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História Inconsequente - 03


Escrita por: natalialmcastro

Notas do Autor


Comentem se não gostarem de alguma coisa :D

Capítulo 3 - 03


- Fique aqui embaixo, eu vou subir e tentar despistá-los. - disse o garoto.

Concordo, apreensiva com o que pode acontecer. Enquanto ele estava lá em cima eu só torcia para que tudo desse certo, nossa, mas que burrada eu fiz einh? Acho que pessoa mais estúpida que eu não deve haver. Observo seu quarto e sigo em direção aos CDs que me chamam atenção, percebo que ele possui 3 do Twenty One Pilots, 1 do Arctic Monkeys e 2 do The Neighbourhood, ual, ele tem um ótimo gosto. Ouço o barulho da porta se abrindo e me afasto dali, me esquivando para um canto, achei que fosse alguém atras de mim mas era só o garoto que me ajudou, respiro aliviada.

- Está tudo limpo, disse que você tinha seguido subindo a rua e eles se foram. - disse ele com tom de deboche - Desculpa, eu nem me apresentei e você parece estar com um pouco de receio de eu te fazer algo. Meu nome é Daniel, prazer. - e então ele me estendeu a mão e mostrou um sorriso.

- Prazer, Luna. Muito obrigada, sério! Mas você se importa se eu ficar aqui por mais alguns minutos até eles desistirem? Sei lá, a chance de me encontrarem por aí ainda tá grande. - disse de forma rápida e nervosa, ops, acho que o assustei.

- Não há de que, e sim, pode ficar aqui o tempo que quiser! - disse ele com um sorriso largo no rosto- E então, como você causou tudo isso?

 Ual, achar uma pessoa simpática assim atualmente é até estranho, será que devo me preocupar? Hum... não sei, mas resolvi responder sua pergunta pelo menos. Retirando a bota da minha mala digo:

- Acabei pegando emprestado sem pedir em uma loja do shopping aqui do lado...

- Então quer dizer que estou encobrindo uma linda ladra? 

E quando ele falou aquilo eu não soube onde enfiar a cara, normalmente não recebo muitos elogios e com certeza o termo "ladra" me parecia um tanto constrangedor ao ser aplicado em minha pessoa, não tinha notado que eu realmente era uma ladra naquele momento. 

- É... hum... obrigada, mas eu não me classificaria como uma "ladra" 

- E então se classificaria como o quê? - Puxa! Esse aí era curioso.

- Como uma pessoa que está tentando viver sua vida

E ele riu. Não riu blefadamente e nem como se eu fosse uma retardada, foi apenas uma risadinha descontraída. Olhei para ele mostrando uma cara de desentendida, por que realmente queria entender a graça da minha frase.

- Me desculpe - disse ele - é que uma pessoa que tenta viver sua vida não precisa roubar uma bota.

- Hmm...

E nós dois permanecemos em silêncio por alguns segundos, quando ele decidiu falar:

 

 

 


Notas Finais


Fiquei meses nesse capítulo, mds do céu


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