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História Incompleta - Aliança Perigosa


Escrita por: SoleLua_

Notas do Autor


Hey!!!
Olá, gatinhas? Como estão??
Quero agradecer a todos os comentários do capitulo anterior, obrigada por opinarem e quero deixar claro que sim, vai ter hot Cobrade em breve 😉
Agora, quanto à esse capítulo, terá muito love Perina, para nós que não cansamos desse casal hahaha 💙 e também... Hum, vocês lembram que o Luís foi atrás da Bárbara uns capítulos atrás? Então, vamos saber como está a relação desses dois.
Boa leitura, amores!!

Capítulo 76 - Aliança Perigosa


Pov Karina

Apesar de ter conseguido me ocupar — e preocupar — com o problema da Jade, meus pensamentos ainda estavam todos sobre o tal plano dos meninos e eu esperava ansiosamente que eles chegassem, então, quando João mandou uma mensagem pra Bianca, dizendo que todos estavam bem e já à caminho de casa, soltei o suspiro de alívio que há tempos estava preso em minha garganta e senti aquele peso sair do meu coração.

João não quis nos dar muitos detalhes do que havia acontecido, mas eu não me importava com isso, só de saber que eles voltariam pra casa sãos e salvos, eu já estava feliz. Porém, quando os meninos enfim chegaram, uma nova pontadinha de preocupação surgiu em meu peito: Natália estava com eles, e não me parecia muito bem. Aliás, nenhum deles estava com a melhor das caras, e mesmo sentindo muito pelo acontecido com Nat, meu moleque era o que mais me preocupava: Havia algo errado com ele.

Pedro tentava disfarçar, mas estava calado demais, sério demais; eu o conheço e era inegável que algo o incomodava. Então, assim que as coisas se acalmaram na praça, eu o chamei para irmos embora:

— Vamos pra casa, Pê?

Ele não demorou a assentir, certo alívio em seu rosto, me deixando ainda mais preocupada. Entrelaçamos nossas mãos, e após nos despedimos brevemente dos outros, atravessamos a praça em silêncio. Notei que ele estava perdido em seus pensamentos e o deixei permanecer assim. Pedro sabia respeitar meu silêncio quando eu precisava, eu tinha que aprender a fazer o mesmo por ele, então embora minha ansiedade e preocupação não cooperassem nada para isso, me mantive firme e não o questionei. Quando chegamos em casa, eu o vi atirar-se ao sofá, exausto, e não demorei a me juntar a ele, voltando a abraçá-lo. Pedro circundou minha cintura e apoiou a cabeça em meu ombro, deixando um beijinho ali, sorri por seu carinho e comecei a acariciar seus cabelos, vendo-o suspirar em aprovação, sentindo-o relaxar gradativamente em meus braços.

O silêncio ainda permaneceu por alguns minutos e isso junto a respiração calma de Pedro perto do meu pescoço me fez acreditar que ele tinha adormecido. Eu já estava me questionando como faria para sair dali sem acordá-lo, quando ele se mexeu, voltando a me encarar e ao mirar seu rosto, senti a preocupação voltar com tudo.

Pedro tinha lágrimas nos olhos e sua expressão angustiada era de cortar o coração. Não susportei mais permanecer em silêncio e o questionei:

— O que houve, Pê? Por que está assim?

— Porque eu falhei com você. — Disse, sua voz um tanto embargada fez meu coração pulsar dolorido.

— Pedro, do que tá falando, amor? — Perguntei acariciando seu rosto, limpando uma lágrima solitária que havia rolado; ele se afastou, endireitando-se no sofá.

— De hoje, do plano... — Explicou baixinho, seu olhar perdido em um canto qualquer da sala. Voltei a me aproximar, passando as mãos em suas costas, tentando confortá-lo enquanto ele se curvava, agarrando os cabelos com certa força. — Deu tudo errado, K, tudo errado! — Exasperou-se e bufou frustrado, antes de voltar a me encarar. — Me perdoa, meu amor? Eu falhei, mas me perdoa? — Pediu segurando meu rosto entre suas mãos, sua voz já mais branda, sorri pequeno para tranquilizá-lo.

— Tá tudo bem, Pê. — Assegurei ternamente, encostando minha testa à dele, selando nossos lábios em seguida. — Agora respira e me explica direito o que aconteceu. — Pedi me afastando.

Pedro assentiu, respirando fundo como pedi, e quando estava mais calmo, começou:

— Nós estávamos parados, dentro do carro, esperando a Nat e o desgraçado do irmão dela. Eles até se atrasaram um pouco, mas logo estavam lá, conversando, como ela tanto queria. Tudo estava correndo bem, tanto pra ela, quanto pra nós, até aquele infeliz receber uma ligação e surtar, quase agredindo a irmã ali mesmo! — Suas mãos se fecharam em punho e eu suspirei, me sentindo mal por Natália.

Era horrível saber que, mesmo que Luís também seja um problema dela, ela sofria e se arriscava para nos ajudar. Para me ajudar.

— Cobra já tinha decidido mandar o autocontrole pelos ares, e com a concordância de todos, resolveu intervir. Nós fomos juntos, claro, mas antes que conseguíssemos nos aproximar, o maldito saiu, deixando a irmã assustada e aos prantos pra trás. — A voz de Pedro me fez voltar minhas atenções a ele. — Nós não podíamos desistir, tínhamos que continuar com o plano de seguí-lo, mas também não podíamos deixar ela sozinha naquele estado, por isso tivemos que levá-la com a gente. Só que ele saiu dirigindo que nem maluco, nós fomos atrás dele, tentando seguir como dava, mas teve um ponto que não deu mais; ele subiu a calçada e furou o sinal vermelho... Duca não podia continuar e então ele escapou. Sinto muito, nós não conseguimos. — Completou arrasado, eu não podia deixá-lo permanecer assim.

— Amor, eu já disse que não tem problema. — Assegurei beijando seu rosto, ele abriu a boca, pronto para retrucar, antes disso, eu emendei: — Eu entendo que esteja frustrado, você e os meninos planejaram isso por dias, e no fim, ele escapou. Mas não é culpa de vocês. Não é sua culpa.

— Então por que eu me sinto tão mal? — Questionou quase num sussurro, eu suspirei o abraçando. — É horrível ver quem a gente ama correndo perigo e não poder fazer nada; dá uma sensação de impotência que chega a doer. E então na única chance que eu tenho de avançar, de ficar um passo à frente, eu fracasso, falho miseravelmente, como um inútil!

— Pedro, para de falar assim, senão eu vou ficar muito brava com você. — Alertei nos separando, o encarando seriamente.

— Você devia mesmo, ficar brava, desapontada, triste...

— Mas eu não estou. — Eu o cortei com um leve sorriso. — Estou feliz porque você tá aqui, bem e do meu lado; estou orgulhosa e acima de tudo, grata, por tudo que você, Nat, João, Cobra e Duca fizeram. Vocês se arriscaram por mim, fizeram até mais do que podiam, e apesar de não terem conseguido, não podem se desmerecer nem por um segundo. Principalmente você, que está do meu lado desde que esse pesadelo começou.

— Por isso mesmo, por estar ao seu lado desde o começo, por saber de tudo o que passou, o que sofreu, eu me sinto no dever de te proteger, de parar aquele cara de uma vez por todas!

— Eu sei, nós vamos pará-lo, vamos conseguir resolver tudo, com calma, paciência e cautela. Por favor, não se desespere, você é minha âncora, minha fortaleza, se você se desestabilizar, o que vai ser de mim? — Perguntei sentindo minha voz falhar, enquanto lágrimas chegavam aos meus olhos, Pedro suspirou me abraçando.

— Desculpa, minha linda. Não chora, tá? — Pediu me puxando pro seu colo, assenti apoiando a cabeça em seu peito, tentando afastar as lágrimas. — Eu sei que exagerei, eu só que... Argh! — Rosnou numa raiva contida. — Só queria pegar aquele cara de uma vez, fazer isso acabar logo. Mas sei que não vou conseguir se ficar choramingando, então prometo manter a calma e me manter firme. Por você.

Por nós. — Corrigi, mirando-o de viés, ele assentiu. — E não quero que se culpe por nada, chega de pedir desculpas! Quero que você fique bem e volte a ser meu moleque confiante de novo. — Pedi com um beicinho, ele sorriu.

— O que você quiser, meu amor. — Disse beijando meus lábios, sorri por vê-lo sorrindo. — Mais alguma coisa, senhorita esquentadinha? — Perguntou debochado.

— Sim. — Falei me levantando de seu colo, ele arqueou uma sombrancelha. — Quero que me siga até o quarto. — Falei começando a caminhar em direção ao cômodo. — Agora. — Evidenciei me virando para ele, que ainda permanecia sentando no sofá, mas logo me acompanhou.

Quando chegamos ao quarto, me virei pra ele, enlaçando os braços em seu pescoço e o beijei calmamente. Nossos lábios se moviam devagar, apenas apreciando o contato, e então Pedro colocou as mãos em minha cintura, apertando levemente quando nossas línguas se encontraram, enquanto eu descia as minhas por seu peito, devagar, parando enfim na barra de sua camisa. Eu a puxei para cima, fazendo com que nos separassemos para que a peça pudesse deixar seu corpo, mas logo juntei nossos lábios novamente, agora com mais intensidade. Pedro colou ainda mais nossos corpos, eu gemi baixinho com o contato, começando a caminhar com ele, levando-o até onde eu queria.

— O que tá fazendo, Karina? — Perguntou quando suas costas brecaram contra a porta do banheiro, enquanto eu me ocupava em desabotoar sua calça.

— Eu só acho que você precisa de um banho. — Falei dando de ombros, abrindo o zíper daquela peça, fazendo-a descer por suas pernas. — Aliás, você está me devendo um banho, esqueceu?

— E agora você vai cobrar minha dívida? — Perguntou risonho, enquanto se livrava dos sapatos.

Notei um brilho malicioso em sua imensidão castanha e somente aquilo me fez esquentar. Me aproximei dele, ficando na ponta dos pés.

— Não. — Sussurrei contra seus lábios, e o empurrei, fazendo-o adentrar o banheiro.

— Não? — Ele franziu o cenho, confuso.

— Pelo menos não por enquanto. — Expliquei adentrando o box, abrindo o registro do chuveiro e então retirei o vestido que usava, vendo os olhos de Pedro caírem sobre meu corpo coberto agora somente por uma pequena lingerie cor de rosa-claro. Ele mordeu o lábio e sorriu sacana ao me analisar, eu ri, puxando-o para mim. — Hoje eu que me sinto em dívida com você, quero te fazer relaxar.

— Ah, é? — Perguntou com um sorrisinho malicioso, deixando um beijo leve no meu meu pescoço. — Como? — Sussurrou começando a deslizar os lábios por ali, me fazendo arrepiar.

— Hoje eu vou te dar banho, cuidar de você. — Puxei seu cabelo, fazendo-o me encarar, ele arqueou uma sobrancelha. — Tá duvidando, é? — Questionei beijando seus lábios rapidamente, descendo as mãos por meu peito e abdômen. — Deixa que eu te provo, então. — Disse alcançando sua boxer, me livrando da última peça que cobria seu corpo e o mandei entrar no banho.

Pedro sorriu contra meus lábios, entrando debaixo do chuveiro em seguida e suspirou ao sentir a água quente em contato com sua pele. Sorri apreciando aquela maravilhosa vista que era ter a água escorrendo por seu delicioso corpo, até sua voz chamar minha atenção.

— Você não vem? — Perguntou e eu neguei, enquanto pegava o sabonete e uma esponja de banho, derramei o liquido sobre ela e o vi fazer beicinnho. — Mas eu quero você aqui comigo, amor. — Falou manhoso, eu ri me aproximando dele.

— Primeiro, eu vou cuidar de você. — Falei começando a passar a esponja por seu peito. — Deixar você limpinho e muito cheiroso. — Pedro riu e eu sorri junto. — Depois, se você se comportar, talvez, eu entre aí com você. — Pisquei pra ele, que sorriu mais um vez, quando eu o fiz virar de costas e apoiar as mãos na parede.

Enquanto a água caía por seu corpo, eu passava a esponja por suas costas em movimentos circulares, acompanhando também com minhas mãos, arranhando levemente, adorando sentir as reações que causava nele, sentindo também meu corpo acender. Passei por seus braços, ombros e costas, chegando a sua bunda, me detendo bastante naquela parte, sentindo sua respiração acelerar. Desci por suas coxas, deslizando pela parte interna, chegando a virilha, ouvindo-o gemer baixo, e então pedi para ele virar novamente para mim. Beijei seus lábios mais uma vez, desfazendo sua expressão frustrada por eu não ter tocado logo onde ele queria, e comecei a passar agora a esponja por seu pescoço, clavícula e peitoral.

Pedro tinha os olhos fechados, apreciando os movimentos que eu fazia, me fazendo sorrir satisfeita. Minha mão desceu por seu abdômen e eu contornei cada músculo ali, sentindo-os contrairem-se com meus toques, e mirei então a parte de seu corpo que clamava por atenção. Ele estava tão duro, tão grade, que somente em admirá-lo eu podia sentir minha excitação molhar ainda mais minha calcinha.

Mordi o lábio e me livrei da esponja, espalhado o sabonete agora por minhas mãos, ansiosa por tocá-lo ali. Levei-as até a base de seu membro enrijecido, num leve aperto, fazendo um gemido, seguido de um palavrão deixar seus lábios. Comecei a movimentá-las devagar, sentindo-o endurecer ainda mais em minhas mãos, à medida que sua respiração acelerava, e então passei a pontinha dos dedos por sua glande rosada, fazendo uma leve pressão que o fez arfar e gemer alto. Pedro abriu seus olhos — agora completamente negros — sua mão agarrou meus cabelos e me puxou para seus lábios, fazendo com que eu entrasse debaixo do chuveiro junto com ele.

Sorri em sua boca, mordiscando seu lábio inferior, fazendo nossas línguas se encontrarem afoitamente, sem parar nenhum segundo com os movimentos sobre sua ereção pulsante. Suas mãos apresadas passeavam por meu corpo, deixando um rastro de calor onde tocavam à medida que sua língua sedenta me devorava. Aquelas mãos habilidosas subiram por minhas costas e antes que eu percebesse, tinham desabotoado meu sutiã e se livrado daquela peça; agora eu as tinha firmes sobre meus seios, massageando-os deliciosamente.

Enquanto gemidos deixavam meus lábios, Pedro aproveitou para inverter nossas posições, colando minhas costas à parede fria, ao mesmo tempo que descia beijos por meu pescoço. Inclinei a cabeça para trás, completamente entregue, dando livre acesso àquela área, sentindo sua língua e dentes passearem por ali, deixando marcas e me fazendo esquentar ainda mais. Uma de suas mãos estava entre meus cabelos molhados, puxando-os de um jeito maravilhosamente excitante, e quando sua boca chegou ao meu seio, sua outra mão chegou a única peça ainda presente em mim e sem cerimônia alguma a rasgou, fazendo um barulho um tanto alto ecoar pelo banheiro.

— Pedro! — Gritei pelo susto, lançando a ele um olhar repreensor, ele riu.

— Não vai ser a primeira nem a última. — Disse contra meu seio e então eu recebi uma mordidinha em meu mamilo intumescido, aquilo me fez cravar as unhas em seus ombros enquanto um gemido quase grito, me escapou. — Se for pra gritar, quero que grite assim. — Falou satisfeito, voltando a sugar minha carne sensível com avidez, me fazendo esquecer tudo ao redor.

Enquanto sua língua me fazia delirar, seus dedos foram descendo devagar por meu ventre, fazendo minha pele formigar e eu gemer em antecipação, até que ele chegou onde eu precisava. Seu polegar pressionou meu ponto sensível, arfei gemendo seu nome e senti ele deslizar a mão por minha intimidade molhada, até penetrar um dedo em minha fenda estreita. Sua boca migrou para meu outro seio, dando a devida atenção ali, enquanto seu dedo se movimentava dentro de mim numa lentidão torturante. Choraminguei querendo mais, mexendo meu quadril ao seu encontro, ele deixou meu seio, se aproximando do meu ouvido.

— Tá gostoso? — Sussurrou mordiscando meu lóbulo, arfei assentindo. — E assim? — Perguntou introduzindo mais um dedo, girando-os em meu interior, aumentando o ritmo, me fazendo gemer longa e audivelmente.

— Tá uma delícia, Pê. — Respondi arfante. — Mas eu quero mais.

Abri os olhos para encará-lo, encontrando os seus castanhos queimando sobre mim, seu cabelo grudado à testa e um sorriso sacana estampando seus lábios. Pedro encostou sua testa à minha, retirando minhas mãos que ainda o masturbavam de seu membro, e as levantou acima de minha cabeça, me deixando completamente refém de seus toques.

— Quer mais? — Assenti mordendo o lábio, ele sorriu novamente, pegando seu pau e encaminhando a cabecinha até minha intimidade, pressionando meu clitóris com ela. Gemi mais uma vez, sentindo-a deslizar por ali e ele me beijou levemente antes de dizer: — Então se preparara, porque agora eu vou te dar mais. — Assim que as palavras deixarem seus lábios, senti seu membro duro e pulsante me invadir.

Pedro me penetrou forte, fundo, e eu mordi seu ombro com força, abafando um grito. Ele gemeu entredentes e então me puxou para um beijo cheio de volúpia. Sua língua deslizava contra a minha com destreza, seus lábios ágeis pareciam querer me devorar e eu estava adorando aquilo, meu corpo parecia entrar em ebulição, principalmente quando ele voltou a investir, se afundando mais e mais em mim.

Suas mãos enfim deixaram meus pulsos e eu as senti passar sobre meus seios, abdômen e costas, até pousarem sobre minha bunda, num forte aperto e ele me ergueu, fazendo minhas pernas se entrelaçaram ao seu quadril. As minhas se arrastava por suas costas, arranhando toda a extensão, arrancando gemidos seus, enquanto ele aumentava ainda mais o ritmo das estocadas, entrando fundo e gostoso, me fazendo estremecer.

— Isso linda... Me aperta. — Pediu abafado, contra meu pescoço. — Você é uma delícia, tão molhada, tão gostosa... — Ele me mordeu ali, ainda investindo forte em mim e eu senti meu ventre contrair ainda mais.

— Pedro... — Gemi seu nome e puxei seu cabelo, voltando a beijá-lo com urgência.

Eu puxava seus fios com força, mordendo seus lábios, sugando-os, sentindo meu interior pegar fogo, e gemi alto quando ele alcançou algum ponto sensível dentro de mim. Seus lábios deixaram os meus e voltaram ao meu ouvido, sua língua passeando por ali, enquanto ele sussurrava o quanto eu era quente e apertada, como adorava me ter em seus braços e estar dentro de mim, me pedindo pra gozar gostoso pra ele. Senti minha intimidade contrair ainda mais após suas palavras, uma onda de calor se alastrou por meu corpo e bastou apenas mais uma estocada sua para que eu me derramasse, chamando por ele. Nesse momento Pedro gemeu alto, seu membro engrossando ainda mais dentro de mim, e ele investiu forte mais algumas vezes antes de gemer arrastado no meu ouvido, me preenchendo com seu líquido quente.

— Maravilhosa! — Ainda o ouvi sussurrar em meu ouvido, beijando ali, antes de sair de dentro de mim.

Sorri descendo de seu colo, ainda com as pernas trêmulas e ele sorriu deixando um beijinho em meu pescoço, colando minhas costas ao seu peito, voltando a ficar debaixo do chuveiro comigo. Deitei minha cabeça em seu ombro, sentindo suas mãos começaram a deslizar por meu corpo — agora sem tanta malícia —, iniciando de fato nosso banho.

Ainda permanecemos um tempo ali, aproveitando os toques e carinhos um do outro, até decidirmos sair de vez, completamente exaustos, mais ainda assim, renovados e completamente satisfeitos pelo momento que compartilhamos.

[...]

— Foi o melhor banho que eu já tomei, amor. Obrigado. — Pedro sussurrou em meu ouvido, sorri me esticando para alcançar seus lábios e voltei a me deitar sobre ele, sentindo seus dedos acariciarem meus cabelos.

Já estávamos na cama, ele apenas de boxer e eu com uma camisa sua, deitada sobre seu peito, apreciando seu cheiro e quase adormecendo.

— Você cuida muito bem de mim, moleque, mas é bom poder cuidar de você às vezes. — Comentei passando as mãos por seu peito e beijei ali, fazendo-o suspirar.

— Você sempre cuida bem de mim, amor, já eu... — Suspirou frustrado. — Sei que tenho deixado a desejar.

— Claro que não, Pedro. — Protestei rapidamente, levantando o rosto para encará-lo. — Já disse para parar com isso, chega de se culpar.

— Mas amor, eu prometi a você que tudo correria bem, e não correu. Eu não cumpri minha promessa, te decepcionei, eu sei. Não precisa mentir pra me fazer sentir melhor.

— Não, Pedro, eu já disse que não. — Falei fazendo-o voltar a me encarar, já que seu olhar tinha se perdido do meu. — Eu não tô mentindo, não tô decepcionada. Eu sei que você não tinha como controlar o que aconteceu lá, não foi sua culpa. — Assegurei firme e então sorri. — E além do mais, você conseguiu sim cumprir a sua promessa.

— Consegui? — Disse franzinho o cenho, sorri por sua carinha confusa e bejei seus lábios, colando nossas testas.

— Você prometeu que ia voltar pra mim, e bom, aqui está você. — Ele sorriu e eu selei nossos lábios mais uma vez, me afastando o bastante somente para mirar seus olhos. — Enquanto conseguir cumprir essa promessa, tudo vai ficar bem. — Pedro assentiu e eu voltei a deitar sobre ele satisfeita com o sorriso que ele tinha nos lábios.

— Obrigado. — Ouvi meu moleque dizer e senti seu lábios pressionarem minha testa, num beijo que me fez fechar os olhos.

— Pelo o quê? — Murmurei ainda de olhos fechados.

— Por ser a melhor namorada do mundo. — Sussurrou e eu sorri.

Pedro também era o melhor pra mim, e mesmo que ele negue, e até chegue a duvidar, sei que no fundo sabe disso, mas mesmo assim, não pude deixar de reforçar.

— Você também é o melhor, Pê. — Sussurrei sentindo o sono me vencer. — Amo você.

— Também te amo, esquentadinha. — Foi a última coisa que ouvi antes de enfim adormecer, embalada pelas batidas suaves do coração do meu moleque.

Pov Bárbara

— Até que enfim! Demorou pra caralho, hein? — Luís disse irritado assim que passei pela porta de seu apartamento e me puxou com brutalidade ao seu encontro.

Não posso negar, aquilo me fez esquentar.

— Eu sei, é que tava um transito dos infernos. Algo sobre ter acontecido um acidente aqui perto. — Expliquei dando de ombros

— Tanto faz, não me preocupo com isso. Trânsito pra mim não é problema, eu passo por cima. — Sorriu, roçando o nariz por meu pescoço, sorri junto. — Só que você demorou tanto que eu achei que ia precisar ir atrás de alguma puta na rua, odeio esperar. — Mordeu meu pescoço e eu gemi baixo. — Mas agora que você tá aqui, eu vou aproveitar muito. — Disse antes de me beijar.

As mãos dele começaram a passear por meu corpo, completamente apressadas e sem delicadeza alguma, porém, aquilo não me incomodava, só me deixava ainda mais quente. Só percebi que tínhamos chegado ao seu quarto quando ele me jogou na cama, ficando de pé à minha frente, tirando suas roupas, ficando completamente nu.

— Você não devia sorrir assim. — Ele me alertou ao perceber meu olhar desejoso sobre seu corpo. Mas o que eu podia fazer, se ele era tão gostoso quanto ordinário? — Se você soubesse como eu tô com raiva... — Luís agarrou minhas pernas, me puxando para a borda da cama, gritei e ele sorriu. — Sabe, Ruiva, quando eu tô com raiva, só me acalmo fazendo duas coisas.

— Que seriam? — Perguntei ofegante, sentindo suas mãos se arrastarem por meu corpo, arrancando minha blusa.

— Meter a porrada em algo. — Ele disse se livrando de meu sutiã e agarrou meus seios, gemi baixinho. — Ou meter gostoso em alguém. — Completou sorrindo sacana, me puxando pelo cabelo, me fazendo ficar de joelhos sobre a cama.

Ele me beijou novamente, com violência, e eu só ficava cada vez mais excitada, por isso tratei de me livrar do restante das minhas roupas, então quando senti ele morder meu lábio com força, finalizando o beijo, eu já estava completamente nua.

— Como à essa hora a academia tá fechada e eu não quero me meter em problemas batendo em algum mané na rua... — Comecei a beijar seu pescoço, envolvendo seu pau já ereto em minhas mãos, fazendo-o arfar levemente. — Preciso descontar fodendo. — Puxou meu cabelo de novo, fazendo com que eu o encarasse. — Fodendo você. Acha que aguenta?

— Tenho certeza. — Afirmei e ele riu.

— Olha que eu vou pegar pesado... — Alertou agarrando minha bunda com força, me fazendo arfar. — Não quero ouvir reclamações depois.

— E não vai. — Assegurei e ele sorriu novamente, mordiscando meu lábio. — Não sou dessas, sei do que você gosta. Sei como gosta. — Falei piscando pra ele, e em seguida me abaixei à altura de seu membro, colocando-o inteiro dentro da boca, ouvindo-o gemer alto, comprovando minhas palavras.

Luís puxou ainda mais meu cabelo, começando a investir em minha boca sem piedade, enquanto deixava fortes tapas em minha bunda. Gemi, sabendo que aquilo era só o começo de uma longa noite de prazer.

[...]

Luís não mentiu quando disse que pegaria pesado; as marcas em meu pescoço, seios, coxas e bunda, junto à leve ardência em minha intimidade são prova disso, mas eu também não menti quando disse que dava conta. Eu nunca fui romântica, odeio sexo calmo e até gosto de uns bons tapas na cama, então não foi sacrifício algum pra mim, principalmente por ele ser um puta gostoso.

— Eu já sabia que tu era gostosa, mas hoje tu se superou. — Luís disse com um sorrisinho sacana, antes de acender um cigarro e dar uma tragada.

Me virei para encará-lo melhor, seu corpo estava coberto parcialmente por um lençol, assim como o meu; ele estava encostado na cabeceira da cama, todo relaxado e sua feição satisfeita pós-foda, só comprovava suas palavras.

— Então quer dizer que eu consegui diminuir sua raiva, é? — Perguntei e o vi fechar os punhos, fechando a cara imediatamente.

— Minha raiva só vai diminuir quando eu der uns bons tapas na cara daquela ingrata pra ela aprender a nunca mais mentir pra mim! — Falou entredentes. — A Nat me paga! Eu vou descobrir o que ela tá aprontando, e pode ter certeza que quando isso acontecer, eu não vou ter pena só porque ela é minha irmã!

— Irmã? Do que você tá falando?

— Eu tô falando da minha irmãzinha, minha querida irmãzinha que passou de santa pra puta mentirosa numa noite! — Ele praticamente gritou isso, deixando um forte soco no criado-mudo, isso me fez estremecer. — Mas o que eu poderia esperar de uma mulher, não é? — Falou agora me encarando, e me puxou para ele com brutalidade. — Vocês só sabem mentir, enganar, fazer a gente de otário. Só servem mesmo pra foder, e algumas nem pra isso! — Disse trazendo seus lábios ao meu pescoço, numa mordida dolorida.

— Aposto que não é isso o que você pensa da sua doce Karina. — Falei, mas imediatamente me arrependi quando ele me mirou e eu vi seus olhos queimarem em fúria.

— Já disse que não quero te ouvir falando dela. Ela é diferente, especial, muito melhor do que você! — Disse segurando meu rosto com força, senti meu maxilar doer, mas também senti raiva pelo o que ele disse, então agarrei seu pulso, cravando minhas unhas ali e esmurrei seu peito, tentando me livrar de seu aperto, porém foi em vão. — Se você tocar de novo no nome da Karina... Juro que desconto a raiva que eu tô da minha irmã em você, e dessa vez vai ser na porrada! — Ameaçou me soltando enfim.

— Tá bom, não precisa ficar nervosinho, ogro! — Falei massageando minhas bochechas doloridas. — Não toco mais no nome da sua gatinha. — Completei fazendo uma voz enjoada, enquanto revirava os olhos.

— Acho bom, pro seu próprio bem! — Disse e então sua expressão raivosa sumiu, tão rápido quanto apareceu, dando lugar a um belo sorriso. — E quanto ao ogro... Eu sei que você gosta. — Falou pressionando seus lábios contra os meus, revirei os olhos mais uma vez. — Mas agora quero falar uma coisa séria contigo. — Falou dando o último trago em seu cigarro, apagando-o em seguida no criado-mudo.

— Pode falar. — Fiz pouco caso, mirando minhas unhas, ele puxou meu rosto, agora sem tanta brutalidade, e me fez encará-lo.

— Preciso de uma resposta sobre a proposta que te fiz. — Falou realmente sério, suspirei descontente. — Você é gata e muito gostosa, mas sabe que não é só isso que me interessa em você. Eu tenho prioridades e preciso saber se vai entrar comigo nessa ou não; preciso de um retorno. — Assenti descontente e ele se levantou. — Não posso mais esperar, sua indecisão vai acabar atrasando meus planos, por isso quero que me dê uma resposta ainda hoje. — Abri a boca, chocada.

Merda! Eu ainda não tinha conseguido pensar direito sobre aquilo, e era horrível fazer isso com ele me pressionando, principalmente às duas da manhã! Além do quê, odeio me sentir encurralada.

— Mas calma, Ruivinha, não precisa me dizer exatamente agora. — Falou rindo de minha expressão supresa, enquanto caminhava até o banheiro. — Você vai ter exatos vintes minutos para decidir, ou seja, o tempo do meu banho! — Gritou da porta, me mandando uma piscadinha, bufei me jogando na cama.

— Filho da puta... — Praguejei em meio a um suspiro exausto e então comecei a pensar em tudo o que aconteceu desde que conheci esse imbecil.

Eu o conheci numa noite não muito boa; eu tinha brigado com o Cobra aquele dia, e estava irada porque além de ter terminado comigo sem motivo algum, agora ele estava me ignorando completamente. Fui até o QG cheia de saudade, disposta a perdoá-lo, querendo uma reconciliação, mas ele praticamente me expulsou de lá, então eu decidi sair pra beber, dançar, sei lá... Me distrair. Fui para a primeira boate que lembrei e comecei a virar uma dose atrás da outra, até que apareceu um super gato, de sorriso sedutor, cheio de malícia: Luís.

Luís tinha um ar de perigo, assim como todos os homens por quem já me interessei, mas tinha algo nele que tornava tudo mais concreto. Suas ameaças não pairavam no ar, ele as cumpria, tanto pro bem quanto pro mal, agora que o conheço sei disso, mas na hora eu não medi perigo, só achei tudo nele extremamente atrativo. Por isso, depois de mais algumas bebidas e de danças nada inocentes, aceitei ir com ele para um lugar mais reservado, vulgo, o primeiro motel que encontramos.

Passamos uma noite maravilhosa, ele era gostoso em todos os sentidos, mas no dia seguinte à essa noite literalmente fodástica, acordei sozinha e pensei que nunca mais fosse vê-lo, porém me enganei. Naquele mesmo dia, notei um carro me seguindo após a saída da escola, e pronto, lá estava ele com aquele maldito sorriso sacana. Não demorou muito para que ele me convencesse a dar uma volta com ele, volta essa que acabou como nossos demais encontros depois daquele, numa bela transa.

Não temos nenhum tipo de relacionamento, não há sentimentos, apenas uma troca de favores entre adultos, um casinho qualquer, pelo menos pra mim era só aquilo, e pensei que pra ele também fosse, até ele me contar verdadeiramente sobre seus interesses envolvendo uma certa loirinha enjoada.

Ele não jogou tudo em cima de mim de uma vez, não quis me assustar, então pediu pra eu falar do Cobra, disse que eu tinha citado meu ódio pela sonsa da irmã dele e aquela bailarina sem sal da Jade na noite que nos conhecemos, quando eu estava bêbada, então eu falei. Contei como tinha conhecido Cobra e Pedro quando mais novos, disse que aprontavamos todas e eu ficava com os dois, até o guitarrista virar um chato de galocha e querer parar a brincadeira; falei das duas irritantes que me enchiam o saco; do irmão nerd do Pedro e por fim, da mais nova irritante pertencente àquela trupe de idiotas: Karina.

Deixei claro pra ele que odiava aqueles inúteis e que tinha certeza que por conta deles, eu e Cobra não estávamos juntos, e então ele perguntou:

Flashback On

— Você faria qualquer coisa pra ter esse tal Cobra de volta?

— Sim. — Respondi sem pestanejar e ele sorriu satisfeito.

— Ótimo, eu posso te ajudar com isso, mas claro, vai ter um preço. — Falou e eu me interessei, ele continuou. — A tal "trupe de idiotas", você quer distruí-los, não quer? — Pensei por um segundo.

Eu queria de fato destruir eles? Acho que não. Uma lição estava de bom tamanho, não?

— Calma, eu não tô dizendo pra matarmos ninguém. — Disse ele, após minha hesitação. — Só acho que eles merecem sofrer um pouquinho, pra deixarem de ser enxeridos, hum?

— Pode ser. — Concordei ainda reticente. — O que quer fazer?

— No tempo certo você vai saber, agora, tenho algo mais importante pra te falar. — Disse e eu assenti. — Você pode fazer o que quiser com os outros, eu não vou me opôr a te ajudar em nada, mas tem uma pessoa na qual você jamais vai poder tocar sem o meu consentimento.

— Quem?

— Karina. — Disse e eu franzi o cenho confusa.

O que aquela irritante tinha a ver com ele? Luís notou minha confusão e tratou de me explicar tudo.

Flashback Off

Confesso que ao ouví-lo, senti medo dele pela primeira vez; aquilo tudo era meio psicótico, nem parecia real, mas quem sou eu para julgá-lo? Meu jeito de amar não é dos mais convencionais, eu quero o Cobra e pronto, assim como ele quer a Karina, então por que não nos ajudarmos?

Mas eu ainda tinha meus receios, por isso adiei tanto minha resposta.

Luís quer que eu me faça de boa moça, arrume um jeito de me infiltrar no meio daqueles seis, conquistar a confiança de pelo menos um deles e plantar a discórdia. Nós dois concordamos que se houverem brigas e o grupo quebrar, será bem mais fácil nos aproximarmos de Cobra e Karina, porém, havia um problema: Eu não tinha vocação pra boazinha. Além do quê, seria muito difícil fazer qualquer uma ali acreditar na minha súbita mudança, mas eu tinha que tentar. Eu queria Cobra mais do que qualquer coisa na vida e sabia que com aquele maldito grupinho de pé, nunca poderia ficar com ele em paz, pensando nisso tomei minha decisão.

— Desculpa, mas seu tempo acabou. — Luís voltou ao quarto, somente de toalha. — Aliados, sim ou não? — Perguntou direto, sorri engatinhando sobre a cama e quando o alcancei, enlacei seu pescoço com uma das mãos, enquanto a outra foi parar na borda de sua toalha.

— Sim. — Sussurrei contra seus lábios, deixando-o nu novamente, isso o fez sorrir. — Aliados.

— Aliados. — Repetiu antes de me beijar afoitamente, me jogando na cama, selando assim nossa perigosa aliança.

Eu ainda tinha certa dúvida, não sabia ao certo no que estava me metendo, mas se aquilo me levasse de fato ao meu objetivo, eu não ligava pra mais nada. E ainda aquela noite, quando estava voltando pra casa eu tive ainda mais certeza disso.

Acabei sendo assaltada, e naquele momento de fragilidade, enquanto eu amaldiçoava Luís por morar naquele bairro xinfrim e ao sete infernos por não saber como voltar pra casa, adivinha quem apareceu pra me ajudar? Sim, logo um dos meus alvos daquele grupinho de merda, alguém com o coração tão bom — ou tão trouxa — que ao me ver naquele estado não hesitou em me oferecer ajuda, abrindo brecha exatamente para o que eu queria.

Naquele momento tive certeza de duas coisas. Um: Não seria tão difícil assim me fazer de boazinha; dois: Pessoas boas só se ferram.


Notas Finais


Vish, quem será que deu essa carona pra Ruiva? Será que ela vai conseguir destruir a amizades do nosso sexteto preferido?
Love Perina 💙❤
Luís: Medoooo 😱😨
Comentem, amores. Até logo 😘😘


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