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História In the last Days - Capítulo Único: Parte 1


Escrita por: Sekai-Sama

Capítulo 1 - Capítulo Único: Parte 1


Fanfic / Fanfiction In the last Days - Capítulo Único: Parte 1


 In The Last Days ▄︻̷̿┻̿═━一
      

 Em uma expressão séria pintada no meu rosto, finalizo através do espelho o contorno dos meus lábios com o batom cor de sangue o qual transmitia um rubro muito agradável em minha opinião. Ele deixava realmente aquele clima de pós-apocalíptico que gelava a espinha de certos "filhos da puta" que me tiravam do sério.

      Ergui minha cabeça, e ajeitei meus seios sobre aquele vestido que mais me incomodava. Um Look de festa, não de baile,  por isso não chegava a arrastar no chão. Tal vestimenta se finalizava em meus joelhos, podendo se "inalar" uma certa escuridão vinda de sua cor preta e profunda, além de não ter nenhum enfeite chamativo. Era apenas um vestido de saia rodada e alças apertadas, com um cinto de laço vermelho que pressionava minha cintura e combinava com a cor do batom sobre meus lábios. 

    Ainda de costas para a garota ruiva, que também terminava de se arrumar, cruzo os braços e resmungo sem me virar:

— Qual a necessidade disso? — Retruco.

— Anime-se "K"! Merecemos isso. — Diz ela pondo suas mãos em meus ombros e me olhando através do espelho.— Quase um ano vivendo como animais e selvagens por essa estrada, passando por coisas inimagináveis. Perdendo integrantes importantes para grupo como o... — A garota faz uma pausa e segura o choro evitando borrar a maquiagem.— Mack...mas tudo já é pretérito e temos que comemorar o fato de já ter se passado 7 meses desde que erguemos os muros dessa comunidade para vivermos dignamente.

— Uma festa! Ótima escolha para comemoração. — Digo ironicamente, em um certo tom de arrogância seca e ácida.

— Concordo.  — Ela entra na brincadeira e ainda põe uma coroa de flores preta e branca em minha cabeça.— Mas você está linda.

— Isso tudo é tão estranho, eu não me maqueio vai fazer uns 4 anos, ou seja, desde quando tudo começou.

— Quem irá se maquiar em dias como esses? — Proferiu entre uma risada abafada.

— Você! — Sorrio timidamente, sem mostrar os dentes, um sorriso que soava meio amargo...do meu jeito.

— Foi só uma vez. — Deu-me um tapinha em meu ombro com gentileza.

— Aham sei... 

— Vou terminar de me arrumar. 

— Certo! Vou descer...além do mais só concordei está aqui pelas bebidas.

— Meu Deus! — Se espantou com o que acabara de escutar.

        Antes de distanciar-me do espelho, toco mais uma única vez na pedra ametista que tinha a gargantilha de veludo em meu pescoço. Presente de 15 anos que ganhei do Nick há 3 anos atrás. 

       Respiro profundamente e com pouco esforço me aproximo da escada, criando coragem para desce-la com aqueles saltos. Seguro-me no corrimão, com apenas a mão esquerda, e vejo de cima todos da comunidade ali na festa, comendo e conversando juntos. Enquanto descia, meu salto fazia um barulho em encontro ao material da escada. Meus sentidos aguçados incomodavam minha cabeça, fazendo-me perceber que estava sendo vigiada.

— Wow. —Se impressiona Doc. — Gente o quê é isso? Não pode ser... — Ele se vira para 10k ao seu lado.— Ela está de vestido e maquiada...O mundo vai acabar.

— Eu acho que já acabou em... — Repetiu 10k sem parar de fitar-me com seus profundos olhos azuis.

— Você deve estar se sentindo "o cara" por ser namorado dela... — Diz Richard maliciosamente para dez mil, levando o copo em suas mãos de encontro a boca. 

— Pois é... — Tommy(10k) desvia o olhar entristecido para os outros não perceberem. 

— Mas você é um sortudo mesmo. Todos tentando puxar pelo menos um papo com ela... —Continuam a conversa.

    Já na presença da festa, direciono-me para a mesa de bebidas, pegando uma taça transparente e transbordando-a de Vodka. Fecho a garrafa e após me servir, saboreio o líquido sem distorcer minhas feições.

— E aí Srta. Rolim! — Diz Luke ao aparecer em minha frente com um enorme sorriso o qual me acalmava. Seus cabelos haviam sido passados para trás com aparentemente um gel e estava sobre as vestimentas de uma camisa social azul e uma calça jeans.

— Ei! Tente não pronunciar meu sobrenome tão alto assim. Prefiro que ninguém saiba sobre este. — Implico seriamente, dando-lhe um tapa em seu ombro entre uma expressão de repreensão.

— Mas já vai fazer um ano que você conhece a maioria aqui.  — Se pergunta ele curioso.

— Apenas o grupo da Warren, o resto nem me aproximo, sei que quando chegamos eles já estavam aqui mas...o trabalho de deixar esse lugar seguro foi todo nosso, ainda mais, não confio neles. —  Indagando com irritação, volto a ingerir o líquido transparente. 

— Vai com calma aí — Ele tampa a boca do recipiente de vidro, impedindo que eu o leve novamente até minha cavidade bocal.

— Qual é Luke! Não sou mais aquela garotinha de 13 anos. — Cerrei meu olhar. 

— Meu Deus você está pior que o Nick. — Ironizou em uma alfinetada.

— Nossa! Não acredito que me comparou com ele. — Fingi sentir-me ofendida.

    O moreno começa a observar a mesa repleta de taças e bebidas de diversos tipos, algumas em grandes doses dopariam um cavalo.

— Não consigo olhar para isso sem lembrar dele...Sei que não era o melhor irmão do mundo ma...

— Ele era o melhor do jeito dele. — Amenizei entre uma interrupção, prezando pela alma já falecida. — Embora muito brigávamos, sinto sua falta; sendo gentil, eu não resistia...e ainda morreu daquele jeito...se sacrificando por mim. — Proferi entre pausas e intervalos que acalmavam-me mais, baixando a cabeça logo em seguida, sobre um gesto de respeito. 

— O Nick apenas morreu fazendo o que havíamos prometidos um ao outro quando te encontramos...proteger-te até o final. Me orgulho de lhe considerar uma filha hoje em dia. Parece que foi ontem que você tinha 13 anos... 

— Para com essas coisas... — Sorrio meia chateada. — Deixa o passado no passado, por favor. Ele não gostaria que ficássemos lembrando dele, sem ser como "o cara que sempre estava bêbado." É mais divertido.

— Parece que estou escutando ele dizer isso. — Começamos a rir. — Olho só! Eu não sou o único  impressionado com sua beleza. — Discretamente ele mostra-me Tommy que não parava de dar olhadinhas em minha direção. — Vai falar com ele?

— Daqui a pouco...

— Não acredito que ainda estão brigados! Ele continua morando na minha casa sabia? Achei que era apenas uma discussão de casal mas já vai fazer um tempo, o que está acontecendo?

— É mais delicado do que pensa. É melhor deixar isso entre eu e ele.

— Beleza, vou apenas no banheiro ok?

— Certo.

    Enquanto Luke se distanciava, eu revirava o copo e ia até a mesinha de self service, pegar alguma coisa para disfarçar minha fome. Discretamente saciei a vontade e fiquei de braços cruzados ali perto, observando a muvuca e barulheira. Por alguns segundos que fechei os olhos, senti um leve toque em meu ombro, algo que alguém que me conhecesse e não fosse íntimo nem ousaria fazer. 

— Boa noite senhorita K.

— Quem ser? - Pergunto ao indivíduo que estava em meu lado, com alguns amigos atrás.

— Sou o Andy, prazer.

— Hum.

— Gostaria de uma companhia? Vejo que está sozinha e queria lhe agradecer por todo esforço que a senhorita e seu grupo tem trazido para nossa comunidade. — Diz ele em um sorriso intrigante.

— Ah! Olha, acho legal que esteja feliz com a revolução desse lugar, mas se quiser agradecer alguém deveria ir até Warren. Eu apenas trabalho a comandos dela.—Falo entediada, enquanto recuo.

— Bom...sendo assim podemos apenas beber juntos. O que acha? — Diz um dos amiguinhos do tal Andy.

— Concordo! Então? — Por ser tão indiscreto noto seus olhares aos meus seios e logo me irrito.

— Garoto essa sua maturidade ridícula te faz um menininho de colegial, e menininhos de colegial em um apocalipse tem as tripas comidas por zumbis! Se pensa que vindo aqui e jogando todo esse charminho romântico eu serei igual a todas as outras e entregarei minhas partes íntimas a vocês, estão muito enganados. Está estampados em seus rostos "queremos uma suruba em conjunto". Então saiam daqui antes que tenham seus pintos cortados e colados na testa, eu não sou de fazer apenas uma ameaça.

— Que gatinha brava... — Provoca-me.

    Apenas demonstrando uma face de ironia, aos poucos meus dedos se encostavam no canivete preso no meu meião.

— Precisam de algo? — Diz Tommy envolvendo-me entre seus braços.

— N-Não. — Gagueja o valentão.

— Então porque não param de incomodar a moça certo? Ela já tem um acompanhante.

— Era só ela ter falado...—Ele ergue suas mãos para cima mostrando "estar tudo limpo" e em seguida sai.

— Odeio caras que não levam garotas a sério...Achando que eu não poderia mata-lo. — sussurro.

— Ei vai com calma. — Sorri. — Quando vi ao longe você pondo suas mãos nesse parte do meião saquei logo o que iria fazer. E não queremos problemas essa noite não é mesmo? Não pode deixar de matar alguém pelo menos um dia?

— Que culpa tenho de ser sádica? Além do mais já faz 2 dias que não mato ninguém.

— Já é um começo. — Diz sem retirar aquele sorriso que somente eu via sair dele.

— Espera...por que estava olhando para mim?

— Ah... — Repetiu sem graça.

— Vai me dizer que está afim de uma suruba em conjunto também? Por que parece ser só isso que os homens querem. — Rio.

— N-Não, é que não da para esconder que você está linda. — Revela sem chegar muito perto.De uma certa forma ele sempre era assim, respeitava meu espaço.

— Wow. — Digo timidamente. — E-E o Murphy? - Mudo de assunto.

— Está sobre vigia da Warren.

— Também aquele filha da puta só sabe fazer merda...Egoísta que só pensa em si mesmo...As vezes eu também sou assim, mas não é para tanto. O pior é tê-lo em minha lista de vítimas e não poder mata-lo.

— Estou surpreso por ter aguentado tanto tempo sem matar ele. Além do mais quando alguém entra nessa sua lista de inimizade só sai morto.

— Minha paciência é apenas curta. — Dirijo-me novamente a mesa de bebidas e encho mais uma taça, sendo acompanhada por 10k.

— E eu sei que esfriamos mais a missão para focar nesse lugar que é mais certeiro, porém ainda estamos na Delta X-Ray Delta mesmo não tendo achado o laboratório na Califórnia. Precisamos daquele merda vivo para quando finalmente acharmos o lugar, fazer logo a cura.

— O Murphy parece querer ter a própria comunidade onde ele é um líder.

— Aquilo é um papai Smurf com down.

— Como eu senti falta desse seu humor negro. —  Ri.

— E eu desse seu sorriso. — Toco levemente suas bochechas, aproximando meu dedão da covinha ao lado de seus lábios, fazendo um sorriso ainda maior aparecer nele. - Onde está o pessoal?

— Estão ali conversando entre si. — Aponta em direção a todos.

— Meu Deus Addy já desceu!

— Sim, foi enquanto você estava com seus acompanhantes. — Segura o riso.

— Nossa que menino engraçadinho.  Não sabia que aqui era um circo...Vamos ver se quando perder o pinto vai continuar com essas piadinhas.

— Eita...até gelou a espinha. — Sussurra.

    Paramos as brincadeirinhas e fomos seriamente nos aproximando do grupo, que estava sobre um rodinha composta pela ruiva, Doc e Hector, antigamente o scorpion.

— Já voltaram? — Brinca Addy. 

— Sim. — Responde ele.

— Ué pareciam estar se divertido.

— Menos, por favor. — Cruzo os braços.

— Srta.K sobre seu Look...sem palavras. — Diz o senhor conhecido por Doc.

— Nem começa! Já estou cheia desses elogios.

— Mas então...a Warren está um pouco sumida né. — Se questiona 10k.

— Ela está logo ali.

— Wow. Se vocês acham estranho me verem assim...aquela mulher então.

— Né, maravilhosa. — Impressiona-se a ruiva.

— Pena que tem que perder o tempo cuidando de um traste como o Murphy. 

— Bom...ela tem razão. Essa semana ele já tentou escapar 3 vezes. — Fala Hector.

— Dessa eu não sabia! — Diz o velho Doc. — E por que dos machucados nele?

— Adivinha quem o espancou quase até a morte? — Pergunta Tommy, enquanto eu desviava o olhar.

— Nossa...O sr.smurf ali tem toda a razão de ter medo de você K.

— Qual é...vai me dizer que não foi merecido.

— Por um lado sim. — Retruca Addy.

— Exatamente. 

— Oi gente. — Junta-se Luke.

— Meu querido que banheiro demorado foi esse? Deu tempo de me molestarem.

— O quê?! — Se exalta.

— Calma, tudo já foi resolvido. — Tommy ao meu lado Ri. 

— O que foi dez mil?

— Ah! Nada não.

    Por cerca de alguns minutos, todos ali continuaram as conversas, puxando papos aleatórios que até envolvia tudo antes do caos. Apenas algumas vezes eu abri a boca para dar "depoimento", passando a maior parte do tempo calada. Aos poucos indiretamente, fui me afastando, com a garganta seca queria beber algo. Porém assim que me viro noto Tommy ao meu lado.

— 10k! — Me altero surpresa. — O que foi?

— Quer dançar? — Assim que ele me propõe isso, noto que uma música está sendo ecoada sobre o local. 

— Sabe que não sou muito boa com essas coisas...

— Se você aceitar, eu te acompanho a beber lá fora.

— Hum... — Paro para pensar um pouco. — Tudo bem. 

— Então... — Ele ergue sua mão e eu a seguro, sendo puxada para um canto mais calmo e lá começamos lentamente a dançar.

— Não acredito que estou fazendo isso. — Envolvo meus braços em sua nuca, enquanto sinto as palmas de sua mãos sobre minha cintura. — Não sei como consegue me fazer mudar de ideia dez mil.

— Não precisa me chamar assim...Estamos sozinhos.

— Certo...Tommy.

— Eu realmente estive pensando em revelar meu nome para o grupo quando concluísse minha missão de conseguir matar dez mil zumbis. — Ri.

— Por que?

— Não acha uma boa ideia?

— Eu gosto do fato de só eu saber seu nome verdadeiro.

— Ok então sra.Vanessa...

— O que deu em todo mundo hoje para me chamar de senhora e senhorita? 

— É o clima de baile antigo.

— Isso não é um baile. Parece mais um cabaré.

— Não é para tanto. — Ele não consegue segurar a risada. — Bom...pelo menos esse salão de festa da cidade serviu para alguma coisa.

— Para mim continua inútil. Embora o pessoal esteja relaxado com essa comemoração. — Faço uma pausa. — É...até que serviu para algo, todos estavam muito estressados.

— Sim, você não?

— Sabe que não sou fácil de relaxar. Ainda mais com o fato de terem dito que essa noite era proibido armas. 

— Mesmo assim você trouxe.

— Já é costume esconder coisas no meu sutiã e calcinha.

— Agora meião.

— Exatamente. — Repentinamente paro de seguir o som da música e o solto. — Podemos ir lá para fora agora? 

— Quer ficar nos muros?

— Falando em muros...quem está de vigia hoje?

— Espera...Acho que esqueceram de por alguém.

— Droga! Eu disse que esse negócio de se preocupar com a festa não era uma boa ideia. 
— Vamos lá. — Me puxa.

— Calma! — Corro rapidamente até a mesa e pego a garrafa cheia de Vodka, aproximando-me novamente do Tommy. — Agora estou pronta. — Ele me encara seriamente. — Sabia que eu não bebo faz muito tempo? Estou apenas descontando o período que passei sóbria.

— Se você diz.

    Sem ninguém perceber, saímos do salão de festa e começamos a andar pelas ruas da comunidade. Estava tudo muito quieto, conforme nos aproximávamos dos muros, o som da música ficava cada vez mais abafado e o barulho de grilos ecoavam no local. Não se via nenhuma luz das casas acesas e nem uma pessoa passeando por ali. Apenas nós dois. 

   Chegamos na grande barragem e subimos a enorme escada, eu fui na frente e em seguida o Tommy. Já lá em cima, o individuo tomando conta de tudo se assusta com nossa presença surpresa.

— Ah! Oi. O que fazem aqui?

— Vamos ficar de vigia.

— Warren mandaram trocar?

— S-Sim, sim. — Repeti eu e Tommy de uma forma orgulhosa, evitando que soasse mentira.

— Graças a Deus. Não aguentava mais ficar aqui e não aproveitar tudo aquilo. — As armas estão aí, ok?

— Certo.

— Vou indo. —Lentamente sua voz vai sumindo, conforme ele descia.

— Bom...pelo menos tinha alguém aqui. 

— Warren pensa em tudo mesmo. — Sento-me na mini cadeira. — Droga só tem uma. — Reclamo, enquanto rodeava o local através do olhar.

— Não tem problema, eu não vou precisar.

— Tem certeza de que não quer o assento?

— Sim...Vane. — Quebrando o clima de silêncio, ele me chama pelo apelido.

— Fala.

— Disse que está sendo difícil para relaxar... quer dizer que não tem conseguido dormir?

— Mais ou menos...

— Por que não me disse antes?

— Não tinha motivo para te incomodar.

— Mas eu sou seu na....Quer dizer, sabe que sempre pode contar comigo.

— De fato tem sido difícil descansar a noite sem sua ajuda.

— Não entendo porquê terminou comigo.

— Tommy...não quero falar sobre isso. Admito que está sendo difícil até para mim, mas faço isso para seu bem. Não quero te machucar, desde quando aquela coisa rolou tenho demonstrado comportamento agressivo e não posso te machucar de novo.

— Mas se não tiver ajuda alguma, nunca irá melhorar.

— Eu dou um jeito.

— Não pode dessa vez agir como se pudesse fazer tudo sozinha...Deixa eu te ajudar. —Ele acaba se aproximando demais, fazendo nossos olhares se encontrarem.

— Tomm... — Sem completar a frase, não consigo resistir e me aproximo de seus lábios, pondo minha mão direita em sua bochecha. Quando estava bem perto de lhe dar um beijo, sinto um barulho irritante vindo do monte de planta a nossa frente.  — 10k!  — Me altero e como reação, automaticamente pego a Ak-47 e Miro em direção a moita. O moreno ao meu lado faz o mesmo, ficando em total atenção. — Shh... — Faço um sinal de silêncio com os dedos.

    Ficamos quietos cerca de alguns segundos, até que um trio de zumbis alastrou-se, aproximando cada vez mais. Seus sons e cheiros me enojavam, faziam-me crescer um desejo de raiva, mesmo sabendo que não estavam assim por sua culpa. Porém perdi muita gente graças a essa espécie. Mirei rapidamente e dei um tiro certeiro na cabeça do errante, que não gemeu e apenas caiu no chão, fazendo um barulho.

— Droga! Está um pouco escuro. — Se queixa Tommy ao acertar um tiro na testa da criatura. — 7.589. — Dá continuidade à sua contagem.

— Tá, vou deixar esse para você.

—  Beleza... - Perfeitamente ele acerta novamente o zumbi, que vai de encontro ao chão.  —  7.590.

— Amanhã tiramos os corpos.

— Certo... 

     Lembrando-me da garrafa, trago ela para mais perto e retiro a tampa, revirando o líquido que desce queimando em minha garganta. Uma sensação ótima, que me fazia querer beber mais. 

— Quer? — Ofereço.

— Um gole não irá fazer mal não é mesmo? —  Ele pega o recipiente e despeja um pouco de Vodka em sua garganta. - Isso continua sendo ruim.  — Fala após devolver a garrafa. 

— Rio. — Sempre foi fraco em... — Bebo mais um pouco. 

— Alguém precisa estar sóbrio para te levar para casa.

— Verdade...

— Bom, sobre aquilo. Eu posso te ajudar?

— Pode...mas como?— Pergunto curiosa por sua resposta.

— Se quiser que eu vá para sua casa hoje.

— Sabe que isso não vai dar certo né.

— Se você não parar de beber vai acabar não dando mesmo. Eu estou indo com minha consciência limpa, sem segundas intenções.

— O problema não é se a gente transar, o medo que faz é acabar nos apegando de novo.

— Eu já sou apegado a você Vanessa...

— Essa doeu lá no fundo... —  Solto uma leve gargalhada. — Tommy eu prometo que quando tiver certeza que estarei em condições suficientes para estar ao seu lado, não pensarei duas vezes em te pedir para voltar a morar comigo. Sinto muito por ser egoísta e te pedir para esperar, só estou te impedindo de arranjar alguém e ser feliz.

— Eu só vou ser feliz quando estiver com você.

— Ei...odeio quando você começa a agir assim...como se estivesse com tpm.

— Foi mal...

   Eu me aproximo dele, sentando-me ao seu lado no chão, enquanto apoiava meu rosto em seu peitoral.

[...]

 


Notas Finais


Olá Pessoas, há uns bons anos atrás essa fã-adaptação foi postada aqui no site, vim agradecer todos que dedicaram seu tempo para ler o mínimo que seja da minha reprodução, não sei ao certo se essas alterações vão ser notificadas para quem leu a fanfic, mas eu já tinha feito uma atualização do capítulos anos atrás, só tinha esquecido de colocar no Spirit, mas agora está aqui para quem acompanhou a história por essa plataforma ;)


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