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História Incubus - Seis


Escrita por: gguknona

Notas do Autor


Eu voltei, cumprindo minha promessa de dois capítulos.

Criaturinhas do submundo, a partir de agora a coisa fica séria. Prestem bastante atenção e qualquer coisa me perguntem. Pode chamar, adicionar, mandar mensagem .. eu sou bem legal e juro que não mordo :3


Bora ler ?

Capítulo 6 - Seis


Fanfic / Fanfiction Incubus - Seis

 

- Jimin, eu levo você no aeroporto. – Afirmei para o loiro que estava com o celular em mãos chamando um taxi.

- Não precisa, o transito vai estar horrível para você voltar. - Ele disse distraidamente enquanto esperava alguém atende do outro lado.

 O abracei por trás enquanto ele ditava o endereço para a central de taxis. Jimin estava de viagem para apresentar mais um projeto social da empresa para outras multinacionais. Ele é ótimo nisso, então a cada três meses o vejo ficar uma semana fora indo de cidade em cidade para apresentar algo novo ou mostrar os resultados de projetos antigos ou recém apoiados. Suspirei e sorri.  Tenho orgulho de seu trabalho, mas tê-lo longe é entediante.

- Quer que eu fique? – Me perguntou desligando o telefone.

- Quero, mas não fique. – Fui sincero e ri com minha própria confusão. – Não de ouvidos ao meu egoísmo. Vá e arrase o orgulho que eles tem dos ternos e carros caros.

- Não fale assim. – Me repreendeu rindo e se virando para mim.

- Estou brincando meu amor, você sabe. – Beijei sua testa.

- Te ligarei todos os dias. Por favor, se acabar doente vá ao médico e não tente dar uma de homem forte como da ultima vez. Sabemos dos seus músculos agora mostre a inteligência do seu cérebro.  – Não sabia se ele me ditava ordens ou choramingava reclamações, mas acabei rindo de qualquer maneira. – Prometa Jeon!!

- Prometido senhor Park Jimin. – Fiz uma continência e ele suspirou.

- Quando voltar de viagem vou contratar alguém para cuidar da casa e de você quando eu viajar.

- Não confia em mim? – Perguntei um pouco ofendido.

- Você vai comer no restaurante a semana inteira, isso se não pedir comida em casa. Irá à empresa se necessário apenas e um dia antes de eu chegar irá ligar para uma empresa solicitando uma empregada para limpar nossa casa e seus pacotes de besteira. – Falou isso com o olhar entediante cruzando os braços.

- Bem, com isso posso dizer que você é um bom namorado por me conhecer tão bem. – Sorri disfarçando minha culpa.

- Se você ficar doente Jungkook, eu vou deixar que soe litros na cama sozinho trancado no quarto. Quando me certificar que esta suficientemente desidratado irei te dar algum remédio e ainda ligarei para sua mãe vir cuidar de você.

- Aish!! Como você consegue pensar em torturas tão irritantes!?

- Minha missão aqui é cuidar de você. – Sua convicção dizendo isso era admirável.  – Se despeça direito agora.

Baguncei seus fios e o vi fazer cara de irritado para mim. Sorri e o abracei recebendo o mesmo aperto. Desde que estamos juntos os únicos dias que ficamos separados são quando um dos dois precisa viajar. Mesmo que tenha ligação ou chamadas de vídeo sentimos falta um do outro nesse curto tempo. Jimin era sempre preocupado demais comigo e esses últimos dois dias foram quase uma loucura com ele ditando ordens, conselhos, dicas, enchendo a dispensa, limpando o closet, a cozinha, fazendo e desfazendo a mala. Olhei para ele que suspirou mostrando seu desgosto em viajar.

- Volte pra casa logo. Qualquer coisa me ligue e saiba cada segundo do seu dia que eu o amo muito. – Selei meus lábios nos dele.

- Repetir a frase agora parece ter menos significado. – Jimin choramingou e aconchegou-se em meus braços apertando nosso contato. – Se algo acontecer saiba que amo você e que será assim mesmo ..

- SHH! - Toquei seus lábios o impedindo de falar, sabia que ele começaria o discurso caso ele morrer, caso o avião cair. Olhei em seus olhos. – Repita comigo Jimin ..

“No inferno e no céu. Estarei onde você estiver para sempre e sempre”

Após dizermos juntos nossa estranha jura o levei até a porta e o deixei partir para mais uma jornada de seus objetivos humanitários.

[...]

A casa era silenciosa sem o senhor Park Jimin dentro dela. Estava sentado no sofá da sala observando o nada enquanto pensava no trabalho que me esperava no escritório ali em casa. Respirei fundo e ia me levantar quando ouço meu celular tocar. Pego o aparelho constatando ser o CEO da empresa.

- Sim chefe. – Atendo a ligação colocando a mão livre no bolso da calça de moletom.

- Jeon, o que fara hoje a noite? – A voz de Namjoon era distraída do outro lado.

- Nada. Esqueci algum compromisso?

- Não. Tenho um cliente insistente. – Ouve uma pausa e ouvi sons de um teclado. – Não sei o que podemos fazer pelo negocio dele. Pode comparecer ao jantar comigo esta noite? Park achara ruim?

- Park acabou de viajar a negócios senhor. – Ri para sua distração.

- Ah!- Ouve uma breve pausa e esperei ele ligar os pontos sozinho -  Meu Deus! SeokJin deve estar uma fera! Não liberei os custos para a viagem e o hotel ainda. Te mando o endereço por mensagem, preciso ir antes que meu pescoço seja coloca a premio.

 Ri de seu jeito afobado ao desligar enquanto olhava a tela do aparelho. Namjoon e SeokJin tinha uma amizade engraçada, ou eu achava engraçado o CEO ter medo de um funcionário seu.  Ambos eram amigos próximos, mas quando se tratava de negócios não misturávamos muito as coisas por apenas não querermos que os outros vejam nossa proximidade e achem que isso é um ponto fraco para os negócios e a empresa.

Olhei o relógio em meu pulso, teria dias bem longos sozinho. Hora de colocar o trabalho em dia e finalizar a pilha de papeis em minha mesa. Solicitei a secretária para trazer a minha residência os papeis restantes enquanto finalizava os que tinha em casa. Era apenas revisar os contratos e assinar os corretos, mandar refazer os que necessitavam e repassar. Essa parte burocrática era estressante e necessária. Um pouco antes do meio dia a campainha tocou e dei graças aos céus quando a pilha de papeis que Yoon Se Na trouxe era pequena.

- Espere um pouco aqui na sala e já lhe trago esses assinados. – Pedi a pequena mulher a minha frente permitindo que entrasse.

Ela deu um sorriso tímido e fui para o escritório e rapidamente finalizei os papéis que ela havia trago. Retornei a sala lhe entregando as pastas, notei que  ela me analisar dos pés a cabeça. Sorri um pouco tímido, estava com roupas mais confortáveis e provavelmente isso devia ser diferente para ela que sempre me via de terno mesmo quando veio a minha residência outras vezes.

- Obrigado por ter vindo até aqui. Qualquer coisa que precisarem na empresa me ligue. – Despedi-me dela e o motorista da empresa a levou embora.

Olhei o relógio, Jimin não havia me ligado ainda.  Já devia ter chego ao seu destino. Peguei o celular e liguei para ele um pouco preocupado. Caiu na caixa de mensagens duas vezes, na terceira e eu ligaria para a companhia de voo.

- O-OI! Kook? – Ouvi-o dizer.

- Esta tudo bem? – Perguntei ouvindo de fundo uma agitação.

- Sim, bem não.. Talvez. – Ele parecia confuso.

- O que houve Jimin? – Sentei-me no sofá.

- Acho que Jin irá matar o Senhor Kim. – Ouve alguns berros ao fundo.

- O hotel ainda não foi resolvido? – Perguntei rindo e imaginando Seokjin andando de um lado para o outro xingando educadamente o CEO.

- Nada foi resolvido. Pegamos um taxi até o hotel e não estamos com nenhum cartão da empresa e em duas horas temos nossa primeira reunião. Não paramos para comer ainda. – Ri de seu sofrido desespero.

- Ok, acalme Jin e me passe para o recepcionista amor. – Ouve uma conversa calma ao fundo enquanto eu me deslocava para meu escritório e logo uma moça educadamente atendeu ao telefone. – Boa tarde! Faça duas reservas nos nomes Park Jimin e Kim Seokjin por gentileza. Passe-me o e-mail de vocês por gentileza. – Digitei o e-mail enquanto ela ditava. – Obrigado, as informações necessárias foram enviadas você já deve ter recebido. – Ela me confirmou, sorri. – Me passe para o simpático loiro novamente, por favor.

- O que você disse para deixar uma mulher corada Jeon? – Jimin e seu ciúmes.

- Falei que você é simpático, não foi nenhum elogio erótico. – Defendi-me.

- Nos entregaram as chaves. Obrigado – Suspirou e ouvi “Jungkook você é um anjo” sendo gritado próximo ao celular. – Sim, sim.. Ele é.

- Jimin! Ciúmes do Jin? – Perguntei rindo.

- Única coisa que respira perto de você e te elogia sou eu Jungkook. – Brincou em um tom sarcasticamente ameaçador.

- AH! Então devo te contar que Yoon Se na esteve aqui para ..

- O QUE!? – Ele gritou do outro lado me fazendo afastar o telefone. – Eu mal saio de casa e já batem na porta atrás de você.

- Ela veio me trazer alguns papéis. – Eu ria. – Ah! Tenho um jantar com um cliente esta noite.

- Kim Namjoon irá? – Confirmei para ele. – Mate ele por nós então.

- TORTURE! EM UMA SEMANA EU CHEGO! – Seokjin gritou ao fundo nos fazendo rir.

- Va almoçar senhor Park e se prepare para sua reunião. – Disse formalmente.

- Obrigado pela ajuda Jeon Jungkook te mando o relatório mais tarde.

Desligamos a chamada e liguei para o restaurante pedindo meu almoço. Jimin tinha razão em dizer que eu acabaria comendo no restaurante todos os dias, tenho preguiça de fazer comida para apenas uma pessoa, soa muito solitário. Antes de Jimin aparecer eu morava em um apartamento pequeno e aparecia no recinto apenas para minhas higienes e dormir. Passava praticamente sete dias da semana na empresa trabalhando. Park Jimin foi quem me exigiu  equilíbrio pessoal e profissional. Após alguns meses me vi querendo-o constantemente ao meu lado e secretamente comprei uma casa para nós dois.

Após almoçar deitei-me no sofá querendo relaxar um pouco. Não havia muito o que fazer durante a tarde, talvez fosse ao clube nadar um pouco ou aproveitar a academia do condomínio mas no momento não faria nada além de descansar por ter comido demais. Iria ser um dia tranquilo e isso vinha sendo difícil com tantos contratos novos na empresa. Tinha a real intenção de manter minha mente vazia e rapidamente adormeci.  

   ....

Não esperava acordar e me deparar com um castanho de sorriso quadrado diabolicamente me encarando sentado em sua poltrona novamente bem a minha frente só que o cômodo estava todo em branco desta vez. Eu estava em pé e constatei que estava com os braços amarrados para cima. Com raiva tentei soltar-me, as amarras apertavam cada vez mais meus pulsos e ele gargalhou.

- Continue tentando, seria interessante ver o liquido escarlate descer por seus braços. – Fez um som chiado com a boca. – A vontade de provar desse seu néctar é tentadora, mas prefiro que volte a me oferecer.

- Me solte Tae. – Fui firme sem gritar com ele.

- Sim, sim. Mas não agora.

Ele espaçou suas pernas que se destacavam com aquelas calças pretas coladas, a camisa de mangas longas também era preta e os botões estavam todos fechados. Tae abaixou o cós da minha calça de moletom deixando a mostra minha marca, passou seus dedos sobre ela e minha pele ardeu.

- Vou te devolver algumas recordações. Espero que sobreviva com o procedimento. – Seu tom não demonstrava preocupação. 

Desatou suas mangas e as dobrou. Estalou os dedos e algo parecido com uma maquina de tatuagens apareceu em uma mesa redonda, junto havia um recipiente pequeno de vidro e uma lâmina. O castanho sem incomodo algum cortou sua pele do braço e apertou a mão deixando seu sangue pingar no recipiente de vidro.

- O que pretende fazer? – Perguntei preocupado, era um sonho ou era real? Seus atos na ultima vez me deixaram arranhões que levaram dias demais para sair de minha pele e a situação parecia pior ali.

- Já disse o que irei fazer. – Pegou a maquina que ao ser ligada eu tinha certeza que era igual a uma de fazer tatuagens. – Só um conselho, grite o quanto quiser porque vai doer.

Ele molhou a agulha no sangue e trouxe para perto de minha pele. Eu queria me debater, me soltar e sair dali, mas parecia ser uma ideia pior. Repeti mentalmente que era um sonho, apenas um sonho. Mas a dor veio. Meu corpo começou a queimar por dentro e sem perceber eu gritei. Minha cabeça começou a doer, a pele ardia, meu interior ardia. O grito que saia de minha garganta era de agonia. Não sabia se iria aguentar aquilo. Uma estranha inconsciência tomou conta de mim.

 

 

Past Live

 

Estava frio, minha pele estava suja com uma lama escura e espessa. A blusa que vestia estava em farrapos e as calças rasgadas em vários lugares. Encolhi-me tentando encontrar algum conforto. Tudo era escuro ali, não havia luz para enxergar claramente nada. Meu corpo tremeu com o vento forte que me atingiu. A incapacidade me preencheu. Porque eu havia escolhido tantas coisas erradas? Como não pude enxergar onde iria parar? Então me preenchia de raiva e ódio por aquele que havia me jogado ali. Gritei, usei toda a força que havia dentro de mim naquele ato, pois todas as vezes que me esgotava acabava acordando no mesmo lugar. As lagrimas vieram, apertei minhas mãos em meus cabelos e os baguncei sentindo a loucura me alcançar.

 

- É sempre tão divertido observa-los quando encontram o precipício. – Um homem gargalhou batendo palmas lentamente. – Pulo ou não pulo? – Fez um uma voz fingindo preocupação e voltou a gargalhar.

 

Olhei com ódio para o homem a minha frente. Sua pele limpa e luminosa, suas vestes muito bem passadas, a gargantilha em seu pescoço claramente convidativa, seu perfume inebriante, o olhar curioso e os lábios torcidos em um sorriso divertido. Ele não combinava com aquele ambiente. Rosnei para que ele se afastasse.

 

- Ele morde! – Molhou os lábios e riu escodando-se em algo. – Quando me contaram eu realmente não acreditei. Assassinado por comer uma mulher casada. Então fui me informar e gostei do que fiquei sabendo. Não só mulheres, mas homens caíram nos encantos de Jeon Jungkook . – Bateu palmas.

 

- Não preciso que fale de minha vida para mim. – Cuspi as palavras sem me levantar. Não entendia a presença dele ali, virei minha cabeça deixando-a de lado. – Ou quer algo de mim?

 

- Acho que posso agradecer aos céus por recusar sua alma. - Ele sorriu, abaixou-se e colocou sua mão em meu rosto, senti seus dedos longos e um calor diferente que não sentia desde que estava vivo. – Venha comigo. Vou dar tudo que deseja.

 

- E devo lhe chamar de senhor até o fim da eternidade. – Ironizei e novamente a gargalhada se fez presente.

 

- Muito melhor do que eu esperava. Me chame de Kim Taehyung, ou Kim, ou  Tae, ou o que seu corpo quiser gemer quando eu lhe consumir criança.

 

Aquilo me trouxe um tremor novo, algo que não experimentava a dias, talvez meses.. não sabia ao certo quanto tempo eu havia estado vagando naquela escuridão. Estava experimentando a excitação novamente. Sorri maliciosamente para ele. Ele me daria o que haviam me tirado. Levantei-me e o acompanhei.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


Conseguiram entender ??
Minha cabecinha não é normal por pensar em um enredo assim eu sei, eu sei mas prometo que fica ainda mais emocionante! Juro juradinho rs

Devo agradecer a ~Beta7 por tantas capas lindas, não sei qual eu amo mais!! Por ela me ajudar nessa louca história e sempre estar disposta a opinar nas minha idéias loucas.

Criaturinhas do submundo COMENTEM!! Vocês estão me deixando no escuro ( mais escuro que o limbo que Kook tava) e eu to ficando doidinha porque não sei se estou sendo apoiada ou odiada e ainda muito preocupada se devo continuar com esse loucurinha pra vocês.

Obrigada por lerem!
Obrigada por favoritarem!

AMO VOCÊS!! <3


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