1. Spirit Fanfics >
  2. In love with a Dragon Slayer >
  3. Amigas?

História In love with a Dragon Slayer - Amigas?


Escrita por: gabrwela

Capítulo 5 - Amigas?


Fanfic / Fanfiction In love with a Dragon Slayer - Amigas?

Após uma longa conversa com Laxus e Makarov durante o jantar Levy finalmente os convenceu de sua ideia. Seu tio ficou visivelmente abalado no começo, mas depois se acostumou com a ideia, afinal ele sabia que isso um dia iria acontecer. O velho tem um enorme carinho pela pequena, desde a morte dos pais dela o velhote cuidou da azulada como uma filha, não houve como não ama-la, uma menina tão doce, gentil e cheia de vida que iluminava por onde passava. Não só Makarov ficara inconformado, até Laxus não havia aprovado a decisão de Levy e diferente do avô ele não se conformou, na verdade odiou o fato de Levy sair de casa para morar com estranhos.

- Você tem certeza que é isso que você quer? – Perguntou o velho que olhava para a garota com um olhar preocupado.

- Tenho sim vovô, está na hora que eu trilhar meu caminho.

O senhor de já certa idade respirou fundo encarando sua afilhada, ele prometeu que a protegeria, que cuidaria da menina, contudo não poderia prende-la para sempre.

- Se é isso que você quer... – o velho foi interrompido por um grande e animado abraço de Levy.

- Obrigada vovô.

- Mas com uma condição. – Makarov a afastou e olhou fundo nos seus olhos. – Quero conversar com o dono da casa, só para garantir.

- Isso será mesmo necessário? – Suplicou a azulada com uma cara de pidona.

- Sem discussão. Me passe o número dele antes de ir para cama. – Falou sério e a menina abriu um grande sorriso, logo se aproximando do senhor e lhe dando um beijo no rosto.

Mais tarde naquela mesma noite Levy decidiu começar uma nova leitura, se levantou de sua cama e andou até sua estante. Nesta estavam apenas seus 50 favoritos, o resto ficara na biblioteca da casa, onde grande parte do tempo a azulada visitava. Escolheu um sobre um mundo alternativo, com guerras, massacres, epidemias e sobreviventes. Se enrolou em seu lençol s se pós a ler. Esse era um de seus passatempos preferidos, claro, ela adorava estudar mas ler superava qualquer coisa. As vezes Levy se atrevia a escrever alguns parágrafos ou até capítulos aleatórios de histórias que surgem em sua mente, porém é algo que ela não divide com ninguém como um segredo obscuro.

A garota exalava felicidade, finalmente ela iria começar a escrever sua própria história. Após alguns capítulos a azulada adormeceu com um sorrisinho no rosto. O dia seguinte será cheio de emoções, literalmente.

Já de madrugada, o quarto de Mcgarden foi invadido por alguém, Laxus. Tentando não fazer barulho algum o dragon slayer se aproximava passo a passo da cama da maga. Ele se sentou na cama, ao lado da menina e a encarou enquanto suspirava solenemente. O loiro teria que dar adeus a Levy. E ele não podia fazer nada para mudar isso. Laxus tocou levemente a bochecha de Levy, sentindo uma pele macia em seus dedos ásperos. O dragon slayer sentiria falta da garota, querendo ou não ela trazia um sentimento incomum para o rapaz. Laxus sentia como se finalmente tivesse atravessado uma barreira com a menina, porém minutos depois uma barreira muito mais resistente se formou. Ele achava que eles eram amigos, ou quase isso. O loiro não sabia muito bem o que isso significava afinal sempre fora bem sozinho.

Antes de deixar o cômodo o rapaz beijou a testa da menina. Aquele era o seu adeus.

A baixinha acordou mais cedo do que o de costume na manhã seguinte. Com uma grande euforia dentro de si, seria um novo começo pensava ela. Porém nem para todos o dia começara bom. Gajeel não havia dormido a noite toda, além de seus amigos o julgando por ter humilhado a nerdzinha Redfox estava cheio de problemas. As contas estavam atrasadas e poderiam cortar a energia a qualquer hora, o rapaz estava atolado em contas e sem modo algum de pagá-las. Ele fora despedido e não tinha mais renda fixa. A vida do rapaz estava um verdadeiro caos. Esta manhã o amigo e companheiro fiel de Gajeel, o Exceed negro PhanterLily estava tendo certa dificuldade em acordar seu companheiro.

Porém Redfox aparentava estar em um sonho tão profundo que não dava chances de imaginar quando iria acordar. No entanto estava atrasado para a aula e algo que Lily não suportava era a falta de compromisso. Já com a paciência no limite o Exceed foi para o quarto de Gajeel com um balde com gelo e água nas mãos e sem nenhuma cerimônia jogou o conteúdo em cima do garoto.

- Porra! - Esbravejou o moreno assustado com o “banho de água fria” que havia tomado. – Que palhaçada é essa Lily?!

- Você está atrasado.- respondeu o gato. – E hoje é o seu dia de lavar a louça. Eu estou indo que minha aula começa as oito. – Finalizou e saiu do quarto.

Gajeel gritou irritado se levantando da cama, enquanto tremia por causa da agua fria e as pedras de gelo em seu colchão. Pegou uma toalha que pelo menos parecia estar limpa no meio de um monte de tralha e andou até o banheiro calmamente.

Quase trinta minutos depois o Dragon Slayer saiu rumo a Fairy tail em sua Hayley preta já concertada. O moreno abusava da velocidade na pista, como sempre, sem se importar com os sinais ou regras de transito. Assim que chegou no seu destino estacionou sua moto junto as outras e caminhou até a entrada do colégio. Estava tudo deserto, apenas o vigia do portão que era amigo de longa data de Gajeel estava no local. Todos já estavam nas salas, ou melhor todos menos Gajeel.

O Dragon Slayer cumprimentou seu amigo e o mesmo liberou sua passagem, algo que não era permitido, afinal que quem não chegava na hora certa não poderia mais entrar. Porém como sempre as regras não se aplicavam a Gajeel.

Dentro da sala 52 o professor Org explicava a história de magnólia, como era um ex-componente do conselho ele sabia cada minucioso detalhe da história. Levy como sempre estava sentada na primeira carteira, centrada nas palavras de Org as copiando rapidamente em seu caderno. A pequena estava tão concentrada que quase não percebeu quando Makarov entrou na sala.

-Desculpe por interromper sua aula professor. - A voz grossa do diretor ressoou na sala atraindo todos os olhares. - Eu vim trazer pessoalmente as nossas duas novas alunas.

Neste momento Levy percebeu a presença de duas garotas trás do Diretor, uma de cabelos loiros intensos e outra de cabelos azuis em um toma mais escuro do que o de Mcgarden. Ambas estavam tensas e pareciam estar muito nervosas com tanta atenção voltadas para eles. E acredite elas realmente estavam. No meio de tantos desconhecidos e a tanta pressão, a personalidade forte de ambas as meninas perdia o brilho.

- Essas são Juvia Lonkaster e Lucy Heartfilia. - Makarov continuou.

Ao ouvir o nome das novatas imediatamente os olhos de um menino no fundo da sala de cabelos róseos se abriram. Natsu que estava no meio de um proveitoso e muito educativo sono no meio da aula de história foi interrompido pela voz de Makarov. Imediatamente o rapaz reconheço as meninas que havia esbarrado no dia anterior. A loira que ele tinha atingido e incrivelmente não saia de sua cabeça. Natsu ajeitou os cabelos e se arrumou na cadeira, colocando os pés em cima da cadeira vazia na sua frente, fazendo um alto barulho que atraiu o olhar mortal do Diretor.

Depois das devidas apresentações a aula prosseguiu, as meninas se sentaram nas cadeiras da frente, logo atrás de Levy. A azulada pegou dois papeizinhos coláveis cor de rosa e escreveu algo, o colocando segundos depois na cadeira de cada uma das novatas. Juvia pegou o papelzinho em sua carteira com estranheza no olhar, logo o abriu e leu seu conteúdo abrindo rapidamente um sorriso.

"Olá sou Levy Mcgarden. Sejam bem-vindas a Fairy Tail".

As meninas sorriram uma para a outra, enquanto Levy batia a tampa da caneta nervosamente na mesa pensando o quão ridículo havia parecido sua atitude aos olhos das novatas. Como ela pode se humilhar ainda mais? Pensava a menina se amaldiçoando a todo segundo.

A tensão de Mcgarden se dissipou no momento em que o.moreno de pircins no rosto entrou na sala, abrindo a porta com brutalidade e estupidez. Como sempre ele parecia não está nos seus melhores dias, constatou a pequena. Seu estilo meio roqueiro, com botas surradas nos pés, olhar sério e sem vida e badanas aleatórias intrigavam a garota.

Gajeel logo percebeu o olhar de Levy sobre ele, e reagiu franzindo a testa, o que essa idiota tanto olhava, pensou o Dragon Slayer. Como reação ele a olhou também a assustando.

Depois de longos segundos os adolescentes cortaram o olhar e cada um seguiu seu caminho, Levy voltou a escrever qualquer coisa em seu caderno enquanto o Dragon Slayer caminhou para o final da sala e se sentou atrás de Gray Fullbuster sem pronunciar uma palavra.

- Senhor Redfox obrigado pela honra de ter o senhor em minha aula. - O professor disse sarcasticamente.

- De nada. - Gajeel respondeu petulante.

- Olha aqui eu não vou tolerar esse tipo de comportamento rapaz. Da próxima vez aprenda a chegar na hora da aula. - Assim que achou de falar o sinal de troca de aulas tocou, os alunos começaram a se dispersar e toda tensão se dissipou.

Tanto Gajeel quanto os outros alunos ignoraram totalmente o professor, que estava vermelho de raiva. Levy suspirou tristonha guardando os livros e cadernos. Já estava pronta para começar a estudar as leis da magia sólida quando duas meninas ficaram à sua frente, eram Lucy e Juvia as novatas que Levy mandou um papelzinho.

- Olá Levy, sou Lucy. – Disse a loira.

- A Juvia agradece... - A azulada sorriu timidamente.

- Pelo que? - Levy perguntou, ainda estranhado a forma como Juvia falava na terceira pessoa.

- Por ter sido tão legal com a gente. - Lucy se adiantou em responder. A loira encarou a menina a sua frente e logo viu uma coisa que lhe chamou a atenção.

- Você gosta de ler?

- Sim, muito.

- Que tipo de livro você gosta de ler?

- Ah todo tipo desde de histórias fantásticas, á terror ou até mesmo dicionários antigos de línguas desconhecidas e lendas.

E pela primeira vez Levy não se sentiu tão sozinha no meio de tanta gente. Talvez aquela seja realmente sua hora de muda sua história.

 

Depois das aulas Levy voltou para casa decidida a resolver tudo que precisava. Almoçou e foi logo se trocar, fazia tempo que a pequena ficava tão animada. Após um bom banho Levy colocou um vestido laranja com detalhes brancos e calçou uma sapatilha bege, passou um pouco de perfume e pegou seus documentos. Se despediu do vovô e de Laxus com um beijo, eles viam o quanto Levy estava radiante. A menina exalava felicidade e brilho, Laxus sorriu vendo sua irmãzinha sair correndo pela porta de casa.

Com os curtos fios azuis ao vento Levy corria pelas ruas de Magnólia procurando o endereço de sua provável nova casa. Até que chegou numa rua pacata, onde várias outras casas coloridas também residiam. Levy encarou o papel que havia escrito o endereço.

- Casa número... 71. – Murmurou para si mesma enquanto procurava o número entre tantas casas.

-Posso ajudá-la moça? – Uma voz masculina soou ao ouvido de Levy que se assustou de leve. A pequena virou e se deparou com um rapaz alto e magro, ele tinha um cabelo curto e preto, uma franja tão grande que quase lhe cobria metade do rosto, seus olhos eram vermelhos como sangue e uma pele pálida.

- Eu estou procurando a casa de número 71, o senhor poderia me ajudar? – A pequena disse envergonhada e o rapaz riu.

- Senhor, não sou tão velho assim na verdade acho até que temos a mesma idade. – O garoto sorriu e viu as bochechas da azulada enrubescerem. – Sou Rouge, qual é o seu nome?

- Levy.

- É um prazer Levy. – A voz dele era tão familiar para ela que até a assustava, será que ela o conhecia?! – Bom a casa 71 é no fim da rua é só você ir reto e depois virar à esquerda, não tem erro.

-Ah obrigada. – Respondeu a menina agradecida, já correndo em direção a tal casa.

Ela estava atrasada para visita, já que havia perdido quase 30 minutos procurando a rua e mais 10 a casa, se não fosse pelo tal Rouge com certeza ela iria se atrasar. E de repente a azulada se lembrou que não havia se despedido dele, ela parou de correr e olhou para trás, Rouge já havia ido. Mesmo se sentindo um pouco mal por ter sido mal-educada ela voltou a correr.

Em poucos segundos ela achou a casa, era uma casa bonita, de cor marrom e porta de madeira, não era grande, mas também não era pequena. Havia um jardim na entrada que por acaso estava muito malcuidado, na frente um cercado de madeira com uma portinha, Levy entrou em seguida fechando a portinha atrás de si. Andou poucos metros na passarela até a porta e logo se viu apertando a campainha. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...