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História In Time - Is the same person, Justin


Escrita por: rangelaf

Notas do Autor


OIIIIII GOXXXTOSAS!!!! Mais um cap grandinho para vocês.

Capítulo 7 - Is the same person, Justin


 Haley White P.O.V

Eu queria apenas deixar aquele lugar e as más lembranças que ali me traziam também. Queria me afastar o máximo possível da causa que matou meu pai. E mesmo não sabendo como foi a morte, sabia o seu porquê.

- Tem sim, claro. Nos vemos as dez. – Ele não me deixou responder, logo acabando com a ligação sem ao menos se despedir. Mal educado do caralho.

Ian me observava e logo me puxou, agachando para eu pular em suas costas. Ri pensando no que viria a seguir e pulei em suas costas já começando minhas crises de risadas. Ele andava, ou melhor, pulava por toda a casa com o objetivo de me fazer cair (coisa que demorava muito) e assim que ele ameaçou cair no sofá pulei de suas costas em uma velocidade extremamente rápida o empurrando para o móvel e caindo em cima do mesmo, colocando todo meu peso para cima dele pouco me fodendo se o machucaria, coisa que não aconteceria. Ele me virou ficando por cima de mim dividindo o seu peso entre suas mãos que estavam ao redor da minha cabeça e se aproximando de meus lábios mantendo um contato visual extremamente excitante com aquelas duas bolas cor do céu penetrantes. Ele ia chegando cada vez mais perto, ao ponto de que eu poderia sentir sua respiração equalizada se chocando contra a minha aumentando cada vez mais aquele clima entre ambos, quando nossos lábios estavam apenas a milímetros de se encostarem ele se joga no chão me puxando junto começando seu ataque de cócegas por todo o meu corpo. Filho da puta.

- Ian… Ian, para – eu dizia sem fôlego, o que fazia o desgraçado continuar ainda mais. – IAN, PARA PORRA – eu disse com a voz falha por rir tanto. Conseguir o tirar de cima de mim e logo sai correndo pela casa e me trancando no primeiro cômodo que eu vi. Ah legal, eu estou trancada no banheiro porque meu namorado maluco está querendo me matar de tanto rir. Ou no mínimo me fazer querer fazer xixi nas calças.

- Amor, abre a porta. – Ele disse soando como uma melodia.

- Pra que? Para você me fazer ter um colapso de tanto rir? Ah não, obrigada. – Eu disse já ouvindo sua risada.

- Ah qual é Haley, largar de ser cagona e sai desse banheiro, ou você está com medo? – Filho da puta, ele usou meu ponto fraco. Ele sabe que eu odeio que digam que eu estou com medo. Se tem uma coisa que eu aprendi com meu pai é que você não deve ter medo de nada e ninguém, apenas de você mesmo, porque você é o seu maior medo.

Pulei da bancada da pia pegando uma escova de cabelo que estava ali e logo destrancando a porta e logo saindo apontando a escova para todos os lados como se aquilo fosse realmente machucar alguém. Antes que pudesse fazer algo senti Ian me abraçando por trás mas logo me virando e me puxando para um beijo. Enrolei minhas mãos em seu pescoço soltando a escova que estava em minhas mãos e logo acariciando aquele local enquanto ele apertava minha cintura me puxando mais para ele. Fomos andando, batendo nas coisas que estavam em nosso caminho até chegar ao meu quarto onde eu logo chutei a porta. Mas como tudo que é bom dura pouco me separei aos poucos dando vários selinhos nele e logo trilhando uma linha de beijos de seu ouvido até o final de seu pescoço logo o encarando.

- Amanhã tem faculdade, e eu preciso descansar para o encontro com o tal Thomas daqui a pouco. – Eu disse mas sem a mínima vontade de parar com o que estávamos fazendo. Ian assentiu se separando de mim com uma cara de cachorro sem dono que poderia até dó, poderia. – Você não me engana mais com essa carinha de cachorro pidão senhor Carter, não mesmo. – Gritei do banheiro enquanto fazia um coque do meu cabelo e pegava minha escova.

- A esperança é a ultima que morre senhorita White. – Ele me gritou me fazendo rir e quase me fazendo engasgar com a pasta de dente.

Assim que terminei lavei meu rosto e fui em direção ao quarto a procura de Ian, onde o mesmo já encontrava enrolado nas cobertas pelo fato do ar-condicionado já está ligado. Vi suas roupas jogadas no chão então as peguei jogando em cima dele.

- Tá achando que aqui é o que, meu irmão? – Disse fazendo aquelas poses de gangster ora com a mão no meio das pernas ora com os braços cruzados. Ele apenas virou jogando as roupas em cima de mim virando novamente e voltando a dormir, ou pelo menos tentar.

Revirei os olhos para ele fazendo um dedo indo em direção a cama, eu que não iria pegar aquelas roupas.

- Eu vi isso. – Ele falou me fazendo olhar indignada para ele, como diabos ele viu se estava virado para o outro lado? – Eu tenho super poderes, gatinha. – Ele disse como se tivesse lido meus pensamentos enquanto eu revirava os olhos para o “gatinha”.

Me deitei na cama logo sentindo Ian abraçar minha cintura então, acredito que em segundos já estava embalando um sono profundo.

Acordei ouvindo a desgraça de um barulho irritante logo percebendo que o mesmo vinha do celular de Ian. O cutuquei, mas ele ao menos se mexeu, se eu não o conhecesse diria que ele estava morto. Revirei os olhos me levantando e indo tentar achar o maldito celular. Segundos depois o achei e fui logo vendo o por que do barulho. Despertador, Ele tinha colocado um despertador para não nos atrasarmos para o encontro com Thomas. Senti um arrepio atravessar toda minha espinha e logo engoli a seco. Credo, eu parecia uma covarde.

Caminhei em direção ao banheiro e ouvi barulhos atrás de mim, provavelmente era Ian acordando também, me despi rapidamente e logo já estava de baixo do chuveiro, eu não tinha tempo para pensar em tudo que precederia dali para frente. Minha decisão já estava tomada.

Não demorei muito no banho e logo já estava arrumando meu cabelo e passando uma maquiagem básica. Assim que terminei de passar o batom fui em direção do meu closet pegando um tênis qualquer e logo checando minha bolsa conferindo se estava tudo certo. Assim que terminei passei por Ian já arrumado, o chamando que logo se levantou em um pulo passando suas mãos em meu pescoço enquanto descíamos as escadas.

- Achei que estivesse com raiva de mim, gatinho. – Assim como eu, ele odiava ser chamado por esses apelidos, ele logo revirou os olhos, mas virou o rosto me dando um beijo na bochecha.

- A minha vontade é de matar você, mas eu tinha que ir, não é mesmo, gatinha? – Então foi minha vez de revirar os olhos para ele, logo dando um soco em seu ombro.

Ele foi à cozinha pegar a chave do seu carro e logo estávamos seguindo em direção ao Starbucks que havia perto da faculdade, o mesmo local que havia marcado com Thomas. Assim que chegamos sentamos em uma mesa ao fundo, ele com certeza sabia quem eu era. Enquanto Ian foi pegar nossos cappucinos fiquei conversando com Catherine por mensagem, isso até que uma sombra acompanhada de uma voz ligeiramente grossa me interromper.

- Senhorita White? – Meu olhar se subiu para aquele homem parado na minha frente. Ele era bonito, barba por fazer, cabelos negros, sem nenhum sinal de olheiras, mas um pouco novo para já possuir uma “divida” com meu pai. – Eu sou Thomas, Thomas Phillips. É um prazer conhecê-la. – Ele estendeu a mão em minha direção e eu logo sai de meu pequeno choque me levantando e o cumprimentando.

- Igualmente senhor Phillips, sente-se. – Ele se sentou na cadeira que ficava de frente para minha e logo em seguida Ian chegou com nossas bebidas e logo cumprimentando Thomas e pedindo perdão por não ter pedido nada para o mesmo, já que ele não sabia que ele já estava a caminho. O homem disse que não haveria problema algum então a mesa ficou em silêncio, isso até Ian quebra-lo.

- Então, Thomas, você me aparenta ser meio novo para ter uma “divida” – ele fez questão de usar as mãos fazendo um sinal de aspas com as mesma quando pronunciou o dividas – com Robert.

- Oh sim, é que quando eu tinha meus 16/17 anos seu pai me fez um grande favor. – Ele disse dando de ombros, que favor seria esse?

- E você tem quantos anos? – Eu o perguntei.

- Atualmente eu tenho 24 anos senhorita White.

- Oh, por favor, sem senhoritas, pode me chamar de Haley.

- Então, Haley – ele disse em um tom mais elevado – o que você gostaria de saber? – Ah, ele não deveria ter feito essa pergunta.

- Tudo. – e o disse – Quero saber de onde você conhece meu pai, que grande favor foi esse que você fez para ele e por que você, para que se algo acontecesse, como este. – Eu disse com certa arrogância no tom, mas foda-se. Ele soltou um riso pelo nariz e logo se pôs a falar.

- Resumidamente, há mais ou menos 7 anos atrás seu pai me pegou roubando coisas dele, essas coisas que eu digo são a maconha e a cocaína. Quando eu soube que ele era o cara dono das drogas eu fiquei com medo, medo de que a sentença da minha morte já estivesse assinada. – Eu sabia que meu pai não perdoava ninguém quando se tratava de seus “produtos”, como esse cara está vivo? – E para um pivete de 17 anos de que nunca teve medo de nada eu conseguir me superar naquele momento. Mas seu pai fez algo diferente do que eu imaginava, ele me levou para trabalhar para ele, o que eu achei completamente estranho e fiquei com mais medo, pois na minha mente ele me mataria naquele momento mesmo, então ele me levou para trabalhar para ele achei que ele fosse me torturar e depois me soltar no mundo sem minhas duas pernas e meus dez dedos da mão, mas não, ele simplesmente me ensinou tudo que deveria saber. Atirar, matar, torturar. – Mas que porra esse cara tava falando, meu pai jamais faria isso. Ele deve ter percebido a minha confusão então logo continuou. – Eu também achei estranho, até hoje acho, mas três anos depois descobri que ele já tinha tudo aquilo planejado. Ele sabia de como eu tinha uma mão leve, como era a minha fama na rua. Ele deixou as drogas lá, ele já sabia de como tudo aconteceria. Ele mesmo me contou isso.

- E como eu irei saber se o que você está falando é verdade? – Aquilo estava muito estranho para ser verdade.

- Eu não saberia sobre Elizabeth. – Ele disse então tudo ao meu lado parou, como naqueles filmes em que tudo em volta da pessoa fica surdo, em que o mundo está passando, pessoas estão conduzindo suas vidas mas você não consegue perceber. Ele sabia de algo em que apenas meu pai, eu, Ian e Catherine sabia. Ele sabia sobre minha mãe.

Eu devo ter ficado um bom tempo em silêncio com a afeição, pois logo senti a mão de Ian em meus ombros me fazendo voltar a realidade.

- O que eu preciso fazer? – Afinal, o que eu mais poderia falar, ou fazer, não é mesmo?

- A ultima vez que vi seu pai ele me deixou uma carta – ele disse puxando um envelope de dentro de seu casaco – naquela época eu não entendi absolutamente nada mas ontem, quando você me ligou eu comecei a ligar os pontos. A carta falava sobre a vitória dos Lakers sobre os Raptors mas logo depois de ler aquela carta no mínimo umas três vezes comecei a perceber que seu pai misturava letras maiúsculas com minúsculas e aquilo me incomodou, já que pelo que conheço dele ele odiava esse tipo de coisa, erros gramaticais. Então eu comecei a anotar somente as letras maiúsculas e cheguei a seguinte frase. – Ele estendeu o papel para mim então logo vi a caligrafia de meu pai e embaixo, no rodapé da folha as letras que ele havia retirado no texto formando as palavras: eu, morrer, Haley, não, você e negócios. Chequei todas as letras maiúsculas ali então voltei meu olhar para o jovem parado em minha frente com um ponto de interrogação e ele logo tratou de se explicar. – Há palavras em negrito também, juntando-as você consegue formar a frase “Se eu morrer não deixe Haley nos negócios, assuma você”, claro que não há os artigos mas podemos compreende-la assim. Creio que ele já sabia que se algo de pior acontecesse com ele você não tomaria partido de assumir os negócios e ele também não iria querer. Seu pai sempre me preparou indiretamente para tomar conta dos negócios, agora a decisão é apenas sua Haley.

[…]

Depois de meu encontro com Thomas ficou óbvio que eu iria aceitar, o cara é um crânio, eu jamais descobriria aquilo. Soube mais de sua vida também, soube que ele é de Londres mas se mudou para cá quando tinha 14 anos e logo foi internado em um colégio interno por conta de seu mal comportamento. Pais vivos. Mora no Miami Lakes. Sem filhos, namorada ou esposa.

[…]

Agora nesse exato momento estava indo para casa de Catherine junto com Ian, Chanel e a própria Catherine fazer o trabalho de justiça penal que a Sra. Cassandra havia nos passado. O intuito do trabalho era saber como a pena nos Estados Unidos da América estava sendo exercida, não importa o caso. Foi sorteado para cada grupo um tipo de caso, como por exemplo: estrupo, assalto, vingança, inveja, ganância, nosso grupo ficou com a inveja. E assim que as aulas acabaram fomos em direção à casa de Catherine onde começaríamos e terminaríamos o tal trabalho hoje mesmo. No caminho paramos no mesmo Starbucks que eu e Ian haviamos parado na noite anterior para falar com Thomas, compramos café e algo para comermos e logo seguimos em direção à casa de Cath.

- Largar de ser viado, Ian. – Comecei a zuar Ian assim que passamos pela porta da casa de Cath por ele dizer que não dormiu depois de ver “O Silêncio dos Inocentes” um filme de terror sinistro pra caralho.

- Eu vou te mostrar o viado daqui a pouco, amor. – Ele disse o “amor” com o maior jeito de viado que poderia existir.

- Credo Ian, que voz de viado. – Disse, mas logo sai correndo pela casa porém acabei escorregando na porra do chinelo de Catherine, então cai por sorte em cima do sofá, onde Ian me agarrou e começou a me beijar enquanto eu ria, ria muito.

- Pode ir parando a putaria na minha casa seus tarados. – Cath gritou e Chanel deu apoio de moral e logo em seguida ambas surgiram no quarto com seus notebooks e com a comida que havíamos comprado colocando tudo em cima da mesinha que ali havia e logo sentaram. Ian saiu de cima de mim e indo em direção a sua mochila pegando seu notebook e sentando ao meu lado na cama me entregando minha bolsa com meu notebook e então logo todos já estávamos pesquisando sobre caso de vinganças. Que na maioria das vezes acabava em de ambas as partes, a vitima e o vingador.

Após longas horas de procura Catherine soltou um grito tão agudo que me fez ter vontade de enfiar aquela xícara em que ela tomava seu chá sua garganta a baixo.

- TÁ MALUCA PORRA? – Chanel gritou, a coitada estava sentada ao lado de Cath, deveria ter ficado surda.

- Ai o que que foi garota, fica na sua. – Catherine falou para Chanel que apenas mandou um dedo no meio para a mesma. – Eu achei um caso perfeito, caralho.

- E precisava ter gritado? Meu ouvido não é chuveiro pra ter que ficar ouvindo essa tua desafinação não porra. – Foi a minha vez de indagar revoltada, mas que apenas foi recebida por uma cara de cu vinda da mesma.

- Calma ai, florzinha de maracujá, escuta essa. – Ela me disse e então foi minha vez de olhar para ela com cara de cu, florzinha de maracujá? Sério? – Em 2004 uma garota foi encontrada morta em sua casa, com seu cabelos cortados até os ombros e rodeada de dvd’s, dvd’s que ela recebia desde que completou seus 22 anos, nove meses antes da sua morte. Os dvd’s eram coisas aleatórias e sem sentindo mas que sempre haviam uma mensagem subliminar como por exemplo um em que era um daqueles vídeos idiotas do youtube em como cortar o cabelo em casa mas que no espelho era marcado a data da sua morte 27/03/2004. E ao dentro do seu casaco foi encontrado um bilhete, escrito por ela, neste bilhete ela dizia que havia descoberto toda a verdade e que estava indo em direção a casa de quem havia feito ela sofrer por tantos meses, sua melhor amiga. – Ela deu uma pause. – Credo, isso é muito Pretty Litlle Liars.

- Só isso? E a amiga? – Ian perguntou igual uma criança ouvindo uma história nova, nunca ouvida.

- Muita calma pequeno gafanhoto. – Catherine o respondeu e o mesmo revirou os olhos para ela fazendo um gesto com as mãos, a incentivando a continuar. – Ela não conseguiu ao menos sair de casa, pois a “amiga” – ela fez questão de fazer aspas com os dedos – havia envenenado seu café com acônito, um veneno letal que causa arritmia cardíaca levando a uma a sufocação, quinze minutos antes do óbito. No bilhete ela citou o nome da amiga como “amicus malum” que logo mais tarde a policia descobre que é o significado de amiga diabo, amigo do mal em latim. A garota falava latim, francês e russo fluentemente. Puta que pariu. Então a policia foi chegando em todos os amigos e amigas mais próximos e chegou na “melhor amiga”, que sumiu do mapa um dia antes de receber voz de prisão e até hoje nunca foi encontrada.

- Mas cadê a vingança, Catherine? – Chanel perguntou com cara de tédio e revirando os olhos para mesma.

- Calma porra, eu ainda não acabei.

- Ai cala boca Chanel, continua Cath. – Interferi na suposta briga que poderia acontecer entre ambas então Catherine prosseguiu.

- Obrigada. – Ela mandou um sorrisinho falso para mim e continuou. – Essa melhor amiga, no passado foi abusada fisicamente e psicologicamente pelo ex namorado da poliglota e a mesma sabia disso desde o começo e não fez nada. Então a desaparecida voltou com tudo, turbinada na frente e atrás, se tornou facilmente melhor amiga da espertona, fodeu com todos os namorados dela e depois matou ela. Cara, sou fã dela.

- Odeio admitir isso mas essa menina é foda. – Chanel disse enquanto eu concordava com a cabeça, ela era mesmo foda.

- Então gatinhas, vamos começar? Quero acabar isso hoje. – Ian disse mas antes de que pudéssemos responder foi interrompido, pelo som da campainha.

 Justin Bieber P.O.V

Minha cabeça latejava mais do que eu estava acostumado, meus olhos pesavam e eu não conseguia abri-los. Merda. Com um tanto de esforço, consegui abri-los, agradecendo mentalmente pelas cortinas estarem fechadas, impedindo que a claridade entrasse e irritassem meus olhos e meu humor mais ainda.

Sentei na cama com um pouco de dificuldade devido a minha cabeça que pra caralho ainda mais com o esforço do caralho que tive para me levantar. Apertei os olhos tentando lembrar onde estava e logo notei que não estava sozinho e então me lembrei do que aconteceu e onde eu estava. E do porque eu estar nesse estado. Flashbacks de ontem, hoje, sei lá que dia, invadiam minha mente. Depois que eu rejeitei aquela morena gostosa pra caralho na boate e fui zoado até o ultimo fio de cabelo, o que me irritou pra caralho então eu fui mostrar quem mandava naquilo e fazer aquele bando de viado engolirem cada palavra que tinham falado.

Levantei mais sem muitas delongas sem tomar o mínimo cuidado me praguejando mentalmente por aquele ato que me causou uma pressão forte pra caralho na minha cabeça. Levei minha mão a minha cabeça e fui em direção ao banheiro me desviando das roupas espalhadas por todo quarto.

Assim que entrei no banheiro e parei em frente ao espelho vi minha imagem reproduzida ali na minha frente, tudo bem que eu não estava tão acabado mas também não estava como sair de casa. Parei de pensar naquilo e fui atrás de algum remédio que fizesse minha dor de cabeça aliviar, com certeza em algum lugar daquele motel deveria ter algum comprimido. Minha procura não foi uma das mais demoradas e eu encontrei uma cartela com alguns comprimidos, iria ser aqueles ali mesmo. Tomei três de uma única vez, a seco mesmo e então comecei a tirar o único resto de roupa que me sobrava, minha boxer.

Adentrei o box do banheiro ligando o chuveiro em seguida e logo sentindo uma água fodidamente gelada me atingir em cheio. Eu estava pouco me fudendo para a temperatura daquela água eu não iria tomar banho ali mesmo. Não demorou muito para o remédio parecer fazer efeito, já que a única coisa que eu sentia era algumas pontadas na cabeça, nada que eu não pudesse aguentar. Desliguei o chuveiro e sai rapidamente, eu só precisava de algo que me fizesse acordar. Ao menos o mínimo. Peguei uma toalha me secando e logo a arrumando em volta da cintura logo saindo do banheiro indo em direção ao quarto pegando cada peça minha jogada por aquele quarto e me vestindo logo em seguida vendo que a morena ainda dormia e parecia nem se importar com o barulho que eu fazia.

Fui ao banheiro apenas arrumar meu cabelo e logo calcei meu tênis e procurando minha carteira e as chaves do carro, que estavam dentro de um vaso que se coloca velas. Mas que diabos aconteceu aqui cara?

Tirei um dinheiro apenas para a garota pagar seu taxi colocando sobre a mesinha ao lado do que julguei ser sua bolsa e logo sai do quarto pagando a noite naquele lugar e logo em seguida partindo em direção á garagem vendo meu carro ocupar duas vagas, manobrado completamente errado. Ri com aquilo mas logo sentindo uma pontada na cabeça. Porra.

Adentrei o carro procurando meu óculos e meu boné dentro do carro e logo em seguida sai daquele lugar as pressas. Eu não estava tão longe de casa, vinte cinco minutos no máximo se eu fosse na velocidade permitida coisa que não aconteceu e com menos de quinze minutos já estava passando pela porta do meu quarto já me despindo indo em direção ao banheiro e logo entrando no box e então tomando um banho de verdade.

Encostei a cabeça no azulejo com olhos fechados e devo ter ficado uns dez minutos, ali, parado, dormindo. Isso até eu ouvir o barulho do meu celular e me despertando – e quase me fazendo cair. Desliguei o chuveiro ouvindo o celular parar de tocar e logo peguei uma toalha me secando e amarrando em minha cintura enquanto pegava outra e ia em direção ao quarto logo pegando meu celular e checando, primeiramente, quantas horas eram, quase três e meia da tarde, caralho. Logo em seguida o desbloqueie vendo uma ligação perdida de Chaz, depois eu retornaria.

Fui em direção ao closet logo pegando uma blusa e uma bermuda qualquer, um par de chinelos e meu relógio e logo em seguida retornei ao banheiro e logo penteando com os dedos mesmo meu cabelo e logo depois eu fui ligar para Chaz.

- A bela adormecida resolveu acordar? – Perguntou ele e eu revirei os olhos bufando.

- O que que foi, Charles? – Perguntei enquanto me jogava na cama com um puta sono.

- Nossa, a princesa tá ofendida é?! Comeu mal? A Alicinha é muito gostosa para ser ruim na cama Bieber.

- Alicia quem?

- Alicia, a gostosa que você saiu voando da boate ontem cara. Namoral, só faltou vocês dois gravarem um pornô na pista ontem. – Ele falou e eu logo soltei uma risada pelo nariz.

- Desde quando você sabe o nome das minhas foda, Somers?

- Ah você sabe, a Alicinha é uma grande amiga minha, de vez em quando ela precisa de ajuda em ciências. – Ele disse em um tom malicioso e eu logo ri. – Mas e ai, vai fazer o que agora? – antes que ele ao menos me deixasse responder se intrometeu – Porra nenhuma, eu sei. Cola aqui em casa, a Cath tá fazendo um trabalho mó estranho ai mas a gente fica jogando, eu ainda quero revanche.

- Só te digo que você irá perder de novo, gatinha. – Falei desligando o telefone, mas, não antes de o ouvir bufar.

Me levantei da cama logo em seguida colocando o celular no bolso da frente de minha bermuda pegando minha carteira e o mesmo óculos e boné que estava antes. Desci as escadas indo em direção à garagem sem ao menos ver ninguém pegando em seguida a chave da linda Ranger Hover Evoque branca logo em seguida destravando seu alarme e entrando rapidamente enquanto via o portão da garagem já se abrindo e então checando se minha ma estava dentro do porta luvas e outra de baixo do banco. Eu já não estava com paciência, se alguém tentasse algo contra mim logo hoje ela daria oi pro capeta em menos de dezessete segundos. Liguei o carro e logo em seguida o rádio deixando em um rap qualquer em quanto passava pelos portões daquela garagem. Senti meu estômago reclamar e logo parei para comprar um café e algo para comer. Voltei à atenção na rodovia enquanto colocava o café no suporte de copos e comia aquela rosquinha que havia comprado. O trânsito não estava caótico mas Chaz mora no centro de Miami, o que fica a uns quinze a vinte minutos da minha casa. Nada que com sete, dez minutos eu não fizesse esse caminho.

Enquanto fazia o percurso lembrei que Chaz disse que sua irmã estaria em casa hoje e logo um sorriso malicioso se formou em meus lábios juntos com as lembranças que Cath me trazia. Ah Catherine, aquela lá sabia exatamente o que fazer e quando fazer. Nós já fudemos algumas vezes quando estávamos chapados (não que ela me recusasse quando estava sóbria, já tínhamos fodido também).

Assim que a casa entrou em meu campo de visão diminui um pouco a velocidade e logo o em seguida colocando meu carro na vaga que sempre colocava (na frente da garagem só que parado na rua). Reparei outro carro ao lado do de Cath que estava parado na frente do portão da garagem, em cima da calçada. Dei de ombros imaginando ser da amiga que Cath estaria fazendo o trabalho e logo desliguei o carro colocando uma arma na cintura enquanto descia do carro e ligava o alarme.

Toquei a campainha e logo a porta foi aberta por Cath que me recebia com um sorriso malicioso nos lábios assim que me viu e eu logo tratei de lhe responder no mesmo grau de malicia.

- Justin, quanto tempo. – Ela disse enquanto vinha em minha direção me abrançando e me dando um beijo no canto da boca.

- Você que não me procurou mais, gatinha. – Eu disse respondendo seu ato e a beijando também no canto da sua boca.

- Espero que não tenha sido substituída. – Ela meio que sussurrou em meu ouvido e logo meu sorriso aumentou ainda mais. Ela se afastou me dando passagem para entrar e eu meu olhar logo se pairou sobre ela. Mais precisamente em seus seios que pareciam me desejar boas vindas. Logo desci meu olhar para suas pernas desnudas cobertas apenas por um curto short que valorizavam ainda mais sua bunda e então voltei meu olhar para seu rosto a encarando e sorrindo maliciosamente e me aproximando novamente.

- Você nunca será. – Eu disse e logo em seguida pude ver seu corpo tremer, enquanto mordia sua orelha.

- Eu espero mes… – Ela iria se aproximar para sussurrar algo em meu ouvido mas foi interrompida por um grito feminino.

- CATHERINE DA PARA VOCÊ TERMINAR LOGO ESSA PORRA A… – Uma loirinha extremamente gata entrava na sala vindo provavelmente do quarto de Cath, mas parou assim que nos viu seus olhos se saltaram um pouco por conta de que eu e Cath estávamos quase nos beijando ali. – Opa, acho que atrapalhei alguma coisa. – Ela disse como se estivesse realmente envergonhada, mas logo continuou a falar. – Na verdade, eu tenho certeza disso e estou pouco me fudendo se acabei de estragar todo o clima que estava gerando para a possível foda de vocês no futuro mas eu quero acabar aquela porra de trabalho logo e ir para minha casa e talvez até foder também, então… – Ela veio em nossa direção puxando a mão de Cath – Você come ela depois, beleza? – Essa ultima parte com certeza foi para mim.

- Quem vai comer quem aqui? – Chaz perguntou descendo as escadas.

- Ele. – Ela apontou para mim – Ela. – Apontou para Cath.

- Justin e Cath? – Ele soltou uma risada pelo nariz – Não viaja, Haley.

Haley? Quem diabos se chama Haley?

Mas eu até que gostei, é diferente, exótico.

- Estou fazendo alguma piada por acaso? – Ela disse olhando para ele com as sobrancelhas arqueadas. – Quando eu cheguei na sala eles estavam quase se beij… – Cath tratou de tampar a boca dela com uma das mãos antes dela terminar a frase.

- Nós não estávamos fazendo nada, só nos cumprimentado, como amigos. A Haley que entendeu errado, não é mesmo, Haley? – Cath perguntou e a menina logo assistiu freneticamente com a cabeça, ainda com a boca tampada.

- Porra por que vocês estão demorando tanto? – E então um garoto também apareceu na sala vindo já na nossa direção, parando atrás da menina-moto a abraçando pela cintura, que já havia se livrado de Cath lambendo a mão da mesma enquanto o menino que julgava ser seu namorado descia.

Vi pelo rabo do olho Chaz bufar revirando os olhos. O que me fez rir, meu querido amigo desejando a melhor amiga da irmã.

- Justin, vamos subir e deixar eles terminarem aquele trabalho estranho deles de uma vez. – Chaz disse subindo as escadas indo em direção a seu quarto já.

- Qual é, Chaz. É gay e não falou pra ninguém? - O namorado da garota falou zoando.

- Pergunta pra tua namorada se eu sou. – Chaz disse em um tom de zueira mas que eu pude perceber uma ironia.

Chaz logo subiu as escadas e eu fui atrás, mas antes virei e pisquei o olho. Não necessariamente para alguém, mas eu na direção da Cath e da amiga dela, só para deixar o tal Ian mais puto, mas que logo foi arrastado para cozinha com Cath junto de sua namorada.

Cheguei ao topo da escada rindo e fui em direção ao quatro de Chaz, entrando sem bater o encontrando sentado na cadeira com os pés apoiados na mesa enquanto tinha um controle nas mãos e olhava fixamente para a televisão. Fui em direção da tomada e a tirei da tomada recebendo um olhar puto dele que me fazendo rir, o fazendo tacar o controle em minha direção mas que logo desviei o fazendo cair em cima da cama.

- QUAL É CARA? – Ele gritou alterado e eu comecei a rir ainda mais enquanto ele me olhava com uma cara de cu. Depois de alguns minutos rindo parei o olhando sério e logo depois me sentando em uma espécie de caixote que tinha na frente da sua cama. Ele estava puto mas eu sabia que não era só por eu ter desligado o vídeo game e sim pela cena lá embaixo.

- Qual é digo eu. Que porra foi aquela que acabou de rolar? – Falei olhando para ele, essa conversa com certeza ia ser um tanto quanto gay.

- Não sei do que esta falando. – Mas é óbvio que ele sabia do que eu estava falando.

- “Pergunta pra tua namorada se eu sou.” – Repeti o que ele disse mas com uma voz um tanto quanto afeminada, o que o fez bufar.

- Ah isso, eu e ela já tivemos alguma coisa, o que eu acho que deixei bem obvio, não? – Ele olhava para mim como se eu fosse uma aberração que não entendi as coisas.

- Isso eu entendi porra. Mas se foi só alguma coisa por que você não gosta dele? Você sente alguma coisa por ela? Ta virando bichinha mesmo. – Eu falei zoando ele, tentando quebrar o clima ruim que estava ali mas não adiantou muito. Na verdade não adiantou porra nenhuma, pois ele me lançou um olhar muito, mas muito puto.

- Era para ser só diversão, como todas, mas porra, é difícil quando a pessoa esta quase sempre na sua casa, já dormiu na mesma cama com você, te deixou duro sem fazer nada e porra, isso é uma merda.

- Então você gosta dela? – Eu fiz aquela pergunta que mais pareceu uma afirmação, recebendo novamente aquele olhar que parecia que eu era de um circo de aberrações. – Que foi porra, tô com um pau desenhado no meio da testa? – Ele revirou os olhos para a ultima parte e continuou.

- Não, claro que não. É que eu tenho ciúmes de que ele pode foder ela a hora que ele quiser.

- Então… Temos duas muchachas disputando o coraçãozinho do nosso homenzinho? – Eu perguntei e ele me olhou com a cara de interrogação ignorando o apelido broxante que lhe pusera. - Ué, essa ai e a que foi atropelada. – Falei com um sorriso brincalhão no rosto.

- São a mesma pessoa, Justin.

Então meu sorriso sumiu. E fatos foram se ligando na minha mente.


Notas Finais


Eaiiiii meus amores, olha eu aqui de novo! Espero que gostem, pois esse cap foi um dos que eu mais gostei de escrever. Beijinhos e até o próximo.


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