Seattle, 26 de novembro de 1998
- Amor, eu não quero te apressar, mas meu pai fica impaciente quando nós nos atrasamos... – Stone passa na porta do banheiro e fala com Anna.
- Já estou indo! Já estou indo! – ela fala em um tom mais alto.
- Ele gosta muito desses feriados e quase nunca estou aqui, então... – é interrompido por Anna saindo pela porta.
- Eu já entendi. Já entendi. – ela parecia estressada. – Só vou ao quarto pegar a bolsa. – passa correndo em frente a ele e não demora muito para voltar. – Pronto. Vamos!
- Wow! – Stone exclama ao vê-la.
- O que? – Anna indaga com estranhamento e o faz sorrir. Stone se aproxima dela e a puxa para si pela cintura.
- Você está realmente linda! Valeu cada minuto esperado. – encosta seus lábios brevemente. – Acho que vale a pena até atrasar mais um pouquinho... Já estamos atrasados mesmo...
- Ah! Pára com isso, Stone! Vamos logo! – ela se liberta dos braços dele.
- E tão estressada quanto linda também! – ele brinca.
- Palhaço... – Anna ri e caminha em direção à porta.
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- Eu amo minha família, mas não suporto Ação de Graças... – ele sussurra ao ouvido dela enquanto Anna conversa com sua irmã, Shelly. Anna o encara com um olhar de repreensão.
- Vocês vão para a casa de quem encher a cara este ano? – Shelly indaga e Anna a encara assustada. Shelly ri. – Fique tranquila, Anna. Stone sempre odiou Ação de Graças. Eu acho até que ele torce para marcarem shows durante este período. – ela ri. – Todo ano ele vai para a casa de alguém encher a casa. Eu até iria com você, mas tempos que ir à casa dos pais de David ainda.
- Eu sei que você também adora esta parte, Shelly. – Stone abraça Anna por trás.
- Mas e aí? – a irmã insiste.
- Vamos para a casa de Mike. – Anna conta.
- Oh! Mike! Adoro o Mike! Desde criança. Justo este ano tinha que ser lá? Pffff! – ela bebe um pouco do copo de vinho.
- O Mike é uma unanimidade nesta casa, aparentemente. – Stone brinca e beija o pescoço da namorada.
- Anna, Shelly e Stone, vocês podem me ajudar aqui, por favor? – a mãe de Stone os chama.
- Não disse? – ele brinca e ri.
Durante o jantar todos conversam e põe os assuntos em dia. Stone conta das últimas viagens e o pai dele, como sempre, pergunta sobre os novos livros que Anna anda editando. Por volta de onze da noite Stone chama Anna para irem. Eles se despedem e seguem para a casa de Mike.
- Ei, baby... – Stone chama a atenção de Anna enquanto ela retoca o batom no espelho do carro. – A gente bem que podia dar uma rapidinha antes de entrar... – brinca.
- Você é inacreditável, Stone! – Anna ri.
- Você me provoca! – ele retruca também rindo.
- Se a gente chegar em casa bem, pode ter certeza dessa rapidinha. – ela passa a mão sobre o membro dele e sai do carro, deixando-o reclamando lá dentro.
- Isso é sacanagem! – Stone corre para se aproximar dela. – Mas eu topo a sua proposta. – a abraça. Anna beija seu pescoço e os dois seguem o caminho. Tocam a campainha e não demora muito para serem atendidos, quem abria a porta era Matt. Eles se cumprimentam e entram. Fazem o mesmo com os demais .
- Sua preferida. – Mike entrega nas mãos de Anna uma garrafa de cerveja e a abraça.
- Obrigada, Mike! Como você sabia? – ela se surpreende.
- Porque Stone nunca tomou Carlsberg e hoje em dia sempre que viajamos ele enche a cara dela e diz que é porque lembra você. Logo imaginei que você gostasse. – conta e ri ao abraçar o amigo. Anna ri junto.
- Justo. Muito justo. – ela beija Stone e em seguida brinda com Mike.
- Ah! Chris está aqui, acredita? Disse que está louco para falar com você. – Mike fala com Stone.
- Que ótimo! – Stone exclama. Logo em seguida Jeff e Matt se aproximam e a conversa fica animada. – Amor, acabei de ver o Chris, vou cumprimenta-lo, vem comigo? – ele sussurra ao pé do ouvido de Anna.
- Não... Depois eu falo com ele... Mike disse que ele queria falar com você, então depois eu vou. – Stone assente e se afasta. Anna inicia uma conversa entusiasmada com jeff.
- Oh! aí está ele! – Jeff exclama em direção à porta e faz anna virar-se. ela dá de cara com Eddie chegando ao local. ao mesmo tempo que seus olhares se cruzam o sorriso dele desaparece. Anna fica sem jeito com a situação.
Eddie cumprimenta a todos ali até se aproximar dela. – oi, Anna. – fala um pouco acanhado.
- oi. – ela abre um meio sorriso. – Onde está beth? – questiona quase sem pensar.
- viajando.
- stone? – ele faz o mesmo e é respondido por uma aceno dela. – oh! casal feliz. – ele sorri com certa ironia. – Eu vou... – ele aponta para uma mesa. anna assente. – a gente se fala... – Não demora muito para Stone estar de volta com Chris.
- Nossa! você está linda! – chris era sempre muito cordial. neste instante Eddie passa por eles. – meu irmão! – chris o puxa e o abraça. e ele faz o mesmo com Stone. – Bom estarmos todos aqui junto! – parecia meio embriagado. – estava dizendo agora para o Stone que ele nunca teve uma namorada bonita assim como você! e tão interessante também. você não concorda, Eddie?
- é... – eddie dá um gole na cerveja que bebia. – sim... é verdade. – diz meio sem jeito.
- e isso graças a você! – chris ri e bate no ombro dos dois amigos. anna sorri sem jeito.
- obrigada, Chris. – ela tenta cortar o assunto.
- E digo mais! Se algum dia o Stone resolver colocar um anel no seu dedo, eu quero ser padrinho! eu sei que o Eddie é a primeira escolha, mas eu quero fazer parte também!
- vamos com calma, chris! muita calma... não vá assusta-la, por favor... – stone a abraça e sorri.
- só estou dizendo... – ele levanta as mãos em rendição. anna olha para eddie que parecia estático com a situação.
- quer fumar um cigarro? – stone murmura e chama sua atenção.
- uhum... – anna concorda e eles saem em direção à varanda.
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