Me sento em um dos bancos escolares e comprimento meus amigos, nada de aperto de mão, apenas uma chacoalhada de cabeça com um tom afirmativo, e estamos prontos para sessão de conversa.
Fechamos os olhos para nos concentrarmos e criar uma espécie de chat em grupo.
Sally, 15 anos, a mais nova e mais chata. Expõe frases de escritores e artistas em sua mente, ela acha que vão se importar com a mente de uma jovem de 15 em um metrô, ou em lugares cheios de pessoas em geral.
Mark, 19, o mais velho e imbecil
Desculpe pelo estereótipo de jogador de futebol sem neurônios, mas esse cara merece destaque. Pensamentos eróticos expostos em público sobre as garotas do time de torcida, uso de drogas que expõem pensamentos privados por meio do entorpecimento, e é claro, ele se gaba das transas dele expondo imagens das relações de hora em hora durante o período escolar. Já falei que ele repetiu o ano escolar 2 vezes?
Michael, 17, o vegano calmo, popular e exemplo de conduta.
Francamente não sei porque ele anda conosco, deve ser por quê nos conhecemos desde os 9 anos. Ele sempre foi calmo e cauteloso, tanto que não deixa nada exposto, tudo privado e bem seguro, seus gostos são conhecidos apenas para aqueles que ele queira que saibam, nesse caso nós três, seus amigos verdadeiros. Ele me considera seu melhor amigo. Eu não sei se isso existe, apenas concordo.
Bem, vou ignorar a conversa que tivemos, já que é o cliché de todos os dias: festas, música, filmes, sexo e mais festas.
Falando nisso tem uma festa hoje.
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