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História Incontrolável - Capítulo 6


Escrita por: LarryLove

Capítulo 6 - Capítulo 6


Louis e Harry não faziam ideia de quanto tempo tinha passado enquanto os dois continuavam a se beijar.

-Os meus lábios estão ficando dormentes! – Louis exclamou entre um beijo e o outro.

-Eu não consigo parar de te beijar. – Harry riu, os seus dentes prenderam o lábio inferior de Louis por alguns instantes antes de chupá-lo e soltá-lo.

Louis ainda estava montado no colo de Harry, seus dedos entrelaçados nos fios de cabelo do Styles, que tinha as mãos indo da cintura até as coxas do Tomlinson. Louis suspirou de prazer, algo que vinha fazendo muito nessa noite, mas reuniu toda sua força de vontade para se afastar um pouco de Harry, saindo do colo dele e sentando ao seu lado.

-O que foi? – Harry perguntou.

-Nada, mas acho que os meus lábios estão mesmo ficando dormentes. – Louis riu.

-Tudo bem, eu deixo os seus lábios descansarem por alguns segundos. – mas enquanto dizia isso, Harry se virou e fez Louis deitar sobre a manta, cobrindo o corpo dele com o seu e começou a distribuir beijos pelo maxilar e pescoço de Louis.

-Ei... – Louis murmurou baixinho, o seu corpo já formigava com as carícias, ele sentia as mãos de Harry deslizando para baixo de sua camisa, tocando a sua cintura e traçando um caminho cada vez mais para baixo em sua barriga. –Harry...

-Hum? – a palavra saiu abafada porque o Styles tinha a boca contra o pescoço de Louis, beijando e marcando a pele.

-Merda! – Louis gemeu, o corpo arqueando instintivamente por culpa do prazer que sentia.

-Você gosta disso? – Harry sorriu com malícia, lhe dando outro chupão, dessa vez na base da garganta.

-Eu gosto... – Louis admitiu com um suspiro. –Mas não vai se animando muito não, essa noite você terá que se contentar com os meus beijos.

Isso despertou a atenção de Harry, que ergueu o rosto.

-É? – ele arqueou uma sobrancelha.

-Estava esperando por algo a mais, Styles?

-Talvez... – admitiu, o que fez Louis rir.

-Pelo menos você é sincero! – riu mais um pouco.

-Não me importo em ter só os seus beijos hoje. – Harry disse. –Mas... Hum, você...

-O quê? – Louis perguntou, pela primeira vez Harry parecia um pouco sem jeito.

-Nada, é que fiquei curioso se você já...

-Se eu sou virgem, é isso? – Louis compreendeu.

-Não precisa responder, foi só uma curiosidade.

-Eu não sou virgem. – Louis não viu problema em responder. –Mas isso também não quer dizer que eu vá transar com você hoje.

-Ok, eu entendi. – Harry riu, pelo visto ele não era o único que gostava de respostas diretas ali. –E, como eu disse, não me importo nem um pouco em ficar com os beijos hoje...

E para provar o que dizia, ele voltou a grudar sua boca na de Louis, os lábios se movendo num encaixe perfeito, as línguas se provocando, os dentes mordiscando... Louis sentia mesmo os lábios formigando, mas continuaram com os beijos até precisarem fazer uma pausa para recuperar o fôlego perdido.

-Você tem hora para voltar? – Harry perguntou depois de um tempo, os dois agora estavam deitados lado a lado sobre a manta.

-Antes do amanhecer, Mark sai cedo para trabalhar hoje. – Louis se virou, ficando de lado e apoiando-se no cotovelo esquerdo, sua mão direita deslizava pelos traços do rosto de Harry lentamente, descendo levemente pelo pescoço e para a pele do peito exposta pelos botões da camisa abertos. –Eu gosto das suas tatuagens...

Harry sorriu pela mudança drástica de assunto, mas compreendeu que talvez Louis não se sentisse tão confortável assim em falar sobre o Mark com ele.

-Gosta, é?

-Você tem tantas... – Louis abriu mais alguns botões da camisa de Harry, explorando um pouco mais das tatuagens que marcavam seu peito. -Existe uma história importante por trás de cada uma delas?

-Da maioria sim. – Harry assentiu. –Mas algumas eu nem lembro porque fiz.

Louis revirou os olhos, mas continuou a deslizar os dedos pelas tatuagens, sorrindo ao sentir Harry se arrepiar com o seu toque, até que uma pequena chamou sua atenção.

-Anne... – Louis leu o nome tatuado no peito de Harry. –Ela deve ser especial para ter o nome marcado aqui.

Ele disse isso com suavidade e um toque de curiosidade, mas sentiu de imediato o quanto aquele pequeno nome sendo dito atingiu em cheio ao Harry, que ficou imediatamente tenso ao seu lado.

Um silêncio recaiu sobre eles, Louis não sabia se tinha tocado em um assunto delicado e ficou receoso do que dizer em seguida.

-Desculpe se falei algo que não devia ou... – ele começou a murmurar, quebrando o silêncio, mas Harry balançou a cabeça e sentou rapidamente, fechando os botões da camisa que Louis tinha aberto.

-É minha mãe. – a resposta foi dita num sussurro. –Anne... É minha mãe.

-Ah... – Louis voltou a murmurar, ficando mais confuso. –Ela deve...

-Ela está morta. – Harry o interrompeu ao mesmo tempo em que buscou a garrafa de cerveja que tinha ficado de lado e tomou um longo gole, sem se importar com o fato da bebida já ter ficado quente. –Fiz essa tatuagem no dia da morte dela, quatro anos atrás... Eu tinha quinze anos, foi uma merda achar alguém que topasse me tatuar por causa da minha idade, mas Zayn me ajudou a encontrar alguém.

As palavras jorraram todas de uma só vez e depois Harry se calou de novo, voltando a beber o resto da cerveja.

-Eu sinto muito. - Louis sentou calmamente ao lado dele, repentinamente se lembrou do que Harry tinha dito quando se encontraram no sebo, sobre ele não conhecer o pai, e agora ficava sabendo que a mãe dele estava morta, isso o chocou profundamente e o fez recordar que sabia muito pouco sobre o Harry ainda. –E sinto muito por ter tocado no assunto mesmo sem querer.

-Tudo bem. – Harry deu de ombros, apesar do olhar em seu rosto e da tensão em seu corpo deixar claro que não estava nada bem. –Eu só não quero falar sobre isso... Falar sobre ela.

-Você não precisa falar. – Louis garantiu, por mais que ele quisesse saber mais sobre a vida de Harry. –Não precisa falar sobre nada que não queira.

Harry assentiu brevemente, mas voltou a ficar em silêncio e Louis sentiu que todo o clima divertido e excitante de antes tinha sumido, sendo substituído por um silêncio frio e um sentimento incômodo. Ele não gostava nem de pensar em como seria não ter Jay em sua vida, principalmente tão jovem, ele tinha quinze anos quando revelou para os pais que era gay e, apesar das dificuldades com Mark, Jay esteve sempre ao lado dele, enchendo-o de amor e lhe dando força para enfrentar as dificuldades que surgiram desde então... Enquanto com quinze anos Harry perdia a mãe... Ele ainda não fazia ideia das circunstâncias em que isso aconteceu, ou mesmo como era a relação dos dois, mas pela reação do Harry ao assunto, e o nome tatuado em seu peito, Louis sabia que o Styles ainda sofria!

-Talvez seja melhor nós irmos. – a voz de Harry rompeu o silêncio e Louis suspirou baixinho, ele se recriminou por, mesmo que totalmente sem querer, ter estragado a noite. –Não vai demorar muito para amanhecer.

Louis não queria ir ainda, o que ele realmente queria era continuar exatamente ali, queria descobrir mais sobre Harry, e contar ao outro coisas sobre si mesmo, queria mais dos beijos doces e gostosos que mexiam com todo o seu corpo... Mas acabou simplesmente por assentir em concordância e se levantar junto com Harry.

Os dois recolheram a manta, Harry pegou a mochila e Louis deu uma última olhada para a vista dali de cima, antes de seguir o outro para as escadas. Eles desceram em silêncio do terraço, passaram em silêncio pela casa e saíram ainda em completo silêncio pelo portão, onde ele observou enquanto Harry colocava as correntes no lugar e fechava o cadeado.

Louis mordeu os lábios nervosamente quando os dois começaram a caminhar de volta, o clima totalmente diferente de quanto eles estavam indo, era difícil compreender como a noite tinha mudado tão drasticamente, foi em um piscar de olhos, uma hora eles estavam rindo, se beijando e provocando, e então Louis viu aquela pequena tatuagem, disse o curto nome, Anne, e Harry se fechou. Louis queria poder voltar atrás e mudar aquele momento, mas também queria desvendar mais da vida de Harry, queria saber muito mais sobre aquele garoto que em tão pouco tempo tinha despertado o seu interesse de forma intensa.

-Harry... – ele disse ao não aguentar mais toda aquela quietude. –Me desculpe mesmo por ter tocado em um assunto difícil pra você.

-Você não tinha como saber, não precisa se desculpar. – Harry falou com um suspiro pesado e repentinamente parou de andar, obrigando Louis a fazer o mesmo e voltar alguns passos para ficar de frente para ele na calçada, a rua continuava completamente deserta.

-É que foi uma noite, quer dizer, uma madrugada... – Louis sorriu suavemente. –Foi uma madrugada incrível, você me surpreendeu de uma forma muito boa e eu não queria que terminasse em um clima ruim.

-Foi mesmo uma madrugada incrível. – Harry circulou a cintura de Louis com suas mãos e o puxou para perto. –E estamos bem, ok?! Sem clima ruim, eu só não reajo muito bem quando... Bem, quando o assunto é minha mãe.

-Você não precisa se explicar, eu entendo. – Louis ficou na ponta dos pés para alcançar a boca de Harry com a sua e beijá-lo suavemente, o beijo mais doce que eles tinham trocado desde então. –Vem, você me acompanha até a esquina lá de casa?

-Claro. – Harry assentiu e os dois voltaram a caminhar.

Não estavam mais em silêncio, um pouco das provocações e sorrisos voltaram, mas Louis ainda percebia o olhar de Harry um pouco distante, mesmo assim ele o levou até a esquina onde o buscou apenas algumas horas atrás.

-Daqui eu sigo sozinho. – Louis disse brevemente e sorriu quando Harry o pressionou contra o muro.

-Nos veremos de novo, Louis? – a pergunta foi feita com as bocas bem próximas uma da outra.

-Sim, nos veremos. – Louis respondeu sem hesitar.

-Te ligo amanhã. – Harry disse, os seus lábios se unindo em mais um beijo.

Louis se pressionou contra Harry, os corpos grudados, o beijo intenso roubando o fôlego dos dois e os deixando ofegantes, as mãos percorrendo cabelos, ombros, braços e se encaixando em cinturas e quadris, apertando, marcando... Eles estavam viciados no gosto um do outro, e por isso mesmo aquele beijo se transformou em outro mais profundo e demorado, depois em um mais suave e rápido, até enfim conseguirem se despedir.

-Até logo, Louis. – Harry sussurrou e lhe roubou mais um breve selinho antes de se afastar pela rua deserta.

Louis ficou observando-o por mais alguns instantes e depois caminhou apressado para a casa do pai. Mark ainda dormia profundamente e não viu o filho se esgueirando para o quarto, onde tirou as roupas e se enfiou embaixo das cobertas.

Logo iria amanhecer, mas Louis não se sentia nem um pouco cansado ou com sono, os seus pensamentos eram uma confusão no momento... Ele se sentia animado, os beijos de Harry tinham sido os melhores que já recebeu em sua vida, mas também se sentia confuso e curioso. Tinha ouvido muitas coisas sobre Harry Styles desde o dia em que chegou a Holmes Chapel, coisas nem tão favoráveis assim, e o próprio Harry confirmou, sem vergonha alguma, que aprontava mesmo por aí, mas quando estava com ele, quando os dois conversavam e se beijavam, o Styles parecia tão inofensivo, tão divertido e sexy... Louis não conseguia enxergar um garoto problemático ou rebelde nele, mesmo com as evidências, e então tinha as descobertas sobre os pais dele, o pai nunca conhecido, a morte da mãe quando Harry ainda era tão novo...

Louis se revirou na cama, todos aqueles pensamentos e sentimentos parecendo prestes a sufocá-lo, e continuou desse jeito até o cansaço vencê-lo e ele enfim adormecer.

  ****

Na manhã seguinte Louis acordou tarde e encontrou a casa vazia, Mark já tinha saído para o trabalho. Ele tomou um banho, depois pegou um pouco de cereal e comeu enquanto assistia televisão. A madrugada anterior permanecia muito vívida em sua mente, seus pensamentos ainda atordoados e tumultuosos... Ele tinha a impressão de que podia sentir o gosto de Harry em sua boca, se fechasse os olhos quase podia sentir o perfume gostoso dele... Com um suspiro sacudiu a cabeça numa tentativa estúpida e falha de se livrar de tudo aquilo, era intenso e confuso demais.

Depois do cereal, Louis se jogou no sofá e ficou por ali mesmo, recebeu uma ligação da mãe e conversou com ela por um tempo, mas quando Jay lhe perguntou sobre como estavam as coisas ali ele preferiu contar apenas do avanço da sua relação com o pai, deixando Harry de fora da conversa por enquanto, até porque ele sequer sabia o que estava realmente acontecendo entre os dois ou onde isso os levaria. Quando a ligação foi encerrada, ele pegou um dos livros que comprou no sebo e começou a leitura, o que ajudou a distraí-lo até a hora do almoço, quando a fome apertou e ele resolveu ir até a cozinha preparar algo para comer.

O seu celular estava silencioso no bolso de trás da bermuda jeans e ele não podia deixar de se perguntar se Harry ligaria ou mandaria alguma mensagem, talvez ele devesse fazer isso e não ficar apenas esperando, ontem tinha sido incrível e mesmo com o momento de tensão e estranheza quando ele, sem querer, abordou a morte da mãe de Harry, as coisas ficaram bem no fim.

-Merda, só relaxa um pouco e deixa as coisas acontecerem... – ele murmurava consigo mesmo quando Mark chegou em casa, surpreendendo-o.

-Eu me esqueci de avisar que estava vindo almoçar... No caminho passei no restaurante de uma amiga e trouxe algumas coisas. – Mark disse ao entrar na cozinha com algumas sacolas e ver o filho começando a preparar algo.

-Não tem problema. – Louis deu de ombros e olhou para as sacolas. –O que tem aí?

Mark começou a tirar a comida de dentro das sacolas e Louis sentiu o estômago roncar com o cheiro delicioso de tudo.

-Isso com certeza será bem melhor do que eu estava tentando fazer. – ele riu e os dois começaram a arrumar a mesa e logo estavam se servindo.

Louis ainda se espantava em como ele e o pai conseguiam ter uma conversa civilizada e, mais do que isso, divertida e tranquila depois de tanto tempo, não era como se tudo tivesse sido esquecido e superado completamente de uma hora para a outra, mas eles estavam no caminho para isso.

-Você ainda vai voltar para a delegacia hoje? – Louis perguntou.

-Mais tarde preciso dar uma passada lá. – Mark disse. –Somos uma delegacia pequena, temos poucos policiais, por isso acabo trabalhando mais... E o que você fez hoje? Algum plano pra mais tarde?

-Talvez eu vá à lanchonete passar um tempo com Liam e Niall. – ele deu de ombros.

-Eles são garotos bacanas. – Mark assentiu. –Os pais do Liam são boas pessoas também.

A conversa fluiu em amenidades, Mark fez perguntas sobre a faculdade e Louis sempre se animava ao falar sobre isso, em dois meses ele estaria morando em Londres!

-Eu sempre vou lamentar por ter perdido tantas etapas do seu crescimento. – Mark murmurou. –E tudo porque eu não conseguia lidar com uma parte de quem você é.

-O que mais te incomodou quando eu contei que sou gay? – Louis perguntou. –Quer dizer, eu sei que você ficou surpreso e decepcionado, mas nós estávamos começando a nos reaproximar e então eu contei isso e foi como se um muro gigante se erguesse entre nós dois.

Eles vinham conversando muito nos últimos dias, voltando a descobrir coisas sobre o outro, se reconectando, mas ainda tinham um caminho longo pela frente.

-Não sei... Eu realmente não sei. – Mark afastou um pouco o prato e apoiou as mãos sobre a mesa, olhando fixamente o filho. –Acho que fiquei assustado, era como se de repente tudo tivesse mudado e eu não sabia como deveria agir com você, o que é idiotice, agora eu sei disso... Eu fui intolerante e egoísta e sinto muito mesmo por isso... Mas ao longo do tempo fui abrindo os olhos, sua mãe e irmãs me ajudaram.

Louis sorriu com o que foi dito, eles não podiam recuperar o tempo perdido, mas podiam criar novos momentos juntos, seria bom ter o pai em sua vida a partir de agora.

O restante do almoço foi acompanhado de mais conversa, Mark também tinha levado sorvete para a sobremesa e no fim os dois foram lavar a louça juntos. Louis lavava enquanto Mark secava e eles aproveitavam para conversar mais enquanto isso, até porque assunto é o que não faltava depois de tanto tempo afastados, mas no meio disso o celular de Mark começou a tocar.

-É da delegacia, preciso atender. – ele murmurou.

-Claro. – Louis assentiu distraidamente enquanto o pai se afastava para a sala e atendia a ligação.

Poucos minutos se passaram até Mark voltar com uma carranca no rosto.

-Algum problema? – Louis perguntou.

-O trabalho é tranquilo por aqui, não temos muitos problemas... Mas, em compensação, existem uns moleques que acham que podem fazer a merda que quiserem pela cidade. – o tom nervoso, e as palavras, fizeram Louis largar o copo que lavava e se virar para encarar o pai.

-O que aconteceu? – a voz dele foi só um murmuro porque, afinal de contas, ele tinha uma boa ideia de quem era um daqueles moleques a quem Mark se referia.

-Uma briga, um deles quebrou o carro de alguém, eu preciso dar um pulo lá. – Mark bufou. –Volto mais tarde, ok?!

O nome de Harry estava na ponta da língua de Louis, ele quase agiu no impulso e perguntou se era o Styles envolvido na confusão, mas conseguiu se segurar a tempo e apenas assentiu enquanto via Mark sair apressado e irritado de casa, só que imediatamente ele entrou em um estado de agitação e preocupação, Mark com certeza estava se referindo a Harry e os amigos.

Louis tirou o celular do bolso de trás da bermuda e procurou pelo número de Harry, que ele tinha gravado ali depois da ligação de ontem, mas a chamada caiu direto na caixa postal... Tentou mais algumas vezes, mas sempre com o mesmo resultado.

-Você não precisa pirar por causa disso! – Louis reclamou consigo mesmo em voz alta, Harry e os amigos pareciam estar acostumados a se envolver nessas encrencas com a polícia, mas mesmo assim era inevitável, ele já estava preocupado.

Com um suspiro pesado ele tentou pensar em como fazer para descobrir o que estava acontecendo, talvez o melhor fosse esperar pela volta de Mark e então dar um jeito de fazer perguntas sem parecer tão suspeito, mas ele se conhecia bem e sabia que não conseguiria esperar, então se lembrou de alguém que poderia lhe dar alguma resposta.

-Ei, Louis... – Liam lhe atendeu no terceiro toque. –Eu estava mesmo querendo falar com você...

-Você está trabalhando? – Louis acabou o interrompendo.

-Estou sim. – Liam estranhou a urgência na voz do Tomlinson.

-O Zayn está por aí?

-Não, o Zayn não está, por quê? – Liam estranhou ainda mais. –Está tudo bem, Louis?

-Sim, é que... Bem, o meu pai recebeu uma chamada da delegacia, parece que alguns garotos se meteram em uma confusão grande e pelo jeito como ele falou eu acho que...

-Zayn e os amigos dele, claro. – Liam resmungou. –Eu vou matar o Zayn se ele foi preso.

-Sim, também achei que são eles. – Louis murmurou.

-Só eles aprontam essas merdas por aqui... Vou descobrir o que aconteceu, obrigado por avisar.

-Será que você podia descobrir se o Harry também está envolvido e me avisar?

-O Harry? – Liam se surpreendeu com o pedido.

-É... Nós saímos ontem e foi divertido, passamos um tempo bom juntos e eu meio que fiquei preocupado com ele agora. – Louis admitiu.

-Então foi por isso que ele pediu para o Zayn conseguir o seu número comigo. – Liam disse. –Eu não dei, mas o filho da mãe do Zayn sabe direitinho como me distrair e acabou pegando o número, eu ia te avisar e me desculpar.

-Não precisa se desculpar, sério, está tudo bem. – Louis respondeu apressado. –Eu me diverti com ele.

-Tudo bem. – Liam disse. –Eu vou descobrir o que esses idiotas fizeram agora e já te aviso, mas não precisa se preocupar, ok?!

-Obrigado, Liam, eu vou esperar.

-Me dê alguns minutos e já te ligo de volta. – Liam afirmou antes de desligar.

Louis largou o celular na mesa e se recostou contra a pia... Ele não fazia ideia no que estava se metendo ao se envolver com o Harry e começou a temer estar se envolvendo demais e de forma muito rápida, mas mesmo assim ficou ali olhando para o celular e esperando ansiosamente pela ligação de Liam.


Notas Finais


Oii :)
Olha só o jeito como eu paro o capítulo, né?! rsrs... O próximo é o meu preferido até agora, ele ainda não está completamente pronto, mas estou louca para terminar logo de escrevê-lo e postar, farei isso o mais rápido possível ;)
Muuito obrigada <3
Beijos


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