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História In Sight - Parking Savior


Escrita por: Laah17

Notas do Autor


Como podem ver, eu voltei com In Sight, e antes que vocês leiam o capítulo, por favor leiam as observações.

- Plágio é CRIME;
- Caso você já tenha lido antes, leia de novo porque eu mudei MUITA coisa;
- Justin e Gigi não me pertencem, mas suas personalidades sim;
- Perdoem qualquer erro de ortografia;
- Eu vou demorar um pouco para atualizar.

Boa leitura!

Capítulo 2 - Parking Savior


Fanfic / Fanfiction In Sight - Parking Savior

Point Of View Valentina Holland

Passei o batom finalizando a maquiagem e admirei minha imagem em frente ao espelho do quarto. Faltavam dez minutos para que desse o horário que Leah havia dito que passaria aqui em casa, corri em direção a penteadeira e peguei meu perfume favorito em seguida o borrifei pelo meu corpo. Meu celular apitou indicando uma mensagem e para minha surpresa era minha melhor amiga dizendo que já me esperava em frente à minha casa. Ela não era o tipo de pessoa que chegava adiantada, pelo contrário, era a que sempre se atrasava e esse foi motivo pelo qual me deixou surpresa.

Sai do quarto e corri em direção a porta de casa, como meu pai ainda estava no trabalho e não havia ninguém mais para me despedir, apenas saí e tranquei a porta atrás de mim.

O conversível prata de Leah estava estacionado e ela encarava seu reflexo no retrovisor e ajeitava o batom, ela parecia tão concentrada que só reparou que eu entrei quando me joguei ao seu lado.

- E o motivo pelo qual você está dez minutos adiantada é? – Perguntei.

- Paul terminou comigo. – Respondeu amarga. – Meu maravilhoso namorado disse que não me queria mais.

- Mas você não disse que o amava esses dias?

- Disse! – Falou jogando as mãos para o ar. – Seu pai é policial, será que ele tem uma arma guardada em casa?

Sim ele tinha, mas isso não era algo que ela ou qualquer outra pessoa precisava saber. Eu sabia exatamente onde ficava e também sabia um pouco como sobre como usá-la, porém novamente, ninguém precisava saber disso. Ela era para casos de emergências, esses que graças a Deus, nunca haviam acontecidos.

- Liga esse carro logo e vamos para a boate, quem sabe você encontra alguém que vale a pena.

Liguei o rádio do carro e fiquei observando a paisagem pela janela, as ruas de Nova York sempre estavam em pleno movimento, não importava a hora do dia sempre haviam carros e pessoas circulando, essa era literalmente a cidade que nunca dorme e isso era um de seus melhores atributos. Não importa se você precisa de gasolina para o carro, condimento para a comida ou uma roupa nova, independentemente da hora você encontraria.

Por sorte, minha casa não era tão distante do local em que iriamos, e assim que chegamos Leah rodou o estacionamento lotado em busca de uma vaga. Tinha sido difícil, mas por sorte, tínhamos conseguido. Á medida que andávamos eu tinha noção de quão grande estava a fila, eu não fazia ideia de como iriamos entrar, pelo tamanha da fila, talvez nem mesmo entrássemos.

- Leah, como vamos entrar nisso? – Perguntei encarando novamente a grande quantidade de pessoas esperando para entrar.

- Eu conheço alguém que vai nos colocar para dentro. – Murmurou enquanto me arrastava até um beco. – 7 Hells não é um lugar fácil de entrar, tive que prometer algumas compras grátis na loja da mamãe para isso.

Retirando o celular da bolsa, Leah mandou uma mensagem para alguém e em questão de segundos, uma porta que até o momento eu não tinha enxergado naquele beco escuro, se abriu e uma mulher fez sinal para que entrássemos.

- Eu posso perder o meu emprego se descobrirem, para todos os efeitos, não fui eu que deixei vocês entrarem. – Falou a morena tatuada.

Parecia que todas as pessoas da cidade haviam escolhido ir passar sua noite se divertindo aqui, se não estivéssemos de mãos dadas eu e Leah já teríamos nos separado uma da outra e estaríamos perdidas entre o mar de corpos, o que não seria difícil. A música alta soava por todo o ambiente e a energia que emanava das pessoas, fazia com que cada célula do meu corpo desejasse por momentos de descontração na pista de dança.

- Eu vou ficar bêbada, meu namorado me deu um pé na bunda e eu vou encher a cara. – Leah anunciou enquanto me arrastava até o bar.

Acenamos para um dos barmen da noite e pedimos nossas bebidas, enquanto esperávamos ambas ficamos observando a multidão que estava na pista de dança.

- Esse lugar é incrível não é? – Perguntou animada. – 7 Hells é tipo a melhor boate da cidade e entrar aqui é quase que impossível, foi a maior sorte que aquela funcionária entrou na loja da minha mãe. Quando eu vi o uniforme dela, não pensei duas vezes antes de fazer uma troca.

- Vocês conseguiram! – Ouvimos a voz de Clarissa.

Clarissa era nossa amiga a cerca de quatro anos, e era uma força a ser controlada na maioria das vezes, infelizmente o único controle que ela gostava era na cama, e sua impulsividade quase tinha nos colocado em problemas mais de uma vez. Diferente de Leah e eu, Clarissa havia dormido com alguém que trabalhava aqui e por isso tinha conseguido entrar na boate hoje.

- Nem fala, isso vai me custar pelo menos cinco peças grátis na loja. – Leah falou. – Mas vamos fazer isso valer a pena.

- Oh meu Deus, vocês precisam provar as bebidas daqui, são incríveis. – Desatou a falar. – Fora, que só tem gente bonita.

Isso era verdade, não importava para que direção nós olhássemos o lugar era repleto de gente de boa aparência.

- Eu fiquei sabendo que na maioria das vezes os seguranças escolhem quem entra, se você for alguém digno de olhar duas vezes, nem precisa esperar tanto na fila. – Continuou Clarissa.

7 Hells era não só a melhor boate da cidade, como também a maior. Ela parecia estar na moda de um modo totalmente bizarro, e os rumores de que não era o lugar mais barato para se frequentar eram verdadeiros, contudo o lugar era digno de uma cidade como Nova York.

Sem mencionar os funcionários, as garçonetes todas com corpos esculturais e os barmans incrivelmente quentes, até as montanhas – também conhecidas como seguranças – possuíam seu charme.

- O plano é o seguinte eu preciso beber, preciso ficar bêbado a ponto de uma de vocês me levarem para casa. – Leah desatou a falar. – Eu preciso esquecer o babaca do meu ex.

- Vamos dançar. – Clarissa disse batendo palmas.

Aos poucos conseguimos entramos na pista e começamos a dançar junto das demais pessoas. Enquanto um remix de uma música que fazia sucesso tocava, movíamos nossos corpos e sorriamos umas para as outras. Nós três sempre havíamos gostado de dançar e quando saiamos a noite, geralmente era isso que estávamos fazendo.

- Quem é aquele? – Leah perguntou atraindo nossa atenção.

- Oh ele. – Clarissa suspirou. – Ele é o dono disso tudo. Se não estou enganada, se chama Justin. – Colocou as mãos sobre o peito e encarou o rapaz apoiado na grade da sala VIP. – Justin Bieber.

...

Eu já não fazia ideia de quanto tempo estávamos dançando ou quantidade de bebidas que já havíamos tomado. Clarissa já estava bêbadas enquanto Leah e eu estávamos levemente embriagadas, resumindo, o normal de sempre.

Quando Leah tirou o celular do sutiã e o destravou foi que percebi que eu não estava com o meu, eu não havia sequer trago minha bolsa, havia deixado no carro. Coloquei a mão entre os peitos para me certificar de que ele não estava ali e realmente não estava. Pedi as chaves do carro para Leah, dizendo que ia buscar o celular e que voltaria em poucos minutos.

Com certa dificuldade consegui sair da boate e me dirigi até o estacionamento, quando uma rajada de ar frio me atingiu cruzei os braços esfregando as mãos sobre minha pele.

- Hey loirinha. – Ouvi falarem, mas não dei confiança e continuei andando. – Estou falando com você de vestido vermelho.

Um pequeno frio passou pela minha espinha e me apressei para chegar no carro, mas uma mão agarrou meu braço impedindo meus movimentos. Arregalei os olhos com pânico e tentei a todo custo me soltar, mas ele parecia apertar meu braço mais forte a cada movimento que eu fazia.

- Eu disse que estava falando com você. – Falou, mas eu não respondi. – O que foi? O gato comeu a sua língua?

- Me solta. – Falei enquanto tentava empurrá-lo com o meu braço livre.

- Poderíamos nos divertir juntos.

Fiquei sem reação quando uma de suas mãos pegaram uma mecha do meu cabelo, qualquer resquício de álcool havia desaparecido do meu corpo naquele momento, eu já estava sóbria.

Eu estava prestes a pensar em gritar por socorro quando senti uma onda de calor vibrante e assustadora passar por todo o meu corpo. Eu não sabia que sensação era essa, mas definitivamente era algo grande. Todos os meus pensamentos pararam quando eu tive a visão dele, andando até nós com uma carranca no rosto e seguido de dois brutamontes.

As mãos em punhos e o olhar gelado alternava entre mim e homem que me segurava. Algo nele fez com que os pelos do meu corpo se arrepiassem. Seus olhos parecia nos perfurar e ele não pestanejou um segundo sequer, estava claro por todo o seu rosto que ele não estava feliz.

- Solte-a. – Disse com a voz vibrando no mesmo calor que irradiava dele. Quando meu “agressor” não fez o exigido, suas mãos fortes o agarraram e de repente ele não estava mais ao meu lado e sim sendo jogado ao chão. - Fique ai. – Disse para mim antes de se mover.

Permaneci imóvel todo o momento, vi quando ele o socou algumas vezes e em seguida o empurrou para um de seus homens. A verdade era que eu estava com medo demais para fazer qualquer movimento.

- Você está bem? – Perguntou parando na minha frente e tudo o que pude fazer era assentir. – Está sozinha aqui? – Desta vez neguei.

- Valentina, merda, você me preocupou. – Ouvi a voz de Leah e quando me virei, encontrei ela e Clarissa caminhando até nós. – Você demorou, está tudo bem? – Perguntou desconfiada quando me viu parada ao lado do homem que tinha me salvado.

- Agora está. – Falei alternando o olhar entre minhas amigas e o homem parado ao meu lado. – Obrigada, não sei o que teria feito se você não tivesse aparecido. – Agradeci ao estranho.

- Hey gostosão, você não é o dono disso tudo aqui? – Uma Clarissa bêbada perguntou. – Aposto que deve ser bem legal ver esse monte de gente bonita se matando para entrar na sua boate.

- Acho melhor levarmos ela logo, antes que leve esse negócio de nos envergonhar a níveis extremos. – Leah disse enquanto levava Clarissa até o carro. – Não que seria alguma novidade. – Balbuciou.

Enquanto minhas amigas entravam e se ajeitavam dentro do carro, eu permaneci parada no lugar em que estava. Por um segundo me permiti analisar “meu salvador”, seu cabelo loiro escuro estava arrumado simetricamente em um topete e seus olhos cor de mel, pareciam lâminas afiadas. Seus braços, agora cruzados em frente ao peito, ostentavam um relógio caro e era coberto por tatuagens, o homem poderia ser considerado uma obra prima ambulante.

- Valentina, venha logo antes que ela comece a vomitar pelo meu carro. – Leah chamou.

- Eu preciso ir. – Falei olhando-o por uma última vez. – Obrigada por tudo.

- Não há de que Valentina. – Disse passando a língua pelos lábios e por um momento, senti como se o meu nome fosse algo totalmente erótico.

Com um pequeno sorriso, afastei-me dele e caminhei o mais calma possível até o carro. Enquanto por fora eu tenta mostrar estar calma, por dentro eu ainda estava assustada e talvez, babando um pouco no homem que me salvou.


Notas Finais


Espero que gostem, finalmente a história está pegando o rumo que eu quero e espero não decepcioná-los.

Competition: https://spiritfanfics.com/historia/competition-4784511
Like Birds: https://spiritfanfics.com/historia/like-birds-5535838


Até breve...
XoXo Laah


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