31 de Agosto - Angeles, Illéa
POV.Maxon
Acordo no dia seguinte em minha cama com o despertador tocando, foi aí que me lembrei que hoje é o dia de visitar o orfanato e logo depois sair com a Meri.
Levanto da cama e vou em direção ao meu banheiro, tomo meu banho, faço minhas higienes e me troco. Pego meu celular e desço as escadas indo em direção a cozinha, na mesma encontro meus pais e Lee tomando café.
-Bom dia Max. –Diz minha mãe com um sorriso no rosto.
-Bom dia família. –Respondo sorrindo e me sentando a mesa.
-Estão ansiosos? –Pergunta meu pai, eu e Lee trocamos olhares cúmplices e assentimos com um sorriso no rosto.
-Já sabem se vão escolher uma menina ou um menino? –Pergunta Lee e eles negam com a cabeça. –Quero que seja uma menina para eu poder brincar com ela. –Fala e minha mãe abre um sorriso.
-Decidimos isso depois, temos que ter a mesma opinião. –Diz e a mesma assente. –A America vai com a gente?
-Vai sim mãe, daqui a pouco mando uma mensagem para ela avisando que estamos saindo –Respondo.
-Ok. –Fala com um sorriso voltando a comer.
***
-Olá, com licença. –Fala America entrando no carro e sentando ao meu lado.
-Olá America, como vai? –Pergunta meu pai olhando pelo retrovisor e saindo do condomínio.
-Vou bem e o senhor? –Pergunta e meu pai faz uma careta.
-Estou bem, mas estaria melhor se me chamasse de Clark, Clarkson ou sogrinho –Diz e no mesmo momento Meri fica da cor de um tomate arrancando risadas de todos no carro.
-Não ligue para ele querida, ele é assim mesmo. Um dia você se acostuma. –Minha mãe diz e no mesmo momento olho para ela para ver sua reação ao ser chamada de querida por minha mãe e acho que a mesma nem notou pois continuou com sua feição normal. Passamos o percurso inteiro conversando e rindo, depois de 10 minutos chegamos ao Orfanato.
-Olá, sou Margarida a mantenedora do Orfanato, em que posso ajudá-los? –Pergunta com um sorriso.
-Gostaríamos de adotar uma criança. –Diz minha mãe.
-Ahh sim, de quantos anos vocês querem a criança? –Pergunta e meu pai responde.
-De 2 a 6 anos. –Fala olhando para minha mãe que assente.
-Venham por aqui. –Diz e nos guia por alguns corredores até chegarmos ao parquinho, onde encontramos muitas crianças brincando, umas brincam de boneca, outras de carrinho, algumas de correr e outras nos brinquedos que compõe o pequeno parque. –É hora da brincadeira, aqui neste local só temos crianças de 4 a 6 anos. E as de 1 a 3 anos estão na brinquedoteca. –Diz apontando para uma porta. –Fiquem à vontade e quando se decidirem só me procurar. Ahh, quase ia esquecendo, caso encontrem um menininho correndo pelos corredores gritando por ajuda me procurem rapidamente.
-Por que? –Pergunta minha mãe curiosa.
-É que sua irmã de 2 anos tem asma frequentemente, como não temos muitos funcionários ele fica tomando conta da mesma. –Diz e sai andando.
-Bom, vamos conhecer o local. –Responde meu pai pegando na mão da minha mãe e levando-a até o parquinho.
-Vou dar uma volta. –Fala Marlee e vai até a brinquedoteca.
-Eu não devia ter vindo. –Fala Meri e a olho com cara de interrogação.
-Por que fala isso? –Pergunto e ela me olha.
-É um momento de família, estou atrapalhando. –Fala e desvia o olhar para algo atrás de mim.
-Não está não. –Digo e ela sorri ainda olhando para o mesmo lugar, sigo seu olhar e vejo um menino fazendo palhaçada para uma garotinha que está deitada em uma cama fazendo-a rir. Ele nos olha pela porta que está aberta e meche a mão como se estivesse dizendo oi, devolvemos o ato. Meri entra no local e eu a sigo, sentamos em uma cadeira ao lado da cama e enquanto ela fica olhando os dois com os olhos brilhando eu fico admirando-a.
-Qual o seu nome? –Pergunta para o menino que aparenta ter uns 5 anos.
-Logan, e o seu tia? –Pergunta sorrindo.
-America. –Diz e ele a abraça pegando-a de surpresa.
-Qual o nome da sua irmã? –Pergunta e ele abre um sorriso.
-Kait. –Diz e sua irmã abre um sorriso.
-O nome de vocês são lindos. Igual aos dois. –Fala e eles soltam gargalhadas, olho para trás e vejo meus pais e Marlee apreciando a cena junto comigo. Fico pensando como seria se Meri fosse mãe, imagino ela brincando com nossos filhos e fazendo-os rir. Pera aí, eu disse mesmo “nossos filhos”? Eu só posso estar ficando louco.
-Tia America, você veio com minha mãe buscar a mim e a minha irmã? –Pergunta e o olhar de Meri fica triste, antes que ela responda algo eu a chamo.
-Meri. –Chamo e ela solta um suspiro de alívio.
-Oi.
-Posso conversar com ela rapidinho Logan? –Pergunto e ele assente. Meri levanta e sai da sala sendo acompanhada por mim.
-Obrigada. –Sussurra e me abraça.
-Pelo o que? –Pergunto e ela me solta olhando nos meus olhos.
-Por me tirar de lá, não sei o que iria responder. –Fala com lágrimas nos olhos. –Como pode uma pessoa ser tão cruel ao ponto de abandonar duas crianças inocentes? –Pergunta se soltando dos meus braços e deixando uma lágrima escapar.
-Não sei Meri. –Digo, minha mãe olha para meu pai e sem nenhuma palavra ele assente.
-Meri, você pode chamar Margarida por favor? –Pergunta e a mesma assente saindo. –O que vocês acham de um menino e uma menina morando com a gente? –Pergunta e arregalamos os olhos.
-Quem são? –Pergunta Lee e minha mãe abre um sorriso.
-Logan e Kait. –Fala olhando para mim e eu abro um sorriso maior ainda que o seu. –Não contem para America, vamos deixá-la curiosa. –Fala e assentimos, alguns minutos depois Meri aparece com Margarida atrás.
-Já se decidiram? –Perguntou e meus pais assentiram. –Então vamos até meu escritório para conversarmos a sós. –Fala e eles vão até uma sala no final do corredor. Eu, Lee e Meri fomos até a sala de espera, ficamos conversando e após longos minutos eles saíram da sala com grandes sorrisos estampados em seus rostos.
-Pronto, iremos vir buscar eles amanhã de manhã. –Diz minha mãe, nos despedimos e voltamos para casa.
***
Chegando lá eu e Meri saímos logo em seguida para nosso encontro. Fomos até um restaurante almoçar, fizemos nossos pedidos e começamos a conversar.
-Então, me conte sobre você. –Peço e ela me olha com a sobrancelha arqueada. –O que foi?
-Você sabe de tudo sobre mim. –Diz e nego com a cabeça.
-Não sei nada. Vamos fazer assim: eu faço perguntas e você responde, depois você faz as perguntas e eu respondo, vamos fingir que nunca nos vimos. –Falo e ela aceita. –Nome:
-America Juliet Singer. –Responde rindo.
-Idade:
-17 anos.
-Pais:
-Magda e Shalom Singer.
-Irmãos:
-Kenna, a mais velha de 26 anos; Kota, 23 anos; May, 15 anos e Gerad, 10 anos.
-Cor favorita:
-Azul.
-Filme favorito:
-Como eu era antes de você.
-Profissão:
-Cantora ou Modelo.
-Melhores amigas:
-Marlee Schreave, Celeste Newsome e Nicoleta.
-Sonho:
-Viajar, casar e formar uma família.
-Com licença. –Fala o garçom servindo nossos pratos. Durante a refeição conversamos e rimos bastante. Terminamos de comer pagamos a conta e fomos embora, decidimos que iríamos ao parque tomar sorvete e terminar nossa conversa.
-Onde paramos? –Pergunto logo que pegamos nossos sorvetes e começamos a andar.
-Sonho. –Responde.
-ok, acho que perguntei tudo o que tinha para perguntar para você, sua vez. –Falo sorrindo.
-Nome:
-Maxon Cálix Schreave.
-Idade:
-18 anos.
-Pais:
-Amberly e Clarkson Schreave
-Irmãos:
-Marlee Schreave
-E seus novos irmãos?
-Eu não sei quem são.
-Ok. Cor favorita:
-Vermelho.
-Filme favorito:
-Jogos Vorazes
-Profissão:
-Advogado
-Melhores amigos
-Carter Woodwork e Aspen Leger.
-Sonho:
-Me formar e ter uma família.
-Sem mais perguntas. –Diz dando risada.
-Você fez as mesmas perguntas que eu te fiz, faz pelo menos uma diferente. –Peço e ela finge pensar.
-Quer ter quantos filhos? –Pergunta olhando para o chão.
-Sei lá, uns 2.
-E quais seriam os nomes?
-Só pensei em um de menina que é Eadlyn.
-Hum, lindo nome.
-E você, quantos filhos quer ter e qual nome daria?
-Eu sei que ter filho dá trabalho então acho que um está bom, dois no máximo.
-E o nome?
-Eu nunca pensei em um nome, mas teve um dia que eu sonhei com um garotinho, ele se chamava Ahren e ele me chamava de mãe. –Diz sorrindo que nem boba.
-Me conta mais desse seu sonho.
-Eu não lembro direito, faz muito tempo só sei que eu estava em um lugar muito bonito. Estava correndo atrás dele e atrás de mim tinha duas pessoas, mas não deu para ver quem eram pois estava embaçado.
-Queria sonhar com algo assim, mas não acontece comigo. –Digo e ela ri. Terminamos de tomar sorvete e andamos mais um pouco para passar o tempo.
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