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História Incondicional - Plano falho


Escrita por: andredeluxembrugo

Capítulo 16 - Plano falho


Cena 01, Apartamento de Rogerio, Dia.

Rogerio na verdade não esperava com a visita de Eduarda, que parece ter decidido ajudá-lo, dera a ele um voto de confiança. O último provavelmente e também não esperava uma segunda visita, Clarice, com quem iria se casar antes da nossa mocinha, então abriu a porta.

CLARICE – Eu pensei que não abriria a porta para mim!

ROGERIO – Clarice? O que esta fazendo aqui?

CLARICE – Parabéns, você conseguiu, esta em liberdade, mas não por muito tempo!

Ele então pensou, Eduarda estava escondida atrás da cortina e seria a sua grande chance de provar que era inocente para a mulher amada.

ROGERIO – Sinto muito em decepcioná-la, mas eu provar que sou inocente e será você que vai parar atrás das grades?

CLARICE – Será? Eu tenho testemunhas, viram que o carro foi sabotado!

ROGERIO – Eu andei analisando os fatos e sei que o carro que iríamos sair era outro, não o que se atrevera a fugir, não acha isso um grande furo?

CLARICE – Eu te odeio!

ROGERIO – Eu também sei que tinha um caso com Pedro, pensava que eu era tão idiota assim?

CLARICE – Sabia era? Mais um argumento para tentar me matar, eu pobre noiva e inocente!

ROGERIO – Se foi por uma vingancinha besta entre você e sua mãe, fizeram uma cagada das horríveis, pensa que eu não estou tentando provar que não fiz nada? Nem vão ganhar nada com isso, estão falidas!

CLARICE – Pensa que não tenho minhas economias? Sim, idiota! Eu iria fugir com o Pedro, sim! Eu nunca te amei, estava tudo planejado, eu não quis a sua grana, só quis te ver arruinado, eu quase me casei, mas eu resolvi fugir, a sabotagem seria no seu carro, meu querido! Devia estar morto e eu ainda ficaria com uma boa parte da sua grana!

ROGERIO – Mas o plano deu errado!

(Eduarda neste mesmo instante para o gravador e surge diante dos dois).

EDUARDA – O jogo para você acabou, Clarice!

 

Cena 02, Supermercado, Dia.

Alice estava acompanhando Margareth nas compras, era um milagre, ou ela queria descobrir coisas que sua amiga preferia esconder?

ALICE – Eu só não entendi uma coisa, aquela sua ex-colega do passado, ela estava te chantageando?

MARGARETH – Eu não quero falar da Veridiana, ela só quer dinheiro, tenho certeza que estava chantageando a Roberta!

ALICE – Ela sabe algo grave?

MARGARETH – Ela tem fotos minhas com a Roberta! A Roberta nunca suportou a ideia de expor o que ela viveu comigo!

ALICE – Humm!

MARGARETH – Alice! Seu nome numa marca de sabão, Interessante?

ALICE – Chega, cansei de bancar a investigadora!

MARGARETH – É bem melhor mesmo, não se meter em assuntos que não lhe cabe, digo isso para o seu bem, veja o que aconteceu com a Roberta!

ALICE – Fico pasma é com sua frieza!

MARGARETH – Ela mereceu!

 

Cena 03, Apartamento Rogério, Dia.

Eduarda gravou toda conversa entre Rogério e Clarice, tinha as provas que ele era inocente, acabou se entregando saindo detrás das cortinas.

CLARICE – O que significa isso?

EDUARDA – Eu gravei tudo, vou agora mesmo mostrar a polícia!

Eduarda sai depressa, Clarice tenta impedir, Rogério segura Clarice deixando a ruiva fugir, Clarice empurra Rogério que cai no chão.

CLARICE – Essa vaca não vai sair daqui!

ROGÉRIO – Não!

(Clarice atira em Rogério).

CLARICE – Idiota!

Enquanto isso, Eduarda não aguarda o elevador e vai de escada, Clarice passa pelo corredor.

EDUARDA – Meu deus! Eu não consigo!

Sim, Eduarda não tinha mais força para correr, estava descendo as escadas com muito esforço, seu estado não lhe permitia muito, se cansava muito com qualquer esforço, Clarice estava descendo as escadas, quase a alcançava, a mocinha conseguiu chegar à portaria, o porteiro vira tudo de longe, mas ninguém percebeu sua presença!

CLARICE – Essa vadia não vai estragar tudo agora!

EDUARDA – Táxi!

Conseguiu entrar em um táxi rapidamente, Clarice atravessara a rua para tentar impedir, quando menos esperava, acabou sendo atropelada por um carro que a jogara longe, Eduarda viu toda cena e ficou horrorizada.

 

Cena04, Hospital, Tarde.

Eduarda estava mais uma vez no hospital, estava bem, tinha sido medicada por Felipe e esperava notícias sobre Rogério.

EDUARDA – Será que ele vai ficar bem?

FELIPE – Provavelmente, o tiro foi de raspão! Mas e você? Você está bem?

EDUARDA – Eu estou bem!

FELIPE – Eu sei que não é o melhor momento, mas será que eu poderia conversar com você sobre um assunto pessoal?

EDUARDA– Claro!

Ele se senta ao lado dela;

FELIPE – É sobre o Rafael!

EDUARDA – Eu sei que ele é seu amigo, mas eu não quero notícias dele, uma das coisas que aprendi é... Esquecer pessoas que não merecem a minha atenção, muito menos carinho!

FELIPE – Eu entendo! Mas é que eu queria contar algo sobre mim!

EDUARDA – Sobre você? Mas o que tem o Rafael?

FELIPE – Eu amo o Rafael, completamente!

EDUARDA – Como? Você ama o Rafael?

Tudo bem, não era nada surpreendente, parece que todos amavam o Rafael, mas o que será que ele tinha tanto para tal feito? Eu sinceramente não sei, mas que ele era lindo, isso era.

 

Cena 05, Apartamento Rafael, Sala.

Realmente, nada é fácil e as pessoas são difíceis de entender, quem sabe não era necessário um dicionário para cada um de nós. Alice acabara de entrar no apartamento de seu amigo e viu Rafael no meio de várias telas rasgadas.

ALICE – O que aconteceu?

RAFAEL – Eu sou um nada, eu sou um idiota!

ALICE – O que você fez com os seus quadros?

RAFAEL – Era tudo horrível, ninguém precisa ver, eu realmente não faço nada que preste, sou um verdadeiro inútil!

ALICE – Não!

E ela olhou para ele com pena, mas estava triste, gostava das pinturas do amigo.

RAFAEL – E eu não deveria nem existir!

ALICE – Você está parecendo eu, tudo bem, tem dias que estamos de mal com a vida, mas também não é para tanto, você vai esquecer a Eduarda, é só questão de tempo!

RAFAEL – Não tem nada com a Eduarda, eu só preciso ficar sozinho!

ALICE – Esta certo! Quando você quiser alguém para conversar, é só me chamar!

 

Cena 06, Hospital.

Felipe acabara de revelar seu amor platônico para Eduarda, o homem que ela tanto amava, mas parecia que tal revelação não abalava mais a nossa ruivinha.

FELIPE – Olha, não quero parecer que eu queria roubar ele de você, eu simplesmente gosto de você, Eduarda! Nunca iria fazer isso com alguém assim, eu não tinha culpa por amá-lo, aconteceu, sempre quis que os dois fossem felizes!

EDUARDA – Felipe! Não vou ficar com raiva de você só porque ama aquele traste, eu só espero que você não sofra por alguém que não o mereça, você sempre me tratou bem e esta me ajudando, eu quero que seja feliz!

FELIPE – Obrigado!

EDUARDA – Eu não sei, sinceramente o que o Rafael quer, mas tudo bem, não faz mais parte da minha vida!

Ela mudou de assunto, o Delegado Martim acabara de chegar.

DELEGADO MARTIM – Em um quarto de hospital novamente?

EDUARDA – Parece que sim, eu sei, quer um depoimento meu? Eu vou falar tudo!

DELEGADO MARTIM – Sem pressa! Acabei de tomar o depoimento do Porteiro do prédio onde o Rogério mora! Infelizmente, a Clarice não resistiu aos ferimentos, não poderá mais prestar esclarecimento e muito menos pagar por tudo que fez!

 

Cena 07, Restaurante.

Não sei como fora este encontro, mas estava Alice jantando com o cara da Varanda, Jhon, pareciam bem confortáveis.

ALICE – Já estou achando que você está me perseguindo!

JHON – Provavelmente é o destino que queira nos juntar!

ALICE – Mas que destino infeliz, nem te conheço!

JHON – Não fale assim, talvez você seja surpreendida, quem sabe!

ALICE – Surpreendida com o que?

(Ele a beijara rapidamente).

JHON – Com isso!

ALICE – Você não pode ir tão depressa assim, você nem sabe o que eu quero!

JHON – Mas eu sei o que eu quero!

Ele então retirou de sua mala um sapato que a mesma perdera quando tentou se suicidar na varanda da festa.

ALICE – O que é isso?

JHON – Acho que isto te pertence!

 

Cena 08, Hospital, Dia.

Rogério já estava bem melhor do tiro que tomara de Clarice, tinha acabado de receber a visita de Eduarda.

EDUARDA – Como esta se sentindo?

ROGÉRIO – Eu já estava bem, melhor vou ficar agora!

EDUARDA – Desculpa por não ter acreditado em você!

ROGÉRIO – Tudo bem, eu entendo! Nem eu mesmo acreditaria em mim! Prenderam a Clarice?

EDUARDA – É! A Clarice está morta, ela fora atropelada quando me perseguia, não resistiu aos ferimentos!

ROGÉRIO – Minha nossa!

EDUARDA- O Delegado vai conversar com você, mas já adianto que será inocentado!

Sim, já estava feliz com a presença da nossa mocinha e agora seus olhos brilhavam cada vez mais, sua inocência provada, o termino de um pesadelo, era tudo que mais desejava.

 

Cena 09, Cemitério, Enterro de Clarice.

Clarice não estava mais aqui para pagar por seus atos, sua mãe, era uma de suas cúmplices e uma das poucas pessoas a comparecer em seu enterro, Pedro, o seu amante, estava presente, mas preferiu manter afastado, então o túmulo foi fechado.

 

Cena 10, Hospital, Dia.

Eduarda e Rogerio foram liberados do Hospital, O Delegado Martim resolvera acompanhá-los.

DELEGADO MARTIM – Fico feliz em ter concluído mais um caso! Também devo agradecer a Eduarda!

EDUARDA – Foi uma oportunidade, não poderia deixar passar!

ROGERIO – Só em saber que não vou voltar mais para aquele lugar (Se referindo à prisão). Já fico muito feliz!

DELEGADO MARTIM – Agora tenho que voltar, tem outros casos para esclarecer, principalmente...

Neste exato momento surgira do nada, Renan, o pai de Eduarda.

EDUARDA – Pai?

RENAN – Filha? Como você está? Fiquei muito preocupado!

EDUARDA – Onde o senhor estava?

DELEGADO MARTIM – O senhor tem que esclarecer muita coisa, Delegado Martim! Queira me acompanhar até a Delegacia!

RENAN – O que?

Renan não esperava por isso, não conhecia o delegado e surgiu do nada, sem ao menos explicar onde estava. Pois, mal sabia que era um dos principais suspeitos da morte de Roberta.



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