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História In the Woods - Para sempre?


Escrita por: Lu-pumpkin

Notas do Autor


E aí galera mais linda do planeta!! Estão todos bem? Eu espero que sim por que eu estou!
Aqui está o penúltimo capítulo dessa belezinha e sinceramente, estou completamente satisfeita com
esse capítulo. Espero que gostem tanto quanto eu!
Sem mais delongas, muito obrigado a todos por continuarem aqui apoiando essa fic que está sendo tão linda pra mim.
Mais uma vez quero pedir pelos comentários lindos de vocês que me inspiram tanto em continuar com isso mesmo quando fica difícil pra mim.
Amo muito todos vocês meus divos lindos!
Boa leitura pra vocês e até o próximo capítulo!

Capítulo 9 - Para sempre?


Fanfic / Fanfiction In the Woods - Para sempre?

Uma semana se passou desde que o casal voltou para casa e pouco a pouco, as coisas pareciam melhorar. Luhan conseguia andar com mais facilidade e seus machucados estavam quase que 100% recuperados. Só os mais profundos ainda necessitavam de cuidados.  

Os dois voltaram a fazer os tão amados passeios na floresta mas estes se tornaram mais frequentes durante a noite naqueles dias por que os remédios de Luhan não pareciam fazer mais efeito. O médico havia avisado que era possível que o organismo do menor se tornasse imune aos medicamentos, o que era algo raro mas mesmo assim era uma probabilidade.

Quando o menor acordava no meio da noite, Sehun o levava para dentro da floresta o carregando em suas costas enquanto ele andava como lobo pela vasta extensão de verde que os rodeava. Eles se sentavam em um tronco caído em um lugar que decidiram que seria especialmente deles e ali ficavam observando o luar que aparecia por entre os galhos das árvores frondosas.

Houve uma ocasião em que Luhan voltou a sentir sono enquanto estavam assim e então ele se aninhou junto ao corpo quente do belo lobo que era Sehun e ali dormiu. Foi uma noite interessante, um lobo extraordinariamente grande dormindo junto a um garoto frágil aninhado junto a ele. Se qualquer pessoa tivesse visto, seria uma cena digna de uma bela fotografia ou quem sabe uma pintura. Talvez até inspirasse alguém a escrever uma nova fábula.

Outro dia muito parecido a esse, os dois estavam envolvidos em uma conversa sobre a imensidão do céu. Depois da noite que os dois dormiram no meio da floresta, Sehun decidiu que trariam pelo menos um cobertor no caso de acontecer novamente e nesse momento eles estavam os dois enrolados no tal cobertor. Sehun envolvia o menor em seus braços protetores enquanto o outro olhava para o céu com a cabeça encostada em seu ombro. Aqueles olhos brilhantes contemplavam a vasta beleza misteriosa do desconhecido. Mas depois de um curto tempo sem que nenhum dos dois emitisse uma só palavra, Luhan se pronunciou.

-Um dia, quero fazer amor com você aqui. – ao soar de tais palavras na doce voz do menor, Sehun voltou sua atenção a ele com curiosidade e surpresa.

-Um dia você quase me bateu quando fiquei nu na sua frente no meio da floresta e hoje você me fala que quer fazer tal coisa aqui? –Nisso, o menor responde com um sorriso brilhante e um riso suave. –Você é imprevisível Luhan. E eu amo isso.

-Então você topa? –O menor pergunta olhando para o amado e a resposta de sua pergunta vem com um leve selar de lábios e um carinho singelo no rosto.

-Seria um prazer. – Responde-lhe Sehun com os lábios a centímetros dos dele e logo eles trocam outro beijo repleto de carinho e a risada de Luhan pode ser ouvida, tão serena e feliz.

-Bobo... –O menor fala de forma brincalhona dando um tapinha no braço do maior. – Quando eu me sentir pronto, vamos fazer isso aqui. –O menor fala decidido e recebe então um selar na testa do maior que o olhava com ternura.

Dias se passaram e logo o aniversário de Sehun chegou. Luhan preparou para ele um linda surpresa. Simples, mas cheia de carinho.

Ele decorou a casa com flores e luzes pisca pisca que achou em uma caixa dentro de um armário ali na casa do maior. Era a caixa de enfeites natalinos. Ele usou as luzes para fazer uma cortina luminosa na porta que levava á cozinha e ali ele preparou um jantar com todo o carinho. E sem faltar o principal que era a sobremesa, ele encontrou em uma gaveta da cozinha, um caderno cheio de receitas escritas á mão com uma caligrafia delicada e feminina, na capa ele leu o nome da mãe de Sehun e na primeira página ele encontrou uma receita que se intitulava de “Biscoitos de amoras para Sehun”.

O menor pensou que seria essa a comida preferida de seu namorado e iria preparar de forma especial para o surpreender. E ele seguiu a receita passo a passo lendo os pequenos detalhes que a mãe do maior havia escrito no decorrer da descrição da receita que parecia cada vez mais deliciosa para o pequeno que a seguia com toda a dedicação possível.

-Deixar as amoras inteiras, Hunnie gosta de ver os tamanhos delas... – O menor lê em voz baixa e um sorriso ilumina seu rosto. –Ah que fofo! –Ele exclama e coloca as amoras sobre os círculos que seriam os biscoitos uma vez que assados e sorri voltando a ler o caderno. – Colocar um pouco de canela em cima e assar em fogo baixo até dourar.

Ele faz tudo o que a receita mandava e coloca a forma dentro do forno para assar e então começa a arrumar a mesa. Sehun não estava em casa ainda. Ele havia saído pra fazer alguma coisa importante. Sehun andava saindo bastante de casa durante o dia com a desculpa de que tinha algumas coisas importantes para fazer, mas Luhan não ligava muito. Ele confiava em Sehun plenamente.

Quando tudo estava pronto, inclusive os biscoitos e a decoração, que havia sido aprimorada com uma bela vela sobre a mesa, Luhan esperou sentado sobre a bancada até que Sehun chegasse. Tudo estava perfeito e pouco depois das sete da noite, a porta foi destrancada e o maior entrou em casa sendo surpreendido com tudo aquilo.

Sehun ficou tão feliz em ver que o menor havia se preocupado em lhe preparar uma surpresa. O jantar estava divino, a decoração deixava tudo mais bonito, e o melhor de tudo, Luhan havia feito para ele, sua comida preferida, que tinha o mesmo sabor que lhe relembrava sua infância e também sua família há muito perdida.

Sehun sentiu o amor de Luhan por ele por aquele simples ato de lhe preparar algo que nem ao menos comentou que gostava mas que lhe era tão significativo.

A surpresa de aniversário fora um sucesso e ambos estavam completamente satisfeitos. Sehun ajudou o menor com a louça e também a tirar os enfeites deixando apenas as belas flores enfeitando a casa.

A noite havia sido muito agradável. Os dois se sentaram na varanda de casa aninhados em uma coberta enquanto tomavam chocolate quente e dividiam os biscoitos que estavam deliciosos. Ficaram assim por algum tempo enquanto dividiam pequenos momentos de seus dias apreciando a presença um do outro.

Mais uma vez os dois se pegaram conversando sobre seus desejos para o futuro. Sehun descobriu que Luhan preferia um cãozinho para ter dentro de casa, que fosse pequeno e fácil de cuidar. Também descobriu que o nome que o menor gostaria de dar para o cão era Max. Antes de voltarem a conversar sobre os planos que tinham sobre o futuro naquele dia, eles haviam conversado sobre isso no hospital em uma noite. Luhan acordou de madrugada e disse pra Sehun que gostaria de ter um cachorro em vez de um gato que haviam combinado na primeira vez que comentaram sobre o assunto. E desde então, a ideia de ter um cãozinho prevalecera.

E ali na varanda, com as xícaras de chocolate quente agora vazias em suas mãos, Luhan expressa um desejo novo.

-Quero ir para a faculdade ano que vem.

-Você quer? –Pergunta o maior enquanto olha para o amado em seus braços que fitava a rua deserta em frente á sua casa. –Vai cursar biologia?

-Não... Eu quero cursar artes.

-Artes? –Sehun pergunta surpreso olhando para o menor. Ele sabia que Luhan era apaixonado pela natureza. Mas não sabia que ele havia tanta paixão pela arte assim

-Sim... Você me ensinou a gostar de meus desenhos. Eu vi que tenho meu próprio estilo. Desenhar as plantas... E animais... E não vamos esquecer-nos dos insetos...

-Você é ótimo na parte dos insetos. –Complementa Sehun com um sorriso. – Você vai ser um ótimo artista Luhan.

-Eu espero que sim Senhor Rabugento, você que me incentivou, se não der certo você vai ter que comprar toda a minha arte!

-Eu compro. –Sehun fala com um sorriso suave nos lábios e logo se inclina para roubar um selar do menor sentindo em seus lábios o sabor do chocolate quente que ainda permanecia ali.

-Hm... Eu te amo Sehun. Feliz aniversário.

-Muito obrigado meu Cogumelo. Eu te amo muito mais. – Sehun fala e abraça o menor o enchendo de beijos carinhosos pelo rosto.

O restante da noite foi mais ou menos desse mesmo jeito. Repletos de beijos doces e carinhos gentis até que ambos estivessem dormindo profundamente.

O dia seguinte havia sido uma surpresa para Luhan que acordou para um Sehun seminu o olhando enquanto afagava seus cabelos. Um sorriso ilumina o rosto de ambos e então Sehun se inclina pra selar os lábios do menor de forma suave.

-Bom dia Cogumelo... –O maior fala com a voz ainda rouca pelo sono.

-Bom dia Rabugento... – Luhan responde em um sussurro e então se aninha nos braços do maior sentindo os dedos dele passarem por suas costas em um carinho gentil.

-Eu tenho uma surpresa pra você, baixinho.

-Mas era o seu aniversário, por que a surpresa é pra mim?

-Por que você merece.

Sehun fala e então sai da cama vestindo uma calça de moletom cinza e pega o menor no colo sorrindo e o leva para baixo o colocando no chão assim que param na frente da porta.

-Espere aqui. Eu volto em mais ou menos três minutos. –O maior fala e então sai de casa. Ele havia comprado um carro como havia planejado. Era pequeno mas com certeza era o suficiente para eles dois.

Ele andou por algum tempo até chegar no local que havia deixado o veículo na noite passada antes de ir para casa e então encontrou o carro prateado estacionado ali. Ele entra no carro e dirige para casa parando em frente a ela e sai do carro indo até a porta e encontrando Luhan ali esperando encolhido dentro daquela camiseta muito grande pra seu corpo pequeno.

Quando Sehun abre a porta, o menor sorri se segurando na mão dele e então os dois saem de casa. Luhan se depara com o carro ali e então olha para Sehun confuso.

-É nosso. –O maior fala e leva o menor para perto do carro abrindo a porta. – Entra Lu.

Luhan não sabia o que fazer. Eles tinham um carro? Ele fita Sehun e quando ele fala pra ele entrar, Luhan entra no carro se sentando no estofado confortável e segura o volante abrindo um sorriso alegre.

-Eu não sei dirigir...

-Eu vou te ensinar pequeno.  Quer dar uma volta?

-Mas eu ainda estou de pijama... –Luhan fala olhando para o maior que sorri pra ele.

-Não importa, não vamos sair do carro mesmo.

O menor sai do carro e entra no lado do carona colocando o cinto e tira as pantufas que usava erguendo as pernas ad abraçando e sorri para Sehun vendo este entrar no carro colocando o cinto também e começar a dirigir.

-Nós podemos colocar música? –Luhan pergunta olhando para o rádio ali vendo as opções. Tinha até uma tela.

-Podemos, dá pra conectar o celular se não me engano. Aqui. –Sehun passa para o menor seu celular e ele começa mexer em tudo tentando conectar o aparelho ao rádio do carro e enfim consegue colocando uma música que ambos gostavam bastante.

Aquilo era tão legal. Eles tinham seu próprio carro, sua casa, e estavam juntos. Luhan estava melhorando muito e até o médico havia dito que em pouco tempo ele estaria completamente recuperado. Claro que o trauma anda estava presente mas este já estava sendo tratado.

Sehun dirige pela cidade com o menor que cantava alegremente ao seu lado apreciando a brisa que entrava pelas janelas.

Quando voltaram para casa, os dois tomaram um café da manhã reforçado sem esquecerem-se dos biscoitos deliciosos que foram preparados no dia anterior. Depois disso, ambos decidiram que queriam ver um filme e assim, logo estavam juntos na sala sentados sobre o sofá aninhados um no outro enquanto apreciavam um filme repleto de magia.

Os dias passaram daquela forma, agradáveis e cheios de muito carinho e cuidado. Sehun notara que as feridas nos pulsos de Luhan haviam se fechado completamente e também alguns outros machucados que estavam insistindo em permanecer por pouco mais tempo.

Sua pele estava se recuperando perfeitamente de toda a agressão que havia sofrido e parecia estar ficando ainda mais suave do que era antes pelos produtos que estava usando para ter uma melhor cicatrização em todas as marcas.

Exatamente uma semana e meia depois do aniversário de Sehun, seria o aniversário de Luhan e para isso, o maior estava se preparando para o surpreender como nunca antes. Só faltava uma coisa. As alianças.

Sehun havia planejado tudo o que tinha para falar para o menor mas agora ele devia encontrar o anel perfeito para Luhan. Devia ser delicado como ele mas ao mesmo tempo forte. Sehun pensou em comprar um anel de brilhantes mas percebeu que não combinariam com Luhan. Mas então ele encontrou em uma lojinha pequena e mais afastada do centro da cidade, o anel perfeito.

Não era fino nem grosso mas sim da forma perfeita, era prateado e bem no centro, um único e bem pequeno diamante estava o enfeitando. Ele não ficava sobre o anel mas sim, cravado nele como se estivesse nascido ali. Era tão singelo mas estava lá, assim como o brilho que Luhan tinha. Muitas pessoas não viam, mas estava lá, e Sehun havia notado. E Sehun o amava imensamente.

Anel comprado, flores encomendadas, só faltava agora, o dia chegar. E faltavam apenas algumas horas.

Aquela noite foi muito longa para Sehun, ele repetia em sua mente tudo o que tinha para falar para o menor no dia seguinte.  Tudo devia ser perfeito.  Ele então olha para o menor que dormia ao seu lado segurando sua mão como se sua vida dependesse disso e um sorriso toma seus lábios.

Luhan já era seu. Ele só iria se certificar de que ele fosse seu legalmente também. Ele queria que Luhan fosse seu para toda a eternidade.

Quando o dia amanhece, Luhan acorda para uma cama sem Sehun, mas sim com uma rosa amarela sobre o travesseiro do maior. Ele se senta e pega a flor vendo que essa tinha um bilhete amarrado ao talo.

“Bom dia meu amor. Espero que tenha dormido muito bem. O sol já está brilhando e é hora de levantar, que tal tomar aquele banho?”

Luhan lê o bilhete e sorri saindo da cama levando a rosa junto com ele para o banheiro onde ele encontra a banheira cheia e sobre a água pétalas de rosas também amarelas estavam boiando e o cheiro suave de framboesa podia ser sentido, eram os sais de banho que ele mais gostava e consequentemente, Sehun também.

Sobre o balcão, um ramalhete de margaridas havia sido posto e junto dele, um novo bilhete.

“Eu sei que você ama o aroma de framboesa tanto quanto eu. Aproveite muito bem esse banho baixinho. Relaxe e depois, vista uma roupa bem bonita.”

O menor abre um sorriso lindo e então, deixa as flores juntas e o bilhete também, tira as roupas e entra na banheira aproveitando a água quentinha em seu corpo. Ele fica ali por um bom tempo e quando sente que era hora, sai da banheira e seca o corpo, se enrola na toalha, e vai para o quarto abrindo o guarda-roupa encontrando apedas uma muda de roupa ali dentro e sobre ela, uma tulipa que carregava outro bilhete.

“Um dia eu vi você usando essa roupa em uma lanchonete na cidade. Lembro que pensei que era a roupa mais linda que você já havia usado. Posso pedir que a use hoje? Ah, não esqueça de se alimentar.”

O menor riu brevemente  e então vestiu as roupas escolhidas por Sehun que eram realmente muito bonitas mas Luhan nunca mais as havia usado. Ele então pega todas as flores que havia recebido assim como os bilhetes e desce para a cozinha onde encontra a mesa posta. Panquecas. Sehun fez panquecas com morangos e chocolate assim como ele havia falado que gostaria de comer um dia. Uma xícara de café estava ao lado do prato e ainda estava quente. Sobre a mesa, um vaso cheio de orquídeas estava servindo de enfeite, e entre elas, um cartão. Luhan se senta pegando o cartão e o abre para ler a mensagem ali escrita.

“Um dia você me disse que queria panquecas com morango e chocolate então hoje eu decidi que deveria lhe fazer esse agrado. O que acha de depois de comer, assistir um filme?”

Luhan começou a comer adorando o sabor daquele prato maravilhoso. Ele sabia que Sehun cozinhava bem mas dessa vez ele havia se superado. Estava melhor do que qualquer coisa que ele á havia preparado pra comer e era simplesmente perfeito. Depois de comer, o menor lava a louça e pega as flores que estavam no vaso as juntando com as outras que ele tinha e foi para a sala encontrando sobre o sofá um buquê de rosas vermelhas, haviam ali pelo menos dez delas. Luhan se senta e pega então o cartão que estava entre as delicadas flores e o lê.

“Dizem que rosas vermelhas simbolizam a paixão, acho que aqui é um bom lugar para deixa-las. Principalmente por que muitas vezes deixamos o filme de lado pra fazermos amor. Com certeza tem momentos que nunca vou esquecer. Espero que você goste do filme que escolhi pra você, é uma pena que não vou poder estar junto dessa vez. Depois do filme, gostaria de passear pela floresta?”

O rosto do menor agora estava corado e juntando as flores, ele pega o controle ligando a televisão e vê ali seu filme preferido, O Som do Coração. Ele assiste ao filme enrolado em uma coberta sem soltar por nem um segundo as flores que juntas estavam formando um lindo buquê.

Quando o filme terminou, o menor se levantou desligando a televisão e então pegou as flores e os cartões e vestiu sua velha jaqueta vermelha e saiu de casa trancando a porta e no chão, bem em frente a porta, ele encontrou um lírio e então se abaixou pegando a flor e o bilhete que vinha com ela o lendo.

“Siga as flores meu amor, elas vão te trazer para mim.”

Ele junta o lírio com as outras flores e vê outro no outro lado da rua na entrada da floresta e vai para lá a ajuntando e então entra na floresta vendo outro lírio. Ele segue ajuntando as flores que a medida que ia andando, mudavam.

No meio do caminho, ele encontra algo diferente, era comprida e vermelha e estava pendurada em um galho junto com uma flor que tinha outro bilhete.

“Acho que a sua jaqueta vermelha está ficando velha então resolvi consegui outra pra você. É bem diferente por que não é uma jaqueta, mas acho que pode combinar muito contigo pequeno. Acho que você fica tão lindo de vermelho...”

Luhan então deixa as flores no chão e tira sua velha jaqueta vermelha e pega a capa a vestindo. Havia servido perfeitamente e ele tinha gostado muito.

O menor pega as flores novamente e segue o caminho ajuntando mais e mais flores pelo caminho até que encontra Sehun sentado sobre um tronco caído e abre um largo sorriso indo até ele o abraçando forte sentindo o maior retribuir o contato.

-Muito obrigado Sehun. Isso foi tão lindo!

-Não terminou ainda baixinho. –O maior responde e dá um leve selar no menor antes de continuar. – Vamos dar um passeio, mas vai demorar um pouco até chegarmos lá, quem sabe já seja noite quando chegarmos.

-Tudo bem. Como vamos?

-Você vai de lobo. –O maior responde e logo se afasta pra tirar a roupa e as colocar dentro de uma mochila a entregando pro menor antes de se transformar e se abaixar esperando o menor subir nele.

Luhan coloca a mochila nas costas e sobe no lobo sem soltar as flores que já começavam a ser tantas que ficava difícil segurar em apenas uma mão. Ele se segura no corpo do lobo e fecha os olhos sentindo o movimento quando ele começa a andar.

Muito tempo se passa mas para Luhan, aquilo não era quase nada. Ele estava com Sehun indo para algum lugar que com certeza seria muito mais que mágico para comemorar seu aniversário e ele não se importava que fosse demorar.

Quando estavam chegando ao local de destino, era quase hora do por do sol. Sehun diminui a velocidade de sua corrida e para pouco antes do local onde a floresta parecia terminar. Luhan sai de cima dele e espera ele voltar a sua forma natural lhe entregando a mochila e o vê se trocar.

Sehun então, agora vestido, se aproxima de Luhan  segurando sua mão livre e anda em direção ao fim da floresta e Luhan não acredita no que via.

Era magnífico. Estavam em um penhasco e dali a vista era repleta de um ambiente natural tão maravilhoso que o menor perdeu o ar. Mas apesar da bela vista, Sehun não conseguia tirar os olhos de Luhan.

O menor era tão lindo, tão perfeito. Seu semblante sempre demonstrava uma serenidade, uma gentileza, um olhar apaixonado como se a todo momento estivesse vendo algo que lhe encantasse.

Sehun então se vira para o menor segurando sua mão e o vê voltando sua atenção para si. Era agora. Era para esse momento que ele havia passado dias se preparando. Mas diferente de antes, ele não se sentia nervoso. Ele se sentia confiante e não tinha dúvidas de que ele queria realmente estar com Luhan.

-Lu, faz algum tempo eu venho pensando nas coisas que eu amo em você. Eu amo seus pés quando você quer chamar minha atenção seja por baixo da mesa ou em nossa cama. Eu amo suas pernas, são tão lindas e amo principalmente quando você as usa pra me abraçar seja quando fazemos amor ou quando estamos apenas relaxando ou dormindo. Eu amo sua barriga, amo que seja tão lisa e tão macia e amo quando você me chama pra deitar a cabeça ali e me faz carinho. Eu amo seu peito, onde seu coração bate de forma tranquila quando estamos apenas vendo um filme, e amo quando bate forte quando nos beijamos. Amo seu pescoço, amo seu cheiro, amo seus braços tão envolventes. Amo suas mãos tão delicadas. Amo seus dedos que me tocam de forma tão suave. Eu amo suas costas e quando você se deita de bruços me pedindo carinho e fica todo arrepiado. Amo seus cabelos macios, amo seu nariz pontudinho e como você gosta de se esconder no meu pescoço pra me cheirar e eu sinto cócegas. Eu amo seus lábios tão macios e tão gentis, tão doces. Eu amo seus olhos Luhan. Amo muito seus olhos por que neles eu vejo como você é apaixonado pela vida, pelas cores, pelas luzes, e por mim. Luhan eu amo sua risada, eu amo sua voz, eu amo seus sorrisos, amo seus beijos, amo a forma como fala meu nome, amo quando você faz caretas sem perceber pra expressar suas emoções, amo a forma que você anda, como as vezes dança sozinho. Amo seu jeito de cozinhar, seu jeito de limpar a casa, seu jeito de comer, seu jeito de fazer a cama. Eu amo também seu jeito de me provocar fazendo piadinhas, ou me tocando. Amo a marquinha de nascença que você tem em cima do ossinho do quadril. Amo aquela pintinha que você tem em sua perna esquerda logo em baixo do bumbum. Também amo essa que você tem em cima da sobrancelha. Luhan eu amo cada pedacinho de você. Eu amo sua gentileza, seu cuidado com as coisas delicadas, sua sutileza, sua bondade, sua sensualidade, sua simplicidade. Eu amo também seus defeitos, amo até aquela sua mania de reclamar enquanto dorme. Amo que você gosta do meu café que sinceramente é péssimo. Eu sou apaixonado por você de todas as formas possíveis e eu quero ficar com você pra sempre. Eu quero poder passar todos os dias da minha vida acordando pra ver você dormindo de boca aberta do meu lado. Luhan eu quero poder ouvir você me chamando de Rabugento até o fim da vida. Eu quero Ter você como você é, com seus medos, com suas falhas, com suas dores. Quero fazer parte de suas vitórias, de seus fracassos, e nesses momentos eu quero poder estar sempre te apoiando e te incentivando a seguir em frente. Luhan eu quero construir uma família com você, quero construir meu futuro ao seu lado. Eu amo você, de corpo e alma. Luhan... –E nesse momento ele se ajoelha segurando a mão de um Luhan emocionado que não desviava o olhar do dele por nem um segundo e finalmente, tira a aliança do bolso o oferecendo ao menor. –Luhan, você quer ser meu Cogumelo pro resto da vida?

Luhan não sabia o que fazer, tudo o que Sehun disse era simplesmente perfeito. Era tão sincero e tão cheio de amor. E ali estava ele, ajoelhado lhe pedindo para ser dele.

Ele sorri limpando algumas lágrimas que caem e fita o rosto de Sehun agora iluminado pelas cores quentes do por do sol que testemunhava esse momento tão maravilhoso. Ele se abaixa para ficar na altura que Sehun estava agora e segura seu rosto lhe beijando os lábios de forma carinhosa e afoita, apaixonada e carinhosa, tudo ao mesmo tempo e ao afastar os lábios dos dele, responde em um sussurro.

-Sim. Eu aceito. 



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