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História She Loves Control (Mini-Fic) - Desde Que Me Entendo Por Gente



Notas do Autor


Olá pessoinhas, tudo bom com vocês? Esperamos que sim!
Eu sei que demoramos dessa vez haha mas She Loves Control é uma fic paralela com as nossas e mesmo fazendo esforços, às vezes não conseguimos deixar capítulo pronto... E eu acabei ficando sem internet por causa da mudança que tá tendo aqui em casa!
Enfim, esse capítulo tá ótimo hahaha se preparem! E boa leitura a todos!

Capítulo 6 - Desde Que Me Entendo Por Gente


POV EMILY

Os lábios de Alison eram tão doces que me provocava uma vontade enorme de beijá-la o dia inteiro. Eu sabia que estava entrando em mares desconhecidos quando a beijei, afinal, quem beija a própria recepcionista? Isso dá processo, não dá? E se Alison não gostasse do beijo?

—Emily… – Ouvi sua voz me chamando assim que rompemos o contato.

—Sim? – Perguntei de olhos fechados. Ainda estava inebriada com seu beijo e temia sua resposta.

—Por que fez isso? – Sua pergunta me atingiu em cheio. Respirei fundo e abri os olhos para encarar aquela imensidão azul.

Seus olhos pareciam penetrar minha alma. Nunca tinha visto um olhar tão intenso. Parecia que Alison conseguia enxergar a minha alma só pelo jeito que me olhava e isso fez com que eu estremecesse. Desviei meu olhar do seu, olhei para meu relógio de pulso e pigarreei.

—É… Estamos atrasadas! O dono da galeria está nos esperando! – Falei rapidamente antes de sair andando. Percebi que Alison havia ficado confusa, mas praticamente correu para me alcançar e permaneceu calada até chegarmos no carro.

Por um instante pensei que Alison me confrontaria e perguntaria novamente o motivo daquele beijo. Eu não poderia responder sua pergunta de forma sincera, afinal, eu não sabia direito o motivo de ter feito aquilo e precisava pensar.

Passamos o resto do dia na galeria, Alison não disse mais nenhuma palavra do ocorrido, fato que me deixou mais calma para que eu pudesse me concentrar em meu trabalho.

Fiquei um bom tempo explicando para Sthayce, a organizadora do evento, como e onde eu queria os quadros principais da exposição. Tudo estava do jeito que eu queria e com alguns toques da Alison. Eu pedia sua opinião sempre que não conseguia me decidir em algo. Aliás, foi ela que escolheu as flores e a cor das cortinas que enfeitavam o lugar.

Sorri assim que pensei na loira. Procurei por ela e notei que ela não estava ao meu lado. Me afastei de Sthayce e fui atrás de Ali. A encontrei conversando com o rapaz que aparentava ter mais ou menos a sua idade e meu sangue ferveu assim que os vi rindo. Eles conversavam como se tivessem algum tipo de intimidade que eu gostaria que não tivessem.

—Alison! – A chamei assim que me aproximei dos dois.

—Oi?

—Por que sumiu? – Perguntei sentindo meu sangue esquentar ainda mais.

—Eu estava conversando com o Renê… – Desviei meu olhar da loira apenas para encarar o rapaz. —Ele estava me falando que…

—Não interessa! Você não é paga para conversar! Eu precisei que anotasse algumas coisas e onde você estava? – Perguntei com ironia enquanto Alison me encarava com raiva. Encarei novamente o tal Renê e vi que ele olhava para Alison com desejo. Isso fez com que eu chegasse em meu limite. —Chega! – Exclamei brava e peguei no braço de Alison. A puxei para longe do rapaz, só a soltei perto dos banheiros e respirei fundo quando vi que Renê tinha ido embora.

—O que deu em você?

—O que deu em mim? O que deu em você? Você não é paga para…

—E pra beijar? Eu sou, Emily? – Seus olhos transbordavam raiva. Respirei fundo para não beijá-la novamente naquele mesmo instante.

—Meu Deus! É impossível conversar com você! – Explodi e saí novamente de perto da loira.

Mas que droga! De novo essa pergunta? Custava ela simplesmente não tocar no assunto até eu ter uma boa resposta para isso?

POV ALISON

Sentei-me na varanda depois do meu banho, Emily entrou no banheiro logo após eu sair, um clima mais estranho que o normal se fazia presente entre nós duas. O beijo que Emily havia me dado não saía de minha cabeça, foi tão estranho, de repente, mas bom também, muito bom por sinal. Mas em minha cabeça, nada daquilo fazia sentido, eu nunca havia dado liberdade para Emily, muito menos sinais de que estava afim, ela simplesmente se arriscou e me beijou, mas por quê?

— Posso me sentar aqui? – perguntou minha chefe fazendo menção para a espreguiçadeira ao lado da minha. Levei um susto ao ouvir sua voz, mas apenas assenti com a cabeça sem dizer nada.

O sol já havia se posto, as estrelas no céu, a Torre Eiffel iluminada ao longe e o escuro da noite, davam o cenário perfeito para qualquer casal apaixonado de Paris.

— Está com fome? Pensei em jantarmos...

— Por que me beijou? – interrompi a fala de Emily sem encará-la.

Um silêncio irritante se instalou sobre nós, a demora da resposta de minha chefe começou a me incomodar, fazendo com que eu a encarasse. Ela permanecia de cabeça baixa, brincava com seus próprios dedos, era a primeira vez que eu a vi tão vulnerável.

— Eu não sei... – sua voz saiu num sussurro.

Não. Eu não aceitava aquilo como resposta.

— Como não sabe?

— Eu não sei Alison, senti vontade e fiz. – respondeu finalmente me encarando.

Desviei o olhar, cruzei os braços e encarei a torre. Ela era tão irritante, inconsequente, impulsiva. Eu sentia raiva de Emily nesse momento, mas não sabia explicar o motivo, acho que eu esperava uma resposta mais romântica, esperava que meus sentimentos, a atração que eu sentia por ela, fosse ao menos correspondida. Mas não, Emily havia me beijado por pura carência, estava me usando para tampar um buraco que qualquer vagabunda poderia tampar, mas não eu.

— Você é atraente Alison. – a encarei novamente – Mexe comigo de alguma forma... eu sei que é errado e que não deveria ter feito isso, mas eu não resisti. Te ver experimentando aquelas roupas, seu sorriso iluminado para a torre... me deu vontade de te conhecer mais, de desvendar todos os seus segredos, de...

Não deixei Emily terminar sua frase, avancei em sua direção e beijei seus lábios. Ela demorou um pouco para corresponder, acho que demorou para entender o que estava acontecendo, pois logo cedeu passagem para minha língua.

Emily me puxou para seu colo, fazendo com que eu ficasse no meio de suas pernas, suas mãos viajavam pelo meu corpo enquanto eu puxava levemente os cabelos de sua nuca.

Desgrudamos nossas bocas e sorri apaixonadamente para ela, me ajeitei novamente na espreguiçadeira, mas Emily se levantou, estendeu uma de suas mãos para mim e me guiou para dentro do quarto.

Voltamos a nos beijar, Emily me ajudou a deitar na cama, abriu o seu roupão ficando completamente nua. Fiquei sem palavras enquanto reparava em cada partizinha do seu belo corpo, as pernas torneadas, a barriga lisa, os seios durinhos e arrebitados. Um calor subia sobre meu corpo e eu senti um líquido quente sair do meio de minhas pernas.

Eu teria recuado se fosse qualquer outra pessoa ou se eu estivesse em perfeito juízo, mas esse é o problema, Emily faz com que eu perca o juízo.

Sorri para ela e também abri meu roupão. Ela se deitou sobre meu corpo e me beijou, era incrível como nos encaixávamos perfeitamente. Eu nunca tinha feito sexo antes, mas Emily me passava uma segurança inexplicável. É claro que permaneci na defensiva na maior parte do tempo, mas isso não me impediu de também dar prazer a ela.

Nossos sexos roçavam um no outro, Emily mordiscava meu pescoço, dava leves chupões naquela região, suas mãos desciam e subiam a minha cintura e vez ou outra, elas encontravam meus seios e os massageava.

Eu sentia como se uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo em alta velocidade. Me contorcia e não conseguia conter os gemidos, cada toque de Emily, cada beijo, cada mordiscada ou lambida, fazia eu ter certeza de que era aquilo que eu queria, que era ela quem eu queria.

Emily se posicionou entre minhas pernas, senti sua respiração na minha coxa, virilha e logo seus lábios encontraram meu sexo, Emily estimulou meu clitóris e não demorou muito para que eu atingisse meu segundo orgasmo.

Eu não conseguia encontrar palavras para expressar o que eu estava sentindo nesse momento, meu corpo inteiro estava arrepiado e relaxado ao mesmo tempo, eu tinha pequenos espamos, e nunca pensei que perderia minha virgindade com uma mulher, muito menos que essa mulher fosse minha própria chefe.

Mas se eu estava arrependida? Nem um pouco.

POV EMILY

Acordei com Alison dormindo profundamente em meus braços. Me levantei devagar para não acordá-la, sorri ao notar que dormimos nuas e fui pegar meu roupão do chão. Caminhei em passos silenciosos para o banheiro, fiz minha higiene matinal e fui até a varanda para que eu pudesse ligar para a recepção. Fiz questão de pedir um café reforçado e voltei ao quarto para organizar a mesa.

Minha noite com Alison tinha sido maravilhosa. Paris deu um grande empurrão para que nós duas acabássemos onde paramos e no meu interior eu sentia uma vontade de apenas continuar. Eu queria muito mais daquilo que tive com Alison na noite passada e não era ao sexo que me referia. Eu abaixei minha guarda, falei para Alison aquilo que realmente sentia e ela me beijou de uma forma tão intensa que acredito que tenha roubado minha alma, pois eu já não me reconheço mais.

Puxei o carrinho com o nosso café para dentro do quarto, dei uma gorjeta ao rapaz e fechei a porta. Peguei uma das bandejas dispostas no carrinho, arrumei algumas coisas para que eu e Alison pudéssemos comer e voltei para a cama com tudo em mãos. Fiz o máximo de esforço para que eu não derrubasse nada e sorri satisfeita ao conseguir.

Coloquei a bandeja sob o criado-mudo, subi na cama e me aproximei lentamente de Alison. Encaixei meu corpo ao seu, beijei seu pescoço e esperei com que ela despertasse.

—Bom dia! – Sussurrei ao seu ouvido e senti seu corpo nu se arrepiar com o contato de minhas mãos. Alcancei seus seios e os apertei de leve antes de depositar um selinho em seus lábios.

—Bom dia! – Ela desejou com um sorriso maravilhoso e se levantou para se espreguiçar. —Me trouxe café na cama? – Assenti e alcancei a bandeja perto de nós. —Obrigada, você é um amor… Quando quer. – Ri e ela me acompanhou.

—Obrigada, eu acho. – Dei de ombros e servi uma xícara de café para mim enquanto Alison comia um croissant.

—Você sempre toma café puro de manhã?

—Desde que me entendo por gente… Eu acho que sem café não se começa um dia. – Dei de ombros e Alison me olhou curiosa.

—E sempre dá de ombros também?

—Desde que me entendo por gente! – Afirmei e ambas rimos. —E você?

—Eu o que?

—É sempre tão linda de manhã? – Perguntei séria e Alison sorriu.

—Desde que me entendo por gente! – Ela falou convencida e eu gargalhei. Me aproximei novamente para beijar seus lábios e acariciei seu rosto.

—Dormiu bem?

—Muito e você?

—Não poderia ter dormido melhor! – Admiti. Alison sorriu fraco e bebeu um pouco de suco.

—Posso te fazer uma pergunta?

—Quantas quiser!

—É… Como vai ser agora? Vamos seguir em frente sem tocar no assunto ou isso tudo vai se repetir entre nós? – Quase cuspi meu café em cima de Alison. Mas que droga! Mais perguntas?


Notas Finais


E ai? O que acharam? Até mais amores <3


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