Min Yoongi era uma incógnita. Em cada um de seus atos, um novo desafio, a cada palavra, outro significado, quando Jimin achava ter desvendado, ele o fitava com aqueles típicos olhos semelhantes a adagas com dois gumes, afiadas a ponto de ferir a alma, e logo depois fingia nada ter acontecido.
Se estava frio ele tirava as vestes, se estava chovendo, partia sem guarda-chuva, se amava, dizia odiar.
Jimin não podia negar, mas custava para admitir: era fácil se entregar aos seus charmes e mistérios, só de um pouco de amparo se desfazia em suas mãos, nunca era demais, nada lhe faltava para ser melhor.
Jimin não tinha consciência sobre, mas a muito tempo o desvendara, Yoongi não passava de uma equação simples e ele inconscientemente sabia com exatidão o lugar certo a se mirar para resolve-la.
Tudo aconteceu na semana anterior, quando os dois, despidos de fé se distraiam enquanto o mais velho ensinava seus truques no piano. Sem querer ensinou ao outro como tocava seu coração. E depois disso tornou-se difícil esconder os efeitos que cada toque lhe causava, seus atos eram coordenados e no final a melodia escapava sem permissão. Ousava usar seu olhar mais felino para abafar os efeitos de Jimin em si.
Jimin era uma incógnita.
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