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História Improvável - Bonkai - Plano B


Escrita por: sharpwin

Notas do Autor


Oi gente, queria pedir desculpa de novo, por ter deixado a fanfic de lado por esse tempo todo sem terminar. Ainda tinha minhas duvidas se deveria voltar, mas nn seria justo fazer isso com vocês que realmente gostam da história e é por vocês que eu vou terminá-la.
Enfim... vamos deixar de enrolação.
Enjoy!

Capítulo 9 - Plano B


– Perdido? – Uma enfermeira loira e que aparentava ter uns 20 anos perguntou para Kai, assim que o notou parado no meio do corredor, vestido com um uniforme muito parecido com o dela e ao lado dele estava um carrinho semelhante ao que ela havia parado de empurrar para poder conversar com ele; Aqueles carrinhos que levam artigos como: algumas revistas, brinquedos, jornais... Objetos servidos pelo hospital para entreter os acompanhantes e até pacientes que não estejam em estado muito grave. O enfermeiro aparentava uma indecisão, quanto a qual rumo deveria tomar.

– É – respondeu fingindo estar sem jeito – sabe, uma garota pediu uma revista no quarto da senhora Forbes...

– Mikaelson? Caroline Forbes-Mikaelson?

– Ela mesma. Eu comecei a trabalhar aqui há uma semana, mas mesmo assim, ainda consigo me perder por aqui.

A garota riu dizendo:

– Difícil seria não se perder aqui – Ela brincou e ainda sorrindo e colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha.

Se aquela garota fosse Bonnie Bennett, com certeza aquilo teria o feito sorrir tal qual um idiota, sem nem perceber, mas como não era o caso, era melhor fingir interesse:

– Que bom que eu sou distraído – A intensidade presente no olhar de Parker pareceu tão sincera que fez a garota franzir o corpo e ficar com as bochechas vermelhas.

Aproveitou os segundos que ela abaixou o olhar, para tirar aquele sorriso falso do seu rosto, ser gentil era extremamente cansativo, era impossível para Parker entender como a maioria das pessoas conseguia ser naturalmente assim.

– Então – Ele deu início a pergunta, tirando a loira de seus devaneios – Você sabe onde fica o quarto dela?

– Dela? – perguntou ainda com o pensamento fora do que eles falavam no inicio, mas não demorou a recapitular – Ah, o quarto de Caroline, fica no segundo piso. Vá pelo elevador fica mais perto, já que o quarto dela  fica na terceira porta a direita.

 

Depois de se livrar de Mary antes de entrar no elevador e do numero dela assim que saiu do mesmo, Kai caminhou até a porta do quarto de Caroline, o corredor estava vazio, o que era ótimo para o seu plano. Que, aliás, de ótimo não tinha nada, ia ser clichê e ele estava torcendo para que desenrolasse rapidamente.

Tirou um travesseiro debaixo da cabeça da loira e deu inicio a sua entediante tentativa de assassinato, aproximou o objeto do rosto da loira na intenção de sufocá-la. Quando ouviu a porta abrir e Bonnie, completamente aflita entrar no quarto. O coração dele acelerou e um sentimento estranho – longe de tudo o que ele sentiu em toda a sua vida – o preencheu. Ele aproveitou da falta de percepção de Bonnie e a falta de atenção a ele para devolver o travesseiro para baixo da cabeça da melhor amiga dela e sair do quarto e do hospital depressa. A mascara hospitalar, também foi demasiada útil para que o desastre daquela madrugada não fosse maior, mesmo que a real intenção fosse esconder o rosto dele das câmeras de seguranças.

 

– O que deu em você? – Reclamou assim que viu Bennett cruzar a entrada.

Assustada, ela ligou a luz da sala para ver onde Kai estava.

– Eu que pergunto – Disse encontrando ele sentado na poltrona, com um cotovelo apoiado em cada braço do móvel e numa posição corporal relaxada que contrastava com a seriedade no rosto dele, ele estava bem sexy naquela posição, ele usava uma calça de um tecido leve e uma camisa de manga curta – Agradeceria eternamente pelo aquecedor da casa existir. Sem ele, o inverno de Mystic Falls jamais permitiria a ela ter a vista privilegiada dos músculos de Kai. Mesmo com milhares de devaneios eróticos passando pela sua cabeça, Bonnie não conseguiu deixar de ficar brava – Por acaso você quer me matar de susto?

– Será que você não tem noção do perigo? Esqueceu que tem um assassino de mulheres esperando para fazer uma nova vitima por aí?

Raiva? Sim ele estava com raiva, mas obviamente não era pelos motivos que colocou para ela e sim, por aquela ideia dela, ter acabado com o seu plano. E Bonnie que nunca tinha lidado com o que a mesma julgava ser o lado superprotetor dele, não sabia se ria ou se achava fofo, e fez os dois.

– Eu sei, mas eu estou bem. Não há nada para se preocupar, Kai. Eu só fui ao hospital ver a Caroline.

– Não poderia esperar até amanhã?

– Não. – Em seguida Bonnie assumiu envergonhada – Me julgue, eu tive um pressentimento ruim e tive que sair para ver e ter certeza de que a minha amiga estava bem.

Bennett fez uma breve pausa e então se corrigiu:

– Na medida do possível.

Ela sentou no colo dele e Kai se pôs numa posição mais confortável, encostando suas costas a poltroa, e  sem perceber pousou seu braço direito sobre as coxas da morena.

– E você? – perguntou Bonnie – Por que estava me espreitando no escuro, por acaso estava esperando que eu chegasse com algum amante?

O seu tom foi de brincadeira, mas, parece que Kai não estava muito no clima. Ele tirou o seu braço da perna dela rapidamente e apertou o queixo da morena direcionando o rosto dela e alinhando seus olhares com uma força que chegou a doer e deixar o coração dela acelerado de susto, e de uma forma estranha ela reconheceu um pouco de excitação misturada ao seu medo.

– Nem pense que você pode me passar pra trás, Bonnie Bennett. Para o seu bem, eu acho bom que esse seu amante não exista, você ainda não me viu puto.

Ele soltou bruscamente o queixo dela e só então percebeu o ataque de ciúmes que teve. Aquela mulher estava o enlouquecendo. Era como se fosse um adolescente e estivesse descobrindo agora os prazeres e desprazeres de estar apaixonado. No meio das suas descobertas, algo bem familiar: a raiva que agora sentia de si mesmo, poderia ter machucado Bonnie naquela sua breve explosão de raiva, não queria nem pensar em si mesmo passando dos limites com ela.

Bonnie estava ofegante ainda e o fitava nervosa, os olhos azuis ainda olhavam para morena com uma raiva capaz de criar vida e arrancar-lhe a pele. Ele voltou a segurar o queixo dela e a trouxe para perto e a beijou com toda a ferocidade presente em seu olhar, puxou a parte de trás dos cabelos dela roubando sem dó o pouco de fôlego que ela tinha. Ela colocou a mão no queixo do moreno e o empurrou.

– O que você pensa que é – Bonnie diz arfando, depois de afastar o seu rosto do dele – Acha que pode me beijar assim depois de me ameaçar?

– Acho – Disse sorrindo sinicamente e aproveitando que não havia soltado os cabelos dela, para aproximar seus lábios e voltar a beijá-la.

Ela poderia fingir para Deus e o mundo se quisesse, mas aquele beijo não a desagradou, Kai sabia perfeitamente que não. Ela ainda estava em seu colo e a sala estaria no mais puro silencio, não fossem as batidas altas do coração dela que eram como musica para os seus ouvidos, e antes de voltar a tomar os lábios doces e volumosos de Bonnie entre os seus. Kai viu o brilho que só brotava nos olhos dela quando estava com algum desejo e principalmente quando o alvo desse era ele.

O homem que beijava Bennett, em nada parecia o Kai que estava a pouco tendo uma crise de ciúmes e a um passo de fazê-la perder a paciência. Como ele podia mudar de humor tão rápido? E de atitude?

A morena queria conversar sobre aquela explosão dele, fazer o mesmo entender que apesar dela ter feito uma brincadeira de mau gosto, ele não tinha motivos para reagir tão agressivamente. Nem foi algo grave, para tanto. Mas não demorou a esquecer dos seus protestos abafados quando ele pôs as duas mãos para dentro da blusa dela, e apertou os seus seios por cima do sutiã e inevitavelmente fazendo-a gemer excitada. Ele tirou as mãos de dentro da blusa de Bonnie e se levantou depois de pôr ela de pé, sem afastar sua boca da dela. Deu alguns passos junto a ela e então a apertou contra a parede esquerda do corredor que levava até o quarto dele e começou a retirar a blusa dela com uma rapidez que chegou a fazê-la pensar que ele rasgaria o tecido e mesmo que o fizesse, não se importava nem um pouco, já estava perto do fogo e queria se queimar sem medo. Começou a retirar a camisa dele e Kai a ajudou terminando o serviço. Em seguida ele fez uma trilha de beijos que ia dos tentadores lábios da morena até o seu pescoço, ouviu Bonnie gemer e sentiu uma vontade louca de penetrá-la. Mas outra parte dele, queria mais, queria tudo, queria a exaustão. Ainda estava empenhado em depositar seus beijos vorazes no pescoço moreno e macio dela, quando Bonnie se ajoelhou a frente do seu membro rígido, abaixou a calça dele e depois a cueca. Estava a ponto de abocanhar o seu pênis, quando Kai levantou e ela pelos cabelos, mas com cuidado, para não machucá-la. Beijou os lábios dela, como se pedisse que ela fosse devagar.

Inútil, assim que Bonnie deu inicio ao movimento de apertar o membro dele em seus lábios, e de chupa-lo até que o mesmo encostasse a sua garganta e repeti-lo várias vezes, ele sentiu a loucura dominá-lo, o prazer que aqueles lábios proporcionavam era tão grande que chegava a doer. Assim que Kai estava prestes a gozar Bonnie encerrou os movimentos e acabou de despi-lo e mesmo ofegante, quando estava completamente nu, Kai voltou a aperta-la contra a parede e beijá-la. Ambos estavam na metade do corredor e ele duvidava que chegariam em seu quarto antes de terminarem o que estavam fazendo. Parker rompeu o beijo deles depois de abrir o fecho do sutiã dela, ele retirou rapidamente a peça e a deixou cair. Beijou e acariciou os seios dela, fazendo Bonnie gemer totalmente rendida e usar a parede como a apoio, já que suas pernas, estavam há um passo de traí-la. Ainda entretido com os seios dela, Kai começou a retirar a calça que ela usava, o que se tornou um pouca trabalhoso, já que Kai não queria tirar atenção de nenhuma das duas ações que estava operando. Mas ele acabou afastando os seus lábios famintos do seios dela, para poder se concentrar em tirar o seu jeans. Bonnie ofegava alto, os seus olhos estavam fechados e cada músculo do corpo dela implorava por mais. Kai se livrou do jeans e da roupa intima de Bonnie. Penetrou-a lentamente enquanto a levantava em seu colo e Bonnie abraçava o corpo dele entre suas pernas, Bonnie mordeu o lábio inferior e levantou a cabeça, e arqueou seu corpo, dominada pela expectativa de ter mais prazer: atitudes involuntárias dela que o fazia apreciá-la e também fazia crescer a vontade de fazê-la enlouquecer.

Começou a movimentar-se e Bonnie também, ansiosa por mais um pouco de deleite. E aquilo era como uma droga para eles, não, era melhor, mais quente, abrasador e viciante, ambos não queriam que aquela enorme onda de prazer que compartilhavam, jamais fosse embora. Bonnie gemia ofegante nos braços dele e ainda assim se sentia disposta a buscar por mais. Sentiram o ápice chegando pouco a pouco e assim que a morena sentiu aquelas maravilhosas explosões em todo o seu corpo, sorriu satisfeita. Kai cessou os movimentos e apanhou os lábios dela entre os seus, dando neles um beijo calmo e rápido. Kai chupou o pescoço dela por breves segundos e em seguida, dominado pela paixão, disse no ouvido dela:

– Eu amo você.

Kai olhou nos olhos dela, havia um brilho especial naquele olhar. Ela sorriu e disse a ele:

– Eu também amo você.

Ele a beijou novamente e depois, encostou o seu rosto ao dela, proporcionando a Bonnie uma vista privilegiada dos seus olhos azuis, cheios de paixão, um sentimento que ela havia enxergado antes, mas que agora finalmente sabia como chamá-lo.

 

Bonnie acordou antes de o despertador tocar. Era o costume de sempre, a dedicação a obrigava a ser pontual.

Ela levantou da cama e antes que pudesse caminhar para ir ao banheiro, sentiu Kai abraçá-la por trás e com a voz rouca de sono perguntar a ela:

– Aonde você pensa que vai? – O tom de voz dele era puramente leve.

– Vou tomar banho – Respondeu sentindo um beijo dele sua nuca.

– Sem mim? – Questionou fingindo estar magoado.

 

Depois de um longo banho, que quase rendeu um belo de um atraso aos dois. Kai ofereceu uma carona a Bonnie e os dois conversavam enquanto ele dirigia até a casa dela, já que a jornalista precisava de roupas limpas e de pegar seus materiais de trabalho antes de ir para a Gazeta. No caminho, surgiu o assunto sobre o que aconteceu enquanto ela estava no hospital, Bonnie informou que andou conversando com o marido de Caroline sobre um tal Bill Forbes, o pai dela  que havia voltado depois de anos de ausência.

– Ele era um bom pai? – Kai perguntou.

Aquele assunto lhe parecia muito interessante.

– Sim – Ela respondeu – Quer dizer, lógico que isso faz muito tempo.

– Tem certeza de que ele não se arrependeu – fingiu empatia – Você disse que ele foi um bom pai e... Sabe, esses anos longe da filha podem ter mexido com ele.

– O fato de ele ter sumido por anos sem se comunicar já é o bastante para nós termos nossas duvidas – Ela fez uma pausa – E o que me faz ter certeza, é o que eu ouvi ontem de Klaus.

– O que?

– Klaus falou que Bill foi propor a ele que... É até desagradável pensar, mas ele foi propor a ele que autorizasse o desligamento dos aparelhos da filha, segundo ele, para que Caroline morresse em paz, sem passar pelo sofrimento de ficar em coma e definhando. Isso é bem estranho, sabe, ele se preocupar com a Caroline e o bem estar dela e ao mesmo tempo querer que ela morra. E além do mais, se Caroline morrer, ele herda tudo que é dela.

– Você acha que...

– Não acho, tenho certeza que Bill está louco pra ver a filha pelas costas para ficar com a casa e outros bens que ela herdou da mãe – A solução do problema de Kai acabara de cair em seu colo – O que eu acho é que a partir de agora ele está sem munição, mas só Deus sabe até quando.

Não por muito tempo – Kai pensou.


Notas Finais


até mais


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