai, senhor! – Ela falou sozinha e com o um tom de voz assustado – O que eu fiz?

Bonnie ainda examinava o quarto, com o olhar,  sem acreditar no que estava acontecendo. Ela se levantou, pegou seus saltos e a sua bolsa,  viu o seu reflexo no espelho, fitando uma Bonnie com cara de sono e descabelada, arrumou os fios que estavam fora do lugar rapidamente, não tinha tempo pra “não me toques”, precisava sair  antes que – sabe se lá quem fosse  o dono, ou dona daquele quarto aparecesse,  a fim de evitar uma conversa constrangedora em cima daquela dor de cabeça que a estava matando.

Ela agradeceu a Deus por não ter encontrado ninguém durante o seu trajeto na ponta dos pés, do quarto até a porta da casa. Mas quando já estava virando a trinco, ouviu uma voz masculina e um pouco familiar atrás de si.

– Não acredito que você vai embora de fininho da minha casa, depois de usar e abusar do meu corpo.

Bonnie enrijeceu, sobressaltada ao ouvir aquela voz, mas lentamente ela virou de frente para ele, com o rosto vermelho e os olhos arregalados de susto.

 

– K-Kai? – Ela perguntou olhando para o mesmo, ainda descrente, enquanto o moreno exibia para ela um largo sorriso.


Notas Finais


comentem
por favor
até semana que vem
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Tenho novidades, se alguem aí gosta de Klaroline, sugiro uma outra fanfic minha que faz crossover com essa aqui, qm quiser olhar, está aqui -> https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-the-originals-o-limbo--klaroline-5553372


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