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História Inadequado, mas irresistível (Harry Potter) - Duelo


Escrita por: AnaLestrange

Notas do Autor


Desculpem a demora, mas aconteceu muita coisa. Estive internada e com fortes dores renais. (Tomem água!) Não queria ter atrasado a fic </3 me desculpem!

Capítulo 23 - Duelo


Snape obrigou-se a voltar à realidade. Quando mandou a mensagem a Dumbledore informando-lhe o endereço e pedindo reforços, entrou na casa. Com um feitiço, ela se mostrou para ele.  


A entrada ainda estava como da última vez. Quadros na parede, cabeças de velhos elfos domésticos se encontravam empalhadas na escada que dava acesso aos quartos. 


Snape se esquivou e fez barulho, atraindo atenção de um dos seguidores de Voldemort que estavam no cômodo vizinho. 


– Que barulho foi esse? 


Reconheceu aquela voz. Era Rabicho, o Mentiroso. Com um aceno de varinha ele caiu no chão, Snape passou por cima dele e seguiu, a procura de Hermione. Os outros Comensais da Morte haviam saído, melhor assim, ele pensou, estava alterado demais, não sabia se conseguiria dar conta de todos de uma vez sem machucá-la. 


Seguiu para os outros cômodos, à procura de sua amada. 



HG 



– Quem é você? – Hermione ofegava, estava com as mãos amarradas e tentava um jeito de sair. 


– Eu sou o seu declínio, e você vai pedir redenção. – Chanel Oberlin ria com vontade. 


– Por que está fazendo isso comigo? Dumbledore confiava em você! –Gemeu. 


– Aquele velho estúpido não entende nada. Lancei apenas um feitiço nele, e ele caiu feito um gnomo de jardim. Aliás, não foi difícil entrar em Hogwarts. Todos são tolos. 


– Não, não são! – Hermione gritou para ela. – Você não irá se safar dessa, Dumbledore e Snape não deixarão! – Ela falava querendo colocar verdade em cada palavra, torcia para que alguém chegasse. Estava se sentindo impotente sem a sua varinha. 


– Snape... Ele é muito gostoso, sabia? – Ela mordeu o lábio. Hermione ficou vermelha, seus lábios se crisparam de raiva. A garota observou o jeito que ela agiu e viu que bateu no ponto fraco. Então continuou. – Aquele peitoral dele, e as coxas? Uma maravilha! 


Hermione tentava disfarçar o ódio, não iria entrar no joguinha dela. 


– Você gosta dele, não gosta? – continuou. – Vi como você olha para ele, e ele também gosta de você. – bufou. – Aliás, não sei o que viu em você. Você é ridícula. 


– Pode dizer o que quiser, não vou cair no seu jogo! 


– Mesmo? Transar com ele é muito bom, me levou à loucura com aquela boca e língua maravilhosa. 


Hermione parou. Seu coração quebrou. Snape transou com ela. Não podia ser. As cordas que a prendiam estavam quase soltas, mas aquilo a fez despedaçar. O único homem que amou havia transado com aquela que agora estava tentando a matar. 


– Ele gemia e chamava meu nome. Disse que eu era gostosa e que nunca havia feito um sexo tão bom. – Ela riu. – Sabe, acho que deva transar com ele também. Ela já não serve mais para mim mesmo... Ah esqueci, você não poderá transar com ele morta. 


Hermione se levantou. Não soube como aconteceu tudo, mas só se viu voando em cima daquela garota. A vontade que tinha era de matá-la. Não. Queria que ela sofresse. Tateou à procura da varinha enquanto jogava à garota no chão. 


– SAI DE CIMA DE MIM! – Chanel Oberlin gritou. A varinha voou longe das duas. Agora ambas travavam uma briga para ver quem chegava antes. 


Chanel empurrou ela e a derrubou, a grifinória a puxou de encontro ao chão. Enlaçadas no chão travavam um duelo. 


– Como ousa tocar em mim? Sua sujeitinha de sangue-ruim! 


Ela puxou pelo cabelo de Hermione e com força a empurrou sua cabeça de encontro ao chão. A castanha sentiu vertigem e gosto de sangue na boca. Ela tentava se solta, mas em vão, segurando pelo pescoço a deixou sem ar. Ela já estava ficando roxa e perdendo a consciência, quando a soltou-a e a viu começar a desmaiar. Um soco foi só no nariz, deixando Hermione com a cara vermelha. Murros fortes seguidos foram depositados bem no meio do abdômen da Grifinória, a fazendo vomitar sangue. 


– Você é uma vadia estúpida e vai morrer sem ninguém. – Ela se levantou, Hermione estava quase desacordada no chão. Iria fazer sua marca antes de matá-la, pegou uma faca e levantou o braço dela, então a cortou. Uma espécie de símbolo ocupava quase todo seu antebraço da grifinória. Ela cuspiu nela. – Seus amigos não te querem perto deles, seus pais não te suportam, e Severo Snape não ama você. 


Como se fosse inconsciente Hermione lembrou de Snape. Seu peito apertou, e ela se lembrou das boas lembranças que teve com ele, não as ruins. Viu um clarão no quarto e o rosto de Snape parado na porta. Agradeceu seu subconsciente de fazê-la vê-lo. Sentiu um sorriso no seu rosto, e pensou que morrer lembrando do rosto do único homem que amou seria uma boa maneira de partir. 



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