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História Indescribable journey - Larry Stylinson - Hiatus - Comida saudável


Escrita por: sun-hee-miah

Notas do Autor


Hello, eu sei que eu demoro muito pra att, peço desculpa por isso. Mas eu realmente tenho mts bloqueios e eu achei que tinha atualizado essa fanfic a dois dias, entrei aqui hoje e paah atualizei só na minha mente.
Boa leitura, eu troquei uns "negocinhos" então... se alguma frase n fazer sentido n se preocupe ccom ela, daq a pouco ela some
Inté

Capítulo 8 - Comida saudável


Fanfic / Fanfiction Indescribable journey - Larry Stylinson - Hiatus - Comida saudável

Pov Harry

Após virar várias vezes na cama para todos os lados possíveis desisti da ideia de ficar deitado e levantei, odiando o chão gelado tocando os meus pés quentes pelas várias cobertas onde me enrolei na noite passada, a escuridão caiu fria ontem.

Caminhei até o banheiro enquanto me espreguiçava, tirei toda a minha roupa e adentrei no box, liguei a ducha e tomei uma banho quente, daqueles que deixam a pele vermelha mas com uma boa sensação.

Fechei os olhos curtindo a sensação de quando as várias gotas de água amontoadas caíam no meu cabelo.

Lembrei dos olhos de Louis assim que abri as minhas orbes e relembrei de tudo, do que ele falou, de como ele reagiu e senti um frio na barriga.

Qual será a razão de eu ter sentido isso? Seria uma desconfiança da minha parte? Ah, estou confuso e não sei se a hora é oportuna para começar a pensar sobre.

Fazem três dias e nesses dias Louis me liga perguntando se estou bem e quando vamos conversar com os meus pais, não posso mais manter isto só apenas para mim mas mesmo assim eu queria tanto poder fazê-lo.

Me sinto pressionado, até mesmo pelo tempo.

Desliguei a ducha e sai cauteloso, me cobri com a toalha e fui para a bancada, preciso secar meu cabelo e ainda o deixar aceitável para ir a escola e não tenho tempo para isso.

Finalmente pronto, desci para tomar o meu café da manhã corrido ou menos tentar comer algo às pressas.

— Bom dia — tentei sentar mas Gemma segurou meu pulso, a olhei sem entender.
— Estamos atrasados, você demorou de mais hoje, pega alguma coisa e come no carro — se a Gems está séria, só pode estar naqueles dias. Vou apenas escutar e obedecer.

Peguei um pedaço de bolo e pelo aroma deste provavelmente foi feito a partir do chocolate branco, na outra mão segurei um guardanapo, caso fosse necessário usar mais tarde.

Andei apressado atrás de Gemma e ela já estava ligando o carro.

— Calma irmãzinha — pedi irritado por ter sido impedido de comer.
— Estou calma, acordei muito calma, bem estilo oceano Pacífico — a garota riu falso e encarei ela no estilo "é sério?". — TPM é o meu momento de estar furiosa não o seu — ela cruzou os braços e ri.
— Desculpe, prossiga querendo atropelar algum pedestre, madame. — Gemma abriu bem seus olhos bonitos e depois sorriu radiante. 
— Não me dê ideias Harry — falou enquanto manobrava o volante do carro.

Mordi meu bolo, aproveitando o sabor dele. E nem fã de chocolate sou, estranho.

(...)

Camila começou a passar sua mão no meu cabelo, estava com a cabeça deitada no colo dela, amo essa posição.

— Sabe aquela festa maneira que tinha te falado? — Assenti com a cabeça mal lembrando do assunto e sim interessado no carinho.
— Lá vem ela com o caso da morena misteriosa que a beijou. — Diz Joan, mais uma vez jogando cheio de veneno.
— Não tenho culpa se uma garota linda do nada surge e me beija e pior não vi o rosto dela direito — minha amiga bufou e ri baixinho.
— E como ela era? — Perguntei, sentindo os dedinhos dela bagunçarem meus cachos.
— Morena, de cabelo curto e com muitas mechas azuis —  a irmã da garota respondeu.
— Exatamente assim Elsie, ela era diferente e vocês sabem, nunca havia beijado uma garota antes e nunca a verei novamente, é triste. — Camila tinha o tom de sua voz estranho, ela se parece comigo na parte de querer esconder as coisas.
— Você ainda vai beijar muitas pessoas — a garota ruiva, Elsie, disse carinhosamente para a sua irmã mais nova.
— Muitas mesmo já que estamos falando da Camz. — Joan proferiu e arrancou risadas de todos.
— É, tá tudo bem — diz a morena baixo e sorri.

Peguei o meu pirulito do bolso e tirei sua embalagem, levei o doce até a boca.

— Isso é bem merda na verdade — relevei o óbvio.
— Verdade, é um saco. — Camila relaxou os ombros e ri alto. — Finalmente, agora posso reclamar, eu deveria ter pedido o número da garota — assenti com a cabeça.
— Sim, mas agora já passou, talvez você ainda a veja por ai — a garota tinha um ar de esperançosa.
— É, talvez né — suspirou e fechou os olhos, parecendo aproveitar o calor do sol entrando nos seus poros.
— Cheguei com o nosso alimento bando de imprestáveis. — Diz Niall se aproximando num porte de boa educação incomum.
— Novas notícias do plantão: Ninguém se importa, minhas fontes estão afirmando que ir comprar salgadinhos e refrigerantes é uma tarefa complicada para ser feita por uma única pessoa. — Camila falou como se fosse uma repórter famosa.
— Olha, não busco mais — o castanho se sentou emburrado e ri baixinho.

Passamos o resto do intervalo comendo e depois fazendo "nada" nos fundos da escola, a onde a maioria dos adolescentes vão e se sentam ou deitam sob a grama aparada, é um lugar interessante e com uma decoração peculiar. Mas prefiro o que está atrás da parede que eles costumam dizer que é o fim da propriedade escolar, a onde há algumas construções caindo em ruína. É um lugar muito mais interessante.

(...)

Balancei a cabeça para a esquerda e direita, meu olhar percorreu por toda a lousa branca e tentei me concentrar para conseguir acertar as questões de inglês.

— Alguém pode vir ao quadro e escrever a resposta da questão número quatro? — A professora pediu gentil mas ninguém se ofereceu para ir lá e fazer. — Tudo bem, turma dos desanimados — a mulher voltou a se sentar na sua cadeira com uma expressão facial emburrada. Gosto da professora Thalia por isso, está sempre descontraída.
— Nós agradecemos a sua compreensão do fundo de nosso coração. — Joan exclamou e a turma se partiu em gargalhadas.

Sou obrigado a concordar com ele, não estou mesmo aguentando estudar.

Vinte minutos depois o sinal ressonou avisando o final do horário escolar. Guardei os meus pertences na mochila e levei a alça da mesma para o ombro, peguei meu celular conferindo se havia alguma mensagem e tinha de várias pessoas e algumas do Louis.

Cliquei no chat dele.

Louis: Ei Harry
Louis: Estava aqui sem nada para fazer 
Louis: E também...
Louis: Estava pensando em ver você

Respirei fundo e levantei devagar.

Me: Hoje?

Louis: Hoje, agora mesmo se for possível, já saiu da escola?

Tive que parar de digitar a resposta dele porque esbarrei em alguém.

— Desculpe — disse para um rapaz, bonito.
— Tudo bem, apenas tome cuidado — assenti com a cabeça e sorri envergonhado para ele, voltei a minha atenção para o celular e continuei andando.

Me: Eu não posso ir me encontrar com você agora, tenho que voltar para casa se não meus pais ficaram bravos

Louis: É sobre os seus pais que eu quero conversar

Respirei fundo e olhei para cima vendo o céu azul limpo, quando saí da escola mesmo?

Tá, não posso mais evitar contar para eles, mesmo cheio de medo e tendo total noção da realidade.

Me: Ok, você está na sua casa?

Alguns segundos depois meu celular voltou a vibrar.

Louis: Não, estou dando uma pequena volta de carro, posso te buscar na sua escola?

Pensei no assunto e não vejo porquê não...

Me: Pode, vou te enviar a localização

Louis: Não precisa eu já sei, Zayn meio que me disse onde era

Me: Você e o Zayn estavam conversando sobre a onde estudo? Para quê?

Meu semblante se voltou para confusão.

Louis: Ah, sabe como é né, comentários, estou indo te buscar, estarei ai em no máximo dez minutos

Abri a boca olhando para a tela do celular, estou perplexo. Louis...

Apenas rumei para a entrada da escola e fiquei parado perto do portão. Onde os meus amigos foram parar? E onde está a minha motorista particular vulgo Gemma?

Nada conveniente eles sumirem ao mesmo tempo, fica parecendo um complô.

Olhei para cima depois de escorar na parede e suspirei. O céu está limpo demais e azulado demais também, ou apenas estou implicando com ele?
Acho que fiquei meio pirado e com dor nos pés, no pescoço também por passar muito tempo olhando para cima. É estranho saber, sou pequeno perante esse imensidão azul e isto acaba lembrando os olhos do Louis, por que pensei justamente nisso?

— O que há de tão bonito no céu? Aparenta o admirar por um longo tempo — a voz de Louis chegou suave nos meus ouvidos e desci meu olhar até encontrar ele.
— Se lhe contar, não iria acreditar — sorri de lado o vendo retribuir o sorriso.

Louis só pode ser um modelo da Adidas, afinal o moletom é dessa marca, a calça também e até mesmo o tênis. Mas admito, ele fica bem de óculos escuros.

— Não gostaria de tentar? — Ele se aproximou.

Divaguei sobre o assunto e o respondo com um simples negar movendo a cabeça.

— É uma pena, estou realmente curioso — ele bufou.
— Desculpe Tomlinson — ele riu, estranhando ouvir seu segundo nome, provavelmente por não lembrar de me dizê-lo, mas Zayn o fez.
— Já superei, como está? — Desceu seu olhar para a minha barriga quando perguntou.
— Acredito que estamos bem e você? — Coloquei minha mão na barriga por alguns segundos.
— Eu também estou bem, você deve estar faminto, quer ir a um restaurante comigo? Desse modo, conversaremos melhor lá — assenti, estou com apetite. — Então vamos? — dei meu primeiro passo para frente.

Louis é diferente dos caras que costumo conhecer ou conviver, ele é mistério e parece ter uma aura em torno de si. De qualquer maneira, mudando de assunto (mas não tanto assim) ainda é estranho quando ele abre a porta para eu entrar, cavalheirismo nos tempos de hoje não precisariam me assustar se fossem mais comuns.

— Você não deveria — ele parou de falar. — Comer algo saudável? — Olhei para o meu hambúrguer e depois para ele.
— Claro, mas estou com muita vontade de comer hambúrguer — levei o canudo do suco para os meu lábios e suguei.
— Então é um desejo? — Juntei as mãos pensando.
— Não tenho certeza — dei de ombros e mordi meu hambúrguer. — É, não é um desejo — o moreno na minha frente sorriu e então pegou o meu prato e trocou pelo dele.
— Ei essa é a sua tigela. — apontei para a opção super saudável na minha frente.
— Era, se o hambúrguer não é desejo coma a salada — bufei olhando para a tigela. Você é folgado Louis.
— Devolva o meu hambúrguer — ele negou risonho. Revirei meus olhos.
— Okay, passe a colher para cá — ele me entregou o objeto devagar.
— Ketchup e mostarda — ele pediu olhando para os saquinhos perto de mim. Os empurrei para ele.
— Só para constar isso é maldade — encarei o minha tigela colorida e decidi começar a comer pois o meu hambúrguer fora roubado.
— Não é não, essa salada é a melhor da região — levei a primeira colherada à boca, afinal estou curioso pois não é uma típica salada lotada de alface e tomate. É gostoso.
— Isso é muito bom — disse com o guardanapo tampando minha boca. Minha voz saiu abafada mas deu para entender.
— Não te disse? — ele sorriu e mordeu o hambúrguer.

O resto do almoço foi silêncio mas sem nenhum clima, somente comemos.

Louis estava me olhando a vários minutos enquanto​ eu fingia não estar vendo o seu olhar sob mim.

— Então... — Ele tentou iniciar o assunto mas o interrompi.
— Sei que você quer conversar com os meus pais sobre a minha gravidez e não estou evitando, talvez esteja sem saber — contei largando a colher do meu sorvete de limão.

Louis pegou a minha colher e levou até o meu sorvete, ele pegou uma boa colherada do mesmo e levou até a boca, não vou reclamar ele pagou a conta e até tentei pagar a metade mas ele se recusou a deixar o meu dinheiro ser gasto com "banalidades".

— Assim parece que estou te pressionando — o moreno estava diferente, tinha o olhar perdido.
— Desculpa — fitei a mesa envergonhado. — Tenho a impressão de me auto pressionar — suspirei.
— É estressante para você não é? — Assenti devagar. — Então podemos deixar isto de lado por enquanto então mas quando estiver pronto quero que me ligue na hora, está bem?
— S-sim — respondi baixo.
— Ótimo — ele sorriu. — Termine de tomar o seu sorvete, ele está gostoso.
— Se você devolver minha colher posso tentar — falei sem o olhar.
— Aqui — colocou a colher fincada no sorvete e arfei.
— Valeu — sussurrei.

Por que tão compreensivo?

Terminei de tomar o meu sorvete, tendo a minha colher roubada algumas vezes por Louis e entramos novamente no carro, rumo a minha casa dessa vez.

Ouvir o barulho do motor do carro as vezes é estressante, outras relaxante, dessa vez estava sendo apenas inquietante.

— Mande uma mensagem se precisar de algo. — Louis falou apressado assim que estacionou o carro.
— Tá, digo o mesmo— o respondi, na verdade murmurei.
— É para me manter informado mesmo, entende? — Assenti devagar.
— Calma Louis, não vou fazer nada escondido de você — ri de lado.
— Certo, é que estou nervoso e estou ansioso para acompanhar cada momento da sua gravidez — minhas bochechas esquentaram um pouco.
— V-você vai, tenha uma boa tarde — sai do carro dele ou fugi de lá, respirei muito fundo ao passo que caminhava até a porta de casa.

Entrei em casa às pressas sem olhar para trás, Louis me deixa confuso, bastante confuso.

Entrei no meu quarto e Gemma estava no meu puff.

— Oi maninho. —  Gemma exclamou. — Estava eu no seu quarto aproveitando a brisa, afinal seu quarto é mais fresco que o meu. E olhei para a janela, quem era o cara naquele carro maravilhoso? — Meu corpo gelou.

Pensa rápido Harry...

— Um novo amigo, ele é bem maneiro — sentei na cama e depois deitei nela. — Você viu o Senhor Marrom por ai? Não me lembro de ter o visto essa manhã.
— Está na casa dos Benson, sinto que ele nos trocou — ri abafado por estar de cara no meu travesseiro.
— Sinto o mesmo — respondi tirando minhas botas.
— Então, ele é só um amigo? Um amigo bonito? Pode me apresentar? — Ri envergonhado.
— Gemma — exclamei.
— Tudo bem, se você o quiser eu saio fora mas se não dizer nada — abri meus olhos e mostrei a língua para ela.
— Se você não for dormir comigo não venha atrapalhar o meu soninho — proferi sério.
— Você é muito dorminhoco, é mal dos jovens — ouvi uma porta ser aberta, segundos depois um tecido grosso caiu sobre meu corpo e o colchão afundou e segundos depois voltou ao normal. — Se for para dormir vamos fazer isso no quentinho.

Rimos juntos e levantei rapidamente.

— To indo tomar um banho de gato e logo volto para colocar o meu pijama mais confortável do mundo — dito e feito, ligeiro, voltei para a cama e Gemma estava​ quase adormecida.

Obviamente subi na cama com muita calma e paciência para não atrapalhar o sono dela.

Gosto de ser íntimo assim da minha irmã, nós somos cúmplices, porém, ainda tenho medo de contar que estou grávido para ela.

Tenho mais medo ainda de contar para os meus pais, a razão por trás disso é que os conheço muito bem, desde a minha adoção e é tempo o suficiente para entender que eles são simplesmente assim. E não posso mudá-los.

Afastei esses pensamentos tentando pensar em coisas boas, tentando fazer o bem para mim e para o bebê, afinal ele pode não ter tamanho neste momento mas dizem que eles conseguem sentir desde muito novos.

Isto é tão diferente, qual é a desse pensamento? Sorri mostrando minhas covinhas para ninguém.


Notas Finais


Sou apaixonada pela personalidade do Harry dessa fanfic, ele é todo decidido, fala as verdades aaaaaaa adoro isso
Louis cuidando do Harry, eles dividiram o sorvete, eu vi. Tava lá, eu fui.
Novamente eu deixando em aberto, o que será que o Louis disse para o Harry no áudio gente, tô surtada kekeke
SPOILER; próximo capítulo tá chegando e promete lágrimas
Zayn tá sumido dá história né, huuum, interessante... Muito interessante
Quero ver vcs criando mt teoria mais pra frente kekeke mas na próxima att só quero um banho de lágrimas mesmo
Senhor Marrom é cachorro piranha, n para em casa ele
Abraços dá tia mia (q n parece que tá do nem hj mas tá) bjin com gloss de uva!


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