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História Incontrolável - Capítulo 1


Escrita por: LarryLove

Capítulo 1 - Capítulo 1


 Louis estava saindo do banho quando ouviu seu celular tocando e correu até o quarto para atender, sorrindo ao ver que era uma ligação da mãe. Fazia apenas dois dias que ele estava ali, longe dela, das irmãs e do padrasto, mas já sentia falta deles.

-Oi, querido. – a voz doce e carinhosa o fez sorrir ainda mais largamente enquanto se jogava na cama apertando a toalha ao redor da cintura.

-Oi, mãe... Está tudo bem por aí?

-Claro, já sentimos sua falta, mas estamos bem. – Jay respondeu prontamente.

-Os bebês estão mexendo muito hoje? – Louis sempre se animava ao falar dos gêmeos que a mãe carregava no ventre, ela já estava com seis meses, a gravidez foi uma surpresa e saber que seria um casal de gêmeos foi uma surpresa maior ainda, mas todos estavam incrivelmente felizes e ansiosos pela chegada dos pequenos.

-Hoje nem tanto. – ela deu risada. –Mas e como você está?

-Entediado. – Louis olhou para o teto branco e suspirou, a janela estava aberta e um vento frio balançava as cortinas, mas ele não se deu ao trabalho de levantar para fechá-la. –Não tem nada para fazer por aqui, mãe, eu não conheço ninguém e o pai vive na delegacia.

-Você foi passar as férias em Holmes Chapel justamente para tentar se reaproximar do Mark, querido.

-Eu sei, mãe, vim porque ele insistiu e você achou seria uma boa ideia fazermos isso antes de eu ir para a faculdade, mas já estou aqui há dois dias e mal conversamos.

Louis se rendeu e levantou para fechar a janela, mas antes olhou por um segundo para a rua pacata, nuvens carregadas nublavam o céu e o vento ficava mais forte e frio.

-Você já saiu para conhecer um pouco da cidade? – a pergunta da mãe o fez despertar do curto momento de contemplação e enfim fechar a janela, voltando para a cama.

-Fui até a padaria hoje cedo.

-Louis! – Jay riu. –Isso não é exatamente o que eu tinha em mente quando perguntei.

-Mas a padaria fica na esquina do outro lado da rua, foi uma pequena aventura, mãe. – o sarcasmo no tom de voz dele só fez Jay rir ainda mais.

-Sinto falta até das suas ironias. – ela disse, fazendo-o rir baixinho. –Mas, sério, Lou, você e seu pai precisam conversar e você prometeu que tentaria aproveitar os dias aí.

-Eu não sabia que a cidade era tão pacata assim.

-Aqui em Doncaster não tem tanto agito também.

-Pode ser, mas não tenho ideia do que fazer por aqui... E o Mark não colabora muito.

-Vou ligar para ele. – Jay suspirou, soando mais preocupada agora. –O trato era que vocês tentariam se resolver e...

-Não, mãe, não liga para ele. – Louis pediu apressado. –Só estou aqui há dois dias, ainda temos tempo para tentar.

-Mas vocês vão mesmo tentar?

Louis não tinha uma resposta exata para aquela pergunta e os dois ficaram em silêncio por alguns instantes.

Jay e Mark tinham se separado há oito anos, quando Louis tinha apenas dez, e desde então a relação do garoto com o pai foi ficando cada vez pior. A família morava em Doncaster, mas meses depois do divórcio Mark, um policial, recebeu a proposta para ir trabalhar na delegacia da tranquila Holmes Chapel, onde ele tinha alguns bons amigos e, achando que era uma boa oportunidade, acabou por ir, a relação dele com as filhas mais novas não mudou muito, elas iam passar as férias com ele e se falavam o tempo todo, mas com Louis não foi tão tranquilo assim...

Foi muito difícil para o menino quando os pais se separaram, talvez por ser o mais velho e o único garoto da casa, o fato é que ele acabou se revoltando por um tempo, não aceitava ir com as irmãs para a casa do pai nas férias e nem se aproximava muito quando Mark ia até Doncaster vê-los... Durante os anos seguintes a situação até deu uma melhorada, Louis ainda não ia até Holmes Chapel, mas conversava com o pai vez ou outra e o via quando ele ia visitá-los... Isso até o garoto completar quinze anos e decidir contar aos pais que era gay.

 A reação de Jay foi exatamente como ele achou que seria, um abraço apertado e muito amor... Mas com Mark foi totalmente o oposto, não teve grandes brigas ou gritos, mas ficou óbvio que Mark não lidou bem com aquilo, ele foi se distanciando e Louis fez o mesmo até os dois praticamente pararem de se falar.

-Eu só permiti que você fosse ficar aí, e te incentivei a fazer isso, porque Mark me garantiu que enfim abriu os olhos para o grande ignorante preconceituoso que estava sendo e queria acertar as coisas. – Jay quebrou o silêncio. –Mas você sabe que pode voltar no momento que quiser, querido.

Louis sabia, e tinha pensado em fazer isso quando dois dias se passaram e ele e o pai mal tinham tido uma conversa, com Mark sempre ocupado na delegacia, apesar dele não saber que tanto trabalho um policial poderia ter naquela cidade tão sossegada... Mas, no fundo, Louis queria que os dois se acertassem, ele não admitia muito, mas lhe doía aquela distância.

-Vou tentar só por mais alguns dias, mãe. – ele disse por fim. –Acho que eu mesmo tentarei iniciar uma conversa direta sobre o assunto e ver se ele realmente mudou... E então, se não der certo, vou embora com a consciência tranquila de que ao menos tentei.

-Eu tenho tanto orgulho de você, meu bem. – Jay murmurou.

-Tudo bem, não precisa começar a chorar, mãe. – Louis quebrou um pouco do clima tenso e os dois riram.

A conversa durou mais um pouco, Jay fez Louis prometer que sairia para dar uma volta e conhecer a cidade, e também o fez jurar que lhe ligaria imediatamente se a conversa com Mark não fosse boa, ela sabia que os dois precisavam daquela tentativa, o ex-esposo parecia sinceramente arrependido da maneira fria com que tratou o filho no passado e ela, mais do que ninguém, sabia que Louis sentia falta do pai... Mas ao mesmo tempo sentia-se pronta para esganar o Mark com as próprias mãos se ele magoasse Louis mais um pouquinho que fosse.

Assim que a ligação foi encerrada, Louis ficou mais um tempo estirado na cama, até decidir começar a agir e colocar em prática as promessas que acabara de fazer para a mãe. Primeiro ele se vestiu, iria realmente dar uma volta e ver o que encontrava por ali, suas irmãs gostavam dos dias que passavam com o pai, então a cidade devia ter algo de interessante e, de qualquer forma, ele já estava cansado de ficar trancado naquela casa.

Mas antes de sair ele tomou outra atitude e ligou para o celular do pai, que atendeu a ligação no primeiro toque.

-Louis, algum problema aí em casa, filho? – Mark parecia genuinamente preocupado.

-Não, está tudo bem. – Louis o tranquilizou enquanto enfiava a carteira no bolso do jeans. –Você vai voltar logo?

-Preciso ficar mais algumas horas, mas irei para o jantar, posso levar pizza, o que acha?

-Tudo bem. – Louis concordou. –Eu vou sair, andar aqui por perto mesmo, mas volto para o jantar.

-Ok, precisa de algum dinheiro? Pode passar aqui na delegacia que eu te dou e...

-Não, eu estou bem. – Louis o interrompeu e então mordiscou os lábios nervosamente, era tão estranho para ele estar tendo uma conversa civilizada com o pai novamente, foi assim nesses dois dias desde que Mark o buscou na estação de trem, tem sido assim desde que ele decidiu que estava mais do que na hora de se reaproximar do filho e começou a procurá-lo com mais frequência, até Louis ceder, mas essas conversas simples e amenas não poderiam mascarar para sempre o que precisava realmente ser dito. –Acho que nós precisamos conversar... Uma conversa de verdade, sabe? Sobre tudo...

Louis suspirou, aquilo era difícil, mas precisava ser feito, era para isso que ele estava ali.

-Você está certo. – Mark respondeu depois de alguns instantes. -Devíamos ter tido essa conversa assim que você chegou, eu só... Bem, eu só não sabia como começar.

-É, eu também não, mas já estou aqui há dois dias...

-Nós conversaremos hoje no jantar, eu prometo. – Mark completou e Louis não sabia se ficava aliviado ou ainda mais tenso com aquilo.

-Ok... Hum... Até mais tarde, então.

-Louis... – Mark falou rapidamente antes que o filho desligasse.

-Oi?

-Eu só quero agradecer por você ter vindo, de verdade, significa muito para mim.

Louis não sabia o que fazer com aquelas palavras, como responder, então apenas murmurou um tudo bem antes de desligar.

Ele sabia que o resultado daquela conversa guiaria os seus próximos passos, ou ele ficaria mais um tempo com o pai e os dois finalmente voltariam a ser pai e filho ou ele iria embora o mais rápido possível... Tudo dependeria daquela conversa... Bem, talvez por isso os dois a vinham adiando tanto, ela definiria tudo!

   ****

Louis tinha visto pouquíssimo de Holmes Chapel nesses dois dias que estava ali, apenas o que o seu pai lhe mostrou no caminho da estação de trem até a casa dele quando foi lá buscá-lo, desde então ele realmente só tinha ido até a padaria, agora era a sua primeira volta pelo bairro e ele decidiu não ir muito longe porque, apesar da cidade ser bem pequena e pacata, ele nunca teve um senso de direção muito bom e achou que poderia acabar se perdendo.

As poucas e pequenas lojas pelas quais passava pareciam ser bem agradáveis, mas nada lhe chamava muita atenção, algumas pessoas o olhavam com curiosidade e outras apenas sorriam e lhe desejavam uma boa tarde, a maioria delas com certeza conhecia suas irmãs, ele pensou, já que elas passavam muitas férias com o pai, mas o garoto ainda era um desconhecido para todos e tudo ali ainda era completamente desconhecido para ele.

Louis ainda tentava achar algo de interessante ao redor quando repentinas e fortes gotas de chuva começaram a despencar das nuvens que nublavam o céu.

-Merda! – ele exclamou ao mesmo tempo em que viu, do outro lado da rua, uma lanchonete que lhe pareceu um ótimo abrigo.

O cheiro gostoso de hambúrguer foi a primeira coisa que ele sentiu ao abrir a porta e entrar, a decoração do lugar era bem colorida e atrativa, Louis logo percebeu que a maioria das pessoas ocupando as mesas e os bancos no balcão eram jovens e que muitos olharam curiosos para sua entrada repentina, ser uma cara nova em um lugar pequeno como Holmes Chapel era bem chamativo pelo jeito.

O único objetivo dele era fugir da chuva, mas não dava para ficar parado ali na entrada, procurou um lugar vazio no balcão, mas todos os bancos ali estavam cheios, então foi até uma das mesas em um canto e sentou. Estava quentinho ali dentro, as pessoas não o encaravam mais e ele suspirou satisfeito.

-Olá, posso anotar o seu pedido? – a chegada repentina o surpreendeu, mas Louis logo se recompôs e observou o garoto que tinha acabado de falar com ele.

O rapaz parecia ter mais ou menos a sua idade, Louis percebeu, os cabelos loiros e os olhos azuis, um sorriso radiante que o fez se sentir realmente bem-vindo e sorrir de volta.

-Eu sou o Niall, aliás, você é novo por aqui, não é?! – a pergunta não tinha um tom de curiosidade, apenas de constatação.

-É, mas estou só passando as férias. – foi sua resposta.

-E o seu nome é?

-Louis...

-Seja bem-vindo, Louis! – Niall deu mais um dos seus amigáveis e contagiantes sorrisos. –Você já sabe o que pedir ou precisa de mais um tempo?

Louis não estava realmente com fome, e logo mais teria pizza no jantar com o pai, então acabou pedindo apenas um refrigerante.

-É bom ver um rosto novo por aqui, sabia?! – Niall falou com empolgação, continuando parado ao lado da mesa mesmo depois do pedido ter sido feito. -Eu amo essa cidade, mas as coisas podem ficar meio tediosas de vez em quando.

Antes que Louis pudesse responder, outro garoto passou por eles para atender a mesa ao lado.

-Liam, traz um refrigerante pra cá, por favor! – Niall exclamou alto e o garoto olhou para ele.

-Você também trabalha aqui, sabia?!

-Estou tirando meus cinco minutos de descanso do dia. – Niall anunciou tranquilamente enquanto se sentava na mesa com Louis, ficando de frente para ele.

-Juro que não sei como você ainda não foi demitido. – Liam revirou os olhos.

-Porque seus pais são os donos daqui e eu sou o seu melhor amigo. – Niall respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

E a resposta do Liam foi lhe mostrar o dedo do meio.

-Também te amo. – Niall gritou enquanto o outro sumia atrás do balcão.

-Parece ser uma bela amizade. – Louis riu, aquele pequeno momento o fez sentir falta dos seus amigos em Doncaster.

-Ele não admite muito, mas também me ama. – Niall apoiou os cotovelos sobre a mesa e encostou o rosto sobre as mãos, olhando para Louis. –E os pais dele também me amam, na verdade eles acham que um dia Liam e eu ainda nos casaremos.

-Você e o Liam? – Louis arqueou uma sobrancelha, mas o outro não teve chance de responder.

-O que você anda inventando sobre mim aí, Niall? – Liam estava de volta, trazendo um refrigerante e uma porção de batatas fritas, sorrindo para Louis quando colocou tudo na mesa. –Por conta da casa.

 -Oh, deixa o Zayn ficar sabendo que você anda dando coisas grátis para caras bonitos aqui. – Niall sorriu com malícia para o amigo.

-Cala a boa, Nialler... E pare de flertar com os clientes, você vai acabar assustando-o.

-Eu não me assusto tão fácil. – Louis riu, na verdade ele estava adorando aqueles dois.

-Mais alguns minutos conversando com esse loirinho aqui e você vai acabar se assustando sim. – Liam retrucou, mas estava sorrindo e deixou que Niall o puxasse para sentar com eles.

-Louis está passando as férias aqui. – Niall explicou para o amigo. –E nós somos os caras mais legais da cidade, então temos a obrigação de fazê-lo se sentir bem-vindo.

-Bem, não sei sobre a parte de sermos os caras mais legais da cidade, mas você é muito bem-vindo, Louis. – Liam riu.

-Valeu. – Louis deu um gole no refrigerante e pegou uma das batatas. –Só estou há dois dias aqui, e foi a primeira vez que saí para dar uma volta.

-Não tem muito de interessante para se ver ou se fazer por aqui. – ao dizer isso Niall suspirou dramaticamente. –Mas se você quiser se divertir pra valer conhecemos os lugares certos.

O jeito como ele falou, com um tom de mistério e um sorriso divertido, despertou a curiosidade de Louis.

-Alguma sociedade secreta ou algo do tipo? – ele pegou mais algumas batatas, que estavam deliciosas.

-Quase isso! – Niall murmurou num tom de conspiração.

-Ele só está falando de algumas festas que acontecem de vez em quando. – Liam falou.

-Mas estava tentando contar de uma forma bem mais interessante. – Niall revirou os olhos. –Bem, o namorado do Liam e...

-Zayn não é meu namorado...

-O namorado do Liam e os amigos dele dão umas festas incríveis, é aonde realmente vamos quando queremos nos divertir. – Niall continuou a explicação sem se incomodar com a interrupção anterior do amigo e Louis se perguntou com outra pontinha de curiosidade quem era aquele Zayn que já havia sido citado antes. –Aliás, vai ter uma hoje a noite, se você quiser pode vir com a gente.

O convite pegou Louis de surpresa, ele não pensou que realmente encontraria dois garotos bacanas e ainda receberia um convite para uma festa quando resolveu sair para dar aquela volta.

-Pode ser... – ele se viu respondendo. –Tenho um jantar meio importante com o meu pai hoje, mas, dependendo de como for, acho que pode ser uma boa ir nessa festa e me divertir um pouco.

-Então é com o seu pai que você está passando as férias? – Liam perguntou.

-É, ele mora aqui.

-Fazemos assim... – Niall pegou o bloquinho e caneta que usa para anotar os pedidos dos clientes e rabiscou numa das folhas rapidamente antes de entregá-la para o Louis. –Aí estão os números do meu telefone e do Liam, nos ligue se quiser ir e podemos te buscar, a festa só começa bem tarde mesmo.

-Obrigado.  – Louis segurou o papel. –Farei isso sim.

-E se você não puder ir hoje não tem problema, terão outras e... – Niall começou, mas parou de falar quando um garoto passou ao lado da mesa deles, os dois trocaram um olhar rápido, mas cheio de significado, o outro menino, com o cabelo pintado de um rosa lindo, sorriu cheio de malícia e Niall se levantou. –Eu preciso resolver uma coisinha, mas foi muito bom te conhecer, Louis, ligue se quiser ir à festa, vai ser o máximo.

-Ei... – Liam o puxou antes que ele se afastasse. –Nada de se agarrar no banheiro dos funcionários de novo.

-Eu jamais faria isso! – Niall exclamou com seriedade, mas escapou rapidamente e seguiu o garoto de cabelo rosa para a parte de trás da lanchonete.

-Eles foram mesmo se agarrar no banheiro? – Louis não conseguiu segurar uma risada e Liam revirou os olhos, mas riu junto.

-Pode apostar. – ele se levantou. –Niall é meio maluco e um tanto irresponsável, mas tem um coração de ouro... Eu preciso voltar a trabalhar agora, mas foi realmente bom te conhecer e não esquece de ligar se decidir ir na festa.

-Claro, e foi bom conhecer vocês também... Ah, e obrigado pelas batatas.

-Imagina, aproveita. – Liam acenou antes de se afastar.

Louis sorriu consigo mesmo pensando na grata surpresa que foi entrar naquela lanchonete e conhecer Niall e Liam, dois garotos extremamente simpáticos, receptivos e que, assim como ele, eram gays, ou ao menos também saíam com garotos e não tinham problemas nenhum em assumir isso mesmo para um completo desconhecido... Eles tinham falado sobre o tal Zayn, o não namorado do Liam, com tanta naturalidade, e Niall foi atrás do garoto de cabelo rosa sem nenhuma hesitação ou vergonha... Louis sorriu ainda mais, aquelas férias poderiam ser bem mais interessantes do que ele tinha imaginado!

   ****

Ele ficou mais alguns minutos na lanchonete, mas logo a chuva passou e decidiu voltar para a casa do pai que devia estar chegando. Não viu mais o Niall por ali, mas se despediu de Liam antes de sair, agradecendo de novo e prometendo ligar caso fosse para a festa e também voltar ali mais vezes.

Louis nunca foi muito de festas, mas gostava de se divertir e estava achando que aquela festa podia ser uma grande oportunidade de conhecer Niall e Liam melhor e também de conhecer outras pessoas que fossem tão legais e divertidas quanto os dois... Fazer novos amigos era sempre algo bom. Ele estava tão distraído pensando nisso que se assustou pra valer quando uma moto passou em alta velocidade, o barulho foi tão alto que o fez dar um pequeno pulo na calçada e olhar assustado para o meio da rua, não conseguiu ver muita coisa, apenas que era um rapaz pilotando e que ele estava sem capacete, o que era extremamente irresponsável e perigoso, principalmente na velocidade em que ele pilotava, mas o fato também o fez perceber que o rapaz tinha cabelos compridos que voavam com o vento... Louis parou por um instante e observou a moto sumindo rapidamente ao longe, antes de enfim voltar a andar pela calçada.

Ele balançou a cabeça levemente e riu... Talvez Holmes Chapel não fosse tão pacata assim no fim das contas!


Notas Finais


Oii :)
Mais uma fic!! rs... Estou ansiosa para saber o que vocês acharam desse primeiro capítulo... Aliás, alguém arrisca quem era naquela moto? Kkk
Eu postarei provavelmente um capítulo por semana, mas ainda não tenho dia certo para as atualizações, deve ser nos fins de semana, mas em breve eu vou planejar direitinho um dia certo para os capítulos novos e aí aviso aqui :)
O próximo cap. vem em breve e estará bem interessante ;) rs
Muuito obrigada <3
Beijos


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