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História In My Dreams - 02


Escrita por: Malikitta

Notas do Autor


alo aloo

Boa leitura <3

Capítulo 2 - 02


Beatrice e Christina chegaram no restaurante "Agliocce Risturante" em poucos minutos, estavam especialmente nervosas com a chegada do novo chefe. 

Will Samuelson.

Era ele o novo chefe, o que estava sentado impaciente em uma das cadeiras do restaurante.

- Will?

- Oh mi bela Beatrice - o homem sorriu ao se levantar, falando com seu sotaque italiano.

- Prazer Will, sou Christina - a menina sorriu.

De cara já tinha visto algo diferente no novo chefe. Além de lindo ele era totalmente beijavel. E ela não se importaria de experimentar seus lábios mais tarde.

- Oh si si - sorriu e apertou a mão da morena.

Porém sua atenção estava presa demais a loira de olhos castanhos/verdes. Pegou na mão de Beatrice e beijou a mesma algumas vezes.

Ele poderia estar sendo gentil como todo o povo de seu país,  mas quem esteve presente naquela cena percebeu um pouco mais de intenção ali.

- Sei bella come migliaia di rose - O homem falou em sua língua oficial e sorriu ladino para a garota.

- O que ele tá falando? - Christina enrugou a testa.

- Ele disse que eu sou bela como milhares de rosas - a menina falou e sorriu pequeno.

- Nossa - a morena suspirou - Isso é.. Nossa.

- Grazie , mi dispiace per il ritardo - Beatrice falou enquanto tentava tirar as palavras do fundo das aulas de Italiano que fez quando pequena.

A garota tinha se desculpado por ter se atrasado. O homem sorriu e balançou a cabeça. 

- No tem nada minha cara - sorriu.

Christina sorriu ainda mais. Estava começando a se apaixonar pelo sotaque carregado do homem. Era como se aquela voz entrasse por seus ouvidos e a causasse arrepios. Isso era estranho e ela se sentia catar ainda mais.

- Vou úteis mostrar a cozinha - Beatrice falou pegando no braço do homem o levando até a cozinha depois de ligar o som em que tocava Luciano Pavarotti.

Uma dos cantores que a mãe de Beatrice mais admirava, e que a filha desde pequena roubou o gosta da mãe pra si.

Por ela ficaria horas e mais horas ouvindo opera e suspirando com as histórias por trás de cada voz.

- É maravilhosa amor e mio - sorriu dando beijinhos nas bochechas de Beatrice - Vamos começar - falou pegando um avental e indo lavar as mãos. 

Beatrice já conhecia Will,  suas viagens para Paris com sua mãe rendiam horas conversando com Will e rindo sobre coisas idiotas. E o sonho era sempre o mesmo: Conseguir montar o restaurante de sua mãe em Florença, onde tudo começou. 

Então ficaram ali cortando os legumes, as folhas, preparando as massas.

Se perguntasse a Beatrice se ela se cansaria disso alguma vez. Ela responderia que não.  E que estaria atrasada para fazer seu famoso Zabaglione.

Correu para atender a dois casais que chegaram, já estava de noite e talvez hoje teria mais gente do que nas outras noites.

Era assim desde que sua mãe se foi. Um fracasso. A comida não era à mesa. Beatrice tentava, porém jamais seria sua mãe. Ela tinha um toque especial,  era diferente. Apesar de que a comida de Beatrice fosse a melhor que já comeu, não era o mesmo que de sua mãe. 

- Boa noite - sorriu e acompanhou os casais as suas respectivas mesas.

E a noite foi somente isso, dois ou três casais,  uma ou duas pessoas que foram para comer sozinhos. E nada a mais.

Will chegou perto de Beatrice o suficiente para ela poder sentir seu cheiro forte de um perfume que ela desconhecia.

- Me desculpe Bea,  mais Will precisa de clientes. Não posso cozinhar para três ou quatro pessoas. Preciso de uma platéia mi cara - suspirou e passou o polegar na bochecha rosada de Beatrice que sorriu fraco - Esse lugar é lindo, mas perdeu o brilho mi amore

- Eu.. - suspirou - Vou tentar fazer mudanças - sorriu brevemente e se despediu de Will que saiu juntamente com ela.

Beatrice entrou na pequena porta ao lado do restaurante e subiu a escada, entrou em seu pequeno apartamento e se jogou no sofá, puxou um caderno em que tinha todas suas anotações, rendimentos do restaurante,  prejuízos.  Ela precisava ver como estavam os números. 

Cada vez caindo mais.

Ela suspirou e fechou os olhos se ajeitando sobre o sofá, respirou fundo e sentiu seu corpo mole e fraco e logo ela já se encontrava em um sono profundo o suficiente para ela dormir por anos.

***

" Então eu estava ali novamente sentada num banco em frente ao parque. Tinha a mesma cabana de flores, mas a vendedora não estava lá.

Na verdade não havia ninguém.

Ninguém no parque.  Ninguém andando.

Olhei para trás e vi a fonte em que joguei aquela moeda mais cedo, andei até a mesma e sorri ao ver que a fonte ligou. Saia água pela estátua e  moedas brilhavam no fundo dela.

- Olá?  - levantei minha cabeça ao ouvir uma voz grave vindo do outro lado da fonte.

- Oi? - falei baixo e andei até encontrar o dono da voz.

Um homem que eu nunca tinha visto antes. Ou pelo menos eu achava não ter visto. Ele me encarou confuso e coçou a nuca.

- Não tem mais ninguém aqui?

A confusão parecia estar bem clara para nos dois.  Estranho sonhar com alguém que nunca viu? E como!

- Ninguém. Só nos dois - falei e soltei um risinho.

Me sentei na beirada da fonte e passei a mão sobre a água.  Percebi que ele estava me olhando, o encarei de volta.

- O que foi?

- Eu tenho a impressão de já ter te visto é estranho - ele falou e se sentou perto de mim.

- É eu também - sorri pequeno e mordi o lábio inferior

- Como se chama?  - me perguntou e eu sorri.

- Por que quer saber? Isso é só um sonho não?  Fantasia.

- E por que não saber? - sorriu torto.

Fiquei em silêncio por breves segundos e sorri de lado.

- Me chame de Tris

- Apelido? Ok Tris - sorriu

- E o seu nome?

- Quatro - falou e olhou para a fonte

O encarei confusa.

- Quatro não é um nome - ri

- Você me disse seu apelido. Então eu disse o meu - riu e então senti nossas mãos se encostarem.

Olhei para ele e senti algo me puxando, tudo ficou branco e alguém estava me puxando de volta"

Beatrice abriu os olhos e encarou os lados confusa.

- Que.. - balançou a cabeça sem entender e suspirou.

Levantou do sofá e andou zumbimente até a cama se jogando na mesma.

Pensou no homem que tinha visto no sonho. Estranho. Fechou os olhos e tentou dormir, virou pro lado, virou pro outro, virou de bruços.

E não conseguiu dormir mais.

Era uma maldição. Aquele rosto não saia de sua memória é ela se sentia cansada, porém acordada demais para conseguir dormir.

Em sua mente ela só pensava em quem poderia ser "Quatro".. 


Notas Finais


Vocês tambem leram o nome do restaurante em frances? falem que eu não sou a unica que faço isso.
AHUHA
Ate o proximo cap <3


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