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História Incógnita - Sete


Escrita por: singlelostgirl

Notas do Autor


SO, esse poema eu ecrevi um tempo atrás para uma pessoa, mas considerem que a Ruby o escreveu para o Luke ok?
O flashback foi nescesário para entender o resto da história , não me matem.

Capítulo 7 - Sete


“ Eu me afoguei em ti

Deixei que levasse a minha consciência

Deixei que o meu amor por ti

 substituísse o meu amor por mim

e quando você partiu,

Tudo que restou foi um corpo, uma carcaça

 

Você tirou a minha alma como um demônio

Contraditório não? Costumava me chamar de anjo.

Então como isso era suposto ser amor ?

Certamente a culpa é minha

Eu fui a culpada em idealizar você

Em me negar a te enxergar

 

E foi em novembro que u finalmente deixei essas lágrimas escorrerem

Em novembro o céu chorou as mágoas que eu guardei para você

Quem sabe assim o fogo corrente de tuas veias tenha apagado

Talvez pararias de te queimar (ou aos outros)

 

Como pude ser tão ultrajante ?

Foi o que era para ser, acabou. Pura decomposição.

E todos sabem que os finais são bem mais líricos que os começos

Está para nascer aquele que prefere o nascer do sol ao pôr.

 

Final e clímax são muito próximos

Suficientemente próximos para doer.”

                         -Em algum lugar na pilha de papeis de Ruby

]Flashback[

“Ruby vem para o hospital agora.”, conseguia escutar a voz tensa de Ashton falar apressadamente por entre o telefone.

“Quem é ?”,perguntei já sentindo a agonia me sufocar a garganta.

“É o Luke. Ele tava tossindo demais, mas é algo pior, vem já.”

Algo pior.

Não, não, não, não, não.

De novo não.

Não com ele.

Não com o Luke.

MAS POR QUE RAIOS TODAS AS PESSOAS QUE EU AMO VÃO SEMPRE PARAR NAQUELA MERDA DE HOSPITAL?

Chamei um taxi e paguei a mais para que ele agilizasse a corrida. Precisava chegar no hospital o mais rápido possível.

Entrei correndo no hospital, um pouco ofegante devido ao nervosismo e o choque térmico causado pelas correntes de ar distintas dos ambientes.

“Com licença, procuro por Luke Robert Hemmings, pode me dizer onde ele está?”, falei com os punhos apoiados no balcão alto do hospital.

“Familiar ?”, a atendente me perguntou antes de checar a ficha no computador.

“Não, namorada.  A família dele está viajando, droga, me diz onde ele está !”, o ar de desespero tomava conta da minha áurea.

“Sala 102, final do corredor à direita.”, disse solene sem fazer contato visual.

Saí em disparada em direção ao quarto e encontrei um Ashton preocupado do lado de fora.

“O que foi?”, falei mas ele continuava a coçar os cabelos com os olhos vermelhos. “Merda Ashton, fala logo que agonia!”

“É tuberculose bacteriana. Tipo raríssimo, disseram que ele foi contagiado via aeria, não deixam ninguém entrar.”, disse olhando de relance para dentro do quarto super iluminado.

“Eu , nem sabia que essa doença ainda existia. E como ele está?”, perguntei sem arriscar entrar no quarto neste primeiro momento.

“Mal né? Ele tá no hospital!”, se exaltou.

“Isso não pode tá acontecendo de novo. Não comigo, não com o Luke.”, sentei ao lado do Ashton colocando a minha cabeça entre os joelhos.

“Não é tão grave quanto a Mary, eles vão achar um tratamento, Ruby, se acalma.”.

[...]

Estávamos a compartilhar um nostálgico sorvete de menta com chiclete- respectivamente , o sabor preferido dele e o meu-, quando finalmente escuto a sua voz.

“Então...”, começou pegando mais uma colher do sorvete esverdeado me encarando no ato.

“Então?”, sugeri que continuasse.

“O que aconteceu entre você e Luke Hemmings ?”, Michael perguntou como se tivesse, ao mesmo tempo, medo e curiosidade no tom de voz ao proferir tais palavras.

Normalmente, eu provavelmente o daria as costas ou gritaria sem consciência de minha histeria, mas hoje, especialmente hoje, eu estava paciente e resolvi não explodir com o meu mais novo amigo.

Apenas suspirei de olhos fechados e na mesma expressão respondi, “Pensei que só fizesse conspiração sobre o futuro, Michael.”

“Temos de admitir que o fato de o passado alterar o futuro é irrefutável.”, ele disse enquanto ajeitava os infinitos braceletes situados em seu pulso esquerdo. “Mas não foi por isso que perguntei.”

“Então por que o fez ?”, perguntei de reflexo.

“Por que até hoje eu não consigo imaginar um só motivo pelo qual ele possa ter te causado um ataque de pânico. Quando eu olho para ele eu só vejo uma criança.”, falou e deu de ombros desviando o olhar para a porta de entrada.

“Talvez um dia eu te conte. Não lhe confio a minha sanidade mental.”

Ele soltou um riso sarcástico e murmurou baixinho  “Não é mim que você tem que confiar isso.”

“Como ?”, pedi que repetisse indicando que eu ouvi e aproximei-me mais para ouvir a sua resposta. “ Diz. Em quem eu tenho que confiar ?”

“Que droga Ruby ! Você não percebe que é tão ...”, foi interrompido.

“Michael e Ruby juntos ?  Quem diria que eu ia juntar vocês dois hã ?!”, Calum exclamou, assim sentando-se  ao meu lado e bagunçando me os cabelos.

“Desde quando ‘isso’ aconteceu ?”, perguntou movendo o dedo indicador ora para mim, outrora para Michael.

“Cale a boca , Mike é meu amigo.”, expliquei antes de ele ter a oportunidade de se empolgar com a ideia.

“Aw, fico feliz de estar guardando o seu coração para mim.”, Cal disse com uma piscadinha no final da frase.

“Parece que alguém está determinado a falar merda nessa bela tarde de quinta- feira.”, disse e vi Mike rir.

[...]

“Mas eu falo sério quanto o teu cabelo, está mais gostosa ainda Ruby.”, Cal disse antes de deixar-nos no campus .

Mostrei lhe o dedo e subitamente lá estávamos nós- eu e Michael- naquele galho da minha ( nem tão mais minha) árvore. Coloquei um cigarro entre os dentes e tentei ascende-lo com um de meus isqueiros, tentativa falha visto que o pequeno objeto já se encontrava só na faísca. Eu sabia que Michael não fumava, mas arrisquei a pergunta mesmo assim, “Tem fogo?”, falei com a voz alterada por ainda estar com o maço na boca.

Ele não me respondeu, apenas pegou  o cigarro da minha boca e dobrou ao meio, impossibilitando o uso do mesmo.

“Era só falar, merda, agora só me restaram mais dois, obrigada por esse ato tão desnecessário, Gordon.”, usei o seu nome do meio de propósito, bufei, revirei os olhos e cruzei os braços logo abaixo dos meus seios – era um combo!

“Não devia fumar.”, disso com aquele típico e insuportável olhar perdido.

“E por que não? São os MEUS pulmões em jogo.”, falei chamando a sua atenção;

Senti o seu olhar percorrer o meu corpo. Meu olhos, minha bochecha, minha boca, meu torço , coxas e pernas, nem os dedos do pé escaparam.

Ele alternou o olhar mais algumas vezes por entre o meu cabelo e a minha boca antes de abrir a boca novamente.

“Por que você é uma das pessoas mais bonitas que eu jamais conheci. Eu nunca realmente sei se seus olhos são verdes ou castanhos, e o jeito como o seu cabelo se confunde com o céu. Você é especial demais pra se estragar com estúpidos cigarros. É como se suicidar aos poucos.”

 


Notas Finais


posteeeeeei
AGR VOU FAZER UMA MACUMBA PRA CONSEGUIR CONTINUAR ESCREVENDO OUTER SPACE ://
Catchau !


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