1. Spirit Fanfics >
  2. In Sight >
  3. I'm Not a Teacher, I'm a Killer

História In Sight - I'm Not a Teacher, I'm a Killer


Escrita por: Laah17

Notas do Autor


Apareci! A verdade é que eu fico ansiosa e como eu estou conseguindo escrever In Sight e Competition, decidi publicar de uma vez...

- Plágio é CRIME;
- Caso você já tenha lido antes, leia de novo porque eu mudei MUITA coisa;
- Justin e Gigi não me pertencem, mas suas personalidades sim;
- Perdoem qualquer erro de ortografia;

Boa leitura!

Capítulo 3 - I'm Not a Teacher, I'm a Killer


Fanfic / Fanfiction In Sight - I'm Not a Teacher, I'm a Killer

Point Of View Justin Bieber

- De novo! – Gritei enquanto passava as mãos pelo cabelo.

Eu não sabia onde estava com a cabeça quando tinha concordado em assistir Keith. Quando Callahan tinha me pedido para testar o garoto, eu não tinha ideia de onde eu estava me metendo e desde que eu estava de bom-humor, achei que seria uma boa ideia. Obviamente, não foi.

Keith não era a pior pessoa do mundo com uma arma, mas também não era nenhum profissional, mais treinos e ele poderia atirar decentemente, entretanto eu não estava embarcando nessa com ele.

Aproximei-me da mesa e escolhei uma arma, estiquei o braço com a arma em mãos e apontei para o alvo em seguida apertei o gatilho e vi quando todos os meus tiros acertaram a cabeça do desenho no alvo. Em seguida virei a arma e descansei o cano dela na lateral da sua cabeça.

- Vamos ver se você aprende quando está sobre pressão. – Murmurei. – Pega a outra arma e mira.

- Está louco? Tira essa porra da minha cabeça.

- Eu mato pessoas profissionalmente, é claro que sou louco. – Respondi.

Descobri com pouco tempo aqui, que fazer pressão em certas pessoas ajudava muitas vezes a fazerem o trabalho bem feito, e eu estava torcendo para Keith ser esse tipo de pessoa, afinal na vida em que ele estava entrando o que mais fazíamos era trabalhar sob pressão. Contudo foram necessários poucos segundos para que eu percebesse que nesse momento, ele não estava pronto para atirar em um alvo de papel enquanto possuía uma arma apontada contra a sua cabeça.

- Largue a arma, você não está pronto para isso. - Dito isso comecei a guardar todas as armas. – Saia daqui.

- O que estão fazendo? – Ryan perguntou quando entrou.

- Callahan me pediu para assistir Keith enquanto ele treina alguns tiros, mas a minha paciência tem limite.

- Eu não sou ruim no que faço. – Protestou fazendo com que eu e Ryan o encarasse.

- Tem razão, é péssimo.

Rindo Ryan jogou uma daquelas pastas de papel que continham informações sobre um dos nossos alvos. Olhei para ele esperando que começasse a me passar todas as informações mais importantes sobre quem eu deveria matar, mas seus olhos estavam em Keith.

- Vá procurar o seu pai ou algo assim. – Falei com ele. – Tenho trabalho para fazer agora.

Eu e Ryan ficamos em silencio por alguns segundos enquanto víamos o mais novo se afastar. Ele não estava muito feliz comigo, ou consigo mesmo, mas eu não tinha tempo para me preocupar com isso.

- Seu próximo alvo é um delegado, ele é bom no trabalho e por isso precisa ser morto. Cada vez ele chega mais perto de descobrir coisas sobre a máfia que ele não deveria saber, ou nomes de envolvidos que são figuras públicas como empresários. – Passou a mão no rosto. - O nome dele é John Holland, tem cinquenta anos e uma filha, Valentina Holland.

Matar, era tudo o que eu tinha que fazer. Um único tiro. Não que fosse tão simples quanto aparentava, eu precisava aprender um pouco sobre o alvo antes de manda-lo para o caixão. Deveria fazer isso sem chamar muita atenção, afinal quando um delegado é morto, muito barulho é feito sobre isso.

Peguei a pasta de cima da mesa e a abri olhando cada palavra escritas nas folhas dentro, também haviam fotos dele no trabalho, chegando em casa e fotos dele com a filha, agora eu não estava preparado para o que eu vi nas fotos. Quem que havia ficado de olho nele fez um bom trabalho ao segui-lo em todos os cantos.

Quem diria que a Valentina Holland, filha do homem que eu deveria matar, era a mesma que eu havia salvo na noite anterior.

- Mais alguma coisa? – Perguntei e ele negou.

Coloquei a pasta em baixo do braço e peguei a bolsa com as armas em seguida sai da sala, com Ryan na minha cola.

Logo que as portas do elevador se abriram, demos de cara com Callahan sentados em uma das poltronas da recepção, ao ver Keith ao seu lado eu já sabia do que se tratava. Eu não me importava que ele era um dos sócios da máfia, eu era o assassino e atualmente ele precisava mais de mim do que eu precisava dele.

- Você apontou uma arma para o meu filho? – Ele perguntou quando se levantou.

- Eu não sou um professor, procure outra pessoa. – Falei. – E além do mais, tenho trabalho a fazer. – Completei mostrando a pasta com meu alvo.

Sai com Ryan do hotel e caminhei até o meu carro que estava parado em frente ao prédio. Eu poderia passar os próximos dias em casa longe de tudo e de todos pensando em como conseguir todas as informações necessárias e em seguida matar John Holland.

Despedi-me de Ryan que também estava jogando a mochila em seu carro e em seguida entrei no meu. Respirei fundo antes de dar partida e finalmente sair dali, quando parei no sinal vi a pasta em cima do banco do carona e a foto que estava saindo da pasta, nela Valentina Holland sorria para o pai que segurava o telefone provavelmente tirando uma foto da filha.

Pisei no acelerador quando o sinal abriu, cada vez que eu ficava mais longe da cidade e quando eu finalmente conseguia ver mais e mais árvores surgindo ao meu redor eu relaxava contra o banco de couro do carro. Comprar uma casa longe da cidade foi uma das melhores coisas que já havia feito, não me importava a distância dela em relação ao resto da cidade, mas a colina em que a minha casa ficava me dava uma sensação de paz, só eu e a colina. Sem vizinhos, sem carros passando, sem barulhos da cidade.

Olhei de relance para as fotos esparramadas no banco. Isso seria interessante.

Point Of View Valentina Holland

- Vamos lá pai, eu sei que você consegue. – Disse rindo da sua tentativa de cantar corretamente a canção.

Enquanto ele embolava completamente a letra da música que tocava eu ficava rindo no sofá, depois de um bom tempo sem uma folga, meu pai havia me surpreendido dizendo que passaria toda a tarde comigo. Momentos assim quase nunca aconteciam por isso fazíamos questão de aproveitar ao máximo.

- Eu desisto. – Disse ele se jogando no sofá ao meu lado.

- Não foi tão ruim.

- Não precisa ser gentil querida. – Respondeu me abraçando. – Eu fui horrível.

Estávamos cantando e brincando quando o celular de trabalho do meu pai começou a tocar e já era visível que nosso tempo iria acabar agora. Abaixando o volume da televisão fiquei encarando meu pai enquanto ele levantava e saia para atender o telefone.

Suspirando encostei minha cabeça no encosto do sofá e fechei os olhos. Mesmo sendo acostumada a ficar sozinha, eu muitas vezes desejava ter alguém ao meu lado na maior parte do dia. Eu sabia que para o meu pai também não era fácil, minha mãe morreu me dando à luz e meu pai precisou se dividir entre o trabalho na delegacia que consume tempo demais e a criação da sua filha.

Poucos minutos depois meu pai estava de volta com um pequeno sorriso de quem pedia desculpas.

- Sinto muito Val. – Disse. – Mas aconteceu algo e precisam de mim na delegacia.

- Eu entendo. – Suspirei.

Fiquei sentada no sofá mudando os canais da televisão por um bom tempo até que meu pai apareceu vestindo roupas sociais e segurando o sobretudo em um dos braços, levantei-me do sofá e o acompanhei até a porta, encolhi quando senti o vento frio entrar em contato com o meu corpo e me escondi atrás do meu pai para que ele bloqueasse todo o vento.

- Qualquer coisa me liga.

- Pode deixar. – Respondi enquanto ajeitava a sua gravata.

- Não me espere acordada, provavelmente irei chegar tarde. – Suspirou.

- Te vejo amanhã. – Disse abraçando-o.

Assim que fechei a porta atrás de mim, percebi quão silenciosa estava a casa e isso era uma merda. Era domingo, para Leah, o dia de ficar com a família e para Clarissa, bom ninguém nunca sabia o que Clarissa estava realmente fazendo. Além do mais eu não queria parecer um bebê e ir chorando por atenção até alguém, só que as vezes, era tudo muito solitário.

Nenhum outro ser vivo ali, nem mesmo um peixe em um aquário. Suspirando desliguei a televisão e caminhei para o meu quarto, a ideia de ter um cachorrinho era tão atrativa, mas meu pai infelizmente tinha alergia a eles. Olhando a pequena pilha de livros na minha escrivaninha, optei por estudar, mas não em casa. No fim da rua, havia um café incrível que eu frequentava sempre que podia.

...

- Eu não entendo por que você gosta de estudar aqui. – Isis falou enquanto enchia minha xicara com café. – Está frio lá fora e é domingo. Que tipo de pessoa estuda aos domingos?

- O tipo de pessoa que está prestes a entrar em época de provas finais e está desesperada. – Sorri.

- Você não precisa se preocupar, vai se sair bem.

Continuei sorrindo após Isis sair para atender outros clientes. A verdade era que eu gostava dela, toda vez que vinha aqui ela era a única que me atendia, e com o tempo acabamos criando uma amizade. Não como eu tinha com Leah e Clarissa, mas algo talvez promissor.

Voltei minha concentração para os livros e li atentamente cada parte do que estava escrito. Eu precisava saber tudo sobre leis e artigos e mais qualquer outra coisa que envolvesse a área de direito, se quisesse ir bem.

Respirando fundo, beberiquei minha xícara de café e fiz uma careta em seguida. Deus, como eu odiava café, mas se ele era capaz de me manter acordada e quente, então eu continuaria bebendo, mesmo que considerasse isso uma tortura.

- Se importa se eu me sentar aqui?

Confusa, tirei meus olhos dos livros e então encarei a pessoa que falava comigo. Fiquei surpresa quando encontrei o mesmo homem que havia me salvado no estacionamento da boate. Eu molhei os meus lábios e, em seguida, olhei todo o seu corpo. Desta vez, ele usava uma simples blusa e calça jeans cobertos por uma jaqueta de couro. Ofeguei quando percebi o que tinha feito.

- Posso? – Perguntou novamente, dessa vez exibindo um pequeno sorriso, ele tinha percebido que eu estava olhando.

- Fique à vontade. – Respondi, juntando os meus livros, para lhe dar algum espaço na mesa.

Levou algum esforço para que eu conseguisse tirar meus olhos dele, e quando fiz, pude ouvir uma pequena risada vindo dele. Lendo meu livro novamente, desejei internamente me socar, por ter sido pega.

- Como você está depois daquela noite, Valentina?

Levantei a cabeça surpresa por ouvi-lo começar uma conversa comigo. Ouvir meu nome saindo da sua boca tinha feito o mesmo efeito da outra noite, era como se uma onda de calor se alastrasse por todo o meu corpo, embora algo nele dizia que ele era tipo de pessoa que deveríamos ficar longe, ouvir meu nome em seus lábios foi quase como uma preliminar.

- Graças a você, estou bem. – Falei. – Você foi o meu herói sem nome.

- Eu com certeza não sou um herói, aquele lixo já vinha rondando meu estacionamento, mas foi a primeira vez que fez algo. – Disse cruzando os braços. – E a propósito, meu nome é Justin.

- Então Clarissa estava certa, você é o dono da boate. – Dessa vez ele apenas assentiu. – De qualquer modo, obrigada.

Nossa conversa acabou quando Isis apareceu com um pacote para viagem em mãos e o entregou a Justin. Aproveitando que ela já estava na mesa, pedi para que trouxesse a minha conta e então fiquei olhando enquanto Justin se levantava.

- Nos encontramos por ai Valentina. – Disse se afastando e deixando a sensação em mim que ele realmente queria dizer isso.


Notas Finais


Eu sei que o capítulo não teve nada demais, mas para chegar a ação eu preciso dele...
Espero que gostem, finalmente a história está pegando o rumo que eu quero e espero não decepcioná-los.

Competition: https://spiritfanfics.com/historia/competition-4784511

Até breve, Laah


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...