História In The Name Of Love - Hiatus - Momentos Incertos

   ° Indiana / Illinois. °

25 Julho de 2016.

"A vida é dura , simples assim."

Diana Wright P.V.O

As luzes eram poucas mais isso já era o suficiente para ver a agonia eo desespero no rosto das pessoas presentes na quele local, os grito agonizantes e os pedidos de socorro eram estridentes, horríveis. Eu olhava em volta e tudo que eu via era fogo, mas tudo se apaga e um rosto sai da escuridão, meu corpo congela e meus pés grudam no chão,uma luz forte aparece e tudo se apaga outra vez{...}

Um grito fino e estridente passa por minha garganta, me fazendo sentar rapidamente em minha cama olhando para um canto vazio naquele quarto escuro e frio. Meus pulmões emploravam por ar, mais a única coisa que eu fazia era olhar ao redor a procura daquele rosto. A porta é aberta brutalmente e a luz do corredor invade meu quarto, dando imagem a feição preocupada da minha mãe, eu já estava acostumada a vê-la com aquela espreção no rosto, pois todas as noites eu sonhava com a mesma coisa ... fogo , um clarão e aquele rosto saindo das sombras , tudo nessa mesma ordem, repetidas vezes.

Ela tentava não demonstrar sua preocupação,mais isso era evidente tanto em sua voz quanto em seus olhos, no fundo ela sabia o que estava acontecendo,e o que mais me da medo é que no fundo eu também saiba , eu sinto que falta alguma coisa. Mais o que! Passo minhas mãos lentamente no rosto, tentando afastar aquelas imagens da minha cabeça. Ela se aproxima sentando na beira da cama,e eu sem pronunciar nenhuma palavra apenas colocando minha cabeça em seu colo, em quanto ela mexe em meus cabelos até eu e adormeçer .

~//~

Na manhã seguinte acordei com uma gritaria e o som de coisas sendo quebradas, sem pensar duas vezes levantei as pressas da cama e parei no topo das escadas, fazendo redirecionarem quem quer que fosse, seu olhar a mim. Havia dois homens de terno e gravata parados no meio da sala, um era magro, alto e usava óculos, e o outro era baixo e gordo, minha mãe segurava um vaso de flor pronta para atira-ló contra eles .

- Então essa é a garota ! fala o mais baixo, como se me conhecesse ou algo do tipo.

- NÃOO! VOCÊS TEM QUE IR EMBORA AGORA! Eu nunca tinha visto minha mãe da quele jeito, com raiva ,agoniada , com medo - DIANA, VAI PRO SEU QUARTO E TRANCA A PORTA, SÓ SAI QUANDO EU MANDAR.

- Mãe , o que ta acontecendo? - Pergunto descendo um dos degraus da escada .

- DIANA AGORA! Eu recuei sem pestanejar, corri rapidamente até a porta do meu quarto a fechando , causando um entrodoso barulho. Eu estava nervosa e mil e uma perguntas surgiram em minha cabeça: "Quem eram aqueles homens?" "O que estava acontecendo?".....

Um grito fino e estridente é ouvido e o silêncio paira na casa, minha mão sobe involuntariamente até minha boca e em meus olhos as lágrimas já começam a cair temendo o pior, ouço passos no corredor e me afasto da porta, a maçaneta é forçada e a porta é aberta, e outra vez o silêncio paira no local, e tudo parecia estar em câmera lenta. O homem baixo e gordo entrou e segurou fortemente meu pulso e saiu me arrastando pelo corredor até chegar no andar de baixo , lá eu congelei , minha mãe estava caída no chão em uma possa de sangue, dei um puxão em meu braço me livrando das mãos sujas, e corri em direção a seu corpo, me ajuelhando ao seu lado abraçando-a ....

Sabe aquele momento em que tudo está desmoronando, pois é,  a raiva em mim era tão forte , eu estava sega , eu não sabia o que estava fazendo , eu .... eu apenas senti meus olhos furmigarem, levantei minha mão em um ato desconhecido e os dois viraram pó bem em frente aos meus olhos . Eu pude sentir, algo em mim não estava certo.

- Diana ... sua voz estava tão fraca , quase impossível de ouvir.

- Mãe , eu não sei o que aconteceu , eu , eu ….Ai meu Deus , eu vou chamar a ambulância tá . Eu estava tão feliz , ela estava viva .

- Diana .... não , eles não vão chegar a tempo ... minha garotinha você tem que ir ... eles vão vir até você . Ela falava com dificuldade .

- O que ? ... Eles quem ? ... Para, não . Eu não vou deixar você. Eu estava nervosa, não estava conseguindo acreditar no que ela estava me pedindo.

- Diana só me escuta.... Esses homens ,eles .... mais deles viram , você é especial, há algo em você que eles querem, tem que fugir, e não olhe para trás... você me ouviu.

- Mãe .... Sou interrompida.

- Diana ... por favor vá . Seu olhar aos poucos foi perdendo a vida, meu coração... É como se alguém tivesse o arrancando de mim , sem dó nem piedade.

Tudo estava tão confuso, minha mente estava em busca de uma resposta para tudo que estava acontecendo, minha mãe que a poucos minutos estava comigo, agora, já não está mais , é possível a vida de uma pessoa mudar tanto em pouco tempo. Eu não poderia ficar aqui, ela estava certa, pois todas as evidências apontavam para mim e mesmo que eu tentasse explicar eles não acreditariam, eu seria dada como louca .

Eu subi as escadas rapidamente e juntei o necessário, algumas roupas e minhas economias, sai rapidamente da casa seguindo minha intuição, mas meu coração pedia para voltar . Já dentro do ônibus, encostada com minha cabeça na janela , eu podia ver o sol se pôr. Eu lembro da última vez que eu o vi assim, tão bonito .

Flashback - on

Finalmente deu tudo certo, temos uma nova casa , novas pessoas, novas oportunidades, tudo para recomeçar. Nada de mudança ou banheiros sujos de hotéis, nada de comida ruim. É estranho, a minha vida toda eu estive em constante movimento, nunca ficava muito tempo em uma cidade .

- Diana , você já arrumou suas coisas ?. Perguntou minha mãe, parada no batente da porta de meu quarto, com uma expressão risonha em seu rosto.

- Não.... mais você tem que ver isso ! Fui em sua direção e a puxei para perto da janela .

- Uau, é lindo ... Seu sorriso tomava conta de seu rosto .- Bem que você podia trocar de quarto comigo né filha !.

- O que .. obviel que não né mãe . Fiz uma careta e lhe mostrei a língua.

- A é . Seu sorriso era maroto .

Eu comecei a correr pois sabia o que estava por vir, nós parecíamos duas louca correndo e gritando pela casa, e na quelê momento eu percebi que éramos felizes, não importava se ficávamos muito tempo em hotéis ou se ficávamos muito tempo na estrada , eu sabia que nosso lasso de mãe e filha era indestrutível.

"- Estaremos juntas, para sempre e sempre . "

Flashback - off

As lágrimas corriam em meu rosto como uma pequena cascata .

- "Pena que o pra sempre , nunca dura , não é mãe ! " , Esse pensamento fez surgir um sorriso irônico em meus lábios.

Me aconcheguei na poltrona e fechei a janela , lentamente meus olhos foram se fechando , até o sono e o cansaço tomar conta de mim.

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Narrador - ON

| NÃO ULTRAPASSE |

Havia três carros da polícia na frente da casa da senhorita Wright , os policiais encontraram seu corpo coberto de sangue no chão da sala e nenhum sinal de sua filha, Diana Wright. Eles pegaram o depoimento de todos que viviam no quarteirão para obter mais informações. Dois homens de terno e gravata , um mais alto que o outro chegaram na cena do crime atraindo a atenção dos federais.

- Ei o que vocês estão fazendo aqui , é uma área restrita. Falou o delegado responsável pelo caso.

- Eu sou o agente Smiths e esse é o meu parceiro agente Collins , do FBI. Fala o mais baixo de barba ralada e olhos verdes. - Pode deixa com a gente agora.

"Para sempre e sempre"

                       CONTINUA ........