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História Impulso - Sabote seus sentimentos enquanto pode


Escrita por: Ixteeer

Notas do Autor


Hello, cabritos! esse capítulo era pra sair no domingo, mas nada ficou ao meu favor ;-; meus primos tão vindo aqui DIRETO por razões de falta do que fazer e vergonha na cara, e ontem eu sai e voltei tão exausta que preferir postar só hoje, pra não ter erros grotescos mal revisados. Graças a Odin as aulas dos meus primos voltaram, então terei paz pela tarde -q
Boa leitura <3

Capítulo 20 - Sabote seus sentimentos enquanto pode


Fanfic / Fanfiction Impulso - Sabote seus sentimentos enquanto pode

 

13 de Fevereiro, 2019

 

Lucy sentia a água quente relaxar seus ombros tensionados de estresse. O cabelo loiro cobria parte dos seios fartos, e ela pouco se importava com o tempo que estava ali, sob a água, decidindo o que comeria no jantar. Todavia, ao ouvir a porta do banheiro bater, arregalou os olhos e quase escorregou dentro do boxe quando Natsu simplesmente se enfiou no pequeno espaço, nu e impaciente.

_ Mas que porra você tá fazendo? _ Lucy guincha batendo as costas no azulejo, tentando ficar o mais longe possível. Natsu abri um sorriso típico, inclinando-se um pouco para frente a fim de molhar o pescoço.

_ To com problema de encanamento _ explica. _ Acho que resolvem até amanhã.

Lucy ficou o encarando com as sobrancelhas juntas. O fato de Natsu pouco se importar com sua nudez a incomodou de um modo irracional, mais do que o fato do homem ter invadido seu banho daquele modo. Por que Natsu não se importava? Com certeza ela se importava de vê-lo nu, de olhos fechados sob a água do chuveiro elétrico, cantarolando baixo a abertura de algum desenho animado idiota.

_ Natsu? _ Lucy o chamou quando o homem fez menção de ir embora. Havia levado uma muda de roupa até o apartamento dela, se vestido em sua frente e usado um creme que estava sobre sua penteadeira. _ Você sabe que usou creme pós depilação no cabelo, não sabe?

Natsu arregala as orbes ônix, rindo segundos depois.

_ Tinha cheiro de creme de cabelo. _ se justifica.

Lucy o encara por um minuto inteiro. No inicio ele sustentou o olhar, mas logo encarou seus pés enfiados num chinelo, sentindo-se estranhamente inquieto.

_ Natsu.

Ele ergui o olhar.

_ Por que minha nudez não incomoda você?

Natsu junta as sobrancelhas.

_ Por que deveria? Tomávamos banho quando éramos crianças.

Lucy pisca nervosamente.

_ É, mas não somos mais crianças, Natsu. _ ela observa impaciente.

Ele sorrir, dando de ombros.

_ Você não está fazendo sentido algum, Luce. Ainda somos eu e você, e nós somos assim. E além do mais _ acrescenta dando de ombros _ Aqui é frio como o inferno, é mais confortável tomar banho acompanhado.

A loira suspira e sentar-se em seu sofá, cruzando as pernas e apoiando o queixo nos joelhos.

_ Então você... não sente nada?

Natsu franzi a testa.

_ Não sinto o quê? _ pergunta sem entender nada do que sua amiga dizia.

Lucy sorrir fracamente.

_ Deixa pra lá.

Natsu engoliu em seco ao vê-la desviar o olhar daquele modo. Parecia triste com algo, e ele sentia que ele tinha a ver com o motivo. Desistiu de ir embora, largando-se ao seu lado e apanhando o controle remoto no centro.

_ Anderson tá com uma garota _ ele diz ao trocar de canal, referindo-se ao seu colega de quarto _ É melhor eu ficar por aqui mesmo.

Lucy trinca o maxilar.

_ Por que não vem morar aqui, ora? Você já vivi enfiado aqui, de qualquer forma!

O rosado a encarou de olhos saltados, assombrado com seu tom amargurado.

_ Certo! Eu posso começar a arrumar as malas agora! _ diz ao se levantar num salto.

A loira pisca, ficando constrangida com a cena desnecessária que fez.

_ Não tem uma garota lá? _ o lembra.

Ele largar-se ao seu lado de novo.

_ Ah, é.

Eles ficam encarando a tevê, sem prestar atenção no filme que passava até uma cena de sexo começar. Natsu trocou de canal num instante, pondo os pés sobre o centro.

_ Por que trocou de canal? _ ela questiona virando-se para encara-lo.

Ele deu de ombros.

_ Não gostei daquele filme.

Ela encara a tevê, arqueando uma sobrancelha.

_ Você não gosta de futebol americano.

_ Por que não faz pipoca em vez de ficar com essas perguntas sem sentido? _ pergunta remexendo-se no lugar, as bochechas rosadas como seu cabelo úmido e despenteado.

Com um sorriso fraco, Lucy levantou-se, indo até a cozinha. Abriu a geladeira, apanhando uma jarra de suco. Ela podia ouvir o som da tevê, e de Natsu remexendo-se, talvez esticando o pescoço para ver algo no final do corredor. Sorriu novamente e repousou o copo de vidro sobre a mesa, limpando os lábios com o dorso da mão e voltando para a sala.

_ Onde tá a pipoca? _ ele resmungou quando Lucy sentou-se ao seu lado.

Ela bufou, tomando o controle remoto de sua mão.

_ Vai fazer, folgado.

Natsu empurrou seu ombro de leve antes de ir. Ela o acompanhou com o olhar até que ele sumiu no final do corredor. Suspirou, esparramando-se no sofá e trocando de canal. Ficou assistindo um filme de romance adolescente, enrolando a ponta do cabelo loiro enquanto a trama se desenrolava. Quando Natsu surgiu, com duas tigelas transbordando de pipoca, Lucy endireitou-se e acomodou a vasilha entre as pernas, os olhos fixos na tevê.

_ É sério isso? Vai me forçar a assistir filme de romance água com açúcar?

Lucy abana uma mão, mandando-o calar a boca. Natsu rir, empurrando-a com um lado do ombro. Enfia um punhado de pipoca na boca, mastigando enquanto assistia com os olhos cerrados.

_ Ele vai dizer que a ama, mas que não podem ficar juntos porque ela é boa demais pra ele _ diz de boca cheia, chacoalhando a cabeça negativamente e enfiando outro punhado de pipoca na boca quando o protagonista faz o que ele presumiu. _ Eu disse. Isso é clichê.

A loira baixa o olhar, encarando seus pés.

_ É ridículo, não é?

Natsu assentiu, murmurando um "com certeza". Depois tomou seu controle remoto, trocando de canal. Por fim achou um desenho animado e assentiu satisfeito, passando um braço por trás das costas de Lucy despreocupadamente.

_ Natsu.

_ Hum. _ murmura sem olha-la.

Lucy abri a boca para falar algo, mas torna a fecha-la. Suspira, acomodando-se junto dele e encarando a tevê com um olhar cansado.

_ Está frio. _ comenta sugestivamente, e ele a aperta um pouco mais, fazendo-a sorrir fraco. Não era o que ela ia dizer, mas estava ótimo assistir desenho animado aninhada em seus braços.

Por enquanto.

• • •

 

2 de outubro, 2019

 

Eu deixei que Rebecca testasse em mim seus talentos com a tesoura. Foi muito engraçado. Engraçado e assustador! Mas no final das contas, eu acabei gostando. Na verdade, eu amei. Acho que combinou comigo, ou com o formato do meu rosto, sei lá. Apenas me caiu como uma luva, e tipo, acho que vou usar pra sempre esse corte de cabelo. De qualquer forma, eu estou feliz por não ter ficado careca ou coisa assim.

Gajeel lia aquilo quase ouvindo claramente a voz melódica de Levy. Conseguia visualiza-la revirando os olhos enquanto tentava fazer graça da situação,  e quando apanhou a pequena mecha azul presa por um elástico na ponta, franziu a testa com o quão criativa Levy podia ser, mas também sorriu ao lembrar de como aquela cor ficava bonita sob o sol. Na foto que havia dentro do envelope, junto com a carta e a mecha de cabelo, Levy estava de braços cruzados e emburrada, um homem ria abertamente com luvas de boxe vermelha, um cotovelo apoiado em sua cabeça. Ao fundo, rodeada de cadernos e livros, Rebecca estava sentada no chão, olhando fixamente um ponto qualquer que não fosse os outros dois.

_ Parece que estar um pouco mais... robusta. _ Gajeel comenta mais tarde, ao telefone.

_ Está me chamando de gorda? _ Levy o questiona teatralmente indignada. _ Você que deve estar gordo, RedFox.

Ele rir baixo, sem se deixar afetar por sua provocação.

_ O que está fazendo, Gaj? _ ela pergunta quando o silencio se prolonga.

_ Nada _ admite arremessando a maçã que tinha em mãos para cima e apanhando-a antes que caísse. _ Mais tarde haverá uma reunião importante, um possível acordo com a Raven Tail. Erza vai como representante da RedFox _ vai até a janela aberta do quarto, vendo que Juvia atravessava o jardim com Gray em seu encalço, os cabelos azuis presos para o alto e a alça da blusa escorregando pelo ombro. Conversavam e riam, juntos demais. Gajeel deu uma mordida em sua maçã, cerrando os olhos enquanto pensava sobre aquilo. Fez um nota mental de falar com Juvia e entender o que estava acontecendo entre ela e o cunhado. _ Gray e Juvia andam grudados ultimamente. _ comentou, e logo após cerrou um pouco mais os olhos quando viu a azulada atrepar-se para falar algo com o porteiro e Gray ficar logo embaixo, olhando fixamente para a brecha de sua longa saia.

_ O Gray ainda está por aí? _ indaga assombrada. _ Que esquisito, todo esse tempo... acho que por alguma razão ele se apegou a situação.

_ Agora fale algo que eu não sei.

Ela bufa, e o xingou de algo que ele não ouvira. Porque ele virou-se no mesmo instante, vendo Sorano na soleira da porta, com os cabelos úmidos e um roupão branco e felpudo.

_ Anteciparam a reunião que ocorreria às 17 horas. _ ela anuncia _ Erza não atende o celular, então enviei Mest para nos representar.

Gajeel cerra os olhos.

_ E eu vou querer saber quem é Mest?

Sorano sorrir, trocando o peso de uma perna para outra.

_ É um amigo. _ responde simplesmente. _ Ele é competente, tenho certeza que vai dá tudo certo. _ e então sai, deixando a porta encostada.

_ Que foi isso? _ Levy indaga secamente.

O homem massageia os ombros tensionados.

_ Nada, ele deve ser algum amante dela. _ suspira _ Eu só espero que ele não piore ainda mais a imagem da empresa.

Gajeel permanecera em casa até o começo da noite. Às 18 horas, fora até o apartamento de Erik e acabara não voltando para casa.

Quando voltara no outro dia, pela manhã, ainda estava um pouco sonolento, mas havia descansado o suficiente no apartamento de seu amigo. Estava cedo demais, apenas o motorista de Sorano havia chego há alguns minutos. Ele subiu os degraus da longa escada, caminhou lentamente até o quarto que Sorano escolheu para dividirem e parou diante da porta aberta, encontrando a mulher sentada sobre a cama de casal, a tevê ligada num volume alto demais para o horário.

_ Bom dia, querido _ Ela diz assim que nota a presença do homem, voltando sua atenção para o que fazia segundos depois.

Gajeel ficou ali, de pé, os olhos fixos no canivete que Sorano tinha em mãos _ o canivete que estava com Jellal, em sua casa, guardado em segurança junto com as demais provas de que Sorano não era o anjo que aparentava.

Ele trinca os dentes.

_ Como você...

_ Ah, você vai descobrir logo, logo _ promete, dando um sorriso gentil.

O que mais irritava Gajeel era aquele teatro. Sempre sorrindo doce, falando manso, divertindo-se com as situações que criava. Ele iria apertar seu pescoço com ambas as mãos até que falasse de uma vez o que fez, porém, o noticiário da tevê o parou no ato. Sorano continuou lustrando seu canivete de prata enquanto Gajeel sequer piscou ao ver a casa _ a casa que seu amigo e sua noiva moravam _ em chamas, juntamente com mais quatro residências vizinhas. Havia uma grande quantidade de repórteres, bombeiros e curiosos, e tudo que Gajeel sentia era seu estômago embrulhando cada vez mais.

_ É uma pena _ Sorano comenta distraidamente, os olhos fixos em seu canivete há muito longe de suas mãos _ Esses acidentes são tão terríveis, não é, Gaj?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Em minha defesa eu digo que avisei que o drama estava vindo -q


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