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História Incubus - Dezoito


Escrita por: gguknona

Notas do Autor


Oi gente!
Dessa vez eu demorei bastante, mas eu tive um bloqueio chato sabe.. muita coisa acontecendo e eu não consigo seguia fazer as palavras terem sentido.

Mas eu voltei e espero que gostem. To meio doentinha então culpem minha gripe se estiver ruim.

Bora ler!?

Capítulo 18 - Dezoito


Jungkook (ON)

Quando retornei a aquela casa de campo lembrei do meu início.

Meus pais me expulsaram de casa ao descobrirem sobre minha opção sexual, não tornei isso um drama ou problema em minha vida. Morei por algumas semanas em um hotel onde havia conseguido o emprego de recepcionista durante a noite,havia passado para a universidade, mas não tinha dinheiro suficiente para me bancar então decidi trabalhar no primeiro semestre e iria partir somente no segundo semestre para outro mundo, outra cidade.

Perto da formatura eu me abri com meu amigo Namjoon (Hoje CEO, vulgo caçador de demônio) e ele me emprestou a casa e o dinheiro para viver por um tempo, me fazendo a proposta de após formado montarmos uma empresa juntos.

As coisas aconteceram até antes de me formar na universidade e pude devolver cada centavo que ele me emprestou, apesar de Nam negar insistentemente, porém, acabou por aceitar quando lhe expliquei que era importante para mim que ele me deixasse agradecer por tudo o que fez a mim. Conquistei tudo que sou e tudo que tenho e estou condenado pelo que fui.

Os três primeiros dias eu tentei não dormir, mas no quarto mesmo com remédios eu apaguei e quando acordei havia um desenho de um círculo com vários ornamentos desenhado no chão. Estava deitado no chão próximo ao círculo atordoado com o que via e ouvi passos e em minha visão entrou Tae com o sorriso diabólico no rosto.

- Olha, tenho que parabenizar você. Muitos demônios gostariam de saber desse endereço e confesso que não foi simples encontrá-lo, mas quando se tem uma ligação não é como se você pudesse de fato se esconder de mim. – Recostou-se em uma das poltronas cinzas que havia ali.

Os móveis foram afastados do centro deixando espaço para aquela marca ser feita no piso de madeira escura.

Senti medo, muito medo. Mas o importante é que Jimin estava longe dali. Teria ido a outro país, só que o pensamento de que se Jimin precisasse de mim eu deveria estar consideravelmente perto. Por isso tinha ido até ali.

- O que você quer? – Perguntei me levantando.

- Você, é claro. Mas ainda não está pronto para me ter de volta. – lamentou se levantando e vindo em minha direção. – Levante daí. – Fez sinal com os dedos.

Aceitei minha sentença e me levantei, ficando em sua frente sem recusar. Seus dedos vieram para meu rosto e a raiva quase me fez afastá-lo, tive que me conter. Ele apertou minhas bochechas e encostou seus lábios nos meus me soltando em seguida e empurrando para dentro do círculo.

- Você tem que me querer, tem que querer a perdição de novo. – Seus dedos faziam movimentos distintos e o círculo acendeu em um vermelho vivo. – Esse desejo que você tem, essa vontade de sexo, de ser o melhor, será muito melhor ao meu lado, Jungkook. Eu prometo. – E então aquele vermelho criou uma parede entre nós como se eu estivesse cercado por fogo.

Não sei se foi o calor, a tensão ou algo involuntário, mas desmaiei desabando no chão como se não houvesse uma alma em meu corpo. Quando acordei estava no chão sobre o círculo desenhado, era confuso, mas não tive tempo de pensar muito graças as batidas desesperadas que soaram na porta.

- JEON JUNGKOOK! – Era a voz de Jimin, a voz raivosa de Jimin.

O desespero me abateu. Ele não podia estar ali! Tentei a todo custo ignorá-lo e olhei para os lados começando a andar pelos cômodos e não encontrava Taehyung. Aquilo me tranquilizou, mas as batidas e gritos de Jimin não cessavam.

- ABRA ESSA PORTA!- Ouvi um estrondo.

Ele tentava arrombar a porta. Arregalei os olhos tentando arrumar alguma solução, mas não fui rápido o suficiente e, no segundo estrondo, a porta rompeu e eu estava bem em frente a porta então Jimin recuperou o equilíbrio e ficamos a nos encarar. Fechei o semblante.

- Vá embora. – Apertei a mandíbula e ele espantou-se.

- Mas, você sumiu e eu consegui te encontrar! Est .. – Cortei sua fala.

- Jimin, eu não queria ser encontrado, saí da sua vida. Vá embora. – Fui firme mesmo que aquilo doesse muito em mim. Prefiro ele vivo e sem mim do que morto por minha causa.

- Você.. não .. me ... quer .. – Ele falava cada palavra com dificuldade.

- Não.

- Porque? - Vi seu desespero e as lágrimas começaram a se formar em seus olhos.

- Não preciso explicar isso, simplesmente não quero. – Ele fez menção de vir em minha direção, mas parti na sua direção o empurrando para fora. – Vá embora.

Foi um pouco difícil empurrá-lo, mas o fiz e fechei a porta trancando em seguida. Escorei minha testa na porta esperando algum som de carro e ouvi o choro dele. Aquilo terminou de quebrar qualquer coisa que estivesse inteira em mim, escorreguei na porta e espalmei minha mão sentindo as minhas lágrimas.

- Me desculpe, amor. Desculpe ser um condenado. Você não merecia isso, Jimin.

Não sei por quanto tempo chorei e senti meu interior se desfazer, quando parei para notar o exterior não havia som, não havia choro. Me levantei limpando o rosto e me dirigi à cozinha. Peguei um copo e me servi de água direto da torneira, quando me virei o copo escorregou da minha mão se espatifando no chão. Jimin estava sentado na pia que havia na cozinha.

- Te encontrei. – E deu um sorriso terno.

Foi então que eu soube que nada daquilo era real. Estava preso em algum lugar que me forçava rever Jimin e por medo expulsá-lo saí dali.

[...]

Algumas vezes tentei ignorar a presença insistente de Jimin que surgia assim que eu me livrava do último, mas aí ele se tornava agressivo e partia para cima de mim, em outras a discussão era mais acalorada, e em todas ele chorava. Assistir aquela imagem, por mais que fosse uma ilusão, me quebrava aos poucos. Jimin não devia chorar, nunca.

Em alguns momentos eu acordava no círculo e só sabia que estava fora porque Taehyung estava lá. Me fazia beber água e tentou iniciar beijos, correspondi alguns, mas não por desejo ou vontade, apenas para manter Jimin vivo. Em seguida eu apagava e revivia tudo novamente.

Não sabia quantos dias passaram, se era dia ou noite, se precisava comer, e mal pensava em respirar. Só queria que aquilo acabasse antes que eu enlouquecesse.

Jimin (ON)

Estávamos no carro a caminho da casa de campo de Namjoon. Levaria em torno de cinco horas até o local e já viajamos por duas. Estava cansado, mas não quis em momento algum esperar mais um único minuto para encontrar Jungkook. Foi surpreendente descobrirmos dessa casa assim repentinamente, até Seokjin pareceu estar desgostoso de não ter essa informação. A explicação do CEO foi estranha para mim, só entendi como meu namorado foi parar lá.

“- Meus pais sempre tiveram essa casa como esconderijo e fiz um juramento de não passar essa informação para pessoas que ou seriam prejudicadas ou estariam mal intencionadas para achar o local. – Nam pegou nas mãos de Jin. – Eu quis lhe contar, mas meu pai me contou que um anjo já havia sido torturado para contar onde era e ele sabia do esconderijo. Não quis que você corresse esse risco. Jeon sabe apenas porque quando nos formamos ele ficou sem ter onde morar então lhe emprestei a casa e ele sabe que nunca vou lá.”

Pareceu fazer sentido para Jin, notei que suas feições se suavizaram com cada palavra dita. Após isso, arrumei uma pequena mala e declarei que iríamos imediatamente até o local. Eles tentaram me convencer de que eu precisava entender tudo, que demoraria a chegar e eles precisavam pegar coisas na casa de Nam. Só disse uma coisa : “Acho que conseguem se mexer e falar, né? Não percam tempo então.” E assim o caos começou.

Ainda não estava completamente bem e toda a explicação de Jin sobre anjos, demônios e coisas de vida passada me faziam ficar mais tonto. Não registrei exatamente nada, mas sabia de uma coisa: Jungkook precisa de mim e por ele eu iria a qualquer lugar. Obviamente estava magoado e muito triste com a atitude dele, mas para que eu perdoasse esse sentimento o fazendo se desculpar pela eternidade precisava dele vivo, pensando, respirando e se mexendo. Como eu sabia que ele corria um risco real de vida? Sentia que tinha algo errado desde o seu sumiço e quando soube dos sonhos serem reais soube que mais do que nunca ele precisava de mim.

- Jimin, está tudo bem? – Jin perguntou sentado no banco do carona.

- Sim, um pouco cansado ainda. – Massageava minhas têmporas.

- Vamos demorar ainda. Deite e descanse um pouco. – Apagou as luzes do carro.

Não me restou muito além de me acomodar e fechar os olhos. Minha mente não descansava com a preocupação constante. Jeon sabia que podia contar comigo, porque fez aquilo? Por mais que fosse para me proteger ou a nós, colocar a própria vida em risco parecia uma ofensa ao que eu sinto por ele, ao amor que sempre demonstrei. Em meio a esses pensamentos acabei adormecendo.

[...]

Quando acordei estranhei a falta de movimentação do veículo e me sentei um pouco atordoado constatando que o carro estava mesmo parado. Logo à frente consegui ver uma casa moderna de campo com varanda e em pé ao lado do carro estavam Namjoon e Jin olhando para seus braços estendidos um ao lado do outro, algo brilhava na pele de ambos. Quando abri a porta os dois me olharam, meu rosto devia mostrar a apreensão que meu coração sentia. Jeon estava lá dentro, mas ainda estávamos aqui fora.

- Ele está lá, não está? – Perguntei sem sair conseguir sair do lugar.

- Está. – Foi Jin quem respondeu mostrando sua ternura.

- Então vamos tirá-lo de lá. – Foi então que dei alguns passos apressados e Nam se colocou à minha frente me impedindo de continuar.

- Você não pode atravessar a barreira. – Ele colocou a mão em meu ombro.

- Lembra da cena em seu escritório? – Jin tirou Namjoon da minha frente. – Aquilo vai se repetir. – Olhou para a casa. – Há uma barreira que faz você passar por todos os ferimentos que já sofreu nesta vida não importa a gravidade. Não podemos arriscar que você atravesse, Jimin.

Fiquei olhando a casa enquanto os dois conversavam e resolviam assuntos que eu não entendia. Jeon estava lá, preso por uma barreira. Era isso que me separava se saber o que estava acontecendo por ele. E eu desejava que a voz dele soasse em meus ouvidos de novo com explicações iguais as de Jin ou que apenas dissesse que é tudo loucura, mas ao final eu sei que ouviria “Estou aqui, vamos ficar bem.” Era isso que ele devia me dizer. Porque ele sempre me disse coisas do tipo, ele sempre foi quem me deu forças.

Antes que eu começasse a chorar novamente entendi o que precisava fazer. Jungkook precisava de mim desta vez, era ele quem devia ouvir as palavras que eu desejava. Me senti egoísta, mas o amei muito mais. Olhei para o céu procurando me acalmar, respirei fundo e encarei a porta novamente. Quais são as feridas que carrego? Nunca sofri nada físico, mas no emocional colecionava cicatrizes e a pior delas era aquela situação. Mas ainda era como uma ferida aberta, uma situação sem solução. Só que eu não morreria por isso e não pretendia deixar Jeon morrer também.

JungKook não morreria por querer me proteger, por me amar, por ser o melhor para mim de começo ao fim. Eu não permitiria.

À passos rápidos eu caminhei até a porta. Ouvi Jin e Namjoon gritarem. Meu coração bateu mais rápido achando que eles me impediriam então corri fazendo meu corpo se chocar na porta com toda força causando uma dor desconfortável em meu ombro e abrindo a mesma em um estrondo gigantesco. Senti como se por um segundo tivesse entrado em um ambiente despressurizado, mas assim que senti aquela sensação ela sumiu.

Em meio a adrenalina do momento eu procurei com os olhos e ouvi meus pés baterem na madeira escura do chão ao começar a andar, passos rápidos vieram atrás de mim. Eu não me importava que Jin e Namjoon gritassem, podiam perder os pulmões fazendo isso se quisessem. Eu queria achá-lo. Pareceu uma eternidade encontrar a outra sala e vê-lo no chão. Meu rosto se retorceu e meus passos falharam sendo puxado para trás.

- Você está louco? - A voz de Jin estava alta e próxima demais em meu ouvido. Então notei porque. Ele me segurava por trás. – Como isso é possível? – Ele olhou Nam.

- Foi feito de dentro e não foi por Tae. – Nam olhava o chão me fazendo enfim notar os rabiscos brancos em círculo cheio de ornamentos no meio. – Ele o possuiu, provavelmente. – O silêncio reinou e meu colega de trabalho ainda me segurava. – Posso estabilizar usando a barreira da casa, mas não posso desmanchar Jin. – Ele olhou preocupado em minha direção. – Nem você. Há muitos símbolos de proteção do inferno, alguns de convocação, outros de submissão e o mais preocupante: de possessão.

- Estão brincando com a mente dele, sugando sua energia física e mental. – Jin me jogou em uma poltrona. – Não saia daí! – Gritou mostrando uma raiva que nunca vi nele e se dirigiu para o lado de Nam. – Ele vai morrer se ficar ai mais um dia.

Eu sabia que ele falava de Jeon. Olhei para ele e notei seu corpo suado, pálido, olheiras, respiração pesada, cabelos molhados e o que mais me preocupava, parecia muito magro. Ele estava sofrendo e era tudo minha culpa. Escorreguei da poltrona batendo com os joelhos no chão sentindo as lágrimas em meu rosto. Engatinhei até a beira do círculo. Queria tirá-lo dali, preferia estar no lugar dele ao vê-lo assim. E foi esse mesmo sentimento que o pôs ali.

- O que posso fazer por você, amor? – Estendi os dedos e alguém gritou comigo novamente, minha mão encontrou uma barreira invisível - ...Você prometeu. No inferno e no céu, estarei onde você estiver. Para sempre e sempre.

Bati naquela barreira como se fosse quebrá-la com minha força e sentimentos fervilhando. Ele não devia estar ali. Não vou permitir. Ele não vai morrer por mim. Minhas mãos doíam, meu rosto estava molhado de novo e me sentia um completo inútil.

Antes que o completo desespero me alcançasse algo surgiu dentro daquele círculo. Um homem alto, cabelos castanhos bagunçados, a pele um pouco morena, descalço, vestido todo de preto social, mas as roupas estavam desleixadas. Ele se abaixou próximo a Jeon e o vi acordar e olhar para ele. Aquilo fez meu coração doer. Seus olhares estavam conectados e Jeon se mexeu ficando de lado apoiado em um braço enquanto o outro alcançou a nuca daquele homem e eles se beijaram.

Eu estava em choque. Como? Ele estava fraco, aos trapos e tinha capacidade de beijar outro. Talvez, enfim Jeon tenha ido embora porque não me quer mais. Talvez eu não seja suficiente para ele. Não sentia como se eu pudesse respirar mais ou existir um segundo a mais.

Os braços de Jin me envolveram novamente me abraçando e fui envolvido por algo branco. Ele ditava alguma coisa baixo e senti a inconsciência me alcançar. Notei que o que me envolvia eram penas... penas... muitas penas, talvez asas. E entre elas eu vi a mão de Jeon deslizar um tecido preto mostrando a pele das costas daquele homem. Tinham cicatrizes grandes que pareciam fundas próximo as escápulas.

Não vi mais que aquilo e não queria ver. Preciso entender o que está acontecendo.

Seokjin (ON)

Senti quando o corpo de Jimin adormeceu em meus braços. O feitiço de inconsciência funcionou rápido ao menos. Abri as asas e me levantei levando Jimin em meus braços. Entreguei ele a Namjoon e olhei para Taehyung que se levantava arrumando sua camisa deixando o corpo de Jeon no chão novamente.

- Olá irmão. – Disse se aproximando enquanto abotoava o tecido preto. – Asas! Não sinto falta delas. Mas devo admitir que as suas são lindas. Se me lembro bem... Quanto maior mais poder, mais experiência. Huh? – Ele sorria divertido. – E olha você! Com asas tão grandes, mas não pode salvar um humano.

- Você continua presunçoso, Tae. – Mantive minhas feições impassíveis. – Você não pode tirá-lo daqui e nem carrega-lo à força para inferno. Sabe que os guardiões estão te esperando na porta... Infringiu regras que não devia mais uma vez.

- Nossa, que hostilidade. – Ele riu. – Gostava tanto do “irmãozinho”. – Fez um bico e riu. – Não se preocupe comigo, Seokjinnie. – Virou as costas para mim. – Mas saiba que não sairão daqui com ele.

Com isso ele sumiu. A situação era preocupante, mas era minha missão e daria minha vida para cumprir com meu dever. Eu era o anjo de Jimin e sabia que ele iria desmoronar se não o ajudasse. Já sabia o que fazer e talvez isso me esgotasse e não podia deixar Namjoon sem suas forças, pois ele cuidaria do corpo de Jimin enquanto eu me ausentasse.

Caminhei para o lado de fora encontrando o caçador na porta, provavelmente voltava para me ajudar. Nos olhamos profundamente por um tempo. Entendíamos que a missão chegou em um ponto critico e que agora não havia nós e sim o dever.

- Não se preocupe. – Ele disse e sorri minimamente.

- Você está me amolecendo. – Repreendi e ouvi uma fraca risada.

- Quem dera! – Pouco segundos estávamos sérios novamente. – Qual o plano?

- Vou convocar Jung Hoseok, mas em seguida entrarei nos sonhos de Jimin. – Toquei em seu braço e bloqueei rapidamente nosso laço. – Você vai precisar das suas forças para cuidar dele.

- Não vou discutir, mas antes que vá me prometa que tentará voltar vivo e inteiro. – Ele segurou em meu braço firme.

- Quem é sempre remendado é você, Nammie. – Sorri para ele e antes de levantar voo com minhas asas eu o beijei.

Não foi nada representativo ou um aviso. Foi apenas um eu te amo disfarçado e rápido. Não prometi a ele o que queria e ele sabia que não o faria, mas confesso que fiquei feliz em saber que esse era seu desejo e uma pequena porcentagem em mim fez esse juramento em silêncio.


Notas Finais


Pra quem gosta de Vkook
https://spiritfanfics.com/historia/photogenic-7158607

Ta bem safado, ta bem provocativo, ta de babar.

~Beta7 OBRIGADA POR BETAR O CAPÍTULO E SER ESSE AMOR DE PESSOA!

~ Sai correndo ~


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