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História Incubus - Dois


Escrita por: gguknona

Notas do Autor


Oi?
Então, não era pra ter mais capítulos essa semana. Porque? Vai ser unzinho por semana. Não pirem!! Estou escrevendo muita coisa ao mesmo tempo e tá FODA!!
MAS eu amei esse capitulo e espero que gostem também.

Tem muita coisa por vir e eu acho que vocês iram se surpreender.

Bora ler ...

Capítulo 2 - Dois


- Essa marca, o que é essa marca? – Olhei para ele com raiva, mas o sentimento se mesclava com a excitação que eu tentava recusar.

- Quer lembrar disso também? – Tae aproximou-se de novo com um sorriso diabólico no rosto. – Vamos deixar para a próxima noite, prefiro usar a energia restante para outra coisa.

Ele levantou o copo e despejou o liquido gelado em meu abdômen me fazendo arquear as costas e me sentir mais frustrado por estar amarrado. Estava divido em querê-lo e recusar todos seus toques. Minha mente estava nublada para qualquer decisão e tudo se dispersava quando sentia os lábios precisos em minha pele. Ela havia se posto entre minhas pernas, senti sua língua quente enxugar o liquido, ousei olhar a cena e me deparei com seus olhos fixos em mim.

- Vamos testar .. – Sua voz soou em minha pele me trazendo arrepios, sua unhas  arrastaram-se pesadamente em meu abdômen e a língua subiu arrastada até meu mamilo.

- AAH! – Foi um gemido de dor, de prazer, de negação e de como eu queria aquilo, estava ofegante. Aquela luta estava me torturando.

Suas mãos dançaram em minhas coxas enquanto sua língua brincava em meu mamilo. Arqueei o corpo mais uma vez sendo tomado por um desejo que queria negar. Assim que fiz isso ele foi tão rápido nos seus atos que percebi que o beijava apenas segundos depois, minhas pernas foram levantadas e colocadas em sua cintura. Em meio ao osculo urgente, molhado e cheio de necessidade de ar minhas pernas o apertaram. Queria toca-lo, gemi frustrado por ainda estar amarrado. Seus dentes puxaram lentamente meu lábio nos separando e sua mão veio ao meu rosto acariciando.

- Você me quer? – Sua voz envolveu-me em mais desejo.

- Quero. – Não queria dizer aquilo, eu tenho um namorado, isso esta errado. E minha cabeça doeu mais uma vez  me fazendo apertar os olhos.

- Toda vez que lembrar dele quando estiver comigo Jeon, isso irá acontecer. – Seu sorriso era absoluto nos lábios. Ele estava gostando de me ver com dor?

- Quem é você? – Perguntei sentindo a confusão novamente.

- Ainda não é momento para saber. – Aproximou seu lábios novamente me dando selares curtos duas vezes e nos envolveu em um osculo novo.

 Era delicioso provar dele, o gosto do liquido alcoólico e a urgência que colocava me prendiam ao seu desejo. Sua mão subiu apertando meus fios e ele pressionou meu corpo ao dele me fazendo sentir sua ereção. Foi inevitável soltar seus lábios e gemer alto, mas ele não ligou rapidamente encontrou meu pescoço.

- Tae. – Uma mordida em minha clavícula.

- Fale de novo. – Senti novamente sua voz ecoar em minha pele, sua ereção ser pressionada a mim.

- Tae. – Ele fechou os olhos soltando o ar quente em meu pescoço me deixando mais ofegante, subiu seus lábios arrastando por toda extensão de meu pescoço alcançando meu lóbulo e o sugando. Ouvi um leve arfar

- Acorde. – E com isso fui arrancado do mundo dos sonhos.

Sentei-me rapidamente na cama, estava ofegante, suado e com uma ereção incomoda. Olhei para Jimin e ainda estava dormindo, suas feições leves. Ainda estava escuro. Sai da cama com cuidado, peguei uma bermuda qualquer no guarda roupa e me dirigi para cozinha sem acender as luzes. Apoiei as mão no balcão da pia e passei a mão em meus cabelos. Estava tudo embaralhado em minha mente. A marca, o desejo, o gosto, o toque .. Balancei a cabeça e me servi um copo de água gelado. Fiquei apoiado na pia tentando esvaziar a mente que não percebi meu namorado sonolento aparecer na cozinha.

- Você não está na cama .. – Disse manhoso me abraçando. Deixei o copo na pia e acariciei seus braços o envolvendo.

- Desculpe. Esqueço que acorda quando o deixo sozinho.

- Como foi seu sonho? – Perguntou e o olhei confuso, mas logo sua mão encontrou minha ereção ainda acordada me fazendo fechar os olhos.

- Jimin .. – Queria impedi-lo de continuar para não usar a excitação de um maldito manipulador, mas foi impossível.

- Sonhei com seus gemidos. – Sorriu genuinamente. – Dificil não me excitar com sua voz, e injusto até em sonhos ela ter o mesmo efeito. – Sorri e acariciei seu rosto o vendo morder o lábio.

- Sonhei que estava amarrado. Algum desejo de me dominar ChimChim? – Sorri malicioso e vi seu rosto corar e seu sorriso malicioso também nascer.

- Muitas fantasias .. – Sua mão subiu meu abdomem e repentinamente ele se afastou olhando preocupado me fazendo procurar.

Gelei assim que vi as marcar de arranhões. O sonho for real, mais real do que eu queira aceitar. Então algo ardeu em minha cintura e eu sabia que era a marca, minha marca de nascença , a marca que compartilhávamos. Minha cabeça doeu novamente e isso me fez ficar tonto apoiando-me na pia.

- Kook! – Jimin chamou preocupado.

- Acho que é o calor, desculpe amor. Suei muito com seus fetiches. – Sorri fraco para ele sem querer preocupa-lo.

- Vou te levar para tomar um banho gelado. Vamos. – Jimin era preocupado demais e não queria dar a ele um motivo para exorcizar a casa e se sentir culpado por querer fazer aquilo.

- Só se você for comigo. – Ignorei o mal estar e o envolvi pela cintura trazendo-o junto a mim. – Suas vontades foram atendidas, e as minhas?

- Mesmo passando mal você é sedutor. Maldito. – Ele riu e em seguida fez um bico de criança. Jimin e seus extremos. – Posso deixar a água só um pouquinho morna?

 - Não. – Sem hesitar o respondi e ele murchou.

- AH! O que não fazemos por um bom sexo. – Disse reflexivo e me fazendo rir.

- Um banho gelado é um sacrifício assim tão cruel? – Estávamos abraçados escorados no balcão.

- Sim, mas por você qualquer coisa. – Brincou.

- Então porque temos que ir até o banheiro? – Olhei-o sugestivo.

- Não vou ceder aos seus fetiches e cozinha sempre. Eu como aqui Kook, recebo nossas famílias. MEU DEUS!  - Ele exclamou revoltado e me segurei para não rir. – Divago mentalmente quando minha mãe fica a falar e falar e quando vejo estou lembrando do dia que me botou na mesa da cozinha e SENHOR me fez um dos melhores orais da minha vida. Ai eu olho pra mesa e tem salada de maionese. Tem noção de como é ver sua mãe comer maionese nessas horas?

Eu não aguentei e cai na gargalhada. Jimin até tentou, mas logo ele ria também tentando ficar sério. Ele colocou as mãos na cintura tentando me encarar mas ainda ria as vezes falhando na expressão séria. Passei meu braço em seu pescoço, e comecei a andar em direção ao banheiro.

- Não vamos servir salada de maionese para nossas mães. – Afirmei.

- Por favor. – Jimin concordou.

E até a porta do cômodo que desejávamos eu o observei mais uma vez. E como sempre ele havia melhorado meu humor, tirado minhas preocupações sem perceber. Ele me olhou e nos encontramos no nosso mundo. Felizes e confortáveis em nossa vida conjugal.

- Eu te amo. – Disse para ele.

- Eu o amo muito mais. – Não houve sorrisos, bem beijos, nem toques especiais apenas a certeza na voz e no sentimento que temos.

 - Cuide sempre de mim assim, mesmo que eu brigue com você. – Sempre o pedia isso, sempre pareceu precisar que eu pedisse.

- Mesmo se fizer algo ruim Kook, não sinto que poderei o deixar. Sem você as coisas não fariam o menor sentido. – Seu tom pareceu choroso e o abracei.

- Não se emocione assim. Para sempre e sempre, lembra? – Ele balançou a cabeça concordando.

- No inferno e no céu. – Me olhou terminando nossas juras de amor. – Estarei onde você estiver para sempre e sempre.

Puxei seu rosto para um beijo delicado, demorando a pedi passagem. Suas mãos encontravam as minhas entrelaçando nossos dedos e assim fidelizamos aquela jura mais uma vez. Foi apenas um beijo demonstrando nossos sentimentos. Nos separamos sorrindo e voltamos a atividade do banho.

- Essa sua frase como uma confissão podia ser mais normal. – Jimin disse pensativo enquanto tirava a roupa.

- Esta reclamando das minha declarações? – Indaguei um pouco revoltado. – Então eu as retiro. Vou comprar um livro clichê para você viver com as mais chatas declarações para o resto da sua vida.

- Ta, eu retiro a afirmação. Suas declarações são lindas. – Falou apressado e entrou no box junto comigo.

Liguei a agua gelada e o trouxe para baixo recebendo o jato inicial junto comigo e o vendo  querer fugir, mas o segurei.

- AAAH! Porque o ser humano ama? Eu não preciso de sexo, me deixe ir. – Ele exclamava me fazendo rir.

- Não precisa? – Perguntei tentando ser sério.

- Não leve a sério essa questão. – Ele me olhou irritado. – Estou aqui apenas reclamando ao alheio.

- Hum. – Comecei a depositar beijos em sua pele molhada. Jimin tentou continuar em seu monologo explicativo, mas logo ouvi gemidos.- Me diga o que fiz aquele dia do melhor oral da sua vida.. – Continuei em minha atividade ouvindo um resmungo.

- Você devia lembrar. – Expressou seu desgosto aproveitando meus toques.

- Jimin, tudo que faço em você, com você e para você é memorável. Minha lista de melhores momentos parece ser mais extensa que a sua.

- Me senti o pior namorado agora e o mais feliz. Obrigado. – Riu soprado. – Agora pare de se declarar e concentre-se no sexo.

- Agora você precisa? – Ri brincando com ele e aquele sorriso feliz e brincalhão apareceu.

Não fizemos sexo aquela noite, apenas tomamos um banho longo juntos e voltamos para a cama enquanto o dia clareava. Agradeci por ser fim de semana e não ter de ir trabalhar no domingo. Jimin perguntou dos arranhões e desconversei falando que provavelmente os fiz sem perceber enquanto dormia. Ele aconchegou-se em meus braços mais uma vez buscando minha marca para brincar com os dedos ali e assim que tocou senti um alivio estranho, mas reconfortante.

Dormimos sem sonhos desta vez.


Notas Finais


AAAAH! To nervosa, to feliz com essa fic mas não posso sair contando o que vai acontecer. Nem tentem me bajular porque eu quero comentários, quero vocês surtando!

AMO vocês!!

Obrigada por lerem, por favoritarem .. sem vocês isso seria impossível.


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