1. Spirit Fanfics >
  2. Incubus >
  3. Tres

História Incubus - Tres


Escrita por: gguknona

Notas do Autor


AEEE! Mais capitulo ? Isso mesmo.
Estou boazinha demais com vocês viu.
Agora vem uns capítulos mais amorzinho, mas faz parte da história pra vocês decidirem se são Team TAE ou Team JIMIN . VOTEM! VOTEM!

Bora ler ?

Capítulo 3 - Tres


Meio da semana e todas as noites eu havia ido dormir tenso desejando não encontra-lo em meus sonhos. Convenci-me mentalmente que ele apareceria apenas se o convidasse. E mesmo com tudo isso vinha dormindo mal. As olheiras eram evidentes e a preocupação de Jimin começava a ser exposta.

Respirei fundo colocando a pasta com as pautas da próxima reunião na mesa. Meus olhos estavam ardendo e pesados, minha cabeça não parecia registrar muitas coisas. Olhei o relógio em meu pulso e não conseguia identificar os números e me senti cochilando repentinamente. Peguei o telefone discando para a secretária.

- Yoon Se Na, me traga um café amargo e forte por favor. – Apoiei os cotovelos na mesa esfregando meus olhos. – Ligue para Park Jimin e peça para ele subir também.

Desliguei o telefone e sem muitas forças acabei dormindo sobre a mesa de trabalho em minha sala. Sinto algo acariciar meus cabelos e acordo devagar, sorrio ao perceber o olhar preocupado de meu namorado.

- Dificilmente você me chama, vim o mais rápido que pude. – Jimin estava ao meu lado sentado no braço da cadeira cara do escritório.

- Vou cancelar minha reunião, estou cansado demais. – Suspirei, mas tentei ser agradável para não deixa-lo pior. – Queria que soubesse por mim para não sair da empresa como um louco arriscando sua vida.

- Acho que posso ir junto com você. Já discutimos o novo projeto para apoiar mais uma ONG, então só preciso finalizar uns papeis e deixar na mesa de Jin. – Ele se levantou me olhando. – Consegue esperar?

Assenti para ele e logo o loiro se apressou para sair. Em seguida a secretaria entrou em minha sala com o café e pedi para cancelar a reunião e remarcar para a próxima semana. Chequei minha agenda e poderia trabalhar de casa nos próximos dias.

Eu e Jimin trabalhávamos em uma empresa de markting. Eu era o braço direito do CEO e ele relações publicas, ficava encarregado praticamente dos projetos sociais da empresa e de conseguir parcerias para tais projetos. Ele desenvolvia muitos projetos e campanhas para jovens e seus diversos problemas. Participava de criação até a parte de receber os participantes. Era admirável sua dedicação. Sorri com a recordação de como havia conhecido Jimin.

Remembering the Past

 O CEO havia me pedido para comparecer em seu lugar em uma cerimonia da ONG que ajudávamos junto com o relações publicas da empresa. Iriamos apenas comparecer na abertura de um acampamento para jovens com pensamentos suicidas. O CEO havia me dito para buscar o outro funcionário e me passou o endereço. Tentei usar algo mais casual, mas acabei de camisa social, jeans e o terno por cima. Parei o carro em frente a um condomínio e entrei em um pequeno desespero. Como eu ia encontrar alguém que não conhecia? Xinguei o CEO muitas vezes falando sozinho no carro por não me mandar o endereço completo. Batidas no vidro me arrancaram de meu teatro, abaixei o vidro e lá estava um loiro de óculos escuros sorridente.

- Jeon Jung Kook, certo? – Ele perguntou alegremente e imbecilmente eu fiquei congelado. – Você pode destrancar as portas? Vamos realmente nos atrasar se ficarmos parados.

- Oh! Claro. – Apertei o botão liberando as portas, ele entrou jogando sua bolsa no banco traseiro e já digitando o endereço do GPS do carro.

Parei para observa-lo, calças pretas bem ajustadas ao corpo, camisa de botões estampada, óculos escuros, colar, brincos e pulseira. Engoli em seco quando o vi passar as mãos nos cabelos como se fosse natural. Olhei para frente ligando o carro e partindo ao nosso destino. O silencio era desconfortante dentro do automóvel.

Meu celular é conectado ao computador do carro e ao receber uma mensagem solicitei “LER” .. Era um celular de trabalho e não o contato para os amigos mandarem sacanagens, mas o CEO foi extremamente claro quando a mensagem foi lida.

“ Empregado solitário e que pensa só em trabalho .. Aproveite sua estadia no acampamento e principalmente a boa companhia sentada ao seu lado. Obrigado computador de bordo. Boa viagem.”

- O-O que?  - Olhei incrédulo para o computador e depois a estrada novamente. Esperava mais algumas palavras e nada acontecia. – Estadia? O que você quis dizer com isso? HEI!!

O loiro ao meu lado ria colocando sua mão em frente aos lábios e contorcia-se  no banco apertando o sinto de segurança com a outra mão. Fiquei quieto pela  vergonha que sentia da situação. Como pude ser enganado pelo CEO?

- Acho que arrumaram um encontro as escuras pra você. – Ouvi-o dizer e ousei olha-lo me deparando com um sorriso iluminado, minha mão escapou no volante fazendo o carro balançar. – Pelos céus, olhe pra frente. Não comprei nenhum plano funerário ainda.

- Desculpe. – Prestei atenção na estrada e pensava como sobreviver sem roupas ou material de higiene.

- No caminho há um mercado, tipo um atacado, passamos lá e compramos coisas pra você no cartão da empresa como vingança. - O loiro se acomodava no banco.

- Obrigado. – Suspirei aliviado. – A propósito, não sei seu nome.

- Park Jimin. – Pude ver que sorriu de novo pelo canto do olho. – Lhe ofereceria um aperto de mão, mas acho que é melhor manter as suas mãos ocupadas.

- Na próxima contrato um motorista para não ter de recusar a oferta. – Sorri e notei o duplo sentido que aquilo podia causar e logo a risada de Park ecoava pelo carro de novo.

- Gostaria disso. – Ele correspondeu? É isso? Flertamos abertamente?

Fiquei quieto após isso. Como ele estava de óculos não sabia se havia dormido então não tentei puxar algum tipo de assunto constrangedor. Estava ficando entediado por viajar calado então liguei o som do carro para distrair-me e cantarolava as musicas baixo para não atrapalhar ninguém, vulgo um loiro inerte ao meu lado. Estava quase chegando na entrada da estrada de chão que dava para o acampamento quando tenho um ataque do coração

- Pode continuar reto para comprarmos as coisas pra você. – Dei um pulo em meu lugar enquanto ele sorria.

Estacionei o carro de mau jeito no canto da estrada ligando o alerta.   Apoiei a cabeça no volante e respirei fundo com a mão em meu peito ficando assim por longos minutos, depois me apoiei no banco e o olhei irritado.

- Quando acordou? – Perguntei sem querer ser mal educado.

- Faz algumas horas. – Respondeu tranquilo.

- Nossa viagem não é de algumas horas. – Estranhei.

- Verdade. – Sua tranquilidade me instigou.

- Pare de enrolar uma resposta simples. – Franzi as sobrancelhas.

- Você perguntou quando acordei, há algumas horas em casa. Para acordar você precisa dormir. Certo? Ou você estava usando a forma figurativa da palavra? Mas não faria sentido .. – Ele pareceu divagar em algum mundo distante.

- Você não dormiu, entendi. – Respirei pesado voltando o carro para a estrada.

- Você canta bem. Pode entrar na próxima a direita e verá o estacionamento. – Ele apontava após soltar um elogio aleatoriamente.

- Não era para você ter ouvido. – Falo um pouco irritado.

- Se prometer me desculpar eu deixo que me ouça cantar. – Ele tirou os óculos enquanto eu estacionava e esbarrei com seus olhos quando fui olhar para trás. – Ficamos quites assim?

- Vou pensar após ouvir. – Revirei os olhos rindo de leve.

Saímos do carro e entramos no tal atacado. Havia de tudo lá. Eu estava simplesmente perdido. Uso ternos, jeans e camisas lisas. Não da trabalho na hora de escolher e ali era tudo estranho,  quase ajoelhei e rezei quando achei camisas brancas.

- O tipo que só usa branco. – Jimin disse atrás de mim.

- Sério que vai julgar o que visto? – O olhei.

- Sabe para onde você está indo? – Ele me indagou. – Podia passar alguma confiança além de “o cara do escritório“ para algumas crianças que acham estar encontrando o fim do mundo o tempo todo?

Seus óculos estavam descansando na camisa e ele me olhava indagador com aqueles pequenos olhos e o rosto confiante com as mãos nos bolsos da calça.

- Tudo bem. Deixarei que escolha então. Fique a vontade, por favor. – Abri os braços querendo demonstrar a loja gigante.

E logo Jimin pegou mais uma calça, dois shorts, duas blusas polo, três camisas de cores diferentes, um moletom vermelho, uma bota caramelo, roupas intimas, toalhas, material para higiene, touca, boné e uma bolsa para por tudo isso. Fiquei admirado pela facilidade dele de escolher tudo tão rápido e com a certeza que eu não tinha para escolher roupas. Logo já estávamos de volta ao carro e quando puxava meu sinto  ele me interrompe.

- Vamos ajeitar isso. – Ele abaixou meu terno fazendo com que eu o tirasse, puxou minha camisa um pouco das calças e abriu alguns botões de meu pescoço. E ofereceu-me um óculos escuro. – Fica melhor assim.

- Relações publicas ou estilista? – Ri pegando o óculos e o colocando, ele sorriu largo.

- Quando você se coloca a frente de jovens que te usam como exemplo acaba sendo um pouco de tudo. Ser apresentável, simpático, sorridente, legal, ou seja lá o que eles achem que precisam hoje em dia  - Riu. – E poderá ouvir um “Eu parei de querer desistir e estou tentando continuar “.  É o que importa.

Foi assim que percebi o quando ele colocava sua alma em seu trabalho e entendi sua preocupação em que eu passasse a imagem de um cara durão que fica no escritório relacionando-se apenas com papeis. Ali comecei a admira-lo sem perceber.

Quando chegamos ao tal acampamento Jimin mostrou uma aura completamente diferente. Você se pergunta que tipo de aura? Não vou saber explicar, mas ele estava radiante, três vezes mais do que os sorrisos que deu dentro do carro. Todos falavam com ele, todos o conheciam e ele me apresentava para todos, até os jovens que estavam lá para participar do acampamento. O dia foi agitado, cheio de levar coisas aqui, trazer ali, sobe, desce, volta .. Fui usado como burro de carga depois que Jimin descobriu que eu conseguia carregar coisas pesadas, cheguei a dar alguns gritos com ele que apenas ria e vinha me ajudar.

Confissões? Não consegui ficar irritado com ele por muitos minutos, aquele sorriso apaziguava qualquer emoção que eu tentava entender. Mas assim que fui para o quarto e me joguei na cama agradeci por poder ter uns minutos para descansar. Estava quase dormindo quando ouço uma porta, olho e desejei aos céus que já estivesse dormindo.

- Hum, está ai. – Jimin saiu do banheiro de regata, cabelos molhados e procurava por uma parte de baixo em sua bolsa. – Vai a fogueira hoje?

- Fazem isso aqui? – Olhei para o teto.

- Sim, é um acampamento afinal. – Ele vestia as suas calças.

- Acha que isso vai dar certo? Digo, não é um local arriscado para esses jovens com pensamentos inconstantes? – Havia me perguntado aquilo o dia inteiro.

- Os que veem para cá demonstram já alguma melhora e desejo de viver. Nós vamos só proporcionar um pouco de leveza e felicidade para que voltem a suas rotinas mais confiantes. Esperamos não encontrar nenhum cadáver pelo rio ou em alguma árvore, claro. Mas os monitores estão ai para ocupar as mentes instáveis e ficar de olho.

- De quem foi essa ideia? – Me virei para ele que penteava seus fios.

- Minha. – Respondeu simplista.

- Parabéns, é um ótimo projeto. – Nos olhávamos.

- Projeto me da a sensação de folhas e assinaturas, prefiro a parte das vidas. – Ele sorriu e eu me senti algo simples demais ao lado dele.

Levantei-me pegando minhas coisas para tomar um banho e ele secava seus cabelos. Antes de fechar a porta do banheiro o ouvi dizer:- Kook, vamos te esperar na fogueira. Não demore.

And Of Memory

 

- Jeon, Jeon . – Alguém me balançava levemente, acordei devagar e seus olhos preocupados me fizeram sorrir. Acariciei seu rosto.

– Achei que não iria acordar nunca mais. Faz cinco minutos que estou te chamando.

- Não vou me desculpar, o sonho estava bom. – Estiquei meus braços e levantei de minha mesa.

- Com o que sonhava? - Jimin era extremamente curioso.

- Era sobre o acampamento, sobre aqueles dias na verdade. – Desliguei o computador, guardei alguns papeis, peguei umas pastas e o olhei. Jimin me observava e eu sorri como um idiota. – Gosta do que vê?

- Desde o primeiro dia. – E assim fomos para casa juntos, para nossa casa. 


Notas Finais


Eu só to amando escrever esse loucurinha que surgiu na minha cabeça depois da ~Beta7 ter feito as perguntas mais obvia no mundo de uma autora. E vocês?

COMENTEM criaturinhas do submundo (apelido temporário para vocês)
Sou muito amor né ??

Querem mais? SURTEM que acharei digno dar mais.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...