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História Impulso - Vingança


Escrita por: Ixteeer

Notas do Autor


Olha eu aqui, gentxi! Bem, acabei de estudar e estou indo dormir, então pensei "por que não postar logo, neh?" NEH? então, sem mais delongas, boa leitura! <3 *3*
Obs: Obrigada a todos que estão comentando, tia ama vocês :3

Capítulo 3 - Vingança


 

3 semanas depois

 

Subindo e descendo sobre os braços apoiados no piso, o moreno continuava a movimentar-se rápido e teimosamente, ignorando a exaustão que lhe acometia. De peito nu, suava e seus fios grudavam em suas costas largas, os pés também doíam, mas Gajeel não dava a miníma para os avisos que seu corpo lhe dava. 

Enquanto se exercitava, vários assuntos invadiam sua mente inquieta. Sorano Aguria, a funcionária da empresa de sua mãe que havia lhe dito que suspeitava estar grávida. Sua faculdade de gastronomia, ameaçando ser abandonada pela situação cada vez mais crítica do moreno. O constante vácuo que era saber que tinha um pai, obviamente, mas que ele poderia ser qualquer um. O garçom que lhe servia uísque, o artesão que vendia bugigangas numa calçada qualquer do centro. Podia até mesmo ser o porteiro gorducho que temia o RedFox e não ousava sequer lhe dirigir um olhar.

Como um relógio regredindo, Gajeel sentia seu tempo chegando ao fim. Sabia que agora, com 25 anos, já não era tão fácil driblar suas responsabilidades. Já não era nenhum garoto, apesar de insistir em agir como um moleque. O último mês foi exaustivo e cheio de acontecimentos marcantes na vida do RedFox. Havia a probabilidade de num futuro bem próximo uma criança vir ao mundo, um filho. Essa realidade era um balde de água fria, uma âncora para fazê-lo pôr os pés no chão de uma vez por todas. Quase matar uma adolescente também lhe causou um profundo questionamento. 

Viver como quero ou viver como devo?

 

*  *  *

 

Todas as probabilidades pareciam estar a favor, e contra, Levy McGarden. Quando a garota recebi uma chance de ter um novo emprego, ela simplesmente é atropelada e sofre um traumatismo craniano, perdendo não só sua chance, mas também sua saúde. Todavia, a azulada estava feliz com tudo o que houve. Afinal, sua mãe ganhara um tratamento de primeira graças a tragédia, então ela não importava-se de andar por aí com um ferimento em sua têmpora esquerda, que já cicatrizava. Tão pouco com as dores e as tonturas que lhe acometia vez ou outra.

Na segunda-feira, a McGarden estava sentada em sua cadeira de sempre, retirando seu caderno da mochila para assistir sua primeira aula desde que sofrera o acidente. Enquanto apontava seu lápis, percebeu que seus colegas lhe fitavam curiosos, como se esperassem que a qualquer momento a menina desmaiasse ou os pontos de seu ferimento rompesse. Porém, Levy estava muito bem. Ao menos era o que ela dizia pra si mesma, mentindo tão bem que chegava a acreditar. Não gostava de bancar a vítima, simplesmente esforçava-se para driblar seus problemas e focava no que importava: arrumar um emprego, continuar com suas notas decolando e entrar numa faculdade de medicina, ganhando um salário gordo o suficiente para comprar uma casa confortável, num bairro melhor.

Lucy adentra a sala de aula, avistando a azulada em seu canto, distraída com seus pensamentos. Karen Lilica retira sua bolsa do assento que guardou para sua amiga. A loira senta, jogando os longos cabelos para trás e acertando Natsu em cheio, que desenhava algo em seu caderno. Ele senti o cheiro que ela emanava, afastando-se e recostando-se em sua cadeira. Encara sua nuca, observando-a arrastar os fios pra um lado do ombro e sua pele branca surgir, emanando mais de seu perfume.

_ Ouvi dizer que ela quase morreu. _ Karen comenta aos sussurros. _ Disseram que ela teve parada cardíaca e o caralho a quatro.

_ Eu sei lá, as pessoas dizem o que querem _ Lucy vira o rosto para olhar Levy outra vez, deixando visível seu perfil elegante. _ Mas de uma coisa eu tenho certeza: não tem cirurgião que melhore aquela cicatriz. Não basta nascer pobre e sem sal, tem que arrebentar a cabeça e pegar não sei quantos pontos.

A azulada ergue o olhar ao ouvir as risadinhas abafadas, notando que a loira já havia chegado. Escova os fios com os dedos, arrumando-os na bandana que os mantinha presos. Sentia que a Heartfilia maquinava algo, porém não perdeu muito tempo com esses pensamentos.

Sua aula de química era mais importante.

 

- w -

 

_ Não é tão grave assim _ O moreno diz, como se para consolar a garota. _ A cicatriz nem será tão grande.

_ Eu não me importo. _ ela responde, virado a página de seu caderno.

Jet comia em silêncio, observando as tentativas frustadas de seu irmão.

_ Até parece que não conhece a Lê. _ fala enquanto mastiga sua batata chips. 

Natsu conversava na mesa ao lado com Rogue e Sting Cheney. Apesar de não ser próximo da McGarden, sentia afeição pela garota. Talvez fosse apenas pena por vê-la sendo constantemente humilhada. O rosado parou de falar ao ver a loira aproximar-se com quatro amigas, como se soubesse que viria algo diferente do de praxe.

O refeitório parou. Todos encavam a Heartfilia, esperando seja lá o que ela pretendia fazer.

_ Tome. _ diz e sacode uma tiara em frente a azulada. Levy desvia os olhos de seu caderno, encarando o adereço. _ Melhor que essa sua bandana que nem minha avó tem coragem de usar. E ah, acho que vou frequentar a espelunca da Alberona _ Continua, lixando suas unhas no fardamento e as olhando de forma tediosa _ Falei que o número de cães atropelados estavam aumentando, não falei?

Do outro lado do refeitório, Cana continuava comendo ao lado de seu namorado, sem sequer erguer o olhar.

_ É, você falou. _ Levy concorda, voltando a folhear seu caderno. _ Devia começar a falar que é inteligente. Quem sabe vire realidade também.

Um risinho aqui, outro ali. Os irmãos Cheney não seguram a risada estridente e então o refeitório inteiro uiva de rir. Bacchus bate em sua mesa, engasgando-se com a comida que engolia e gargalhando com lágrimas nos olhos. Jet e Droy chacoalhavam-se nas cadeiras, tossindo e voltando a rir em seguida.

_ Inteligente. _ Sting murmura rouco, uma gargalha ameaçando explodir outra vez. _ Lucy, inteligente, falar, inteligente. _ e riu outra vez, apoiando-se no irmão, que continuava rindo.

Natsu, no entanto, olhava todos apreensivo e chacoalhando a cabeça negativamente. Não estava gostando da situação, apesar de comemorar internamente que Levy tenha respondido a uma provocação. Não conseguia odiar Lucy, pois sempre recordava da loira como a garotinha que brincava com ele, sorrindo sempre, boa e radiante. Mas Lucy perdeu-se no meio do caminho e agora tinha os olhos úmidos e a garganta seca, humilhada pela primeira vez. 

Levy virou-se, lhe encarando com um sorriso de canto. Provocativa, devolvendo na mesma moeda. 

_ Mas agradeço mesmo assim. _ diz, pegando a tiara que a Heartfilia lhe oferecera. _ É muito bonita, obrigada. Vai ser perfeita pra apanhar a bosta de um cachorro que insiste em cagar na porta da minha casa.

Até mesmo as amigas de Lucy riam, sem se importa com seus sentimentos. Loki surgi e puxa a loira pelos cotovelos, levando-a para longe do refeitório com um braço em sua cintura. Ele olha por cima do ombro, piscando para Karen antes de sumir com sua namorada.

Natsu suspira, recostando-se na cadeira e despejando seu pacote de chips goela baixo.

_ Caraca, essa vai ficar pra história! _ Rogue comenta animado.

_ Você devia falar mais, Levy _ Sting diz, arrastando sua cadeira pra mesa da garota. Seu irmão e Natsu o segui.

_ Sou Rogue. _ O moreno se apresenta, estendendo sua mão pra garota ao seu lado. Levy rir, sem sequer erguer o olhar de seu caderno.

_ Sei quem é você, seu nome vivi no banheiro feminino.

Rogue desci a mão discretamente, ficando curioso.

_ É? O que elas falam de mim? 

_ Ah, vai por mim, não vai querer saber não.

_ E eu? _ Sting indaga animando-se.

Levy ergue o olhar e o fita de olhos estreitos.

_ Principalmente você. 

_ Qual é, fala aí. _ Rogue insiste.

_ Tá. _ desisti, fechando o caderno. _ A ruivinha do primeiro ano, sabe?

_ A Tita? _ o moreno supõe.

_ É, a Tita.

_ Uma gracinha ela...

_ Pois é, mais gracinha ainda é a macumba com uma cueca sua que ela anda fazendo. O fedor que fica depois que ela escalda aquela coisa é o pior, sem contar as penas que encontro as vezes... _ Rogue engole seco, arregalando os olhos escarlates. _ É, filho, a concorrência é grande, cada uma se vira com o que tem. 

Sting começa a imitar uma galinha, chacoalhando os braços e fazendo os outros rirem. 

_ Não ri não, hein. _ Levy o adverti. _ Kagura, conheci?

_ Claro que conheço, é a líder de torcida mais gostosa da escola. _ responde como se fosse algo óbvio.

_ Acho melhor você andar esperto, ela tá louca pra chutar onde doí _ Sting cruza as pernas, pondo as mãos atrás da nuca.

_ Ah, todas iguais. _ diz rindo e cutuca as costelas do irmão. _ Tá melhor que eu, hein, miss pó pó pó.

Rogue o olha pelo canto dos olhos, desviando de seu cotovelo.

_ É, vai rindo. Rir mesmo. Pode ter certeza que vou lembrar quando estiver com os testículos dormentes.

_ E eu? Elas falam de mim? _ Natsu indaga de repente, lambendo os dedos sujos de salgadinho. Levy o fita, arqueando as sobrancelhas enquanto assenti.

_ Pra caramba. Parecem um bando de tsunderes.

_ Tá vendo aí como a vida é injusta, compadre? _ Sting cruza os braços, parecendo muito irritado. _ Um nem recebendo macumba dá o bote na danada, o outro as meninas tão tudo é doida e ele não nota uma sequer. Agora eu, só porque eu gosto de variar o cardápio, tenho minhas bolas ameaçadas? 

Levy entende Kagura imediatamente. Até mesmo ela queria lhe acertar um chute por baixo da mesa aquele momento, por ser o tipo de cara que ela passava longe. Presunçoso, sem noção, irritantemente malicioso.

_ É melhor ficar quieto se não quiser que eu entre na fila de quem quer te castrar, compadre _ adverti. Jet e Droy riem, até então quietos com a presença dos outros três. Droy secretamente temia aproximamentos masculinos, mesmo não tendo mais nada além de amizade com a pequena azulada. Em seu íntimo, nutria esperanças de um dia reatarem, coisa que Levy sequer cogitava.

A garota o amara muito no passado, e ainda o amava, mas de forma diferente. O queria por perto, como queria Jet, Mirajane, Lisanna, seus pais. Como um irmão que ela não tinha. Depois de tudo, Levy acabou gostando de Droy dessa forma, como um irmão. Todavia, o moreno não sentia-se da mesma forma e a esperava terminar seus deveres, como se quando isso finalmente acontecesse, eles fossem casar e ter um penca de filhos.

Sonhos vãos, a McGarden sequer pensava em casar, embora não fosse algo que ela abominasse. Seu desejo era alcançar seus objetivos, era nisso que ela pensava antes de dormir e ao acordar, esse foi motivo do fim da relação amorosa que tinha com Droy. Não tinha tempo e nem cabeça para namoricos. 

Ou era o que ela se esforçava para acreditar.

Levy deixou de sonhar com coisas bobas desde seus quinze anos, quando sua mãe adoecera e tiveram que vender a casa pra comprarem remédios urgentemente. Quando passaram a morar numa alugada, com contas e mais contas para pagar e um tratamento caro demais para seu pai conseguir custear. Quando isso ocorreu, Levy teve que esforçar-se mais em seus estudos, não podia perder aquela bolsa de forma alguma. Teve que esquecer seu sonho de tornar-se escritora, afinal, é uma carreira tão escorregadia e incerta, e Levy precisava de certezas, garantias de retorno. Não podia se dar ao luxo de tentar algo, precisava de dinheiro, e precisava o quanto antes. 

E mesmo agora, com sua mãe internada em um hospital caro, tendo toda a assistência que merecia, ainda assim Levy precisava esforçar-se. A renda de seu pai era miserável, mal dava pra pagar as contas. Sem mencionar o aluguel, a comida, as dívidas que sempre estavam fazendo, tudo contribuindo para a garota esquecer-se o que é essa coisa chamada sonhar.

 

*  *  *

 

Depois do que lhe pareceu horas, levantou-se e resolveu ir movimentar-se. Não suportava mais encarar o teto de seu quarto, precisava respirar ar fresco, quem sabe sentir a maresia e nadar um pouco. Quando Gajeel adentrou sua picape, viu Juvia lhe observando de sua janela, preocupada. Certamente achando que o RedFox faria outra loucura, mas o homem estava decidido a se manter longe de escândalos. 

Percorreu as ruas distraidamente, contemplando a vida cotidiana. Ligou o som automotivo, batucando os dedos no volante enquanto cantarolava a música agitada. Parou em frente um estabelecimento, abaixando o vidro fumê e chamando atenção de um senhor que fumava na calçada. Enquanto o homem adentrava o local para separar o que o moreno pedira, Gajeel viu pelo retrovisor um rebolado que lhe chamou atenção, fazendo-o sorrir torto e continuar observando o reflexo feminino, instigado. No entanto, ele percebeu algo peculiar. Cabelos azuis amarrados pro alto, pernas curtas e um jeito inquieto de andar. 

Gajeel põe a cabeça para fora da janela, olhando a garota com os olhos semicerrados. 

_ Ei! _ Levy vira-se, constatando o que ele suspeitava. _ Que diabo tá fazendo? 

A azulada olha em volta, franzindo o cenho e o fitando como se ele fosse louco.

_ É da sua conta? _ Pergunta rispidamente, dando meia volta e continuando seu caminho. Gajeel sai do carro batendo a porta com violência, a azulada percebi o homem atrás de si e o olha por cima dos ombros, começando a correr em seguida. Não tardou e ele lhe alcançou, puxando-lhe pelo cotovelo.

_ Que diabo tá fazendo, Lívia? Não faz nem um mês que abri sua cabeça, tem que repousar! _ Levy para de tentar libertar seu braço, lhe dando o melhor olhar ameaçador que tinha.

_ Lívia? Vai se foder! 

_ Quer abrir esses pontos, imbecil? _ O moreno retruca. Ela bufa, afastando alguns fios azuis que escaparam de sua bandana.

_ Esquenta não, bebê RedFox. Continua teu caminho e me larga antes que eu tire meu spray de pimenta da bolsa e te faça assoar o nariz na barra da mamãe.

Gajeel tomba a cabeça pro lado, rindo da ousadia da azulada.

_ Você sabe que eu te processo rapidinho, não sabe?

_ Sei. _ concorda, sorrindo largamente _ Mas garanto que meu joelho vai acertar essa coisinha que você tem entre as pernas bem mais rápido.

_ Nossa, que nanica suja. _ diz com ar zombeteiro, esquivando-se para trás em seguida de um golpe que lhe atingiria _ Sua...

_ Me largue, homem! Diferente de você, eu não tenho um futuro promissor esperando por mim. _ cospe as palavras, lhe fitando com raiva. Gajeel senti seu estômago revirar. Fita a azulada seriamente, tendo uma ideia e preparando-se para a expor.

_ Te solto, mas primeiro, prometa que não vai tentar correr ou chutar minhas bolas. 

Levy revira os olhos.

_ Tá, tá.

_ Prometa.

_ Prometo. _ murmura sem ânimo.

_ Ótimo. _ Gajeel a larga, limpando as mãos suadas na calça jeans enquanto continua _ Bem, se o problema é esse, posso arrumar algo pra você na empresa, sua linguaruda.

_ Na empresa?

_ É.

_ Você?

_ Eu.

_ Não é a sua mãe que comanda aquilo?

_ Mas eu sou o filho dela, ora. _ retruca impaciente _ Sou herdeiro daquela joça. Então, tenho poder também. 

Levy olha em volta, tentada a correr. Depois fita Gajeel, se perguntando se ele falava sério ou se estava apenas fazendo uma brincadeira de muito mau gosto.

_ Olha, é sério. Preciso ir. _ diz, dando meia volta e sentindo os dedos do homem fecharem ao redor de seu pulso.

_ Não me ouviu?! Estou dizendo que lhe arrumo um emprego, garota.

_ E por qual razão faria isso? _ pergunta desconfiada.

_ Bem, depois de lhe atropelar e quase te matar, acho que isso é aceitável, não acha? 

Levy pisca um par de vezes, franzindo as sobrancelhas e inclinando-se para frente.

_ Tá falando sério, Gajeel? Vai me arrumar um emprego mesmo?

_ É o que estou dizendo, caralho! _ ele solta seu pulso _ Se quiser te levo lá agora _ sugeri.

Levy arregala os olhos castanhos, apertando a alça de sua bolsa enquanto pensa sobre. Encara a picape estacionada na rua, depois o homem que lhe fazia a proposta.

_ Não vai fazer nada comigo, não é? _ pergunta infantilmente, demonstrando pela primeira vez um lado mais frágil. Gajeel tomba a cabeça pro lado e analisa a garota dos pés a cabeça.

_ Não, não sou esse tipo de cara.... mas se você quiser. _ Levy infla as bochechas e lhe acerta com sua bolsa, afastando-se para se acalmar em seguida.

_ Certo, vamos. _ concorda por fim, apalpando os fios _ Mas uma gracinha e eu juro que chuto onde doí. 

Gajeel ergue as mãos em rendição, começando a caminhar até seu carro. Levy o seguia, acuada e apertando a alça da bolsa. O moreno paga por alguns pacotes de salgadinho e latas de refrigerante, abrindo a porta pra Levy e fazendo-a revirar os olhos ao entrar e sentar no banco ao lado do motorista. Ele assenti pro homem que voltou a fumar na calçada, ligando o motor e passando o cinto de segurança. A azulada faz o mesmo, sentindo-se inquieta e nervosa. Passou as mãos rapidamente pela blusinha de mangas finas que usava, percebendo de relance que Gajeel seguia seus movimentos com o olhar.

_ Eu vou agradecer se parar de me secar. _ murmura constrangida, virando a face pra janela. Gajeel rir baixo, começando a dirigir. Ficam em silencio por um breve momento, Levy com as pernas encolhidas, as de Gajeel tomando boa parte do espaço. No entanto, quando viravam uma rua, sua perna encostava na do homem, e ela a recolhia rapidamente como se o contanto lhe perturbasse profundamente.

_ Petit? _ ele a chama de repente. A azulada vira para fita-lo, uma sobrancelha arqueada.

_ Quê? Quem diabos acha que tá chamando dessa forma piegas? Petit... _ e volta a encarar a janela, rindo do que o homem disse. 

_ Você sabe francês, então?

_ Eu sei muita coisa. _ responde dando de ombros. 

_ Petit... _ ele insisti no apelido, fazendo a outra revirar os olhos e lhe fitar novamente. _ Precisa ficar ciente de algo antes de pôr os pés ali.

Levy aperta os lábios, fitando a estrada à sua frente.

_ Estou ouvindo.

Gajeel vira o rosto pra janela, ficando em silencio por um momento, virando-se novamente e encarando a azulada.

_ Pode não parecer, no inicio, mas ali não é lugar pra se fazer amizades, entendeu?

Levy assenti lentamente, confusa com a informação.

_ E por que preciso saber disso?

_ Porque aquilo é um ninho de cobra. Vai ter duas ou três pessoas que fogem à regra, porém no geral é isso. _ ele liga o som automotivo, procurando aliviar o clima pesado que deixou. _ Não confie em ninguém. Não conte segredos ou qualquer coisa íntima, e nunca, nunquinha mesmo, pegue o bolo de morango da Scarlet. Jamais esqueça disso se gosta de ter a cabeça no pescoço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Gajeel malhando o braço (carinha aquela) HMMM -q tá, parei ;---; Sorano grávida? Loki flertando com a best friend da namorada? Levy vingativa? Gajeel filho de chocadeira? Sting sem noção? Rogue pó pó pó? Tá, to indo dormir antes que eu passe mais vergonha ;w; até o próximo.


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