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História Impulso - Discussões, revelação e solução


Escrita por: Ixteeer

Notas do Autor


Hello, cabritos '3' finalmente chegamos ao capítulo 22, é, já sabem neh? No próximo, Levy já volta com força uheueheueheuheu aviso de antecedência que preparem-se que vem dramas dos brabos e altas revelações -w- sem mais delongas, boa leitura! <333

Capítulo 22 - Discussões, revelação e solução


 

25 de dezembro, 2022

 

Levy McGarden está sentada num banco. Os primeiros sinais do inverno já começam a surgir e não há absolutamente ninguém perambulando pelo Campus. Estão ocupados demais debaixo de cobertas aconchegantes e bebendo chocolate quente.

Mas não Levy.

Os cabelos azuis estão sob um gorro vermelho, um cachecol cobre metade de seu rosto. Pequenos flocos de neve grudam em seu casaco felpudo e ela tremi quando eles umedecem e tocam sua pele arrepiada de frio. Ela enfia uma mão enluvada no bolso, tirando o celular e o encarando por um minuto inteiro. Por fim engole em seco, tomando coragem.

_ Oi... _ engole em seco novamente _ Eu só... só estava aqui pensando se você está bem, e resolvi mandar uma mensagem _ mordi o lábio inferior, afastando o soluço que ameaçava vir _ Feliz natal, Gaj. _ e então encerra a mensagem de voz, antes que ficasse nítido que desabaria segundos depois.

Os últimos 2 anos foram os piores dos piores. Quando Gajeel voltou a manter contato com Levy, depois de 4 meses sem dar sinal de vida, ela sentiu-se descendo uma ladeira, de bicicleta, sem freio algum. Gajeel estava diferente, e Levy tentava entender. Afinal, ele passara por tanta coisa, em tão pouco tempo. Era normal que mudasse. Compreensível. Mas... ela não esperava que tanto assim. Ela própria também não era a mesma.

Ali, sentada sob a neve, chorando em plenos pulmões, Levy se perguntava o que houve com ela. Sempre fora forte. A vida lhe cobrou isso. Ela passara por cima de tantas situações que chegara a pensar que nada mais poderia quebrar seu coração. Mas, é claro que ela errara. Não ter certeza de absolutamente nada foi o que Levy mais fora ensinada durante sua curta vida. Achara que amaria seu primeiro namorado pra sempre, achara que esquecendo seus sonhos resolveria o problema dos seus pais, e também achara que nada poderia abalar aquela relação que tinha com Gajeel. Mas a verdade é que relações são frágeis e pessoas são instáveis.

Levy não sabia disso aos 18 anos, mas aos 22 ela começava a enxergar, e enxergar doía.

Eles não faziam nada além de brigar. Gajeel estava quase sempre com os nervos a flor da pele, já não fazia suas piadas sem graça alguma e pouco a pouco fechou-se numa bolha, guardando seus sentimentos até mesmo de Levy. Era rude, mas não era como se pra apenas provoca-la. Gajeel dizia-lhe coisas que realmente a machucava quando discutiam, e Levy também perdia a cabeça e revidava com palavras que nunca usaria se estivesse pensando bem. Mas então era tarde demais, já haviam falado, e ela mais uma vez ia dormir depois de horas chorando, com Lohan esfregando suas costas e Cassidy observando em silencio, sentada sobre a MESA. Não era como se ela não se importasse, só descobriu que Levy não gostava de plateia quando chorava e achava que era o melhor a se fazer.

E então Levy tentou, ela realmente tentou, passar por isso de tudo, por cima de seus próprios sentimentos.

Em março de 2021, Levy resolveu que sairia com Samuel Whiter.

Samuel era egocêntrico. Quando voltaram do The Rock, onde haviam jantado, ele não parava de falar sobre o quanto ela era sortuda por ter chamado atenção dele. Levy apenas permanecia em silencio, esforçando-se para não revirar os olhos a cada palavra dita pelo homem. E então ele parou de repente, aproximando-se. Levy deu-se conta de que seria beijada, e sequer teve tempo para ponderar sobre.

Uma ruiva aparentemente haviam os seguido. Ela tirou uma aliança do anular e a jogou no peito largo de Samuel, dando as costas e saindo correndo aos soluços.

Depois desse jantar catastrófico, vieram Jacob, Kyler e Michael. Todos um completo fiasco.

E então, finalmente, veio Ryan Cooper.

Ryan era um homem de quase 30 anos, que cursava fotografia e que era fluente em 5 línguas. Era alto, musculoso, e tinha cabelos escuros e longos, sempre mantidos presos numa trança. Levy saíra com Ryan em setembro de 2022, há dois meses atrás. Eles haviam ido até uma praia, a noite. E Ryan não tentara nada, apenas caminhou ao seu lado, o jeans dobrado até o joelho, os pés descalços. Quando entraram no carro de Ryan para voltarem ao Campus, Levy o beijou.

Ele era perfeito.

Ryan retribuiu o beijo, rapidamente arrastou o banco do motorista para trás e Levy sentou-se em seu colo. E então ela percebeu o porquê de Ryan ser perfeito. Ele parecia com ele. Com Gajeel. Mas não importava o quanto parecesse, não era ele. O modo que a tocava, que a beijava, não era como Gajeel faria, e Levy o afastou como se ele a queimasse, para logo então desatar a chorar. Na frente de Ryan, que garantiu que estava tudo bem e a levou de volta sem falar mais nada.

Ao chegar em seu apartamento, que dividia com Cassidy Violet, Levy enfiou-se no quarto sem pestanejar. Embora Cassidy estivesse quase sempre eu seu próprio quarto, a azulada não queria chorar na frente de mais ninguém e não iria arriscar esbarrar com a mulher no estado em que estava.

Ela tirou o celular do bolso e telefonou para Gajeel, com quem teve a pior discussão de todas. Gajeel mostrou-se frio, e perguntou se Rebecca não estava disponível para ouvi-la. Levy disse que não dividia mais um quarto com Rebecca e que ela já havia contado isso. Gajeel explodiu e disse tudo o que lhe veio em mente. Havia guardado sua opinião sobre a decisão de Levy conhecer outras pessoas, decisão que o perturbou profundamente. Não queria que Levy tivesse outros. Tinha consciência que estava sendo egoísta, mas as palavras saíram antes que pudesse conte-las e quando percebeu que estava a acusando injustamente de traí-lo, já era tarde.

O que quer que eu faça? Eu estou pirando, Gajeel, eu juro que estou. Eu não consigo te superar, essa é a verdade, Levy dissera, virando-se de frente pra pia. Você me superou rápido demais, ele a respondeu acidamente, não venha chorar agora depois que deu pra outro. Se quer ser uma vadia, ao menos faça direito. E então Gajeel percebeu o que disse e encerrou a ligação.

Levy ergueu os olhos e encarou seu reflexo, estava tão destruída que ela quase podia ver todas as suas barreiras que havia construído em anos, desmoronando.

Gajeel não ligara mais desde então. Quando Levy o fazia, ele não atendia. Também não respondia as suas mensagens, e se ela bem o conhecia, sabia que ele devia estar fazendo isso para não machuca-la mais. O problema é que Levy não tinha certeza se o Gajeel que conhecia estava sob toda aquela frieza e acidez, e a possibilidade de ele a odiar a destruía cada dia mais.

_ Venha _ Lohan a puxa do banco, levando-a para dentro sob seu braço. _ Menina idiota, vai pegar um resfriado dos brabos.

E Lohan não errara. Levy ficou acamada, febril e fraca dentro de poucas horas.

_ Que droga você estava fazendo lá fora? _ indaga rigorosamente, tocando sua testa e constatando que o lenço úmido não estavam surtindo efeito.

Levy não o respondeu de imediato. Sorriu fraco, começando a delirar por conta da febre.

_ Que droga você tá fazendo aqui? _ rebati. _ Não tem que ir fingir que gosta de algum primo chato e mentir descaradamente?

Lohan rir baixo, mergulhando o lenço novamente na vasilha repousada no criado-mudo e umedecendo a testa febril de Levy.

_ Eu não tenho família, pequena.

Ela franzi a testa, o movimento faz sua dor de cabeça piorar.

_ Não tem? _ ecoa desorientada.

_ Não. _ sentar-se na beirada da cama _ Meu pai morreu de overdose, minha mãe não quer me ver nem pitado de ouro.

Levy grunhi, os olhos cerrados pela dor de cabeça.

_ Por que ela não quer te ver?

Lohan não responde de imediato. Parece ponderar se conta ou não, divaga consigo mesmo. Até que levanta para mergulhar o lenço de Levy outra vez na água que tirou da torneira do banheiro. Um pretexto pra não ter de encara-la enquanto a respondia.

_ Porque ajudei minha irmã a fugir de casa.

A azulada se remexi, lutando para permanecer acordada.

_ E onde ela está? _ pergunta com dificuldade, a garganta cada vez mais inflamada.

Ele dá de ombros.

_ Não sei. Nossa mãe queria que ela fosse alguém que ela não era, e quando ela disse que estava namorando um cara de outro país, nossa mãe foi totalmente contra. Lauren disse que queria ir viver com ele, que já era adulta e que era sabia o que estava fazendo. Nossa mãe a deixou trancada no quarto por mais de um mês depois disso, foi terrível.

_ E você foi lá e a soltou? _ Levy supõe.

Loran ri sem humor.

_ Nossa mãe guardava uma quantia grande de dinheiro dentro do guarda-roupa. Dizia que banco era muito arriscado, coisa de gente velha. Eu fui lá, peguei seu passaporte que nossa mãe havia escondido e roubei o dinheiro. Dei pra ela e ela foi embora. Não a vi desde então.

Levy encara suas costas. Seus olhos ardiam, e ela sentia que não tardaria pra o cansaço vence-la. Por isso, não demorou a perguntar secamente:

_ Essa sua irmã, ela é mais velha que você?

_ Sim, bem mais. Eu tinha 11 anos quando isso aconteceu. Minha mãe me expulsou de casa e eu fiquei com minha avó paterna.

A azulada rir, seu peito dói com o ato. Estava delirando novamente, a febre havia aumentado.

_ Que engraçado. Lauren é o nome da minha mãe, sabia? Lauren Natsumi. _ em seguida grunhi baixinho, deixando as pálpebras pesadas enfim descansarem. Lohan fica estático. Encara a figura adormecida de Levy, os olhos saltados para fora das orbitas em surpresa.

Lohan era jovem demais quando separou-se da irmã. Mal lembrava com clareza de como ela era, só que era ruiva, como sua mãe, e que era alta e esbelta. Mas, observando Levy dormir pesadamente, Lohan de repente lembrou de Lauren Natsumi. Os olhos, o sorriso, o nariz arrebitado. Levy era bem menor que a mãe em sua idade, e bem diferente também. Mas estava ali, ela tinha traços dela, não tinha como negar.

Ele havia enterrado sua irmã tão fundo em suas memórias que sequer havia se dado conta que um pedaço dela esteve por perto os últimos 4 anos.

•  •  •

2 de Janeiro, 2023

 

O Bel Air vermelho parou em frente o estabelecimento de beira de estrada. Lohan fora até o freezer enquanto Levy observava de dentro do carro, Cassidy no banco da frente, também observando.

_ Eu espero que essa porcaria não morra na metade do caminho _ a morena diz quando o homem volta e lhe entrega um pacote de chips.

_ Não vai _ ele garante. _ Já fiz isso milhares de vezes, ele aguenta.

Quinhentos quilômetros depois, o Bel Air empaca no meio de uma longa estrada de terra. Levy cerra os olhos, ficando na ponta dos pés e, ainda assim, não conseguindo ver o fim da mesma.

_ Nós estamos fodidos. _ diz como se anunciasse para um bêbado que não tinha dinheiro para lhe dar.

Lohan estava sentado no banco do motorista, com a porta aberta, abrindo uma lata de coca cola.

_ Nós vamos chegar em Fiore. _ dá um gole no refrigerante, fazendo uma careta ridícula para um homem de seu tamanho _ Essa merda tá quente.

Cassidy estava do outro lado do carro, de pé, tentando solicitar um guincho. Ao ouvi-lo, virou-se e cerrou os olhos castanhos escuro pesados de rímel e delineador, o celular junto do ouvido.

_ É claro que está quente, sinto que a qualquer momento eu vou entrar em combustão espontânea. _ vocifera dando a volta no Bel Air para encarar o homem. _ Você é retardado, Lohan?

Ele apenas rir, levando a lata de refrigerante aos lábios novamente.

_ Sim. E você mais ainda por me seguir.

Cassidy toma o refrigerante dele e o bebi em um único gole, jogando a lata vazia num canto qualquer e voltando a tentar usar seu celular.

Levy entrou no carro e sentou-se no banco do passageiro, suando bicas.

_ Nós vamos chegar até lá. _ ele diz a ela, a testa vincada de preocupação com a palidez que a azulada adquirira desde o dia 25, e que agora estava realmente alarmante. Não havia cor alguma ali, nem mesmo em seus lábios.

Não devia ser um bom sinal.

_ Essa estrada é muito utilizada para exportação. Vamos arrumar ajuda.

_ Eu e Levy vamos arrumar ajuda. _ Cassidy retruca _ Você vai ficar aqui com esse troço velho.

_ Você? Vai é assustar qualquer caminhoneiro que tentar pedir ajuda _ ele rebate.

_ Deve ter algum posto de gasolina em algum ponto dessa estrada _ Levy finalmente fala, parando as provocações _ Acho que um de nós tem de ir verificar.

Cassidy e Lohan se encaram e depois ambos fitam Levy, pensando o mesmo.

_ Ele volta _ a morena pensa alto, sentada no banco do motorista. Liga o rádio automotivo, virando-se para dar uma olhada em Levy.

A azulada parecia ainda mais lívida, se é que isso era possível. Apesar de não parecer _ ela parecia extremamente apática a tudo _ , Levy queria chegar em Fiore o quanto antes. Mas estava fraca demais para deixar isso explícito e tudo o que fazia era puxar o ar quente para seus pulmões, sentindo os mesmos doerem ao fazer isso.

O sol já havia se posto e Lohan não havia voltado. Da janela, Levy via Cassidy de um lado a outro, murmurando consigo mesma. Às vezes ela parava e olhava para dentro do carro, para Levy, e então recomeçava a andar em círculos, ainda mais exasperada. Tudo já estava escuro quando a azulada ouviu a voz do tio. Ele falava juntamente com outro homem, que Levy não conhecia, mas que seu sotaque não deixava dúvidas de que era do Texas.

_ Ela está muito quente... _ Cassidy comentou ao sentar-se ao lado da azulada e tocar sua testa. Levy grunhiu baixinho, repousando a cabeça no colo da mulher. Estava enjoada e sua cabeça doía terrivelmente, tudo o que ela pensava no momento era num banho gelado e sua cama acolhedora.

O texano rebocou o Bel Air com auxílio de um cabo flexível, adentrando a caminhonete junto com Lohan. Levy suspirou quando o carro começou a ser arrastado pela estrada, o vento frio da noite secando o suor de suas têmporas. Eu estou chegando, pensou antes de adormecer, estou chegando em casa.

Barulhos ensurdecedores a fez sentar abruptamente. Levy olhou em volta ao mesmo tempo que esfregava um olho. Já era outro dia e o sol estava alto. Seu coração inundou-se de alivio ao reconhecer as ruas de Iceberg. Havia frequentado o lugar uma vez, quando tinha 10 anos.

Era a nordeste de Bosco. Faltava bem pouco para ultrapassarem a divisa.

_ Que diabo é isso? _ Cassidy murmura com ambas as mãos no parapeito da janela, a cabeça para fora, olhando a aglomeração com assombro.

_ Algum protesto, suponho. _ Lohan virar-se para trás. _ Levy?

A azulada desvia o olhar das pessoas debandando com cartazes, o encarando.

_ Não tenho certeza, mas acho que sei o que é.

Já faziam bons 5 meses que tanto Cana quanto Lisanna haviam comentado sobre um candidato a presidente. Toma não poderia ser reeleito outra vez, e esse ano ocorreria eleições. As amigas contaram, parcialmente, sobre as propostas de tal candidato. Mas Levy não ponderou muito sobre isso, julgou um assunto de pouco importância. Estava ocupada demais discutindo constantemente com Gajeel RedFox.

Tá acontecendo muito reboliço, a Alberona dissera, a proposta dele é muito polêmica. Mas, igualmente, é insensato dizer que não é uma boa solução. E a boa solução girava em torno da baixa natalidade de Fiore.

A aprovação de casamentos poligâmicos. E, é claro, que boa parte das mulheres, e raros homens, foram contra tal proposta.

_ Isso é sério? _ Lohan indaga assombrado depois que Levy explica o possível motivo. _ Nem cheguei, mas já amo Fiore! _ e gargalha alto, buzinando enlouquecidamente para abrir caminho na multidão.

Cassidy revirou os olhos, virando-se para o lado de Levy.

_ Ele quer aprovar o casamento poligâmico, ou aprovar que homens tenham mais de uma esposa?

_ Não sei se vai valer para as mulheres também _ admite _ Mas levando em consideração que essa proposta é para aumentar o índice de natalidade...

A morena bufa.

_ Tomara que perca.

Mas de uma coisa Levy tinha certeza absoluta: sua família deveria estar num pé de guerra. Desde que nascera, conviveu com suas tias quase sempre esperando um filho, ou com um filho recém nascido nas festas de fim de ano. Chegou até mesmo a comentar com seu primo Benjamim uma vez, que não era natal se alguém não tivesse grávida ou com um novo bebê. Com essa solução para aumentar a população de Fiore, então...

_ O que houve com o cara da caminhonete? _ Levy indaga, referindo-se ao texano que rebocou o carro.

_ Ele nos levou até uma oficina _ responde ainda rindo do que a azulada contara _ Pagamos um concerto e tudo certo.

_ Pagamos nada! _ Cassidy rosna _ Eu paguei! E ainda paguei a gasolina até aqui!

Lohan manda beijo pelo espelho retrovisor, fazendo a outra bufar e controlar o ímpeto de bater em sua nuca. Levy chacoalhou a cabeça negativamente, sorrindo. Eles finalmente ultrapassam a multidão de cartazes, mulheres e motos, vendo a placa com os dizeres:

BOSCO - 75 km

 HARGEON - 100 km

 O coração da azulada palpitou. Dos dois lados do Bel Air, o verde das árvores passavam voando e Levy umedeceu o lábio inferior com a lembrança que tinha do lugar.

Do bosque.

_ Você parece melhor. _ Cassidy comenta, a observando. _ Tá até corada...

A azulada apenas assenti, embora ainda se sentisse fraca. Ao menos a cabeça não doía como antes e ela não precisava inspirar profundamente e sentir seus pulmões doerem. Apesar do sol estar alto, o clima estava fresco e agradável.

Levy apoiou a cabeça no parapeito da janela e sentiu os raios solares tocarem sua pele.

_ Vai se preparando _ murmura de olhos fechados. _ Minha mãe vai surtar por 3 motivos diferentes e é bom que você tenha algumas noções de sobrevivência.

O homem bufa, rindo do que a azulada falou.

_ Vai ficar tudo bem, ela não esqueceu que tem a droga de um irmão. _ retruca.

_ Não _ concorda ainda de olhos fechados. _ Mas eu não avisei que estava saindo da Austrália ontem, e esse é o primeiro motivo. Depois, ela vai surtar por me ver. E, finalmente, ela vai surtar por ver você. _ sorri abertamente _ Boa sorte, titio. _ depois de alguns minutos ouvindo-o murmurar sobre ela ser diabólica, seu sorriso vai diminuindo até estar quase inexpressiva, Gajeel invadindo sua mente outra vez.

Suspira. Não conseguia refrear a ansiedade de estar em Fiore depois de tanto tempo, de estar tão perto dele. Seu coração acelerava ao lembrar que Gajeel também estava ali, em Hargeon, provavelmente na empresa ou em casa, procrastinando seus deveres. Queria ouvi-lo, queria vê-lo, queria resolver suas pendências com o homem. Pouco lhe importava agora as discussões que tiveram por meses, aquela em específico que fizera o RedFox recusar suas ligações e não responder suas mensagens.

Tudo isso parecia idiota agora. Pequeno diante de seu desejo de o ter de volta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E então? O que acharam? ç-ç peço que perdoem se ficou confuso, tudo isso era assunto de 4 capítulos. Eu tentei deixar as coisas mais claras possíveis uheueheuheueh mas se não entenderam algo, não hesitem em perguntar! :3 até o próximo <33


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