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História Incubus - Treze


Escrita por: gguknona

Notas do Autor


Oi criaturinhas do submundo !!

To postando sem betar? To! Mas ignorem rs Vou corrigir amanhã se não vocês ficariam sem capitulo essa semana. Então melhor com erros que sem capitulo. ( Já betei ;D )


Bora ler ?

Capítulo 13 - Treze


Taehyung estava parado em frente a Yoongi. O castanho sabia que seria punido e estava apenas esperando Min deferir qualquer palavrão a si e terminar logo com aquilo. Min estava sentado confortavelmente em sua poltrona deliciando-se com seu licor verde como seus fios.

- Quando me disse que estava proibido de ver o humano achei que era por algo trivial. – Min o olhou enfurecido. – Não porque você fez uma marca na alma dele sem permissão. – A taça com licor voou na parede atrás de Tae.

- Medo não é algo que combina com você. – Taehyung não se mostrou intimidado com o demônio maior que ele.

- Não soe ameaçador criança. – Um sorriso brinco nos lábios de Min. – Tenha ao menos dignidade de querer se manter vivo no inferno ou eu mesmo acabo com essa sua miserável existência.

Taehyung engoliu seco. Ele havia se envolvido com Min Yoongi pelos benefícios que este traria a si. Ele queria Jeon de volta e iria fazer de tudo para isso, para vingar-se daquele que ele julgava ser ingrato. Ajoelhou-se e abaixou a cabeça sentindo o ódio corroer dentro de si por ter de se rebaixar tanto. Apertou seus punhos tentando se conter,

- Desculpe mestre. – Sua voz ressoou baixa, mas suficiente para o outro escutar.

- Não seja ridículo, levante dai e pare com esse teatro. – Min levantou-se, mas Tae não se moveu. Então Yoongi empurrou seu ombro com o pé vendo o mesmo sentar-se no chão o olhando. – Eu o conheço suficiente para saber que esta me iludindo incubus maldito. Saiba que meus desejos de submissão não envolvem um lacaio condenado.  – Sorriu provocando o mais novo e em seguida fechou o semblante. – Esta proibido de sair daqui.

- Não pode fazer isso. – Tae rosnou.

- Não foram ordens minhas. Desobedeça e verá o que é ser condenado ao inferno. – Deu de ombros já se retirando.

- ELE É MEU YOONGI! MEU!  - Taehyung gritava na sala enquanto Min saia.

Min viu o quando Tae estava cego de ódio. Ele havia tomado conhecimento do caso do incubus e nada ia bem para aquele demônio. Apesar de não ligar para as regras ele sabia de uma coisa... Não irrite o conselho!  O pescoço de Tae estava a premio no conselho, mais uma vez que ele fosse mencionado e fariam a caça as bruxas versão inferno. Min viu-se em uma enrascada, precisava ajudar aquela caçador a desfazer a marca o quanto antes.

 

___________

 

Seokjin (ON)

 

Minhas costas bateram em um baque surdo na parede. A minha frente estava ele me olhando sério com um curativo pegando quase o ombro direito todo. Encarei seus olhos por ser a melhor opção. Namjoon havia acabado de acordar, estava se recuperando devagar. Mas como o perfeito idiota que era assim que me viu se levantou me encarando com aqueles olhos penetrantes. Ele estava bem, poderia me retirar. Então dei as costas e iria subir para minha sala, mas antes de alcançar os degraus fui jogado contra a parede. Não havíamos dito uma palavra um para o outro. O silencio era reconfortante para mim. E seu olhar me dizia tudo que ele queria saber, mas não iria repetir as palavras de ontem.

Ele estava apenas de calças e odiei Hoseok por isso. O arcanjo havia cuidado dos ferimentos de Namjoon enquanto eu estava apagado. Quando acordei ele me pediu apenas para encontra-lo no mesmo lugar de antes. O que quer dizer que devo ir aos céus assim que Nam acordar. Tarefa fácil para muitos. Mas não quando você quer apagar o que disse. Sua mão veio em meu rosto fazendo uma caricia inocente e sorri querendo dispersar aquele clima tenso.

- Você pode repetir? – Sua voz soou calma, um pouco rouca e inocente.

- O que? – Coloquei minha mão sobre a dele a retirando.

- Você sabe Jin, não se faça de inocente agora. – Seus dedos entrelaçaram nos meus e fechou a mão em um aperto reconfortante.

- Não posso repetir a frase. Você está vivo como eu disse que estaria. – Brinquei e vi seu sorriso. – Devia voltar a me ouvir criança. – Baguncei seus fios e tentei voltar a subir as escadas. – Tenho uma reunião .. – Ele puxou minha mão e me vi em seus braços sendo apertado em um abraço um pouco desajeitado.

- Obrigado por não desistir de mim. – Aquela frase parecia ter uma peso de anos e isso me fez congelar ainda mais, lentamente envolvi meus braços nele retribuindo o abraço.

Somos desajeitados para demonstrações muito afetivas. Taehyung era um anjo perfeito nisso, espontâneo e natural .. talvez por isso tenha decaído. Mas talvez eu possa amolecer um pouco com Namjoon. Tão repentinamente como começou o abraço igualmente terminou. Não quis olhar para ele, apenas virei as costas e subi as escadas encontrando a minha sala. Bati a porta e a encarei com as mãos apoiada na mesma.

Respirei fundo e me dirigi as escadas da sala fechei os olhos e logo senti a brisa daqueles descampado. Abri os olhos e suspirei com as recordações que aquele lugar me trazia. Era ali que eu e Tae tínhamos nossas aulas com Hoseok . Logo a frente havia uma arvore centenária que fazia uma sombra perfeita e lá estava o arcanjo. Em passos lentos me aproximei e sentei um pouco distante dele.

- Sinto falta daqueles dias. – Hoseok disse.

- Não posso mentir aqui. – Mencionei um pouco duro e ouvi sua risada fraca.

- Como está Namjoon? – Perguntou parecendo interessado.

- Bem, acordado e cheio de energia. – Revirei os olhos recordando da cena na escada.

- Ele é um bom homem. – Admitiu. – E fez uma loucura sem pensar por você ontem. – Olhei para ele que sorriu. – Você o ama, não é?

- Sabe que somos proibidos.. – Ele balançou a cabeça negando.

- O altíssimo não proíbe o amor Seokjin. – Hoseok suspirou. – As emoções humanas são complicadas para nós. Temos muitos deveres a cumprir e não podemos deixar que isso seja atrapalhado por raiva, magoa e nem mesmo paixão. Quando novos aprendemos que é proibido em absoluto para não ficarmos tentados a conhecer porque sabemos que os castigos dos céus são reais. O problema dessa prevenção é que com os anos acabamos endurecendo e dificilmente vemos anjos sabendo lidar com as emoções.  

- Porque está me dizendo isso? – Perguntei desconfiado.

- Há muito tempo .. – Ele olhou o céu azul e limpo a cima de nós divagando. – Muito antes de você e Tae, eu era apenas um anjo aprendendo também. Tinha muitos amigos e vivia cercado por eles, um em especial era duro e indobrável. Desde cedo ele aprendeu a ser anjo, não nos dávamos muito bem, porem não havia desentendimentos. Acabamos sendo designados a cuidar de crianças de um orfanato. Não tínhamos permissão ainda para estar entre os humanos então estávamos lá ocultos. Um dia uma pequena menina e um rapazinho se esconderam juntos, fomos atrás claro, para que eles não criassem pensamentos de querer fugir do local, mas nos enganamos profundamente e acabamos assistindo ao primeiro beijo inocente. – Hosoek sorriu abertamente. – Aquilo intrigou meu amigo. Conversamos muito sobre e um dia ele me pegou totalmente de surpresa com a pergunta “Vamos tentar?”. Eu era inocente, ele também .. com os dias ele pedia para tentar de novo e de novo. Tinha medo de estar fazendo algo errado então conversei com alguém de confiança. – Ele suspirou. – Só que nem todos os anjos veem isso da melhor forma e ele decaiu por isso. Aquilo me quebrou.

Não imaginava que Hoseok havia passado por algo assim. Sua imagem de anjo cruel, indobrável e severo era muito presente em minha mente.

- Endureci meu eu durante anos até encontrar Tae. Tentei domar a pureza dele, o punia muitas vezes, dava castigos severos quando sabia que ele havia vagado entre os humanos. Em vez de explicar a ele o que são as emoções, sinto que o fiz querer provar cada vez mais delas. Quando ele decaiu Jin .. Eu me reuni com o altíssimo e fiz algo que nunca fiz. O questionei. Me sentia culpado de todas as formas. Me deixou chorar, gritar e passar por cada emoção que evitei todos os anos e me acolheu em seus braços.

- Somos soldados do altíssimo .. – Iniciei a frase, mas fui interrompido.

- Sim, somos. Mas como podemos perdoar, ajudar, acolher se não podemos simplesmente amar? – Seu sorriso largo nos lábios e seus olhos me alcançaram. – Nós temos essa capacidade. O pecado está no exagero. Seus erros não podem ser explicados pelo que sente. Há o certo e o errado a cima das emoções.

- E os anjos que fizeram seu amigo decair? – Perguntei curioso. – O altíssimo poderia ter impedido tal ato cruel, não?

- Temos nossa liberdade também e o direito de errar. Eles foram convocados a se explicar e voltaram sem seus postos com a missão de fazer o anjo retornar. Mas uma vez que se cai  ... – Vi seu semblante ficar sério.

- Não se retorna facilmente. – Encerrei sua frase sendo simplista e entendendo a profundidade daquilo. Ele apenas assentiu. Desviei meu olhar dele observando a grama verde balançar com a brisa. – Foi para isso que me chamou?

- Sim. – Foi o que ouvi.

- O que devo fazer com essas informações? – Não entendia bem quais eram suas intenções em dividir comigo aquelas histórias.

- Ame sem sentir culpa. – Ele riu e o olhei novamente no mesmo instante. – Claro, não exagere! Então sabe que terá de segurar o caçador um pouco.

- H-Ho-Hoseok! – Senti meu rosto ficar vermelho e uma gargalhada veio dele.

- Seokjin o anjo indomável em batalha. O mais inteligente, duro e exigente dos anjos fica envergonhado. Tão adorável ver isso novamente. – Ele deitou-se na grama. – Estarei aqui para ajudar Jin e vou evitar olhar vocês dos céus por uns dias. Prometo um pouco de privacidade aos dois.

 Com isso me levantei sem dizer nada e fiz meu caminho de volta. Logo me encontrava na sala branca encarando a porta pensando se devia ou não sair dali. Se encontrar com ele agora com tantas informações seria o certo.

Eu era seu mentor, seu treinador, seu professor .. Sempre uma posição a cima. Não via formas de ser claro em uma declaração com as minhas características em sua vida. Estava perdido em minhas incertezas quando a queimação em meu ombro começou, se fosse de leve eu teria apenas concluído que estava tudo bem mas ela se intensificou até ficar incomodo para mim.

Em passos rápidos o procurei pela casa ficando preocupado. Ouvi barulhos de espada e segui em direção a sala de treino. E lá estava ele. Com apenas a calça preta de tecido leve treinando seus movimentos de ataque. Admiraria seu suor sobre a pele levemente morena se não soubesse o quanto aquilo estava doendo. Sem pensar muito coloquei-me em sua frente desviando do ataque que ele fazia, passei meu braço ao redor do seu tirando a espada de sua mão e o joguei no chão colocando a lamina no pescoço dele.

- Me de um bom motivo para não bloquear o laço e te dar uma surra. – Levantei uma sobrancelha e o vi sorrir.

- O-Oi J-Jin. – Ele estava ofegante devido ao exercício. – Sabe, depois de ontem.. – Sua fala tinha pausas para tomar folego. – Essa posição é um pouco... – Mais uma pausa. – Comprometedora.

- NamJoon! – Apertei mais a lamina. Mas era tarde, meu rosto havia ficado vermelho já. – Argh! - Sai de cima dele e joguei a espada na mesa.

- Como foi sua reunião? – Perguntou se levantando e alcançando uma toalha para se secar.

Foi então que parei no lugar. A reunião! Hosoek praticamente me deu permissão, ou me libertou para amar. E as palavras de ontem ressoaram em minha cabeça “Você foi o único que amei.. “

- Nammie . – Engoli em seco e ouvi um “hum?” – Sobre ontem ..

- Tudo bem Jin. -  Olhei para ele que me deu um sorriso rápido. – Eu só queria ouvir de novo. Eu sei das regras e temos que segui-las. – Descansou a toalha em seu pescoço e passou por mim.

Foram segundos que entendi o quanto aquilo devia doer nele. O quando ele guardava tudo aquilo como eu ou até muito mais. Seu jeito maduro me surpreendeu e por um momento eu quis aquele Nam teimoso e sensível de volta. Segurei seu pulso sem pensar, nosso olhar se encontrou e o vi arregalar os olhos. Ele se aproximou e passou a mão enxugando uma lagrima.

- Eu o faço sofrer Nammie? – Não queria que aquilo o magoasse.

- Não Jin, nunca fez. Porque pergunta isso? – Seus olhos me encaravam curiosos.

- Porque dói em mim toda vez que o vejo machucado, dói em mim toda vez que o vejo obstinado a dar sua vida por mim, dói em mim toda vez que não posso fazer nada por você além de doar minha energia, dói em mim toda vez que traz uma mulher para nossa casa, dói em mim toda vez que uma gota de sangue sua cai no chão. – Cada palavra fazia uma sensação quente abranger em meu peito e não desviei o olhar do dele. 

 - Jinnie .. – Seu tom era incrédulo.

- Sinto que não vai parar de doer nunca, me ajude. – Fechei meus olhos.

E foi o que ele fez, ele me ajudou com aquela preocupação excessiva que segurei, com as emoções que guardei. Ele me beijou. Por mais que eu não soubesse fazer aquilo senti que ele foi calmo. Seus lábios nos meus eram quentes, macios e exerciam uma pequena pressão. Um selar demorado. Aos pouco senti que ele abriu os lábios e o acompanhei, logo estávamos envolvidos em um beijo lento com pequenas descobertas. Sua língua na minha me trazendo uma sensação de choque no corpo, quis recuar mas fui segurado no lugar com uma mão em minha cintura. Ele se aproximou mais, estávamos colados e envolvidos em um osculo lento. Seu corpo, seus músculos, seu calor.. Eu sentia tudo. Involuntariamente soltei um ruído e me afastei colocando a mão em minha boca surpreso.

- MEU DEUS! O que eu fiz? OMO! Usei o nome do altíssimo em vão. – Coloquei as mãos em minha cabeça.

Nam ria silenciosamente me olhando. Eu havia gemido, era isso? Aquilo não era certo. Eu devia estar na minha sala. Mas me sentia tão bem e encarar aquele sorriso e semblante felizes era .. inexplicável.

- Se acalme, você apenas gostou. – Ele disse se aproximando de novo.

- Não foi um gostar simples. – Quis explicar e percebi que piorei minha situação.

- Fico feliz em ouvir isso. – Nam se aproximava devagar. – Ainda dói?

Sua voz soou em um tom desconhecido por mim. O olhei tentando decifrar onde queria chegar com aquele jeito.

- N-Não. – Respondi um pouco desajeitado. – Mas eu não conheço muito dessas coisas. Talvez seja melhor pensar e pesquisar .. – Me senti em um leve desespero.

- Pesquisar? – Ele perguntou me alcançando. – Eu mostro tudo que precisa saber Jin. – Seu olhar me prendeu. – Não pense mais, não hoje. Me deixe ama-lo. Sinta apenas aquilo que posso te oferecer além da lealdade de um caçador.

Sua voz estava me dando a sensação de embriagues. Sorri para ele entendendo um pouco do jeito que ele estava falando. Ser um anjo inexperiente em assuntos assim é uma grande desvantagem.

- Esta me seduzindo? – Fiquei um pouco envergonhado mas perguntei igualmente e o vi sorrir. Ele estalou um beijo em meu ombro, subiu um pouco e estalou outro, e mais outro em meu pescoço. Fez a trilha até alcançar minha orelha.

- Estou Jin. – Foi sua resposta. E senti um arrepio em meu corpo.

- Não sei se posso ir a tal ponto. – Foi uma resposta sincera. Suas mãos passearam por meus braços encontrando as minhas e entrelaçou nossos dedos, me olhou nos olhos.

- Faça o que quiser, estarei ao seu lado.

Nos olhamos pelo que pareceu muito tempo e me senti seguro, não como anjo e caçador e sim como SeokJin e Namjoon. Ele mostrou sua lealdade ao seu amor por mim ali. Me dando conta disso só pude fazer uma coisa, mesmo que não entendesse como aquilo funcionava ainda ou era feito. Eu o beijei.

- Me ensine a ama-lo Nammie. – Disse sem abrir os olhos sentindo a nossa proximidade e sabendo o quão perigoso era falar aquilo.


Notas Finais


Eu disse que não ia mais fazer esses suspenses né? Desculpem!

Obrigada pelos comentários na capitulo anterior, mas não se acanhem nesse por favor!!!

AH! UM GRANDE AVISO!!
Eu sei sobre os ensinamentos da bíblia e tal. É só uma fic gente, é algo inocente não levem ao pé da letra ok ? AMO VOCÊS!!!


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