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História Incompleta - Clima de romance


Escrita por: SoleLua_

Notas do Autor


Olá amores!!
Espero que gostem do capítulo, eu acho que vão gostar!
Boa leitura!

Capítulo 62 - Clima de romance


Pov Bianca

Quando aceitei ouvir o que João tinha a dizer eu ainda sentia medo. Temia ser enganada, temia acreditar em suas palavras e me iludir, temia lhe dar uma chance, me envolver, me apaixonar e perceber que foi tudo uma grande mentira... Porém, ao ouví-lo declarar para mim com todas as letras tudo o que vem guardando dentro de si durante esses últimos anos, eu percebi que seria muita idiotice da minha parte se não aceitasse o que ele tinha a me oferecer. Eu vi verdade em seus olhos, vi que seus sentimentos eram verdadeiros, então resolvi dar uma chance pra ele, uma chance pra nós, na verdade. Eu percebi que ao dizer sim pra ele, eu poderia reconstruir minha confiança no amor e em tudo. É, eu sinto que João vai me ajudar a recomeçar e ser melhor.

Dormi divinamente bem, como há tempos não dormia e acordei ansiosa, ansiosa para ver o João. Eu estava terminando de me arrumar, depois de já ter ouvido meu pai reclamar algumas vezes da minha demora quando ouvi batidinhas na porta e mandei que entrasse, logo vi meu irmão adentrando meu quarto.

- Anda logo, Bianca! Você já tá pronta? - Ele perguntou emburrado, sorri negando e o abracei.

- Bom dia pra você também, Ricardo! - Falei e ele sorriu me dando um beijinho na bochecha. - Que mau humor, maninho. - Falei quando nos separamos. - O que foi? Brigou com a chata de novo, é? - Perguntei voltando a arrumar meu cabelo.

- Já disse que não gosto que fale assim dela. - Falou e eu revirei os olhos. - Mas sim, briguei com a Bárbara. - Confirmou. - Ela ainda tá com aquela ideia ridícula na cabeça, acha que a Karina tá dando em cima de mim. - Disse com ar entediado.

- Não entendo porquê continua com ela. - Falei o encarando. - Porque motivo pra terminar tem de sobra! Vocês só brigam; ela é chata pra caramba; não se dá bem com a sua família nem com seus amigos... - Enumerei enquanto o via bufar. - Além de ser irritante, né? E agora ainda fica pegando no teu pé por conta de ciúme maluco. Ela não confia em você, Cobra, até eu que não sou muito fã da Karina, entendi que não tem como rolar nada entre vocês, por que a Bárbara também não entende?

- Ela tá com ciúmes, e quando ela tá assim não escuta ninguém, não adianta tentar falar. Ela fica toda grudenta e possessiva, não quer que ninguém encoste em mim, é um saco! - Reclamou e eu ri. - É sério, mana, aposto que até de você ela vai sentir ciúme.

- Então, Cobra? Larga logo essa paranóica! - Falei o sacundido de leve pelos ombros, ele riu. - É sério, aposto que você arruma coisa melhor rapidinho.

- Não vou terminar com a Bárbara, eu gosto dela. - Falou e eu bufei. - E ela não é paranóica, só é um pouquinho ciumenta, normal. - Deu de ombros.

- Ela é louca, isso sim! - Disse e ele me fuzilou com o olhar, dei de ombros. - Sério maninho, eu prefiro até a traíra da Jade ao invés daquela Ruiva desgraçada. - Falei sincera, ele suspirou.

- Acho que essa conversa já deu. - Falou sério, assenti. - Termina logo antes que o mestre resolva nos deixar ir a pé, vai? - Disse e eu terminei de passar o batom.

- Acabei, maninho. - Anunciei e ele levantou as mãos pro céu em agradecimento, revirei os olhos. - Mas então, tô gata? - Perguntei dando uma voltinha.

- Tá maravilhosa! - Disse sorridente. - Mas pra quê esse capricho todo, hein? - Arqueou uma sombrancelha.

- Ah, pra nada... Não posso querer me arrumar? - Disse e ele sorriu.

- Fala sério, maninha. - Pediu me abraçando pelos ombros. - Quem é o carinha? - Perguntou direto, sorri negando e foi a vez dele sorrir. - Não adianta negar, eu te conheço. Você tá toda sorridente, se arrumando ainda mais... Tem que ter um carinha. - Constatou. - Quem é?

- É o João. - Falei e o vi sorrir.

- Então você resolveu dar uma chance pra ele? - Perguntou e eu assenti. - Que bom, mana, fico muito feliz em saber! - Falou e então ouvimos nossos pai chamar novamente, sorri enquanto Cobra revirava os olhos.

Descemos e logo estávamos a caminho da escola.

- Vem cá, a chata vai hoje? - Perguntei e Cobra revirou os olhos, meu pai riu. - É sério, quero saber se posso andar com você sem correr o perigo da louca dar um ataque.

- Não, ela não vai. - Disse e eu sorri. - Parece que ela ainda tá meio dolorida por causa da briga com a Karina.

- Você quis dizer surra que ela levou da Karina, né? - Disse e ele bufou, mas deu um leve sorriso.

- Tá, é isso aí... - Resmungou e meu pai se pronunciou.

- Mas meu filho, sua irmã tá certa. - Ele disse. - A Bárbara não teve a menor chance contra a Karina, que orgulho! - Falou e eu franzi o cenho.

- Por que orgulho, pai? - Perguntei e o vi abrir e fechar a boca, mas nada disse.

- É, mestre. - Cobra disse. - Por que orgulho? - Perguntou num meio sorriso, e acabei percebendo que Cobra só tem chamado nosso pai de mestre, parece que ele evita o chamar de pai, e já fazem alguns dias que ele o está tratando assim.

- Ér... É que eu treinei ela, né? A Karina treinava muay thai com a gente, eu fui o mestre dela, então fiquei orgulhoso de saber que ela aprendeu alguma coisa. - Meu pai disse por fim.

Assenti, mas meu irmão não pareceu muito satisfeito com a resposta.

- Nossa! - Excalmou irônico. - Eu pensei que você fosse contra usar o muay thai em brigas... Você pelo menos não usa, né? Nem quando o motivo é nobre. Acho que nem por uma filha você usaria! - Falou um pouco exaltado.

Vi meu pai engolir em seco e achei aquilo muito estranho. Mas então ele travou o maxilar e respirou fundo.

- Ricardo... - Disse contido, porém era claro o tom de repreensão em sua voz. - Do que tá falando? - Perguntou seriamente.

Meu irmão o encarou com um olhar um tanto gélido, e aquilo até me fez arrepiar. O que será que está acontecendo?

- Nada. - Falou em tom seco, e então um silêncio desconfortável se instalou.

Aquilo estava me deixando cada vez mais intrigada, e meu pai percebendo isso começou a puxar assunto. Ele até tentou incluir meu irmão na conversa, porém ele fez questão de ser monossilábico em suas respostas, isso quando respondia... Felizmente, nós logo chegamos e meu irmão praticamente pulou do carro assim que meu pai parou.

- Ricardo! - A voz potente do meu pai chamou, ele deu meia volta e o encarou com uma cara nada boa. - Espera sua irmã, e se der, você pode fazer o favor de avisar pro Pedro sobre as novidades e dizer que nós vamos naquele lugar mais tarde? Obrigado. - Disse e nem esperou resposta, logo se foi, afinal o tom que ele usou foi claramente de ordem, meu irmão bufou.

- O que tá rolando? - Perguntei e ele deu de ombros.

- Nada. - Disse simplesmente, arqueei a sobrancelha. - Não é nada, já disse. - Reforçou. - Só não tô com saco pra conversinha matinal.

- Se é só isso, por que tá tratando o papai de um jeito estranho? - Perguntei e ele suspirou.

- Tô tratando ele normal, não pira, Bianca. - Disse e quando abri a boca para retrucar o vi sorrir, segui seu olhar e sorri igualmente ao ver João. - Para de pensar besteira, maninha e se preocupa com o que realmente importa.

João estava junto ao irmão, Karina, Jade e o novo namorado dela, Max e ele sorria lindamente pra mim, logo ele caminhava ao meu encontro. Assim que ele me alcançou sorri mais ainda e o abracei.

- Bom dia, princesa! - Sussurrou no meu ouvido.

- Bom dia! - Respondi quando nos separamos, e então selei nossos lábios rapidamente, João sorriu e Cobra se aproximou.

- Então quer dizer que você conseguiu, João?! - Disse se pondo no meio de nós dois e nos abraçou pelos ombros. - Insistiu, insistiu até que a minha irmã cedeu e te deu uma chance, né?

- Parece que sim. - João respondeu um tanto desconcertado, sorri e Cobra sorriu junto.

- Fica tranquilo cara, eu fico muito contente em saber que estão juntos. - Falou e João pareceu relaxar. - Mas cuidado pra não magoar minha irmãzinha hein? Eu tô de olho! - Afirmou fazendo o gesto característico com os dedos. João engoliu em seco enquanto eu revirava os olhos e meu irmão ria. Cobra deu uns tapinhas nas costas dele e então me beijou a testa antes de dizer: - Agora eu tenho que ir cumprir as ordens do mestre. - Maneou a cabeça na direção onde estava Pedro, eu assenti e ele logo se foi.

- Ainda bem que ele já foi. - João disse com uma expressão aliviada. - Quando ele fala sério assim parece seu pai, é assustador!

- Bobo! - Falei me aproximando, ele enlaçou minha cintura.

- É sério, Bianquinha! - Reafirmou e então sorriu. - E tem outra coisa, com ele longe eu me sinto mais confortável pra te beijar. - Disse contra meus lábios e logo os tomou num beijo que eu não demorei a corresponder. Enlacei seu pescoço enquanto ele me colava ainda mais ao seu corpo. Suspirei em sua boca ao sentir sua língua em contato com a minha e então aprofundamos o beijo.

Quando nos separamos percebi que todos os olhos estavam virados para nós, e não pude evitar corar.

- João, tá todo mundo olhando pra gente. - Falei e ele sorriu.

- E daí, Bianquinha? - Perguntou ainda muito próximo de mim. - Não vai me dizer que tá com vergonha?! Você não é disso...

- Não é vergonha, é só que... Sei lá, não tô a fim de chamar atenção. - Falei e o vi ficar sério.

- Você não tá com vergonha de mim, tá? - Perguntou e eu suspirei.

- Claro que não, de onde você tirou isso? - Perguntei, mas ele não respondeu, só baixou o olhar. Levantei seu rosto fazendo-o me encarar. - João, eu tô com você. - Afirmei o olhando nos olhos. - Eu estou apreendendo a gostar de você, e você me pediu pra confiar, né? Eu tô tentando, então eu também quero te pedir pra ser menos inseguro. Não tem motivo algum pra eu ter vergonha de você, relaxa. - Pedi e o vi sorrir, então selei nossos lábios.

- Desculpa Bianca, é só que... - Suspirou. - Eu demorei muito pra te ter, então fico com medo, sei lá, de estar sonhando, de acordar e ver que não é nada disso... Eu tenho medo de te perder. - Completou e eu sorri acariciando seu rosto.

- Isso não é um sonho, eu tô aqui com você de verdade, tá? - Afirmei e ele assentiu sorrindo. - E você não vai me perder se fizer tudo direitinho, e eu tenho certeza que você vai fazer, então não precisa se preocupar.

João me abraçou e eu vi então por sobre seu ombro meu irmão se afastar junto ao Pedro. Lembrei que meu pai pediu para o Cobra passar um recado ao Pedro, e eu até ia perguntar ao meu irmão mais sobre isso, porém não tive chance, mas aposto que o João sabe alguma coisa sobre isso, então aproveitei para perguntar.

- João? - Chamei sua atenção. - Você sabe o que o Cobra e o Pedro tanto falam? - Perguntei e o vi suspirar desconfortável.

- Ah, saber eu sei, mas não sei se posso te contar.

- João, é sobre a Karina, né? - Perguntei e ele assentiu um tanto reticente. - Eu sei que é sobre ela, o Cobra me contou sobre o motivo da briga, disse que não pode sair com a Bárbara porque precisou ficar com a Karina... Mas ele não me contou qual o problema. - Falei e então fiz beicinho. - Me conta?! - Pedi e o vi coçar a nuca e dizer por fim.

- Não posso, Bianca. - Afirmou sério.

- Por favor, me conta! - Pedi novamente, ele negou. - É que eu fico preocupada... Só me diz, é muito sério? - Perguntei e ele suspirou acariciado meu rosto.

- É sério sim, eles estão resolvendo um problema da Karina, é algo grave e está mexendo muito com ela, só posso te falar isso. - Disse categórico, assenti e o abracei. - Não se preocupa, seu pai tá com eles.

- Tudo bem, João. - Afirmei. - É só que eu queria saber, mas tudo bem, eu entendo que não pode contar. - Disse e ele sorriu e então me beijou.

Eu ainda não havia desistido de descobrir o que está acontecendo com a Karina, mas por ora vou deixar pra lá e fazer o que meu irmão disse, vou me preocupar com o que realmente importa e o que mais importa pra mim no momento é essa relação que eu estou construindo com o João.

Pov Karina

- Não vai me dizer que fizeram as pazes?! - Jade perguntou esperançosa, suspirei negando.

- Ainda não, mas acho que estamos no caminho certo. - Falei enquanto João caminhava até ela, Bianca o abraçou e Jade sorriu.

- Não acredito. - Falou sorridente. - Ela e o João...? - Assenti e ela sorriu mais ainda. - Joanca é real! - Gritou nos fazendo rir.

Fiquei observando os dois por um tempo, e pude perceber o quanto a Bianca está feliz, mais leve... Tomara que o João consiga aproximá-la de nós novamente. Ah, que saudade que eu sinto da minha amiga, mas eu tenho esperança de que tudo vai voltar ao normal, e não vai demorar.

- Nossa, não sabia que os dois tinham algo. - Max disse abraçando Jade. - Mas até que eles fazem um casal bonito.

- Fazem um casal lindo. - Jade corrigiu. - E não é de agora que esses dois estão enrolados, mas ainda bem que a Bianca resolver dar uma chance... Ah eu tô tão feliz de ver os dois juntos! - Falou animadamente, sorri.

- Eu também tô muito contente, amiga. - Disse e então inclinei a cabeça e mirei Pedro de viés. - Mas seu irmão é quem está mais feliz com isso tudo, né Pê?

- Com certeza. - Disse e então grudou ainda mais a boca ao meu ouvido. - Sabe porquê? - Perguntou e eu arfei antes de negar. - Porque agora ele está com a mulher que ele ama nos braços, e eu te asseguro que não tem melhor sensação do que essa, esquentadinha. - Afirmou e eu senti um arrepio delicioso percorrer meu corpo antes de ele me virar entre seus braços, me fazendo encará-lo.

- Você sabe exatamente o que dizer pra me deixar assim, né guitarrista? - Sussurrei contra seus lábios, enquanto enlaçava os bracos em seu pescoço.

- Assim como? - Perguntou e então mordiscou meu lábio inferior, sorri.

- Com essa vontade insana de te beijar. - Respondi e então ele sorriu abertamente.

- Pode matar a sua vontade, eu deixo. - Falou e eu logo levei meus lábios aos seus.

Comecei a acariciar seus cabelos enquanto ele me apertava ainda mais contra seu corpo, e senti-lo assim tão grudado a mim era uma sensação maravilhosa. Pedro levou sua mão entre meus cabelos e os puxou levemente enquanto sua língua se movimentava intensamente contra a minha. Sorri contra seus lábios e o mordisquei antes de finalizarmos o beijo e então eu o abracei.

- Ainda tô com vontade de te beijar, Pê. - Murmurei contra seu pescoço, ele sorriu e beijou meus cabelos antes de me fazer encará-lo.

- Você pode me dar todos os beijos do mundo, esquentadinha. - Afirmou acariciando meu rosto, sorri pronta pra beijar meu moleque novamente, porém antes que eu o fizesse ouvi a voz do Cobra.

- Parece que o clima de romance tá predominando aqui hoje, né?! - Ele disse eu e Pedro nos separamos e o encaramos sorrindo. Vi ele desviar o olhar na direção da Jade, ele suspirou e então voltou a nos mirar. - Fico feliz de saber que está bem, Karina, e desculpa pelas loucuras da Bárbara.

- Tudo bem, Cobra. - Afirmei sincera. - Você não tem culpa das atitudes erradas da Bárbara, mas se eu fosse você aconselhava sua namorada a não mexer mais comigo, porque eu estou extremamente sem paciência pra aturar crise de ciúme infundada.

- Pois, é. - Pedro Concordou. - Minha esquentadinha não tá pra brincadeira, e acho que a ruiva já percebeu isso, né? Pelo jeito que a cara dela ficou... - Disse prendendo o riso, eu lhe dei uma leve cotovelada para que ele parasse e voltei a encarar o Cobra que parecia um tanto desconcertado.

- Claro, pode deixar, eu vou tentar controlar ela sim. - Falou ainda sem graça. - Agora, será que você podia me emprestar seu namorado? - Perguntou num meio sorriso. - É rapidinho, juro que logo te devolvo.

- Ah, claro! Pode levar, mas ò, tem que me devolver inteirinho e em perfeito estado, viu? - Disse em tom de brincadeira, mas então encarei Pedro seriamente. - Eu ainda preciso muito dele. - Falei e Pedro selou nossos lábios carinhosamente.

- Eu sei que sim. - Cobra disse. - Mas vamos logo guitarrista? - Chamou. - Assim eu te devolvo mais rápido pra loirinha. - Disse e eu sorri. Pedro me deu mais um selinho antes de sair junto ao Cobra, e então eu voltei meu olhar para Jade.

Max dizia algo para ela, mas ela não parecia muito interessada, acho que suas atenções não estavam naquela conversa e eu podia muito bem imaginar onde estavam, na verdade, eu podia ver, já que percebi que seus olhos ainda permaneciam sobre o Cobra que se afastava. Ela está bem com o Max, mas eu sei que o Cobra ainda está em seu coração, o que eu não sei é se algum dia minha amiga vai conseguir tirá-lo de lá.

Quando os meninos sumiram de vista, eu me aproximei e nós começamos a conversar e digamos que sem o Cobra por perto, eu consegui capturar a atenção dela e nós ficamos conversando até o sinal tocar e fomos então para a sala, onde eu encontrei Pedro. As aulas passaram rapidamente, e eu passei o intervalo com o meu moleque na biblioteca, matando as saudades dos tempos que namorávamos escondido... Jade tem razão, nós adoramos ficar nos agarrando pelos cantos.

Pedro me contou então que eles estavam avançando no assunto Luís, parece que estavam investigando, tentando achá-lo com a ajuda do Gael, e acharam uma pista, o endereço dele. Pedro me falou que depois da aula vai junto com Cobra e Gael até o suposto prédio onde Luís mora, e eu confesso que não fico muito confortável em saber que eles estão se arriscando tanto assim por mim, porém Pedro consegue me tranquilizar rapidamente, meu moleque sabe como me deixar calminha. Mas ainda assim, sinto meu coração apertar quando a aula acaba e Pedro me deixa em casa.

[...]

Alguns dias haviam se passado, e hoje já é sexta, graças a Deus, e o meu castigo vai acabar. Eu estou meio irritada com o Pedro, porque ele se recusa a falar comigo sobre o que descobriu em relação ao Luís. Isso é um assunto meu, mais do que de qualquer um, e por mais que eu me sinta feliz e aliviada por ter ele, Cobra e Gael empenhados em resolver isso por mim, eu preciso estar a par do assunto.

No último dia do meu castigo, Jade vem passar a tarde comigo, já que Pedro tem coisas a resolver com o Cobra, coisas essas que ele não quer me contar. Minha mãe já tinha saído pra Ribalta e eu estava esperando minha amiga na sala quando a campanhia tocou, só podia ser ela, abri imediatamente, porém não era Jade, era o meu namorado lindo e gostoso, Pedro.

Ele estava com aquele sorriso radiante que sempre carrega nos lábios, e ao vê-lo foi impossível não sorrir também, porém disfarcei o sorriso e me esforcei para encará-lo com uma expressão de indiferença.

- Ah, é você. - Falei com desdém. - Pensei que fosse outra pessoa. - Disse e ele sorriu vindo ao meu encontro, desviei de seus baços e me sentei no sofá de braços cruzados.

O ouvi sorrir novamente, ele então fechou a porta e logo estava ao meu lado.

- Minha esquentadinha tá emburradinha, é? - Perguntou me abraçando e dando beijinhos no meu pescoço, sorri. - Espera aí, que eu sei um jeitinho delicioso de desfazer esse bico. - Falou mordiscando meu pescoço, senti meu corpo esquentar, e então respirei fundo.

- Sai, Pedro. - Pedi o afastando, ele ainda mantinha um sorrisinho nos lábios. - Você não tem que ir encontrar com o Cobra pra investigar sobre o Luís? - Ele assentiu. - Então? O que tá fazendo aqui, hein? - Perguntei e ele voltou a me abraçar.

- Eu tenho sim, minha linda. - Afirmou me olhando nos olhos. - Mas antes de ir eu tinha que passar aqui pra dar um beijo gostoso na minha namorada esquentadinha, sabe? - Falou e então selou nossos lábios rapidamente, sorri e enfim retribui seu abraço.

- Sei... - Disse e então suspirei. - Você tá passando mais tempo com o Cobra do que comigo, Pê. - Falei e ele sorriu me puxando pro seu colo.

- Tá com ciúmes, é? - Perguntou e eu revirei os olhos.

- Óbvio que não, é só que... Eu sinto a sua falta. - Falei beijando seu pescoço, ele pousou uma mão na minha coxa. - Ainda mais nesses dias que eu fiquei de castigo, e tive que ficar aqui sozinha todas as tardes, abandonada, sabe? - Perguntei invadindo sua blusa e comecei a arranhar levemente seu abdômen, ele se arrepiou.

- Sei bem, esquentadinha. - Afirmou apertando minha coxa, mordi o lábio. - Eu também queria passar mais tempo com você, meu amor. - Sussurrou no meu ouvido e então foi a minha vez de arrepiar. - Mas você sabe o porquê de eu estar um pouco ausente, né? - Disse e eu o encarei.

- Sei, Pedro. - Falei séria. - Sei que está investigando o Luís, sei que é pro meu bem, pra que ele pare com essas ameaças e não chegue perto de mim nunca mais, mas... - Suspirei. - Eu fico preocupada sem saber o que está acontecendo, você não me conta, e...

- Amor, eu não te conto porque você fica muito nervosa, toda ansiosa, cheia de expectativa... - Ele me cortou. - Eu não gosto de te ver assim, e você sabe que ainda não descobrimos nada de relevante, mas eu juro que quando descobrirmos qualquer coisa eu te conto, tá bom?- Perguntou acariciando o meu rosto, sorri assentindo. - Agora vem cá me dar o meu beijinho gostoso, vem? - Disse me puxando pela nuca e logo seus lábios estavam sobre os meus.

Pedro apertou minha coxa novamente enquanto sua língua adentrava minha boca, eu ainda o estava acariciando por sob a camisa, e então me ajeitei melhor no seu colo, ficando com uma perna de cada lado e encaixando nossos quadris. As mãos dele começaram a passear pelo meu corpo e uma apertou meu seio direito fortemente, enquanto a outra estava em meu quadril, gemi em sua boca e então separamos nossos lábios.

- Você tem mesmo que ir agora, Pê? - Perguntei ofegante, ainda contra seus lábios.

- Não, ainda tenho uns minutinhos, por quê? - Perguntou e eu sorri beijando seu pescoço.

- Por nada, só acho que nós podemos usar esses minutinhos para nos divertirmos um pouquinho, né? - Falei e dei uma leve reboladinha em seu colo, ele arfou. - Você quer? - Perguntei mordendo o lábio inferior, Pedro apertou minhas coxas com força e me beijou ardentemente.

Minhas mãos agora estavam em seus cabelos, eu os puxava levemente ajudando a aprofundar o beijo. As mãos dele estavam sob minha blusa, mas especificamente sobre meus seios, massageando-os e me arrancando leves gemidos. Rebolei em seu colo novamente e percebi que ele já estava começando a se animar, então quando nossos lábios separam-se novamente, arranhei seu abdômen, até chegar ao cós de sua calça, e apertei seu membro levemente, ele gemeu.

- Karina... - Disse ofegante. - Não faz isso, não começa uma coisa que não vai dar pra terminar... - Ele alertou, mas eu só sorri o beijando novamente.

Ele me beijava com vontade, me apertava contra seu corpo, passando as mãos por minha bunda, coxas e seios e eu já estava muito excitada, Pedro sempre consegue me deixar pronta, ele sabe exatamente o que fazer pra isso, e eu sabia que ele também estava duro, eu podia sentir. Pedro estava chupando meu pescoço enquanto apertava meu seio com força, eu estava gemendo baixinho e rebolando em seu colo, quando ouvimos a campanhia. Ele me encarou com uma cara nada boa, e eu ri acariciando seu cabelo.

- É a Jade, né? - Perguntou, e eu assenti. - Só podia ser... Ela adora atrapalhar nossos momentos, parece que faz de propósito. - Ele reclamou e eu selei nossos lábios novamente, e então saí de seu colo.

- Ela já tinha avisado que vinha pra cá, você que apareceu de surpresa, guitarrista. - Falei e então ouvimos a companhia novamente, Pedro levantou bufando. - Ihh, é melhor eu ir atender logo, do jeito que aquela ali é impaciente... - Falei indo em direção à porta, porém ele me impediu e me puxou colando seu corpo ao meu, arfei.

- Tá sentindo como eu tô duro? - Perguntou no meu ouvido, assenti. - Pois é, agora me diz, como é que eu vou sair daqui assim?

- Não sei... - Sussurrei contra seus lábios. - Você vai ter que dar o seu jeito, guitarrista. - Afirmei e então o beijei rapidamente antes de me soltar de seus braços e então abri a porta para minha amiga.

- Até que enfim, Karina! - Falou e eu sorri. - Pelo amor de Deus, o que você tava fazendo que demorou tanto, e... - Ela ia dizendo, até que viu Pedro e revirou os olhos. - Ah, não precisa responder, não. A presença desse guitarrista aqui já explica tudo. - Falou se jogando no sofá.

- Oi pra você também, Jade. - Pedro disse, ela revirou os olhos novamente, ele então veio até mim. - Tenho que ir agora. - Disse e eu assenti. - Mais tarde eu venho aqui pra gente poder terminar o que começou. - Sussurrou e então me puxou pela cintura e me beijoi intensamente, um beijo cheio de desejo que até me deixou um pouco tonta e então se foi.

Mirei Jade que me encarava com um leve sorrisinho, mas então eu a vi suspirar e ficar séria de repente, eu me aproximei e então ela disse:

- Amiga, eu preciso da sua ajuda.


Notas Finais


Hum... A Bianquinha tá desconfiada, será que eka descobre algo? E os meninos, será que têm alguma pista do Luís? E a Jade, pra que tá querebdo ajuda?? Vamos descobrir no próximo capítulo hahaha
Comentem amores, bjs!


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