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História Inadequado, mas irresistível (Harry Potter) - Tão quanto é o amor


Escrita por: AnaLestrange

Notas do Autor


Mais um pras melhores leitoras do mundooo 💜💙

Capítulo 22 - Tão quanto é o amor


Snape se encontrava parado em frente à casa do seu velho pai. Não lembrava quanto tempo tinha ido ali a última vez, mas nada mudara realmente. As paredes revelavam o tempo, a pintura estava descascando e as janelas e portas enferrujadas. Não havia nenhum vizinho pelas redondezas, de modo que o único som que escutava hora ou outra eram de pássaros que sobrevoavam a região. 


Quem quer que passasse por ali, poderia jurar que a casa havia sido abandonada a séculos. Se não fosse por uma luzinha fraca que vinha de um dos cômodos. 


Severo odiava aquela casa. Pertencia a gerações à família Snape. Seu pai, o último que morou nela, era um homem terrível. Quando casou com Antonella Prince ficara pior, a moça achava que com o casamento ele iria mudar, seria um boa pessoa. Enganada. Apanhava o tempo todo do marido, que vivia saindo com outras bruxas, e passava dias fora de casa, a deixando sozinha. 


Quando engravidou de Severo, ele fez uma grande festa para comemorar. Seu primogênito colocaria para frente seus costumes, além de herdar a casa. Mas ao nascimento do garoto, ele era à cara da mãe. Cabelos escuros, olhos negros, a única coisa do pai era sua expressão dura. Isso decepcionou o senhor Snape que não ficou nada feliz em seu filho se parecer mais com aquela mulher que sempre fora chamada de nomes baixos e horrendos vindo dele. Passou a agredi-la com mais intensidade, e culpa-la fazia na frente do filho, que tentava em prantos ajudar à mãe. 


Com 11 anos, o garoto recebeu à carta de Hogwarts, sua mãe ficou feliz. Ele nunca a tinha visto tão feliz em sua vida. Quando embarcou no trem para ir à Hogwarts ela se despediu. No seu rosto havia algo como se fosse liberdade, com um beijo na testa do filho falou: 


Hogwarts irá te acolher. Você será muito amado ainda, e conte com Dumbledore para tudo. Ele é o melhor bruxo que já existiu


E o deixou partir. 


Em sua primeira semana de aula o garoto foi chamado à sala do diretor. A triste noticia foi lhe dada, seu pai havia agredido a sua mãe, porque esta permitira Severo ir para à Escola de Magia. Uma carta foi mandada à Dumbledore, nela Antonella implora incansavelmente ao velho bruxo para cuidar do seu filho, não deixar que o seu pai se aproximasse dele. Antes que Dumbledore pudesse agir e impedir que a bruxa fizesse alguma coisa, seu corpo havia sido encontrado no velho porão da casa. Como se fosse libertada desse mundo igual a um Elfo doméstico, se suicidara. Seu marido passou todo o funeral dizendo que um sangue-ruim havia a matado, boatos falavam que ele tinha ficado maluco, mas algum tempo depois foi encontrado morto também na velha casa. A causa da morte nunca foi revelada.


Severo não foi ao funeral de nenhum. Sentia falta da mãe, ela tinha sido a única que o tinha amado a sua vida toda. 


Dumbledore lhe deu toda a assistência e o tornou um bruxo habilidosos.


Mas sua ida ali não tinha nada a ver com os fantasmas do passado. Sabia que Hermione estava ali. Aquele era o único local que ninguém desconfiaria e nos últimos tempos havia sido sede dos encontros dos seguidores de Voldemort. 


Se estreitou ao redor da sebe que ali existia e esperou. Havia bruxos das Trevas dentro da casa, e ele não poderia agir por impulso, se não colocaria à vida de Hermione em risco, além do mais, precisava saber onde ela estava. 


Foi então que ouviu um gemido de dor. Apurou os ouvidos e viu que o barulho vinha do subsolo. Ela estava no porão. 


Era hora de entrar. 



HG


– Ora, ora, ora se não é a sangue-ruim Granger. – Bellatrix descia as escadas, seu olhar demonstrava o preconceito que havia com aqueles que nasciam filhos de trouxas. Seus dentes estavam mais podres e seu cabelo mais assanhado do que nunca. Ela apontou a varinha para Hermione, que não se distanciou. Se morresse ali, não iria ser lembrada como uma covarde, iria se opor e lutar até o último segundo de sua vida. 


A bruxa fez cara feia, mas logo deu uma risada fria. 


– Ande. – Então empurrou à garota, levando-a escada à cima. 


Hermione se assustou com aquele lugar, era ainda mais estranho do que o porão. Tapetes empoeirados varriam o chão, um papel de parede velho e gasto cobria as paredes, e quadros com pessoas que se mexiam dançavam em torno da sala.


– Milord... – A bruxa chamou. 


– Meu pai não está. – Chanel Oberlin saiu da escuridão, mostrando seus dentes branquíssimos e seus olhos azuis. 


– Mas eu escutei o chamado. – Bellatrix retrucou. 


– Foi eu que o fiz. – Ela ainda sorria para Hermione. Seus olhos haviam se vidrado na garota. – Pode ir, me deixa com ela. 


A bruxa mais velha a olhou com indiferença, entretanto assentiu e saiu, deixando-as à sós. 



SS



Do lado de fora tudo continuava igual, a não ser por um professor de poções, que se esquivou atrás do sebo e conjurou um patrono, precisava mandar uma mensagem a Dumbledore.


Mas o mundo parou naquele instante. Por um momento seus pensamentos se esvaziaram da cabeça, uma dor no peito tomou conta de si. E uma lagrima caiu de seus olhos. Não acreditava no que via e no que tinha acontecido. Mas tudo foi diferente. E ele percebeu quanto a amava. 


Uma lontra irrompeu de sua varinha, o deixando atônito.


Aquele era o mesmo patrono de Hermione. 


Notas Finais


Eae mores td bem???
Seus comentários são tão maravilhosos que dá vontade de imprimir e colar na testa. 💙
Tô escrevendo rápido pq vcs estão me deixando muito mais inspirada.
Desculpem os capítulos pequenos.
Mas e aí, o que acharam?
Trouxe um pouco da história de Severo quando criança, tadinho gente, não é a toa que é um adulto tão frio.
Mas nada que um amor um dia não possa amolecer.
Hermione nas mãos dessa lambisgoia vai dar treta to sentindo, mas se bem que merece né?!
Snape agora percebeu o quanto a amava (mesmo que isso ja tenha ficado um pouco explicito.)


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