Chuva.
Só se podia ouvir a chuva batendo no chão e ela andando sob a tempestade. Suas vestes estavam encharcadas por causa da água, estava sozinha, acabara de perder seus pais em um acidente de carro e para fugir da adoção fugiu.
Com os pés machucados de tanto andar e os joelhos trêmulos por conta do frio caiu cansada e faminta. Viu um homem se aproximando. Ele a levantou e perguntou
- Você está bem pequena? - disse. "Que voz acolhedora", pensou ela
- E-eu e-estou- respondeu com a voz trêmula de frio.
- Quantos anos você tem?
- T-treze
- E onde estão seus pais?
Ela não respondeu, apenas baixou o olhar. " Ela não tem pais", pensou ele.
- Tem onde ficar essa noite? - perguntou curioso.
- N-não senhor
- Bem, se você quiser pequena, posdo te oferecer um abrigo por essa noite, você quer?
Ela assentiu com um sorriso fraco. Misteriosamente, o homem sentiu um aperto agradável em seu coração. Ele a puxou para sí sob seu guarda chuva e caminharam pelas ruas para o abrigo.
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