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História Incondicional - Como se fosse o último dia


Escrita por: andredeluxembrugo

Capítulo 18 - Como se fosse o último dia


Cena 01, Apartamento Renan, Noite.

Karen ainda tinha as chaves do apartamento e quando chegou ao local viu a TV com o vídeo em que Roberta aborda Letícia no estacionamento.

RENAN – Karen? O que esta fazendo aqui?

KAREN – Eu vim te ver, só agora fiquei sabendo de sua volta! E que vídeo é este?

Bem, Renan não esperava que sua namoradinha aparecesse de repente sem seu consentimento.

RENAN – Este vídeo, sim, mostra a Roberta! Eu recebi agora pouco!

KAREN – A Roberta abordou uma mulher, quem era? Você conhece?

RENAN – Olha! Eu só não mostrei este vídeo ainda para a polícia, pois eu não queria que eles suspeitassem de mim, mas eu vou mostrar!

 KAREN – Eu não estou entendendo!

RENAN – Não sabe o quanto eu desejei a morte da Roberta quando assisti a este vídeo, é a prova em que a Letícia foi assassinada por ela, não sabe como me senti!

KAREN – Ela era sua amante?

RENAN – Sim!

KAREN – Você tem que mostrar este vídeo à polícia!

RENAN – Eu não posso!

KAREN – Se não tem culpa alguma neste crime! É claro que pode!

Pois bem, Renan tinha medo de ser acusado do assassinato de sua ex, já que o mesmo descobrira que ela é a culpada também do crime de sua amante, Letícia.

 

Cena 02, Delegacia.

Delegado Martim estava em sua sala, tinha várias fotos em seu redor, sim, cada uma dela dos suspeitos do assassinato de Roberta.

DELEGADO MARTIM – Eu vou matar essa xarada!

(Alguém bate na porta e entra).

SRA. CERQUEIRA – Abordagem sem sucesso!

DELEGADO MARTIM – Droga! Mas tudo bem, eu tenho os meus truques!

SRA. CERQUEIRA – Reunindo os suspeitos? O Pintor é o meu palpite!

DELEGADO MARTIM – Eu tenho certeza que fora o Renan, mas o motivo eu não sei!

(A mulher se senta).

SRA. CERQUEIRA – O pintor fora amante da falecida, pelo que andei investigando, ela o perseguia!

DELEGADO MARTIM – Como sabe?

SRA. CERQUEIRA – Tenho minhas fontes, Martim! Mas sem provas, todos são suspeitos!

DELEGADO MARTIM – Se a Roberta tinha um caso com o Rafael, a Eduarda era sua noiva, poderia ter descoberto e tal poderia ser motivo do crime!

SRA. CERQUEIRA – O noivado já estava acabado, vingança tardia?

DELEGADO MARTIM – Quem sabe?

 

Cena 03, Parque da Cidade, Noite.

Rafael estava sentado em um dos bancos do Parque e Eduarda aparecerá no local.

EDUARDA – Eu sinceramente não sei o que ainda quer comigo!

RAFAEL – Fico feliz por ter aceitado o meu convite!

EDUARDA – Não levei em consideração que isso seja um convite!

RAFAEL – Tudo bem! Queria conversar, você esta bem?

(Ela se senta ao lado dele).

EDUARDA – Eu estou muito bem, nunca estive tão ótima!

RAFAEL – Não sente a minha falta?

EDUARDA – Sua falta? Eu deveria sentir? Eu gostei de você, Rafael! Mas você estragou tudo, eu, a idiota aqui que sofreu, eu nem sei o porquê estou conversando com você, nem sei por que vir!

RAFAEL – Porque ainda sente algo por mim?

(Ele lhe deu um leve beijo e ela retribui o ato com uma tapa).

EDUARDA – Eu tenho nojo de você!

RAFAEL – Eu sei que fiz tudo errado!

EDUARDA- Eu nem devia mais olhar para a sua cara, como teve a coragem de me trair com a Roberta? Só por isso, eu não quero nem mais pronunciar o seu nome!

(Ela vai embora e o deixa sozinho).

 

Cena 04, Delegacia, Dia.

Estava chovendo muito, Karen e Renan acabaram de chegar, Delegado Martim os recebera.

DELEGADO MARTIM – Fiquei surpreso com as visitas! Em que posso ajudar?

KAREN – O Renan tem algo a mostrar!

DELEGADO MARTIM – Sim!

O rosto de Renan era de preocupado, fora obrigado a mostrar o vídeo.

RENAN – Recebi este DVD aqui!

DELEGADO MARTIM – Sim!

(Ele se senta e olha para o Delegado e para Karen).

RENAN – O vídeo mostra a Roberta no estacionamento próximo ao carro de Letícia no dia que a minha secretária fora assassinada!

DELEGADO MARTIM – Interessante!

(As imagens foram vistas, o Delegado estava chocado).

KAREN – Eu me pergunto quem poderia ter enviado isto a você, Renan?

RENAN – Não sei!

DELEGADO MARTIM – O vídeo mostra que a Roberta abordara Letícia no estacionamento, muito suspeito! Soube deste crime, mas não me aprofundei, ela era apenas a sua secretária?

 

Cena 05, Apartamento Rafael, Sala.

Rafael estava apenas de cueca e fora abrir a porta, ficou diante de Isabel, não imaginava que ela tivesse a coragem de voltar.

ISABEL – Surpreso?

RAFAEL - O que está fazendo aqui?

ISABEL – Eu vim matar... As saudades!

RAFAEL – Isabel, eu não quero problemas, prefiro que se retire!

ISABEL – Está com medo de mim? Medo de ser seduzido por mim?

RAFAEL – Eu não estou nos dias melhores e prefiro ficar sozinho!

(Ela senta-se sob o sofá e começa a rir).

ISABEL – Está sentindo falta de sua amante? A Roberta?

RAFAEL – O que tem a Roberta?

ISABEL – Eu sei que sempre foram amantes, eu não sou burra! Fiquei impressionada que sua ex-noivinha nunca ficou por dentro dessa história, coitada!

RAFAEL – Eu não tinha nada com a Roberta!

ISABEL – Pobre Roberta, agora nem sentira mais sua falta!

RAFAEL – Isabel, por favor! Vá embora!

(Ele abriu a porta).

 

Cena 06, Rua, Tarde.

Rogério encontrara Eduarda, ela sorriu, os olhos dele brilhavam mais que a luz.

ROGÉRIO – Fiquei feliz em ter me chamado!

EDUARDA – Quero estar sempre perto!

ROGÉRIO – Você sabe que sim!

EDUARDA – E se eu tivesse pouco tempo de vida?

ROGÉRIO – Como? Eu não entendi! Se tivesse pouco tempo de vida?

EDUARDA – Sim!

ROGÉRIO – Eu tentaria te fazer a mulher mais feliz do mundo, mas mesmo assim, eu farei do mesmo jeito!

(Os olhos dela também brilhavam, começara a chover, viam-se os pingos sob os seus rostos, suas roupas estavam molhadas, ignoraram e os dois se beijaram).

EDUARDA – Obrigada por me fazer tão feliz!

Era esta sensação que tanto desejara e que nunca sentira com outro alguém. Estava diante do homem que a fizesse vibrar de um jeito inesquecível, tinha o sorriso mais simples e sincero estampado em seu rosto.

Cena 07, Apartamento Margareth, Quarto de Isabel.

Isabel tinha retornado e estava em seu quarto, estava arrumando suas coisas, decidida a ir embora, sua mãe, então, Margareth surgira.

MARGARETH – O que pensa que esta fazendo?

(Sem ao menos olhar, respondeu).

ISABEL – Estou pegando minhas coisas, que eu saiba isto não é crime!

MARGARETH – Não vai ao menos olhar para mim?

ISABEL – Não consigo olhar para a senhora sem ao menos ter nojo!

MARGARETH – O que esta dizendo? Onde estava todo esse tempo todo?

ISABEL – Não interessa!

MARGARETH – Não fale desse jeito comigo, sou sua mãe!

ISABEL – Falo do jeito que eu quiser!

(Margareth deu uma tapa no rosto da filha que cairá no chão).

 

Cena 08, Hospital.

Eduarda estava mais uma vez no Hospital junto com Felipe, era seu amigo, além de médico, os dois não falavam muito sobre Rafael, ele não ousara tocar o nome.

EDUARDA – Eu sinceramente não gostaria de fazer mais exames!

FELIPE – Mas tem que fazer ora!Sabe que seu caso é grave!

EDUARDA – Se nada podemos fazer!

(Ela continuou deitada).

FELIPE – Então, não que eu esteja aconselhando a fazer isso, claro que tem que tomar os devidos cuidados... Sei que não quer que ninguém saiba...

EDUARDA – Ninguém!

FELIPE – Então faça de sua vida como se ela fosse o último dia, mas lembre-se, sempre deve vir fazer alguns exames para saber o seu estado, não exagere, eu vou sempre ajudá-la!

EDUARDA – Eu poderia chorar agora, lamentar o pouco tempo que tenho, mas se é assim, se nada posso fazer, eu já lamentei demais e que seja, eu vou ser feliz!

FELIPE – Isso garota! Mas não exagere!

Bem, isto não fora um conselho de um médico, mas de um amigo, claro que a saúde da nossa mocinha era importa, o mesmo sabia a real grave situação, também sabia que não tinha jeito, não se sabe mais detalhes, Eduarda optou pelo silêncio, Felipe não era o único médico que sabia, mas o que comunicava algo a família da moça, então, ela prometeu se cuidar.

 

Cena 09, Rua.

Alice sai com suas malas e Margareth vai atrás saindo de seu prédio, Alice presencia tudo.

MARGARETH – Se é assim que você quer, tudo bem, não falo mais nada! Mas sabe que sempre as minhas portas vão estar abertas para você!

ISABEL – Não por muito tempo! Pensa que eu não vi? Sei que estava furiosa com a Roberta, pode muito bem ter matado ela, a polícia logo encontrará o assassino!

(Alice se aproxima).

ALICE - E você Isabel?

ISABEL – O que?

ALICE – Você esteve no apartamento do Rafael no dia em que a Roberta esteve lá, o porteiro me disse, não é estranho?

 

Cena 10, Delegacia.

O Delegado não tinha se esquecido de tomar o depoimento de Rafael, o mesmo o recebeu em sua sala.

DELEGADO MARTIM – Queira se acomodar, por favor!

RAFAEL – Fiquei até surpreso em não ter sido chamado para prestar depoimento!

DELEGADO MARTIM – Não se preocupe, eu estava procurando notícias do então sumido, Renan, ex-marido da Roberta, mas ele já retornou.

RAFAEL – Tudo bem!

DELEGADO MARTIM – Pelo que entendi você era muito próximo da Roberta? Soube que ela costumava ir bastante ao seu apartamento, pelo menos!

RAFAEL – Não que eu quisesse Delegado Martim! Eu era noivo da Eduarda, a filha de Renan!

DELEGADO MARTIM – Estou por dentro de toda história ou quase toda!

RAFAEL – Sim!

DELEGADO MARTIM – Como me explicar o fato da Roberta ter sido assassinada na noite em que fora dormir em seu apartamento?

O rosto de Rafael congelou, o mesmo tinha certeza que não sabia, deixou a vítima por umas horas em seu quarto, estava ciente que não tinha a resposta.



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