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História Inalcançável Você - Suas intenções


Escrita por: princetri

Notas do Autor


Hello babes <3



Tô meio doente, então perdoem qualquer erro <3

Capítulo 34 - Suas intenções


Fanfic / Fanfiction Inalcançável Você - Suas intenções

Lauren POV


 

 Pela primeira vez eu acordei primeiro que Camila, na verdade eu não cheguei a dormir, olhei a hora no meu celular, 5h, resolvi me levantar, fechei a porta do quarto e segui direto ao banheiro, tomei um banho demorado e quando fui até o quarto em busca de uma roupa, Camila ainda dormia, peguei as peças e fui pra sala, terminando de me vestir peguei meu celular e me sentei no sofá, desde ontem tinha mensagens de Elise pra responder, mas como eu estava com Camila, e ela estava justamente falando sobre Camila deixei pra responder hoje. Ela já está acordada então me respondeu no mesmo instante, perguntou se eu estou melhor, falei logo a verdade e disse que Camila está aqui, ela me mandou umas mil mensagens de uma só vez, e todas dizendo que eu vou me ferrar, me pergunto como ela está conseguindo digitar tão rápido e achando palavras tão variadas pra dizer a mesma coisa.


— Bom dia. - Ouvi a voz baixa de Camila.


 Bloqueie a tela do celular e olhei por cima do ombro na direção dela.


— Bom dia. - Sorri. — Dormiu bem? - Ela fez um movimento com a mão indicando que mais ou menos, o que me fez rir. — Qual foi o problema?


— Eu não sei. - Respondeu. 


 Indiquei com a mão para ela se aproximar, ela deu a volta no sofá e parou na minha frente, segurando em sua mão, a fiz se sentar no meu colo de frente pra mim, juntei nossos lábios, mas não passou disso, apenas um juntar de lábios e depois fiz ela encostar a cabeça no meu peito, automaticamente ela soltou o ar dos pulmões e prendeu as mãos na minha blusa, um costume que ela adquiriu recentemente, segurar firmemente em minha blusa, como se para me manter no mesmo lugar, fiquei deslizando suavemente a mão por toda a extensão de suas costas. 


— Você merece o mundo inteiro, e eu daria isso para você em um piscar de olhos... - Ela disse com o tom de voz distante, como se estivesse pensando alto. — Se eu pudesse. - Completou. 


— Eu não preciso do mundo inteiro. - “Só você já seria o suficiente.” pensei. — Eu me contento com pouco.


— Pois não deveria. - Falou passando a ponta dos dedos pela minha clavícula. 


— Sabe o que eu queria? - Perguntei ao perceber que ela não iria mais falar, ela negou com a cabeça. — Ter conhecido você há alguns anos.


 Ela se afastou um pouco de mim até conseguir olhar para o meu rosto.


— Por quê? - Franziu o cenho.


— Ah… - Senti meu rosto esquentar, espero que ela não tenha uma daquelas reações super exageradas. — Tenho curiosidade pra saber como você era antes de seja lá o que tenha te acontecido.


 Ela engoliu em seco, analisou todo o meu rosto e fez menção em levantar, mas em um movimento rápido coloquei as mãos em sua cintura, impedindo ela de se afastar. Ela segurou meu rosto entre as mãos e me beijou, um beijo lento e intenso. Quando o ar nos faltou ela se afastou, levou o polegar até meus lábios e ficou massageando o local.


— Há anos atrás, Lauren, se a gente tivesse se conhecido na mesma circunstância de você em uma aposta onde tinha que ganhar um beijo meu, eu sinto dizer, mas você teria perdido essa aposta. - Riu fraco. — Provavelmente eu iria achar graça e te dispensar.


— Não ia me dar nem uma chance?


— 100% de certeza que não.


 Fiz uma careta.


— Então retiro o que eu disse.


 Ela sorriu fraco e acariciou meu rosto.


— Eu estava pensando em fazer um jantar lá em casa, Dinah quem sugeriu, ela disse que é pra inaugurar. - Rolou os olhos. — Só tenho você e ela pra convidar, você aceita?


— Claro, você acha que vou perder você cozinhando? - Ergui uma sobrancelha, ela riu alto.


— Vai sonhando, vou pedir comida pronta que não sou besta. - Fez uma dancinha engraçada com as sobrancelhas, neguei com a cabeça.


— Você é uma vergonha. 


— Faço o que posso. - Deu de ombros. — Você acha que se eu chamar Elise, Alex e Normani eles vão?


 Lembrei que há menos de três dias atrás os três passaram uma madrugada inteira me ouvindo falar que ela não presta. Droga, Normani e Alex eu sei que vão agir normalmente, já não posso dizer o mesmo sobre Elise.


— Claro, eles consideram muito você.


 Ela suspirou e sorriu fraco.


— Eu acho bonita a amizade de vocês, se apoiam independente de qualquer coisa, admirável e fofo.


— Um dos pilares da amizade é esse, apoio, e os três me apoiam tanto, eu amo eles, muito mesmo. - Falei sincera. — Mas e você, nunca teve uma amizade duradoura? Você morou um bom tempo aqui em San Diego, né?


— Sim para as duas perguntas, eu passei praticamente minha vida toda aqui, antes de ir pra Berlim, tinha três amigas, a gente era tipo vocês quatro, as quatro mosqueteiras, eu, Ally, Marie e Hailee. - Sorriu, mas foi um sorriso triste.


— O que aconteceu? - Perguntei, na tentativa de fazer ela contar o resto da história, já que ela se calou.


— Me abandonaram quando eu mais precisei de apoio, claramente não era uma amizade verdadeira. - Disse amarga, e pigarreou. — Enfim, o jantar vai ser hoje, certo? - Balancei a cabeça positivamente. — Posso contar com você pra convidar seus amigos?


— E o que eu ganho por me prestar ao papel de garota de recado?


 Ela levou a ponta do dedo ao queixo, como quem pensa.


— Eu te dou a honra de escolher o restaurante para o qual vou pedir a comida, olha se não é um bom negócio.


— Fechado então. - Coloquei uma mão na nuca dela. — Mas eu quero um beijo também.


— Certo, mas só um, você já está pronta para a faculdade e eu ainda tenho que passar em casa antes de ir para o trabalho. 


 

*****


 Como eu já esperava Alex e Normani aceitaram o convite, mas não sem antes me zuar por está com ela novamente, mas Elise não achou graça, ela ficou a ponto de me bater no meio da cantina, cheio de gente olhando. Agora me diz, pra que fui falar mal da Camila? A minha raiva passa e a da Elise fica, eu tinha me esquecido desse detalhe.


 

*****


 

 Eu pretendia chegar antes de todos, mas vi que falhei nessa missão ao descer do táxi e ver o carro da Dinah estacionado lá na frente. Me direcionei até a porta e toquei a campainha, em pouco tempo ela foi aberta pela Camila.


 Sorri, ela devolveu o sorriso e meu coração errou uma batida. Fraca.


— Touxe essas flores pra você. - Falei entregando um buquê de lírios pra ela.


 As bochechas dela coraram e eu achei aquilo a coisa mais fofa do mundo.


— Obrigada. - Agradeceu.


— Me pergunta o significado. - Sugeri, e ela riu.


— Não, porque eu já sei, caso não se lembre eu assisti o filme que menciona o significado, com você, na sua casa. - Semicerrou os olhos.


— Eu te desafio a me amar. - Sorri de lado, falando o significado, mesmo após a recusa dela.


— E eu não aceito seu desafio. - Mordeu o lábio inferior. — Mas obrigado pelas flores, são lindas. - Deu um passo à frente e me deu um selinho.



 Camila POV


 

 Quando eu estava em Berlim e minha mãe me fez voltar pra San Diego, eu acreditava que não iria mais conseguir me adaptar aqui, porém duas pessoas em especial estão fazendo dessa volta uma coisa não tão ruim quanto eu estava esperando, sim, Dinah e Lauren, a Dinah é aquela pessoa que nunca te deixa ficar pra baixo, embora eu nunca vá admitir isso em voz alta, ela se tornou indispensável, toda manhã quando chego pra trabalhar fico feliz por tê-la ali, assim que comecei a trabalhar lá eu odiava o sistema deles de trabalho em dupla, fazia de tudo pra irritar ela, mas no fim acabei desistindo, e agora odeio quando ela está de folga e tenho que fazer as coisas sozinha; e tem a Lauren, a Lauren é a Lauren, mesmo que a gente sempre brigue do nada, quando estou com ela consigo esquecer de tudo, e isso está meio que se tornando um vício, porque quando começo a sentir coisas que não quero sentir, lembrar de coisas que não quero lembrar, só na presença dela consigo fazer tudo parar, como se tudo no mundo parasse e só ficasse a gente fora de órbita. 


 O jantar em si acabou, mas ninguém foi embora ainda, estamos todos na sala. Sabe Deus como, Dinah encontrou um jogo de cartas, eu disse que se ela continuasse mexendo nos móveis ia acabar achando petróleo, nem eu abri todos os móveis da casa ainda.


— Também mereço. - Dinah disse alto, apontando pra parede.


— O que? - Franzi o cenho e olhei naquela direção, porém não vi nada.


— Se tem um “L” de Lauren na parede, tem que ter um “D” de Dinah também.


Todo mundo riu, inclusive eu.


— Na verdade ainda é a decoração dos antigos donos, nada intencional. - Justifiquei.


— Você acredita nessa desculpinha, Lauren? - Dinah perguntou.


— Claro que não, só faltou uma foto minha mesmo. - Respondeu em um falso tom de convencimento.


 Tive que parar de prestar atenção no assunto, porque novamente senti alguém olhando pra mim, e novamente é a Elise, ela está estranha hoje, muito estranha.


— Camz? - Lauren chamou, e eu olhei pra frente. — Qual banheiro posso usar? - Franzi o cenho.


— Ué, qualquer um.


 Ela colocou as cartas sobre a mesa e se levantou. Percebi Elise se movimentando, algo me diz que ela está vindo pra perto de mim, me levantei e fui atrás da Lauren.


— Pensei que não tinha entendido. - Ouvi a voz de Lauren assim que dobrei no corredor.


— Entendido o que? - Perguntei confusa.


— Isso, que era pra vir atrás de mim.


— Eu vim porque Elise tá muito estranha, o que aconteceu?


— Hã…  nada. - Olhou pra o lado. — Que tal fingirmos que você veio atrás de mim porque entendeu meu recado. - Umedeceu os lábios com a ponta da língua, e foi impossível não acompanhar aquele gesto.


— Tá, e por que você queria que eu viesse atrás de você?


— O que você acha? - Sorriu de lado.


— Não sei, mas… - Segurei na cintura dela e a puxei pra mais perto. — Se não for para o que estou pensando, o que você quer vai ficar pra outra hora, porque agora eu quero você.


 Rocei meu nariz no dela, mas não deixei ela me beijar, não no corredor onde qualquer um pode passar, abri a porta do banheiro e puxei ela pra dentro.


— Eu estava sentindo falta de tocar em você. - Falei, beijando seu pescoço. 


— Culpa sua, que fica me irritando para a gente brigar e ficarmos distante…


 Levei uma mão até a boca dela, impedindo ela de continuar falando.


— A gente não precisa falar sobre isso agora. - Desci a mão livre pela lateral do corpo dela, até alcançar a barra do vestido justo que ela usa. — Porque eu não quero ter que parar.


 Ela levou uma mão até a minha que ainda estava na boca dela e a tirou de lá.


— Seja rápida, antes que alguém venha atrás da gente. - Colocou uma mão na minha nuca e me puxou pra juntar nossos lábios.


  Não que eu estivesse arrependida de ter convidado o pessoal, mas no momento eu queria que só estivesse eu e ela, que não fosse necessário pressa. Afastei a calcinha dela para o lado e deslizei um dedo pelo seu sexo, ela chupou meu lábio inferior e rebolou, fazendo seu sexo passar com mais intensidade sobre meu dedo. Quando a penetrei com dois dedos, ela arranhou minha nuca e conteve um gemido colocando a mão na boca. Subi minha mão livre até a dela e tirei da sua boca, segurando contra a parede.


— Eu quero ouvir. - Susurrei em seu ouvido, beijando seu pescoço logo em seguida.


 Ela falou alguma coisa, mas não consegui entender direito, foi algo relacionado a não estarmos sozinhas. Não me dei por vencida, sem parar os movimentos em seu sexo, coloquei um dedo sobre seu clitóris e comecei a massagear, no mesmo instante ela deixou um gemido alto escapar, sorri vitoriosa, como resposta ela colocou uma mão entre meus cabelos e puxou, quase desfaleci de tesão quando ela aproximou a boca do meu ouvido e começou a gemer baixinho.


 O tempo máximo que passamos no banheiro foi 30 minutos, mas ainda assim quando voltamos para a sala não escapamos das piadinhas sugestivas, não me importei, diferente dela que ficou batendo boca com Alex e Dinah, o que é pior, porque quanto mais ela tenta convencer que não aconteceu nada, mais visível fica o que realmente aconteceu.


— Eu vou pegar um vinho pra ver se vocês param de ser encrenqueiros. - Me levantei e segui em direção a cozinha.


 Assim que entrei no ambiente visualizei meu celular em cima da bancada, o fato dele estar com a tela acesa me fez ir até lá. Duas mensagens, uma da minha mãe e uma de um número desconhecido por mim, já que não está salvo na minha agenda, abri primeiro a da minha mãe:


 “Apollo quer ver você.”


 Fechei a mensagem e segui pra outra:


 “Estou em San Diego, me passe seu endereço.”


 Quando a foto do perfil carregou um sorriso nasceu automaticamente no meu rosto. Jack.


— Quero falar com você.


 Por pouco não deixei meu celular cair no chão ao ouvir uma voz tão perto de mim.


— Que susto. - Bloquiei a tela do celular e coloquei ele sobre o balcão.


— Geralmente quem deve alguma coisa é que fica assim. - Falou com deboche. 


— Algum problema, Elise? - Perguntei.


 Dentre os amigos da Lauren, Elise sempre foi a que mais me dei bem, mas hoje desde que chegou ela não para de me encarar, e agora usou tom de deboche pra falar comigo, alguma coisa tem.


— Eu não sei, é você quem vai me dizer. - Cruzou os braços. 


— Sou toda ouvidos. - 


— É sobre a Lauren. - Falou e fez uma pausa, provavelmente esperava que eu falasse alguma coisa, mas me mantive calada. — Lauren é uma das pessoas mais incríveis que conheço, nos conhecemos desde pequenas, eu não sei se ela já te falou, mas a pouco menos de um ano, ela passou um tempão chorando nos meus braços porque a porra da garota que ela gostava, deixou ela pra tentar carreira em outra cidade, e Camila, eu não estou disposta a passar por isso de novo, eu vejo em você um potencial enorme para deixá-la naquele estado novamente, talvez até pior, então Camila, eu quero saber quais são suas intenções com ela.


— Ela te mandou falar ccomigo? 


— Não, ela nem sonha, inclusive se ela souber vai ficar brava, então dependendo da sua resposta, ela nem vai precisar saber disso.


 Eu odeio ser grossa com as pessoas, mas se tem uma coisa que aprendi nos últimos anos, foi a não dá abertura para as pessoas, sendo assim elas não vão se achar no direito de se meter na sua vida.


— Bom, esse assunto só diz respeito a eu e ela, ela sabe todas as condições pra continuarmos juntas, ela aceita, você não precisa se preocupar.


 Ela pareceu um pouco surpresa com a minha resposta.


— Eu não vou deixar você enganar ela, Camila, ela é uma irmã pra mim.


— Entendo Elise, porém não estou enganando ninguém, nunca prometi pra ela além do que posso oferecer. - Me afastei e fui em direção ao armário, pegar o vinho que eu tinha vindo pegar.


— E se ela se apaixonar por você Camila? Você acha que alguém tem controle sobre isso?  


 Puxei uma garrafa e coloquei sobre a mesa, fixei meu olhar no dela e respondi.


— Aí vamos ter que nos afastar, e ela sabe disso.


 Ela soltou uma risadinha nasal.


— Acho que já tenho a resposta, não a que eu queria, claro, mas já tenho, e eu quero que você se afaste dela. - Disse, não como um pedido, mas como uma ordem. 


 Soltei o ar dos pulmões e joguei o cabelo pra trás.


— Como eu já disse, esse assunto não diz respeito a você, e essa decisão também não. - Peguei um abridor de garrafas, abri o vinho e virei na intenção de retornar pra sala.


— Eu vou fazer ela se afastar de você. - Elise disse um pouco mais alto para que eu no meu caminho para a sala pudesse ouvir.


 Parei e olhei na direção dela, eu quis responder, mas pra quê? Não é como se isso fosse me afetar. Ainda sobre o meu olhar ela se dirigiu até a porta e saiu.


Notas Finais


até mais <3


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