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História Impulso - Audácia é meu sobrenome


Escrita por: Ixteeer

Notas do Autor


Hello, cabritos! Sei que demorei, mas eu realmente precisava encerrar uma outra fic minha, gomen nasai ;w; e eu também meio que estou me auto disciplinando. Tenho o péssimo hábito de postar meus capítulos assim que os termino, o que me causa uma grande dor de cabeça quando bate os bloqueios criativos. Agora só estou postando quando já tenho o próximo pronto, é pro bem de vocês e pro meu também ;w; eu estou sofrendo com isso, acreditem, então tenham paciência, eu não vou abandonar vocês, mesmo que eu demore pra caramba <33
Sem mais delongas, boa leitura! -w- <33

Capítulo 25 - Audácia é meu sobrenome


 

Levy estava excepcionalmente bem ao acordar na terça-feira de manhã. Disposta como há muito não se sentia. Estranho, pensou, estava esperando por uma dor de cabeça dos diabos.

Tomou café com seus pais, seu tio e Cassidy. Ainda era estranho pensar em Lohan como um tio. Apesar de mais velho, o homem sempre lhe passou a sensação de ser uma daquelas pessoas que não importa quanto tempo passe, será eternamente um adolescente rebelde e insensato.

_ Preciso de seu carro emprestado. _ Levy dissera enquanto Cassidy mexia uma coisa gosmenta dentro de uma vasilha de plástico. Era uma tinta verde. Levy fez uma careta para a gororoba. _ Trago antes das 18h. _ promete.

O homem lia uma revista de moda com uma toalha florida em volta dos ombros largos. Sorri sem desviar os olhos do catálogo de lingerie. Tira o molho de chaves do bolso da calça, arremessando-o na direção de Levy. Ela o pega antes que ele acertasse sua face em cheio, sorrindo ao ver Cassidy se aproximar de Lohan e ver o que ele tanto espiava na revista.

_ Esse sutiã é super a sua cara. _ murmura voltando a mexer a gororoba. _ Essa cinta liga também. _ arqueia as sobrancelhas. _ Combina com seus olhos.

Levy chacoalha a cabeça negativamente, virando nos calcanhares para sair de casa antes que seu pai aparecesse e ela tivesse que inventar uma história de última hora. Era bizarro a ideia de ter que sair de casa as escondidas para seu pai não descobrir que ela iria ver o homem que amava. Fazia-lhe sentir novamente como uma adolescente, e isso era bizarro. Bizarro e divertido.

O Bel Air era largo, como uma banheira velha, e Levy tinha que esticar bastante o pé para pisar no freio. Quando se esticou completamente para baixo, no meio do trânsito, um motoqueiro que estava parado ao lado riu ao assistir aquela cena ridícula. Alguns fios escapavam por baixo do capacete, voando em todas as direções.

Levy também sorriu, dando dedo em seguida. Sabia exatamente o que sua mãe diria se estivesse presente: Muito feio, Levy! Muito feio!

Os seguranças parados em frente ao hall do prédio encararam Levy por trás dos óculos escuros, analisando-a em silencio. Ela simplesmente os ignorou, sequer se irritou com o julgamento precoce. Estava muito bem. Realmente bem.

O elevador abriu no sexto andar. Duas mulheres entraram no cubículo, e Levy subira para o último andar com as duas a encarando sem nem tentar disfarçar. Quando a porta do elevador tornou a abrir, elas saíram na frente, franzindo o nariz como se Levy cheirasse mal. Em outra época, Levy iria se sentir provocada e iria intimida-las. Talvez até se sentisse mal consigo mesma, como se fosse errado ela estar num lugar daqueles, como se não tivesse espaço para ela ali.

Mas agora, Levy apenas queria chegar até aquela porta no outro extremo, onde uma plaquinha dourada reluzia.

Millianna franziu a testa, observando Levy seguir tranquilamente por entre as mesas abarrotadas de papeis, revistas e telefones que não paravam de tocar. Acotovela Virgo, que acessava suas redes socais num notebook. A rosada ergue os óculos até as sobrancelhas, os olhos se arregalando a medida que reconhecia a intrusa.

Levy parou diante da porta. Encarou aquela plaquinha dourada que agora tinha o nome de Gajeel, e não o de Metalicana. Sorriu, batendo à porta suavemente. Gajeel abriu segundos depois, escancarando-a com cara de poucos amigos. Mas ao ver Levy em sua frente, a carranca suavizou e ele a puxou para dentro pelo braço, tornando a fechar a porta e tranca-la.

Levy correu os olhos pelo local. Estava muito diferente, até mesmo parecia um lugar novo. Agora a única janela do cômodo tinha persianas brancas, a mesinha de vidro que Metalicana equilibrava as propostas que recebia havia sido substituída por uma enorme mesa de mogno, e um pequeno armário de ferro se encontrava no canto da sala, sob o ar condicionado.

A azulada sorri quando sente os braços cercarem sua cintura. Olha Gajeel por cima do ombro, levando uma mão até a nuca do homem, puxando-o para baixo a fim de beija-lo. Ofega quando Gajeel desce uma mão até entre suas pernas, erguendo a barra do vestido curto para toca-la melhor. Afasta a calcinha pro lado, esfregando o ponto mais sensível da azulada. Ela abre um pouco mais as pernas, dando livre acesso.

_ Senti tanto a sua falta. _ Gajeel sussurra em seu ouvido, mordendo o lóbulo sem muita força, apenas pelo prazer de ver a nuca de Levy arrepiada.

Ele a vira, beijando-a com ânsia, sentindo-a  agarrar seus ombros como se fizesse deles seu ponto de equilíbrio.

_ Gajeel... _ Levy arfa, tentando não gemer enquanto fala. _ Isso... isso não vai prestar, a gente se agarrando desse jeito aqui dentro... _ mas Gajeel lhe dá ouvidos. Desce os lábios para o pescoço alvo da mulher, mordendo-o e o beijando-o antes de ajoelhar-se diante dela e morder sua coxa macia e pálida.

Levy morde o lábio inferior, as mãos ainda repousadas sobre os ombros do moreno. Ele desce a calcinha até os joelhos da mulher, erguendo o olhar com um sorriso torto. Ela morde o lábio novamente, derrotada. Não queria ficar se amassando em todo tipo de lugar, isso era o tipo de coisa que sua tia Lucille com certeza faria. Era engraçado dar-se conta de que estava se tornando alguém como Lucille. Engraçado e constrangedor.

Bem, de qualquer modo não importava. Levy nunca fora puritana e não era agora que seria.

Gemeu, sentindo dois dedos serem introduzidos sem cerimônia em sua intimidade úmida. As mãos repousadas nos ombros de Gajeel começaram a arranha-lo por cima da camisa, subindo inquietas até a nuca do homem e novamente voltando para os ombros, apalpando-os com desejo. Ele estava a observando enquanto a estimulava. Levy sentia isso, sentia o olhar dele sobre ela o tempo todo. Mesmo de olhos fechados, sabia que ele estava a encarando.

Gajeel tirou os dedos de dentro de dela, sorrindo ao constatar que estava fazendo um ótimo trabalho. Apalpou as nádegas volumosas com as duas mãos, puxando Levy para mais perto e abocanhando os lábios vaginais da mulher como se fosse devora-los. Continuou apalpando as nádegas enquanto a chupava, sentindo-a enfiar os dedos em seu couro cabeludo e agarrar os longos fios negros, aprovando a caricia.

Levy gemia baixo por entre os dentes que pressionavam o lábio inferior com força. Estava sentindo que gozaria logo, as pernas já estavam bambas. Abriu os olhos, descendo o olhar e encarando as orbes vermelhas que a fitava. Deixou escapar um gemido mais alto, começando a rebolar inconscientemente. Quis sentar, sabia que suas pernas iriam ceder quando aquele misto de sensações triplicassem e ela tivesse um espasmo forte e delirante em sua intimidade cada vez mais úmida e contraída. Mas não queria parar o que Gajeel fazia, era uma tortura terrivelmente boa e delirante.

_ Você prefere em cima dessa mesa ou no chão? _ Gajeel murmura esfregando o polegar em cima do clitóris da mulher. Levy finca as unhas em sua nuca, sentindo as coxas ficarem úmidas.

Ele sorri. Abraça os joelhos da azulada e levanta do chão, carregando-a até a mesa de mogno. Ela ainda se recuperava do orgasmo, ofegando e gemendo baixo. Sorriu quando Gajeel abriu uma gaveta da enorme mesa e tirou um preservativo, não queria que se tornasse um hábito ela ter que utilizar aquelas pílulas.

O moreno se ocupou com o envelope, abrindo-o no dente com impaciência. Queria entrar logo em Levy, naquele momento era uma necessidade. Porém a azulada abriu o zíper de sua calça e o olhou daquele jeito leviano, o que o fez gemer antes mesmo dela o tocar.

_ Ainda não. _ Levy diz com um sorriso malicioso e sugestivo.

 

 

_ Está tentando acoberta-la? _ Millianna sibilou quando Virgo tomou o celular de sua mão, os olhos cerrados de desconfiança.

Virgo bufa.

_ Você quer que um novo escândalo exploda na Redfox? _ rosna. Millianna dá de ombros, arqueando as sobrancelhas. Era exatamente o que queria. Fazia quase dois meses que nada acontecia além de acusações contra Gajeel. Millianna queria ação, queria sapatos sendo arremessados e bate-bocas calorosos. _ Já basta esse bando de mulheres alegando terem sido assediadas! Não precisamos de mais um motivo para os jornalistas publicarem alguma matéria sobre “Porque a marca Redfox não merece o seu apoio”.

Millianna enrola a ponta do cabelo castanho claro, olhando Virgo pelo canto dos olhos.

_ Sei... _ murmura desdenhosa. _ Vou fingir que acredito na sua ladainha. _ empina o nariz fino. _ Pra mim você tá acobertando ela sim, e eu me pergunto por que...

Virgo se irrita com a insinuação da outra.

_ Toma. _ entrega o celular de volta, praticamente o esfregando no rosto de Millianna.

Millianna sorri de orelha a orelha, encarando a tela do celular com os olhos brilhando de expectativa. Liga para Sorano, pondo o celular rente a orelha ainda com o sorriso no rosto.

Virgo revira os olhos, os braços cruzados sob os seios.

_ Que é? _ a voz da mulher soa do outro lado da linha, fria e cortante.

_ Ela tá aqui! _ conta sem rodeios. _ A puta do subúrbio tá aqui!

Seu sorriso some dos lábios quando Sorano desliga sem sequer a responder, mas logo reaparece, ainda mais largo.

_ Rá! Espera pra ver! _ bate palminhas, se afastando quase correndo sobre os saltos para contar aos outros, que vez ou outra encaravam a porta da Direção com interesse. Dariam tudo para serem um mosquitinho e saberem o que aquela azulada fora fazer na sala do Redfox. Ela não tinha pinta de modelo, sem chances dela ser de algum catálogo novo. Também não parecia representante de alguma empresa, o que tornava a situação ainda mais curiosa. Suspeito... muito suspeito.

Quando a porta do elevador abriu, todos o olharam ao mesmo tempo. Sorano caminhou tranquilamente, sua face estava serena como de costume. Ela até mesmo sorriu quando passou por um rapaz recém contratado, e seu olhar encontrou o de Virgo só por um segundo.

Virgo soube no mesmo instante que Sorano estava queimando por dentro.

Todos observavam cheios de expectativa a mulher parar diante da porta. Cochichavam uns com os outros, opinando sobre o que iria acontecer. Ela vai quebrar a cara da outra, dizia uns, a outra vai quebrar a cara dela, discordava outros, e de repente um silêncio pesado e gritante reinou no lugar.

Todos se calaram abruptamente quando a porta abriu antes que Sorano encostasse o nó de seus dedos na madeira.

Levy sorria, e ao ver Sorano parada em sua frente, teve um espasmo de surpresa. As duas se encararam. Sorano cerrou os olhos minimamente, Levy arqueou as sobrancelhas sem desviar o olhar. Muito lentamente, ela soltou a mão de Gajeel, encarando-o uma última vez antes de se afastar. Queria beija-lo, mas se contentou com seu olhar carregado de palavras não ditas.

Sentiu os outros a acompanharem com o olhar enquanto seguia para o elevador. Ouviu o som agudo do salto de Sorano atrás de si, o que deixava claro que a mulher estava seguindo-a.

Entrou no elevador, vendo Gajeel a olhando do outro lado com os punhos cerrados ao lado do corpo. Ele estava atordoado, conhecia Levy e sua mania de falar o que lhe dava na telha.

  Levy sorriu para Gajeel, e então as portas de fecharam diante dela.

_ Você foi audaciosa, McGarden. _ Sorano sibilou ao lado da azulada, encarando-a através do reflexo das portas espelhadas. _ Muito audaciosa.

Levy sorriu.

_ Você é esperta, Sorano. _ disse também encarando-a pelo reflexo. _ Mas é uma só.

_ Tenho olhos e ouvidos aqui. Tenho olhos e ouvidos em muitos lugares.

A azulada sorriu um pouco mais, franzindo as sobrancelhas.

_ Pois acho que estão cegos e surdos. Fiz tudo o que eu queria e um pouco mais, e você só chega agora? _ riu baixo. _ Esperava mais de você.

Sorano trincou os dentes. Sentiu seu orgulho ser abalado, como se ele fosse um balão de gás e tivessem o alfinetado.

_ Não esqueça de com quem você está lidando. _ sorriu, mas era um dos seus sorrisos que mascaravam sentimentos indesejados.

A azulada virou-se na direção da albina dois palmos maior que ela. Estavam quase no térreo, faltavam três andares. Sorano também se virou, ficando de frente para Levy.

Se encararam. Levy arqueou uma sobrancelha.

_ Quero que saiba uma coisa. _ sorriu um pouco. _ Realmente quero que saiba.

Sorano arqueou as costas, ficando ainda mais alta e erguia. Cerrou os olhos, esperando que Levy continuasse.

_ Nunca vou perdoa-la por ter roubado o meu homem e ter destruído seus sonhos. _ a azulada piscou, sorrindo de lado. _ Eu vou lutar por ele, e vou fazê-lo alcançar seus objetivos como ele me fez alcançar os meus. _ o sorriso cresceu, salientando as maçãs do rosto e deixando-o com um aspecto ainda mais jovem e irreverente.

A porta dupla abriu e Levy saiu sem olhar para trás, deixando uma Sorano enfurecida dentro do elevador.


Notas Finais


E aí, cabritos? Levy é vida louca, sim ou claro? -w-


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